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MOBILIDADE E ASSESSIBILIDADE

Por:LEIDIANE FERREIRA DAS NEVES 05/04/2024

A acessibilidade envolve a capacidade de superar barreiras que impedem a


participação humana efetiva em diversas áreas da vida social. A acessibilidade é
importante para a inclusão de pessoas com deficiência. A acessibilidade trabalha com
ferramentas de uso autônomo de pessoas com deficiência, enquanto a inclusão
aborda a presença de pessoas com deficiência em diferentes esferas sociais,
proporcionando oportunidades de acordo com as diferenças de cada pessoa. Quando
falamos de adaptações que promovem a autonomia das pessoas com deficiência no
local de trabalho, vemos como estas empresas capacitadoras podem aproveitar a
diversidade das experiências dos seus funcionários para desenvolver soluções mais
criativas. Se edifícios, ruas, parques e outros locais não forem transformados, muitas
pessoas com deficiência terão dificuldade de locomoção e de realização de atividades
diárias. A crescente mobilização das pessoas com deficiência e dos seus defensores
suscitou debates sobre acessibilidade e direitos, enfatizando a importância da
compreensão e da participação em toda a comunidade. A acessibilidade inclui uma
variedade de recursos e tecnologias assistivas que proporcionam autonomia e
independência nas atividades diárias para pessoas com deficiência. A integração
social inclui todas as medidas tomadas para integrar grupos marginalizados, como
homossexuais, negros e pessoas com deficiência, no ambiente social. É uma forma de
superar as barreiras sociais criadas pelo racismo, pela desigualdade de gênero, pelas
diferenças de classe e pelas deficiências físicas e mentais. Com base nisso, a ação
inclusiva visa democratizar espaços e serviços para combater o isolamento social e
criar um ambiente mais harmonioso. Compreendendo a importância da coesão social,
é útil destacar alguns exemplos de ações que podem contribuir para o processo de
combate a estas desigualdades. Exemplos de atividades inclusivas vão desde
pequenos atos de empatia partilhados na vida quotidiana até contribuições
importantes para o bem-estar e a autonomia da comunidade. Isto inclui um foco no
serviço comunitário voluntário, apoio social e políticas públicas eficazes. Estas são
apenas algumas maneiras pelas quais os indivíduos podem promover um crescimento
positivo e melhorar a sua qualidade de vida geral através da participação. Aqui estão
algumas considerações para os casos incluídos nos vários grupos: A legislação
brasileira sobre a integração de pessoas com deficiência visa garantir e promover o
exercício dos direitos e liberdades fundamentais das pessoas com deficiência em
igualdade de condições, a fim de promover a inclusão e a inclusão social. cidadania.
unidades com as demais pessoas.
Art. 7 É dever de todos comunicar à autoridade competente qualquer forma de
ameaça ou de violação aos direitos da pessoa com deficiência.
Parágrafo único.
VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for
parte ou interessada, em todos os atos e diligências.

DO DIREITO À VIDA
Art. 10. Compete ao poder público garantir a dignidade da pessoa com deficiência ao
longo de toda a vida.
Parágrafo único. Em situações de risco, emergência ou estado de calamidade pública,
a pessoa com deficiência será considerada vulnerável, devendo o poder público
adotar medidas para sua proteção e segurança.
Art. 11. A pessoa com deficiência não poderá ser obrigada a se submeter a
intervenção clínica ou cirúrgica, a tratamento ou a institucionalização forçada.
DO DIREITO À HABILITAÇÃO E À REABILITAÇÃO
Art. 14. O processo de habilitação e de reabilitação é um direito da pessoa com
deficiência.
Parágrafo único.
V - prestação de serviços próximo ao domicílio da pessoa com deficiência, inclusive
na zona rural, respeitadas a organização das Redes de Atenção à Saúde nos
territórios locais e as normas do Sistema Único de Saúde .
IV - capacitação continuada de todos os profissionais que participem dos programas e
serviços.
Art. 17. É dever de todos comunicar à autoridade competente qualquer forma de
ameaça ou de violação aos direitos da pessoa com deficiência.
Parágrafo único.
VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for
parte ou interessada, em todos os atos e diligências.

