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CENTRO UNIVERSITÁRIO MARIO PONTES JUCÁ

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

Ana Cecilia Marques


Livia Maria Silva do Nascimento
Lucí Nadja de Lima Santos
Mariana Clarisse Lima Cavalcante
Marcelo dos Santos Alves

DISCIPLINA: PROJETO URBANO 1


Profa. Nayane Laurentino dos Santos

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO NO BAIRRO FAROL


MACEIÓ-AL: MOBILIDADE URBANA

MACEIÓ, novembro de 2023


ANA CELICIA MARQUES
LIVIA MARIA SILVA DO NASCIMENTO
LUCI NADJA DE LIMA SANTOS
MARIANA CLARISSE LIMA CAVALCANTE
MARCELO DOS SANTOS ALVES

DISCIPLINA: PROJETO URBANO 1


Profa. Nayane Laurentino dos Santos

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO NO BAIRRO FAROL


MACEIÓ-AL: MOBILIDADE URBANA
Trabalho avaliativo, apresentado ao centro
Universitário Mário César Jucá, solicitado
pela profa. Nayane Laurentino dos Santos
como parte das exigências do curso de
arquitetura e urbanismo, para obtenção de
nota referente a AV2.

MACEIÓ, novembro de 2023


SUMÁRIO

1. Introdução .................................................................................................. 4
2. Desenvolvimento
2.1 mobilidade urbana .............................................................................. 6
2.2 acessibilidades urbana ........................................................................ 9
2.4 vegetações urbanas .............................................................................
2.4 iluminações urbana ............................................................................
3. Mapas com as problemáticas ...................................................................
4. Mapas com as soluções .............................................................................
5. Referências bibliográficas .......................................................................
1. INTRODUÇÃO

A atual política urbana brasileira deriva de um ideal social difundido através de lutas
populares contra as desigualdades sociais em torno das questões urbanas, cujas reivindicações
começaram a dar resultado na Constituição de 1988, quando se incluiu um capítulo específico
sobre a política urbana reconhecendo a moradia como um direito social básico e, ainda
incorporando o direito à infraestrutura e serviços urbanos. Depois de mais de uma década de
negociações, finalmente foi aprovado o Estatuto da Cidade, como lei complementar de nº
10.257, de 10 de julho de 2001, entrando em vigência em 10 de outubro do mesmo ano
(BRASIL, 2004).
O Estatuto da Cidade regulamenta a política urbana, objetivando garantir o pleno
desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana. Mesmo sendo uma
lei inovadora e de caráter progressista, sua vocação democrática, sozinha, não é capaz de
gerar mudanças, mas depende, ainda, da ação dos municípios através dos Planos Diretores, e
só se efetiva na medida em que se torna uma prática cotidiana da administração das cidades.
O local da proposta de intervenção se localizado na cidade de Maceió, mais
precisamente no bairro do Farol, da praça centenário, do ponto do clube da fera até a rua
Gonçalves Dias.
A metodologia estabelecida foi de revisão bibliográfica, analise da área de estudos e
determinação da área do projeto
O trabalho está dividido em 3 capítulos, o primeiro capitulo vai tratar sobre a proposta
de intervenção: mobilidade, o segundo capitulo será sobre o mapa apontando os problemas, o
terceiro será sobre o mapa apontando as soluções como as técnicas inovadoras, sustentáveis,
aplicação de normas técnicas, além de diretrizes gerais e propostas especificas de intervenção.
O objetivo do trabalho foi avaliar a situação específica do bairro Farol, na cidade de
Maceió AL, estudando o que seria uma possível ação de intervenção em relação a um
programa de atendimento às carências da comunidade e também as peculiaridades do
ambiente em questão, buscando criar uma relação saudável e ao mesmo tempo sustentável da
população com a área ocupada. O plano de intervenção objetiva ainda solucionar esses
problemas em questão integrando-a com as demais regiões da cidade sob os aspectos
econômico, social e cultural. 4
1. DESENVOLVIMENTO

