O Planeamento Urbano

na Atualidade Brasileira
 Introdução

O planejamento e urbanismo na atualidade brasileira enfrentam uma série de desafios

e oportunidades decorrentes do rápido crescimento urbano, da expansão desordenada
das cidades e das demandas crescentes por qualidade de vida, sustentabilidade e
inclusão social. Nesse contexto, é fundamental desenvolver abordagens inovadoras e
políticas públicas eficazes para promover o desenvolvimento urbano sustentável, a
equidade espacial e a melhoria da qualidade de vida nas cidades brasileiras .

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 Objetivos principais
1. Promover o desenvolvimento urbano sustentável, integrando princípios de sustentabilidade ambiental, social e econômica no planejamento e

gestão das cidades.

2. Reduzir as desigualdades socioespaciais, garantindo o acesso equitativo a serviços básicos, infraestrutura, moradia digna e oportunidades de

emprego.

3. Melhorar a mobilidade urbana, investindo em transporte público eficiente, infraestrutura cicloviária, acessibilidade universal e planejamento de

uso do solo orientado ao transporte.

4. Proteger o patrimônio cultural e ambiental, preservando áreas verdes, espaços públicos, sítios históricos e ecossistemas naturais dentro das

cidades.

5. Fomentar a participação social e a democracia urbana, envolvendo os cidadãos no processo de tomada de decisões, planejamento e

implementação de políticas urbanas.

 Objetivos Gerais
- Construir cidades mais justas, inclusivas, resilientes e sustentáveis, que atendam às
necessidades presentes e futuras de seus habitantes.

- Promover o desenvolvimento econômico e a competitividade das cidades, criando um

ambiente propício para investimentos, inovação e geração de empregos.

- Valorizar a diversidade cultural e social das cidades brasileiras, reconhecendo e respeitando

as diferentes identidades e expressões urbanas.

- Contribuir para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda

2030 da ONU, especialmente aqueles relacionados à cidade sustentável, igualdade de gênero,
redução das desigualdades e ação climática.
 O Papel do Desenho Urbano no Planejamento e
Gestão da Cidade
O Papel do Desenho Urbano no Planejamento e Gestão da Cidade coisas distintas, "desenho e
planejamento", assim como se estivesse definitivamente caracterizada esta divisão.

No cotidiano das atividades do arquiteto urbanista, nota-se até um certo desconforto entre as duas
correntes. A nosso ver, a tarefa do planejamento enquanto urbano - tanto regional quanto municipal ou
setorial sempre deverá ter um desenho físico espacial, embora preliminar, contendo propostas com o
detalhamento proporcional ao grau de precisão correspondente às escalas territoriais, e tempo estimado
de realização. Chama-se este produto de "modelo espacial", o qual igualmente tendo a mesma
proporcionalidade, e conforme seu estágio e hierarquia, será tão mais aberto quanto for sua
generalidade, ditada pelo tempo previsível de implantação. Tendo porém diretrizes fundamentais de
caráter pétreo imutáveis ou pouco mutáveis, oferecerá oportunidades para o aparecimento de formas
diversas de desenho e oportunidades de criação. compositiva em acordo com novas tendências do
futuro. Este éo segredo das cidades que contemplam muitas em uma só, o mesmo ocorrendo com a
arquitetura.
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 A Metrópole brasileira contemporânea e o
planejamento territorial
Neste capítulo pretende-se discutir alguns pressupostos e desafios que envolvem a concepção e
implementação de formas de planejamento territorial em regiões metropolitanas brasileiras. O texto
enfatiza inicialmente as contigo distintos os irações espaciais resultantes do proceso de produção do
espaço em os anos setenta e o momento atual para, a partir dos momentos delas, discutir algumas
implicações para o planejamento territorial nas metróopoles. Embora em grande medida a êenfase
recaia sobre o debate em torno do planejamento metropolitano, uma vez que a
urbanização/metropolização abrange vários municípios, outras territorialidades do planejamento
territorial serão também abordadas, na medida em que se articulam e eventualmente se superpõem
àquele. O referencial teórico-conceitualéo da produção do espaço, de inspiração lefebvriana, a partir do
qual se busca compreender a urbanização territorialmente fragmentada, definida por diversos autores de
diferentes formas, como dispersa, difusa, extensiva, formadora de metápolis, entre outras
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 Urbanismo corporativo, cidade
fragmento e dilemas da prática no
brasil
o fenômeno do urbanismo corporativo no Brasil, destacando o crescimento do setor
imobiliário impulsionado por políticas governamentais e a ascensão de empreendimentos
de grande escala. Ele descreve a implantação de bairros planejados e cidades-franquia
por empresas poderosas, como Alphaville e JHSF, evidenciando a privatização e
fragmentação do espaço urbano. Além disso, menciona a segregação social e espacial, os
desafios na gestão dos empreendimentos e as estratégias estéticas e éticas envolvidas.
Destaca-se a assimetria de poder entre o público e o privado na negociação e na
produção desses espaços.
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 “ -Ordem urbanista e urbanismo corporativo;
-O estratégico, o plano, o projeto urbano;
-Urbanismo Corporativo no Brasil;
Richard Branson