Lei Nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000


Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras
providências.
Art. 10Esta Lei estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da
acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida,
mediante a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no
mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e
de comunicação.

DOS ELEMENTOS DA URBANIZAÇÃO


Art. 3o O planejamento e a urbanização das vias públicas, dos parques e dos demais
espaços de uso público deverão ser concebidos e executados de forma a torná-los
acessíveis para todas as pessoas, inclusive para aquelas com deficiência ou com
mobilidade reduzida.
Parágrafo único.
DA ACESSIBILIDADE NOS SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO
Art. 17.

DISPOSIÇÕES SOBRE AJUDAS TÉCNICAS


Art. 20. O Poder Público promoverá a supressão de barreiras urbanísticas,
arquitetônicas, de transporte e de comunicação, mediante ajudas técnicas.
III – à especialização de recursos humanos em acessibilidade.

DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 23. A Administração Pública federal direta e indireta destinará, anualmente,
dotação orçamentária para as adaptações, eliminações e supressões de barreiras
arquitetônicas existentes nos edifícios de uso público de sua propriedade e naqueles
que estejam sob sua administração ou uso.

Acessibilidade no Ambiente Urbano


Milhões de brasileiros viveram durante décadas em áreas suburbanas carentes de
tudo, desde saneamento básico e abastecimento de água, problemas que as cidades
do mundo desenvolvido superaram há mais de 120 anos, até instituições sociais e de
saúde, resorts e inclusão digital e acessibilidade. Pela mobilidade na cidade e, claro,
boa habitação. O déficit habitacional nacional é estimado em aproximadamente 8
milhões de famílias, ou aproximadamente 18 milhões de pessoas. Nas áreas urbanas
socialmente vulneráveis do Brasil, esta população está contraindo e morrendo de
COVID-19, mas na verdade está população já é mais vulnerável a uma variedade de
doenças devido à vida prolongada em cidades insalubres. Ou seja, o desafio para
cidades mais saudáveis está ligado à inclusão socio territorial e vice-versa. Cidades
mais sustentáveis, inclusivas e saudáveis devem reverter os graves sintomas de
desequilíbrios no uso do solo que refletem o descompasso entre o desenvolvimento
económico e social urbano. Ou seja, áreas suburbanas remotas com elevada
densidade populacional e sem qualquer infraestrutura, e áreas centrais com
infraestruturas e baixa densidade populacional. As cidades constituídas por uma rede
de núcleos multifuncionais, densos e centralizados, dotados de infraestruturas de
apoio suficientes e ligadas por mobilidade cativa e sistemas de transportes públicos
adequados são os desafios da urbanização moderna. Medellín é uma excelente
referência, tendo conseguido uma transformação urbana sustentada desde 2003,
promovendo a coesão social, nomeadamente através da integração de áreas
vulneráveis e de políticas locais e da ação pública através do Projeto Urbano
Integrado. O Brasil tem um programa igualmente robusto de favela a batido , que infelizmente
foi interrompido no início deste século. Existem outros
programas importantes de modernização de favelas, mas muitas vezes carecem de
continuidade básica e pouca integração dos setores de políticas públicas. A região
afeta a saúde das pessoas. Contudo, vale ressaltar que nenhuma pesquisa específica
foi realizada no Brasil sobre a chamada «saúde das favelas». Estas lacunas impedem
uma intervenção mais direta nos problemas de saúde mais relevantes. Está
subjugada também à esfera de atuação do crime organizado nestes territórios
vulneráveis. Programas de vacinação são impedidos de atuar, agentes de saúde são
proibidos de entrar em algumas áreas e até mesmo as ambulâncias impedidas de
socorrer os pacientes de COVID-19. Além disso, lembre-se que milhões de pessoas ali
habitam sem condições de trabalhar remotamente, assim como sem acesso digital
para ensino dos filhos.
Ainda assim e mesmo longe de se ter planos urbanos locais integrados em nossas
cidades e seus territórios de vulnerabilidade social, tem-se observado diversas
experiências locais, aprendidas em 2020, demonstrando a importância de
comunidades com governanças locais historicamente constituídas e uma governança

urbana inclusiva inovadora melhorando a resiliência necessária durante a


recuperação do COVID-19, bem como transformações de longo prazo.