2.1 Mobilidade Urbana

Entende-se sobre mobilidade urbana condições que estão presentes no espaço e que
viabilizam a circulação de pessoas, mercadorias entre outros. A mobilidade tem se tornado um
desafio para os grandes centros urbanos, que experimentaram essa rápida expansão de seu tecido
urbano e da frota de veículos particulares, contrastando com transportes públicos e vias insuficientes e
de baixa qualidade em muitos casos. Garantir a mobilidade urbana é proporcionar maior fluidez ao
espaço urbano e tornar a cidade mais acessível àqueles que a habitam, assegurando uma melhor
qualidade de vida à população.
Entender como a cidade funciona, e atribuir as suas necessidades a população de forma
inteligente, ainda está longe de acontecer de forma perfeita, partindo do pressuposto de interesse
público. A cidade, a mobilidade urbana infelizmente ainda gira entorno de interesses públicos e não da
população. Um mal planejamento pode afetar não só um bairro, mas a cidade inteira.
As cidades de todo o mundo, principalmente as metrópoles, enfrentam uma série de
problemas atrelados à mobilidade urbana e também à falta dela. Isso acontece em especial
naqueles locais que passaram por um rápido processo de urbanização, marcado pelo
crescimento desordenado das cidades, isto é, sem qualquer tipo de planejamento que
preparasse o espaço para a intensificação dos fluxos de maneira geral.
Outro aspecto importante a ser considerado no estudo dos problemas da mobilidade urbana é
o uso dos transportes individuais em detrimento do transporte coletivo, como ônibus e metrôs.
A preferência da população por veículos como carros ou motos se deve a vários motivos que
vão desde a maior flexibilidade de uso até o sucateamento dos transportes públicos urbanos, o
que inclui veículos quebrados ou de baixa qualidade e tarifas elevadas. Dessa forma, nota-se
um crescimento da frota de carros e motocicletas nas cidades.
Assim, podemos afirmar que os principais problemas da mobilidade urbana decorrem
da falta de planejamento e da ausência de infraestrutura adequada que proporcione a
locomoção nas cidades. O bairro Farol por exemplo que fica na cidade de Maceió AL, tem
um fluxo de transporte pela principal avenida a conhecida Fernandes Lima muito intenso, é
uma via de passagem, onde os pedestres são desfavorecidos, comprometendo a mobilidade
urbana.

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Alguns problemas são identificados como: trânsito lento em horário de pico (hora do
rush) e aumento dos congestionamentos, baixa cobertura das redes de transporte público, isto
é, não chegam a todos os bairros ou ruas da cidade, falta de integração dos diferentes modais
urbanos, baixa qualidade do transporte público e tarifas elevadas, baixa qualidade do asfalto
urbano, das calçadas e das vias de circulação de modo geral, falta de acessibilidade dos
lugares, ausência ou ineficácia de corredores de ônibus e ciclofaixas, se formos pontuar, mais
problemas são identificados e na maioria das cidades são os mesmos.
A mobilidade urbana é muito importante pois pode proporcionar maior fluidez no
espaço urbano viabilizando o acesso a cidade.
O Brasil esta longe de ser um exemplo de mobilidade urbana, a maioria dos problemas
se repetem nas cidades, os congestionamentos por exemplo, transportes públicos ineficientes
fazem com que as pessoas comprem seus carros, motocicletas, gerando este problemas e tanto
outros como a poluição atmosférica, mais acidentes no transito, isso é só um problemas que
gera tantos outros, mas se fosse de interesse público essas questões, esses problemas não
seriam gerados, outro grande problemas esta na falta de educação, a falta dela também gera se
grandes problemas.