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 Neourbanismo e evolução das
Metrópoles
o crescimento das metrópoles, megalópoles e metápoles, destacando a importância do planejamento urbano diante dos
desafios do crescimento urbano. O conceito de metápole, proposto por François Ascher nos anos 1990, é discutido em
contraponto às megalópoles, considerando diferentes abordagens da urbanização. Ascher enfatiza a importância do
neourbanismo, incorporando variáveis econômicas e sociais na evolução da modernidade urbana. A obra também aborda
questões como a expansão urbana, a preocupação com o automóvel, o desenvolvimento do capital imobiliário e a
modernização das cidades brasileiras. François Ascher propõe princípios para um novo urbanismo, visando enfrentar os
desafios da modernização urbana. A discussão inclui temas como risco, mobilidade intraurbana, novos tipos de serviços
públicos e redefinição das relações entre interesses individuais, coletivos e gerais. As mudanças sociais e tecnológicas são
analisadas em relação ao futuro das cidades, enfatizando a necessidade de adaptação do planejamento urbano às
transformações contemporâneas.

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 Neourbanismo e evolução das
Metrópoles
1. Evolução de Abordagens
A evolução das abordagens no estudo das cidades e urbanização ao longo do tempo, desde análises
baseadas em condições naturais até teorias como a Teoria do Lugar Central. Discute também a
aplicabilidade dessa teoria na geografia urbana brasileira, destacando a importância das cidades-
polo e suas relações com o desenvolvimento urbano. Além disso, explora o

2. Crescimento das Metrópoles, Megalopoles e Metapoles

o crescimento das metrópoles, megalópoles e metápoles, destacando a importância do
planejamento urbano diante dos desafios do crescimento urbano. O conceito de
metápole, proposto por François Ascher nos anos 1990, é discutido em contraponto às
09-04-2024 megalópoles, considerando diferentes
TÍTULOabordagens da urbanização
DA APRESENTAÇÃO 10
 Urbanismo, Reprodução Social e
Representações da qualidade
Urbana moderna e contemporânea
A discussão apresentada teve como objetivo resgatar aspectos da relação entre processos
socioeconômicos, organização do espaçoe urbanismo que pudesem esclarecer o papel da produção da
qualidade urbana na sociedade. A análise buscou avançar no entendimento de como a dinâmica cultural,
ideológica e material articula-se com as propostas do urbanismo. Tratou, ainda, de compreender em que
medida as representações de qualidade urbana expressam no ambiente construído interesses econômicos
e financeiros dominantes. Buscou pistas para entender até que ponto a perspectiva de qualidade urbana
disseminada pelo urbanismo contemporâneo contribui para a ampliação das trocas e do consumo.

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 Qualidade ambiental e em ambiente
urbano
1.Qualidade Ambiental e de Vida nas Cidades
2.Qualidade dos Ambientes Naturais
3.Meio biológico
4.Contexto socioeconômico
5.Qualidade da Paisagem
6.Qualidade de Vida
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 A capacitação do Urbanista

1.Marco Conceitual
2.O Planejamento Urbano no Regime Autoritário
3. A atuação dos urbanistas
4.Da Promulgação da Constituição Federal aos Dias Atuais
5. Redefinição das competências dos entes federativos
6.Evolução do planejamento e gestão urbana
7.Novos paradigmas para o planejamento urbano

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 Política Urbana - Ministério das
Cidades

