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GESTÃO URBANA
Faculdade de Minas
Sumário
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4
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FACUMINAS
A Facuminas tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento,
aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento
da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a
divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio
da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas
de comunicação.
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INTRODUÇÃO
Todos nós precisamos que as instituições públicas funcionem bem e as áreas urbanas
sejam bem estruturadas. Entre os serviços públicos que a sociedade necessita estão
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saneamento básico, coleta de lixo, iluminação, segurança, educação e saúde. Por esta
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No nível municipal, o Plano Diretor, de modo estratégico, deve ser direcionado para
organizar, porém, não ‘engessar’ o espaço urbano e público, deixando margem e
apontando caminhos para o desenvolvimento urbano e democrático.
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Até hoje, em pleno século 21, a falta de planejamento é um dos grandes problemas da
gestão urbana e da administração pública. Outro agravante que reflete no
desenvolvimento é a falta de preparação dos gestores públicos que, muitas vezes,
governam para determinados grupos de interesse, precarizam a gestão urbana e
desconsideram os interesses da população trabalhadora e dos mais carentes,
provocando ou contribuindo para o abismo da desigualdade social.
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econômicos.
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Junto ao processo de redemocratização, vivido pelo país, nos anos 80, vários setores
da sociedade organizada, especificamente os movimentos sociais e sindicais,
organizações não-governamentais, entidades de pesquisa e setores técnicos,
mobilizaram-se em torno de discussões de caráter social e urbano, promovendo a
elaboração de agenda reformista pautada na concepção de uma política democrática e
na justiça social.
Embora o debate da questão urbana tenha ocorrido desde 1982, quando foi publicado
o anteprojeto da Lei Federal de Desenvolvimento Urbano, pelo Conselho Nacional de
Desenvolvimento Urbano (CNDU), bem como, com o documento “Solo Urbano e Ação
Pastoral” publicado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), somente
com o surgimento do Movimento Nacional pela Reforma Urbana (MNRU) que se
organizou a participação direta da sociedade no processo constituinte, conseguindo
através de emenda popular incluir algumas propostas relativas às questões da gestão
municipal, do planejamento urbano e da política urbana, no texto final da Constituição
Federal, reconhecendo, assim, a necessidade do enfrentamento da problemática
urbana.
Uma das principais questões que estava em jogo na elaboração da Constituição Federal
era a discussão sobre o direito à propriedade. A inclusão do princípio da função social
da cidade e da propriedade urbana foi o foco do debate. Ao se traçar um caminho para
implementar esse novo princípio constitucional, atribuiu-se ao Plano Diretor Municipal o
papel de instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbanos,
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Porém, ainda assim, mesmo contando com o apoio institucional do Ministério das
Cidades e com toda a legislação de apoio à implementação dos Planos Diretores,
a crescente necessidade de serviços urbanos, a carência de recursos, a falta de
capacitação do funcionalismo público municipal e a ineficiência na implementação
dos instrumentos de planejamento urbano são, até hoje, problemas encontrados na
gestão urbana, na maioria dos municípios brasileiros.
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GERENCIAMENTO URBANO
Entretanto, segundo a acepção acima, a gestão não deve ser concebida apenas
como: "... um conjunto de atividades prioritárias, definição de metas, alocação de
recursos, etc, para o planejamento e funções operacionais..."(WELLAR, 1976:9)
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Urbano
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( Fonte : https://www.fragmaq.com.br/blog/gerenciamento-de-residuos-solidos-urbanos-o-papel-do-
processo-na-manutencao-do-meio-ambiente/ )
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Ribeiro & Pinto (2007, p. 197-199) nos fornecem uma explicação profundamente
esclarecedora que amplia a nossa concepção sobre o conceito de Governança
Urbana:
As estruturas fragmentadas, por outro lado, propiciariam voz aos cidadãos, pela maior
transparência e prestação de contas. A construção de uma boa governabilidade
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têm forte conteúdo político e requerem o envolvimento das partes interessadas desde
o início do processo (KLINK, 2003:5-7)
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AS DIMENÇÕES URBANAS
A hipótese que formulamos de uma política urbana coerente não remete, portanto,
nem à suposta existência de uma "vontade" (que seria o poder de Estado ou um
indivíduo particular) ou de uma decisão, nem à de um "projeto" - materializado por um
plano e realizado por um conjunto de práticas estatais coercitivas. (LOJKINE, 1981,
p. 180-181)
Em sua crítica a Manuel Castells, Lojkine considera três dimensões da política urbana
atuando de maneira combinada na elaboração do planejamento, e não acredita que
o planejamento urbano seja produto da política, de pessoas ou o resultado de uma
vontade do Estado.
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Uma gestão urbana responsável deve saber o que está acontecendo com a cidade.
No entanto, ainda não é prática comum o acompanhamento de indicadores urbanos
na gestão municipal de cidades brasileiras. Algumas prefeituras até́ realizam a coleta
de dados, mas não relacionam tais dados com as políticas urbanas implementadas
nas suas cidades. Assim, prefeituras devem monitorar constantemente indicadores,
definindo quais as áreas mais críticas para a realização de políticas e investimentos
urbanos, assim como devem acompanhar tais índices após a conclusão de cada
projeto. Entendemos que qualquer projeto deve ser submetido a uma prova de custo,
verificando-se quantitativamente seu impacto no desenvolvimento urbano. Também
é importante realizar uma auditoria regulatória, eliminando regulamentações cujos
objetivos são desconhecidos ou foram esquecidos.
Apresentamos abaixo uma lista não conclusiva de indicadores urbanos que devem
estar ao alcance próximo de gestores:
transporte.
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( Fonte: https://blogs.iadb.org/brasil/pt-br/10-solucoes-brasileiras-para-uma-gestao-urbana-
inteligente/ )
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O Ministério das Cidades teve sua criação celebrada pelas associações profissionais
ligadas ao setor da habitação, pelas organizações não governamentais ligadas aos
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universitários, assim como muitos outros grupos civis que defendiam a integração das
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Porém, a euforia desse primeiro ciclo capitaneado por figuras políticas e acadêmicas
ligadas aos movimentos sociais foi interrompida com a mudança do ministro, chefes
de gabinetes e secretários em 2005. Essa alteração inaugura dentro do Ministério a
lógica de barganha de cargos políticos – velha conhecida da estrutura política
brasileira dita de coalizão partidária – que marcará os anos subsequentes da estrutura
ministerial.
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REFERÊNCIAS
http://www.solidariedadesp.org.br/opiniao/gestao-urbana-e-administracao-publica/
https://caosplanejado.com/indicadores-para-gestao-urbana-guia-de-gestao-urbana-
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https://www.scielo.br/pdf/urbe/v9n2/2175-3369-urbe-2175-3369009002AO01.pdf
https://extensao.cecierj.edu.br/material_didatico/geo10/html/01_02.html
http://tede.bibliotecadigital.puc-
campinas.edu.br:8080/jspui/bitstream/tede/93/1/Maria%20Ilma%20Silva%20Dias.pdf
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