A arquitetura inclusiva está diretamente relacionada ao conceito de desenho


universal, que afirma que toda a estrutura e equipamentos de um edifício devem ser
utilizáveis por todos, independentemente da idade, sexo ou características físicas,
sem necessidade de modificações. O objetivo da integração é facilitar e simplificar a
vida das pessoas com necessidades especiais, mesmo que apenas temporariamente.
Portanto, ao projetar espaços desta forma, todos os pequenos obstáculos que podem
ser evitados devem ser levados em consideração para não causar desconforto e
constrangimento às pessoas com deficiência. A arquitetura inclusiva deve ser
aplicada a espaços externos e internos, bem como a ferramentas e equipamentos.
Matérias-primas utilizadas na construção. A crença de que os veículos sem condutor
podem ser mais seguros e eficientes já é generalizada entre os especialistas em
tecnologia e inovação. As pessoas devem estar constantemente conscientes do que
está acontecendo enquanto dirigem e é fácil se distrair, o que pode levar a situações
potencialmente perigosas. Os investimentos das montadoras neste setor mostram
que dentro de alguns anos já estaremos dirigindo carros sem motorista com
segurança.
1) Veículos autônomos
Essa é uma das apostas da indústria automobilística para os próximos anos. Já é
predominante entre os especialistas de tecnologia e inovação a percepção de que
veículos sem motoristas podem ser mais seguros e até mais eficientes. Seres humanos,
ao dirigir, precisam estar sempre atentos ao que acontece e podem se distrair com
facilidade, provocando situações de risco potencial. Os investimentos das montadoras
nesse setor indicam que, em poucos anos, será comum nos deslocarmos em carros
sem motoristas e com total segurança.
2) Veículo compartilhado
Agora existem plataformas que permitem alugar um carro apenas por um
determinado período de tempo. E para proprietários de automóveis e frotistas, o
compartilhamento também proporciona otimização e redução de custos.
3) Inteligência Artificial
Desde carros autônomos até drones que auxiliam no controle do trânsito, a
inteligência artificial é uma poderosa aliada na busca de soluções para melhorar a
mobilidade urbana. Na Ásia, agora é possível implementar tudo o que se enquadra no
conceito de cidade inteligente: controle inteligente de tráfego, controle de semáforos,
monitoramento por câmeras, etc. Drones autônomos que transportam passageiros já
foram testados em Dubai e prometem aliviar parte do congestionamento, mas
especialistas dizem que a realidade ainda está muito distante no Brasil. Por exemplo,
a situação do tráfego aéreo em São Paulo já é preocupante.

4) Integração
Com o compartilhamento de informações em tempo real e a inclusão de novas formas
de pagamento, as plataformas digitais integram e facilitam o acesso aos diversos
serviços de transporte, assumindo maior protagonismo na gestão da mobilidade. Por
meio de inteligência e dados, essas plataformas chamadas MaaS (Mobility as a Service)
têm a capacidade de direcionar os fluxos, dosando os níveis de aglomeração no
transporte coletivo com o uso de modais individuais.
5) Dados em tempo real
Além das medidas emergenciais – higienização e redução do contato social nos
veículos, com demarcações das distâncias de segurança e barreiras físicas – os
operadores de transportes deverão investir em monitoramento e coleta de informações
em tempo real. Esses dados deverão alimentar as plataformas digitais e aplicativos que
os repassam aos cidadãos. Saber a hora exata que o ônibus vai passar ou a lotação dos
veículos auxilia na tomada de decisão das pessoas.
6) Investimento no transporte coletivo
Em um cenário de suspensão das atividades do transporte coletivo além do enorme
número de veículos que haveria nas ruas, o transporte deixaria de ser acessível a
todos. Uma pesquisa realizada pela NTU mostrou que os trabalhadores e estudantes
seriam os mais impactados, tendo em vista que das 8,3 milhões de pessoas que
utilizam os ônibus diariamente, 54,3% estão à trabalho e outras 20,6% para estudo.
Isso porque as alternativas para os ônibus e metrôs, como táxis e aplicativos, não
seriam economicamente viáveis nem poderiam alcançar todos os destinos esperados.

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