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 FCT
 ARQUITETURA III
NÍVEL
 URBANIMO II

URBANISMO SOCIAL
Discentes: Docentes:
Inácio Mabote Msc. Arqto. Nilton Matsinhe
e Arqto. Tomás Maela Beira, Agosto 2023
2 Introdução
 No presente trabalho falar se a acerca de urbanismo social, o seu
surgimento, o seu objective como forma de intervenção urbana e
política pública que tem como principal diretriz o desenvolvimento
local de regiões de alta vulnerabilidade social ( estado de condições
de moradia precariat e saneamento, os meios de subsistência
inexstentes e a ausência de um ambiente familiar) a partir do
direcionamento de políticas intersectoriais de gestão participativa e
compartihada.
3 Objectivos

 Ojectivo Geral
 Abordar sobre o Urbanismo Social.

 Ojectivos específicos
 Dar a entender o que é Uranismo Social;
 Falar dos Processos para um abordagem de urbanismo social;
 Falar dos Principais desafios da abordagem de Urbanismo
Social;
 Falar das fases de implantação do plano de acção local no
Urbanismo Social.
4 URBANISMO SOCIAL
“O urbanismo social coloca o cidadão no
centro da transformação; não é a cidade
que se transforma, mas sim, o cidadão que
se transforma e acaba por transformar a
cidade”.

O termo “urbanismo social” tornou-se


internacionalmente conhecido no inicio do
século XXI, com a experiência
colombiana, em especial de Medellin.
5 Cont.

O caso Medellin buscava o uso do urbanismo como instrumento


contra violência a partir da qualificação e a geração de espaços
públicos e a construção de equipamentos públicos-âncora que,
juntos e integrados à rede de mobilidade urbana, se transformam
em lugares públicos qualificados para a ocorrência da vida
comunitária, promovendo a vitalidade urbana além da redução
da violência urbana.
6 Processos para um abordagem de
urbanismo social
 Conhecimento dos territórios e das dinâmicas locais – é
fundamental compreender a situação concreta dos territórios, as
condições de pobreza e desigualdade e seus principais desafios
para a efectivação de politicas bem-sucedidas.

 Construção de planos de ação local ou integrados – consiste


em ferramentas que definem e orientam as estratégias de
intervenção no território.
7 Cont.
 Convergência e visão compartilhada do projecto – consiste na
compreensão de que os projectos convergem e se concretizam nos
territórios. A construção de uma visão compartilhada entre a
comunidade e aqueles que planejam e executam as intervenções age
como um fio condutor do projecto.

 Aproximação multidisciplinar do território e processo de


comunicação aberto e inclusivo com a população – criação de um
espaço participativo, no qual a contribuição de todos tem o mesmo
peso e importância. No entanto, é necessário buscar ferramentas para
democratizar as linguagens e conteúdos de caracter técnico para a
compreensão dos habitantes, de modo a construção de projetos
alinhados as demandas locais.
8 Cont.

 Governança compartilhada nos territórios de intervenção –


consiste no espaço de participação e de tomada de decisão no
processo de intervenção de qualificação dos territórios. A
governança compartilhada busca unir tanto as instituições quanto
a comunidade em si.

 Liderança e Coordenação política como chave para integrar


as políticas publicas – presença de uma liderança forte que
garanta a eficiência institucional, integração intersectorial e
destinação orçamentaria expressiva no medio e longo prazo.

.
9 Cont.
 Aspectos financeiros e jurídicos para a manutenção e
continuidade dos projectos – O desenvolvimento de projectos de
urbanismo social, assim como outras intervenções urbanas, precisa
estar de acordo com o arcabouço jurídico e os marcos legais
vigentes nas cidades onde os planos serão implementados.

 Manutenção e continuidade dos projectos – a participação


comunitária em todo o processo orienta a apropriação social
coletiva da comunidade, que cobrará dos agentes e dos usuários a
manutenção e conservação do projecto, portanto uma politica
construída de forma participativa, cria um vinculo com aquela ação,
que passa a ser de todos, gerando incentivos para a sua
continuidade.
10 Cont.

 Entregas rápidas de ações concreta – o urbanismo social


caracteriza-se pela rapidez dos projectos. Materializar ações
programadas nos planos de intervenção local independentemente
de seu porte, contribui para a transformação do cenário habitual,
de estagnação e descontinuidade de projetos, o que leva ao
perigoso descredito da população com o poder publico,
cristalizando a ideia de que se “produzem muitos planos sem que
nada saia do papel”..
11 Principais desafios da abordagem de
Urbanismo Social

 Baixa articulação institucional dentro do governo para atuar de


maneira coordenada;

 Descontinuidade ocasionada por mudanças nas gestões;

 Sustentabilidade do projetos, intervenções de longo prazo e com


alto custo de implementação e manutenção posterior;
12 Cont.

 Manutenção das intervenções no território;

 Manutenção da mobilização e engajamento da população


sem que haja mudanças ou entregas concretas acontecendo.
13 Fases de implantação do plano de
acção local no Urbanismo Social

O plano de ação local tem por objetivo viabilizar a


implementação de programa e projetos estratégicos, levando em
conta a diversidade da cada localidade em transformação, suas
problemáticas sociais e ambientais.

Sua viabilização segue a metodologia com quatro principais


eixos de ação:
14 Fases de implantação do plano de
acção local no Urbanismo Social
 Planeamento – analise e reconhecimento da área de
intervenção, de suas características e problemáticas partir de
diagnósticos realizados a nível físico, espacial e socio
participativo.

 Formulação – identificação dos problemas levantados na etapa


de diagnósticos, e desenvolvimento de estratégias e soluções
que darão andamento aos projetos de execução.
15 Cont.
 Implementação e Gestão – compactua com todo o processo
anterior de diagnostico, planeamento e formulação, estabelecendo de
maneira clara uma organização de governança entre todos os atores
envolvidos no projeto e seus objetivos.

 Avaliação e Monitoramento – é um continuidade do modelo de


governança compartilhada, onde a sociedade civil junto a população
local, de maneira colaborativa são capazes de avaliar e monitorar a
implementação dos projetos nos territórios.
16 Conclusão
 Após a execução do presente trabalho concluímos que o
urbanismo social sempre busca valorizar a experiência e a história
local das comunidades, integrando-as, de forma participativa, aos
projetos: o reconhecimento da potência das favelas e das vozes da
comunidade local é essencial. A imple- mentação busca manter
um alto nível de comprometimento com a execução e entrega das
obras (sejam elas de grande ou pequena escala).
 O objetivo final do urbanismo social é a promoção de melhores
condições de vida à população que vive nas favelas por meio da
qua- lificação integrada dos territórios precários com base na
governança compartilhada entre a população local e a gestão
pública, atuando de modo integrado e com continuidade dos
programas.
17 Referência Bibliográfiica

 Guia de urbanismo social (livro eletrônico) / organização


Calos Leite. --1. ed.-- São Paulo: BEI Editoal: Núcleo de
Urbanismo Social do Laboratório Arq.Futuro de Cidades do
Insper e Diagonal, 2023. PDF.
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