1.Planejamento e Gestão Urbana

2.Sustentabilidade Urbana

3.A Urgência do Planejamento

4.As Urgências da Cidade Contemporânea

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O Princípio da Tipicidade dos Planos
Urbanísticos e a Institucionalização
do Urbanismo no Brasil
 O Princípio da Tipicidade dos
Planos Urbanísticos

A estruturação de um sistema de planejamento territorial exige a observância

do princípio da tipicidade dos planos urbanísticos, segundo o qual não podem
ser aprovados planos que não possam ser enquadrados em algum tipo
previamente regulamentado. Nesse sentido, o primeiro passo para a
institucionalização de um sistema de planejamento territorial e a tipificação
dos planos urbanísticos, ou seja, a listagem exaustiva de todos os planos que
podem ser elaborados, acompanhada da regulamentação detalhada de seu
conteúdo, forma de apresentação e procedimentos de elaboração.
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 Avaliação do Quadro Brasileiro

 Programa Nacional da Política de Ordenamento do

Território (PNPOT)
 Plano Regional de Ordenamento do Território
 Plano Intermunicipal de Ordenamento do Território
 Plano Diretor Municipal
1. Plano de Urbanização

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 Plano de Urbanização

 Plano de Pormenor
 Os planos setoriais
 Os planos especiais

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 A importância da comunicação e das TIC’s na
promoção da participação social na gestão do
uso do solo urbano
 Dados, informação e comunicação
 Acesso à Informação:
 Transparência:
 Engajamento Comunitário:
 Participação Democrática:
 Monitoramento Colaborativo:
 Educação e Capacitação:

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 Geoprocessamento para o
Planejamento e Gestão Urbana
Neste capítulo iremos apresentar as ferramentas que compõem o Geoprocessamento: Sistema
de Informação Geográfica (SIG), Sensoriamento Remoto e o Global Positioning System
(GPS). Serão apresentadas algumas das vantagens de cada uma, com diversas referências
para acesso a imagens de satélites e programas disponibilizados de forma gratuita. Serão
dados dois exemplos históricos bastante interessantes sobre elaboração de mapas. Outra parte
deste capítulo é dedicada às bacias hidrográficas, por sua importância como unidade de
planejamento, e por existirem poucos trabalhos no Brasil, na área do urbanismo, que utilizem
modelagens espaciais das bacias hidrográficas no SIG. A maioria restringe-se a elaborar o
mapa das bacias hidrográficas do município. Neste item serão apresentados exemplos de
aplicação das bacias hidrográficas no planejamento urbano. Daremos destaque aos problemas
das áreas de risco nas cidades e como o Geoprocessamento pode ajudar os gestores a mitigar
os efeitos dos alagamentos, inundações, enchentes e desmoronamentos.

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 Formação em Urbanismo no Brasil: de
Tema Residual a Campo Autônomo e
Transdisciplinar do Saber
1.Tema Residual:

2.Reconhecimento dcv Importancia do Urbanismo:

3.Campo autônomo:

4.Abordagem Transdisciplinar:

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 Disciplinas Lecionadas em
Urbanismo:
 Teoria e história do Urbanismo;

 Planejamento Urbano e Regional e Desenho Urbano e Paisagismo;

 Políticas Públicas e Legislação Urbanística;

 Infraestruturcv Urbana e Transporte;

 Sustentabilidade Urbana e Meio Ambiente;

 Participação Social e Democracia Urbana;

 Economia Urbana e Desenvolvimento Local;

 Análise Espacial e qeoprocessamento;

 gestao de Projetos e Programas Urbanos.

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 Conclusão

O planejamento e urbanismo na atualidade brasileira representam desafios

complexos e urgentes, mas também oferecem oportunidades significativas
para transformar as cidades em espaços mais justos, inclusivos, sustentáveis e
resilientes. Ao enfrentar questões como crescimento desordenado,
desigualdades socioespaciais, degradação ambiental e falta de infraestrutura
adequada, é essencial adotar abordagens inovadoras e políticas públicas
eficazes que coloquem as pessoas no centro do processo de desenvolvimento
urbano.
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Agradecimentos
 António Manhique;

 Adriano Mabjaia;

 Ângelo dos Anjos;

 João Tototo;

 Wanisse Vossa;

 Sidonio Johane.
Fim