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Mussa Samuel
Onόria Basílio
Zacarias Joaquim
Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2023
Fernando Julião Mafuiane
Mussa Samuel
Onόria Basílio
Zacarias Joaquim
Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2023
Índice
Introdução.........................................................................................................................................3
Objectivos.........................................................................................................................................3
Educação Especial............................................................................................................................6
Excepcionalidade............................................................................................................................10
Tipos de NEE.................................................................................................................................13
Conclusão.......................................................................................................................................20
Bibliografia.....................................................................................................................................21
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Introdução
O persente trabalho de pesquisa, tem com tema Resenha Historial Sobre Educação Especial.
Que é um processo de desenvolvimento global das potencialidades de pessoas com deficiência de
condutas típicas e de altas habilidades e que abrange os diferentes níveis e graus do sistema de
ensino. Fundamenta-se em referências teóricas e práticas, compatíveis com as necessidades
especificas do seu alunado. O processo deve ser integral, fluindo desde a estimulação essencial
até aos graus superiores de ensino. Sob o enfoque sistémico, a educação especial integra o
sistema educacional vigente, identificando-se com a sua finalidade que é a de formar cidadãos
conscientes e participativos.
Portanto, este trabalho, está organizado de uma forma sequencial, apresentando conteúdo
de acordo com a ordem dos acontecimentos. E para a realização deste trabalho contou com a
consulta enriquecida em alguns manuais e com a pesquisa bibliográfica de: LIBÓRIO, Renata
Maria Coimbra. (Valores, preconceitos e praticas educativas)
Objectivos
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
O começo da Educação Especial data do séc.XVIII, antes deste século, as crianças com
deficiência eram negligenciadas, rejeitadas, ignoradas. Fazia-se a prática de infanticídio ou
exorcismo (morto). A partir do séc. XVIII surge a educação especial como quem diz.
Nos finais do séc. XVII e no começo do séc. XVIII, estes eram conservados em orfanatos,
manicómios, prisões e em outros tipos de instituições. Podiam viver mas não tinham direito a
educação.
As primeiras escolas especiais que surgiram ao longo do séc.XIX eram para crianças cegas e
surdas e mais tarde para as crianças com problemas de impedimentos mentais.
A partir desta fase começa a existir a pedagogia, organização dos programas de ensino para estas
crianças. Esta pedagogia tinha que se enquadrar em níveis de capacidades intelectuais.
São criadas etiquetas e rótulos para distinguir as crianças com impedimentos de aprendizagem, a
partir dai surgem as classes especiais.
Os grupos considerados por alguns autores são crianças, sendo cegas, impedimentos mentais,
paralisias cerebrais são a sua categorização.
Divide-se esta abordagem histórica em três épocas: uma primeira, que pode-se considerar
como a pré-histórica da Educação Especial; uma segunda, aquela em que surge a Educação
Especial entendida como o cuidado com a assistência, e por vezes também com a educação
prestada a um certo número de pessoas e caracterizada por decorrer em situações e ambientes
separados da educação regular; uma última etapa, muito recente em que nos encontramos
actualmente, com tendências que nos levam a supor uma nova abordagem do conceito e da
prática da educação especial.
1º Era pré-cristã; esta época é caracterizada pela ignorância e rejeição do indivíduo deficiente.
Nesta época era normal o infanticídio quando se observavam anormalidades nas crianças.
2º Era cristã; durante a idade média a igreja condenou o infanticídio, mas por outro lado,
acalentou a ideia de atribuir causa sobrenaturais as anormalidades de que padeciam as pessoas.
Considerou-as possuídas pelo demónio e outros espíritos maléficos e submetia-as a práticas de
exorcismo.
3º Era das instituições; finais do séc.XVIII e princípios do séc.XIX surge a educação especial
propriamente dita, caracteriza-se em cuidados e assistência as pessoas portadoras de deficiência,
elas passaram a ter o direito a educação regular, esta época era também caracterizada pela
institucionalização especializada das pessoas portadoras de deficiência.
A primeira escola pública para surdas foi criada pelo Abade Charles Michel
(1712-1789) em 1755 tendo-se rapidamente convertido no Instituto Nacional de surdos-
mudos.
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Em 1784, Valentin Hany criou em Paris um Instituto para crianças cegas. Entre os seus alunos
encontrava-se Louis Braille (1806-1852), que viria mas tarde a criar o famoso sistema de leitura
e escrita conhecido precisamente por sistema Braille.
A sociedade toma consciência da necessidade de prestar apoio a este tipo de pessoas embora esse
apoio se revestisse, a princípio de um carácter mais assistencial do que educativo.
Impera a ideia de que era preciso proteger a pessoa normal da não normal ou seja, esta última era
considerada como um perigo para a sociedade. Nesta era também separa-se o deficiente, segrega-
se, descrimina-se.
Abrem escolas fora das povoações, argumentava-se que o campo lhes proporcionaria uma vida
saudável e alegre.
Educação Especial
Termo mais amplo, geral e propício para a integração escolar. Não é nada pejorativo para
o aluno;
Admite como origem das dificuldades de aprendizagem e/ou desenvolvimento, uma causa
pessoal, escolar ou social;
1º Estádio
2º Estádio
Começa na época de difusão do cristianismo onde eles diziam que todo ser humano tem direito a
vida.
3º Estádio
Corresponde ao séc. XVIII e XIX quando surgem as primeiras instituições para fornecer uma
educação separada das outras crianças.