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1.2 Acessibilidade Urbana

A acessibilidade urbana é a facilidade de locomoção e acesso das pessoas aos


espaços públicos da cidade Importante garantir a inclusão social e a igualdade de
oportunidades para todas as pessoas, beneficiando pessoas com deficiência, idosos,
gestantes, qualquer pessoa que necessite de acessibilidade.
É fundamental para garantir a inclusão social de pessoas com deficiência ou
mobilidade reduzida, sem ela, essas pessoas ficam limitadas em suas atividades
cotidianas, como ir ao trabalho, à escola, ao médico ou mesmo sair de casa para
passear. Além disso, a falta de acessibilidade pode levar à exclusão social dessas
pessoas, que muitas vezes são vistas como incapazes ou dependentes. Isso gera
preconceito e discriminação, o que prejudica não só as pessoas com deficiência, mas
toda a sociedade.
O poder público tem um papel fundamental na garantia da acessibilidade
urbana. É responsabilidade dos governos municipais, estaduais e federal criar políticas
públicas que promovam a inclusão social e garantam o acesso de todas as pessoas aos
espaços públicos.
Isso inclui a criação de leis e normas que estabeleçam padrões de
acessibilidade para construções e transporte público, além da fiscalização e punição de
empresas e estabelecimentos que não cumpram essas normas. É importante incentivar
a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias e soluções inovadoras que possam
melhorar a acessibilidade nas cidades.
Mas para que isso aconteça, é preciso também mudar a mentalidade da
sociedade em relação às pessoas com deficiência. É preciso acabar com o preconceito
e a discriminação, e reconhecer que todas as pessoas têm o direito de viver com
dignidade e autonomia, somente assim poderemos construir cidades verdadeiramente
inclusivas e acessíveis para todos.
Todos têm direito a cidade e a cidade tem o dever de atender a todos que nela
se incluem. Podemos promover a acessibilidade urbana por meio de políticas públicas
que incentivem o planejamento urbano adequado, investimentos em infraestrutura,
campanhas de conscientização e sensibilização da população, além da fiscalização e
aplicação de multas para quem descumprir as normas de acessibilidade.
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De acordo com ABNT NBR 9050 de 2015, a acessibilidade a edificações, mobiliário,
espaços e equipamentos públicos:
3.1.8 área de circulação espaço livre de obstáculos, destinado ao uso de todas as pessoas;
3.1.9 área de descanso área adjacente e interligada às áreas de circulação interna ou externa às
edificações, destinada a usuários que necessitem de paradas temporárias para posterior
continuação do trajeto;
3.1.10 área de refúgio ou resgate área com acesso direto para uma saída, destinada a manter
em segurança pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, enquanto aguardam
socorro em situação de sinistro;
3.1.11 área de transferência espaço livre de obstáculos, correspondente no mínimo a um
módulo de referência, a ser utilizado para transferência por pessoa com deficiência ou
mobilidade reduzida, observando as áreas de circulação e manobra;
3.1.12 banheiro cômodo que dispõe de chuveiro, banheira, bacia sanitária, lavatório, espelho e
demais acessórios;
3.1.13 calçada parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à
circulação de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de
mobiliário, sinalização, vegetação, placas de sinalização e outros fins;
3.1.14 calçada rebaixada rampa construída ou implantada na calçada, destinada a promover a
concordância de nível entre estes e o leito carroçável;
3.1.15 contraste diferença perceptível visual, tátil ou sonora;
3.1.16 desenho universal concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem
utilizados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou projeto específico, incluindo
os recursos de tecnologia assistiva;
3.1.18 equipamento urbano todos os bens públicos e privados, de utilidade pública, destinados
à prestação de serviços necessários ao funcionamento da cidade, em espaços públicos e
privados;
3.1.19 faixa elevada elevação do nível do leito carroçável composto de área plana elevada,
sinalizada com faixa para travessia de pedestres e rampa de transposição para veículos,
destinada a nivelar o leito carroçável às calçadas em ambos os lados da via;
3.1.20 faixa de travessia de pedestres sinalização transversal ao leito carroçável, destinada a
ordenar e indicar os deslocamentos dos pedestres para a travessia da via;
3.1.21 fatores de impedância elementos ou condições que possam interferir no fluxo de
pedestres, como, por exemplo, mobiliário urbano, entradas de edificações junto ao
alinhamento, vitrines junto ao alinhamento, vegetação, postes de sinalização, entre outros;
3.1.22 foco de pedestres indicação luminosa de permissão ou impedimento de locomoção na
faixa apropriada;
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3.1.23 guia de balizamento elemento edificado ou instalado junto aos limites laterais das
superfícies de piso, destinado a definir claramente os limites da área de circulação de
pedestres;
3.1.24 impraticabilidade condição ou conjunto de condições físicas ou legais que possam
impedir a adaptação de edificações, mobiliário, equipamentos ou elementos à acessibilidade;
3.1.25 linha-guia qualquer elemento natural ou edificado que possa ser utilizado como
referência de orientação direcional por todas as pessoas, especialmente as com deficiência
visual;
3.1.26 local de reunião espaço interno ou externo que acomode grupo de pessoas reunidas
para atividades de lazer, cultural, política, social, educacional, religiosa ou para consumo de
alimentos e bebidas;
3.1.27 mobiliário urbano conjunto de objetos existentes nas vias e nos espaços públicos,
superpostos ou adicionados aos elementos de urbanização ou de edificação, de forma que sua
modificação ou seu traslado não provoque alterações substanciais nesses elementos, como
semáforos, postes de sinalização e similares, terminais e pontos de acesso coletivo às
telecomunicações, fontes de água, lixeiras, toldos, marquises, bancos, quiosques e quaisquer
outros de natureza análoga;
3.1.28 passeio parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso separada por
pintura ou elemento físico, livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de
pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas;
3.1.29piso tátil piso caracterizado por textura e cor contrastantes em relação ao piso adjacente,
destinado a constituir alerta ou linha-guia, servindo de orientação, principalmente, às pessoas
com deficiência visual ou baixa visão. São de dois tipos: piso tátil de alerta e piso tátil
direcional;
3.1.30 rampa inclinação da superfície de piso, longitudinal ao sentido de caminhamento, com
declividade igual ou superior a 5 %.
Aqui estão algumas das tantas normas de acessibilidade urbana que devem ser
respeitadas, mas nem 1 por cento é feito em prol da comunidade.

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5. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas: acessibilidade a edificações, mobiliário, espações


e equipamentos públicos. Disponível em: http://acessibilidade.unb.br/images/PDF/NORMA_NBR-
9050.pdf. Acesso em: 4 de dezembro de 2023.
GUITARRARA, Paloma. "Mobilidade urbana"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/mobilidade-urbana.htm. Acesso em 04 de dezembro de 2023.

VLIBRAS, Sofia Patel. Acessibilidade urbana: entenda a importância e os benefícios.


Disponível em: https://www.vlibras.com.br/acessibilidade-urbana-o-que-e/. Acesso em: 4 de
dezembro de 2023.

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