4º Estádio
A Lei nº. 6/92, de 06 de Maio, sobre o Sistema Nacional de Educação (SNE), através do Ensino
Especial, cujo objectivo é “... Proporcionar uma formação em todos graus de ensino e a
capacitação vocacional que permita a integração destas crianças e jovens em escolas regulares,
na sociedade e na vida laboral...” (Boletim da República, 104-11:1992), assegura a escolarização
de crianças e jovens com necessidades educativas especiais.
A Resolução nº. 8/95, de 11 de Outubro sobre a Política Nacional de Educação (1995), aprovado
pelo governo na área de Educação Especial, estabelece as seguintes medidas estratégicas para a
escolarização de crianças e jovens com NEE:
O termo pessoa portador de deficiência tem sido habitualmente empregue para se fazer referência
a todo indivíduo que possui uma insuficiência orgânica ou mental (congénita ou adquirida).
Deste modo:
As escolas, guiando-se pela abordagem inclusiva, devem ser os meios mais capazes para
combater as atitudes discriminatórias dos actuais sistemas de ensino, visando atingir-se a
meta de uma educação para todos.
Excepcionalidade
A questão de educação para todas resultou na ideia de declaração de 1948 segundo a qual todas
têm direito a educação incluindo aquelas que tem deficiência. Para algumas crianças excepcionais
são aquelas que têm problemas na aprendizagem. Também são consideradas excepcionais que
apresentam talentos pouco comuns. A criança típica que apresenta desvios das normas é
excepcional.
Na perspectiva actual uma criança excepcional é aquela que se difere da típica ou “normal” por
suas capacidades sensoriais, por suas características mentais, difere-se da típica por seu
comportamento social pelas suas capacidades neuro-motoras ou físicas, pelas suas capacidades de
comunicação e também pelas suas capacidades múltiplas.
Estas diferenças devem ser suficientemente notáveis ao ponto de requerer a modificação das
práticas escolares ou então necessitar de serviços de necessidades educativas especiais para
possibilitar o desenvolvimento das suas capacidades até ao limite máximo. A criança é
educacionalmente excepcional quando o desvio do seu comportamento atinge um tipo ou um
grau que requere providencia pedagógicas desnecessárias para a maioria das crianças.
Para fins didácticos normalmente as crianças são agrupadas com características semelhantes, isto
é, as crianças excepcionais são com frequência agrupadas para facilitar a comunicação entre os
profissionais.
a) Deficiências auditivas
b) Deficiências visuais
a) Distúrbios de aprendizagem
a) Distúrbio emocional
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b) Desajustamento social
b) Surdez e cegueira
Esta classificação faz-se considerando que as dificuldades semelhantes, mesmo terminadas por
causas diferentes implicam necessidades semelhantes.
Tipos de NEE
Distúrbios de aprendizagem
Distúrbios emocionais
Problemas de comportamento
Altas capacidades/habilidades
Ajuda a situar o aluno em relação as respostas educativas, isto é, deve-se responder ou/ e
orientar o aluno com NEE (o que se deve dar? O que se deve fazer para melhor orientar o aluno
c/ NEE)
Ajuda numa melhor elaboração e planificação dum plano interventivo actualizado para
responder com eficácia as NEE.
Adaptações são todos elementos que modificam ou provém num determinado currículo.
c) Treinar para adquirir competências e aptidões sociais que os ajudam a funcionar com
sucesso na classe regular.
Deve-se ter em conta as relações positivas que se vai desenvolver com os alunos (colegas)
ditos ou considerados “normais”, pois é um factor determinante e fundamental para o
êxito da integração.
São muitos autores que escreveram sobre esta temática entre eles, César Coll, Gimeneo
Sacristan, J. Kemmmis e outros. Nesta perspectiva a nossa reflexão está virada a pensar numa
adaptação curricular para crianças portadora de deficiências nas condições do projecto da
UNESCO “Escolas Inclusivas”. Etimologicamente entende-se por currículo “ uma carreira ou
curso”. O conceito currículo vitae, é a carreira da vida.
O currículo é a expressão e a concretização do plano cultural que uma instituição escolar faz para
dentro de determinadas condições que matizam este projecto.
Tornar possível que os alunos nestas condições alcancem os objectivos de cada etapa
educativa através de um currículo adequado às suas necessidades especificas.
Tendo em conta o currículo oficial a escola, faz uma análise correspondente à sua realidade e às
condições próprias do meio em que se encontra situada. Posteriormente a mesma análise se faz
em diferentes etapas ou ciclos e para cada classe.
A resposta as necessidades educativas especiais, não se deve buscar fora do currículo ordinário,
senão a partir de ajustes que se fazem a este currículo permite corrigir ou compensar as
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dificuldades na aprendizagem dos alunos, por outro lado logram que as instituições ordinárias
estejam em disposição de proporcionar esta ajuda, para que não seja necessário segregar estes
alunos.
Exemplo, se está previsto no programa de Geografia da 6ª classe dar 20 rios de Moçambique para
alunos nestas condições apenas dou 10 rios mais importantes e aqueles que estão na área onde o
aluno vive.
Partir sempre de uma análise detalhada e profunda do aluno através de um diagnóstico exaustivo
e da análise do contexto em que se vai levar a cabo o processo de ensino-aprendizagem.
2. Fazer com que as adaptações curriculares afastem o aluno das exigências comuns, a observar:
Condições físico-ambientais;
Nível de concentração;
Estado de ânimo;
Ter em conta na apresentação dos conteúdos aqueles canais de informação que sejam
mais adequados para os alunos;
Oferecer aos alunos com necessidades educativas especiais, uma explicação mais clara
sobre as características das actividades a realizar.
Grupo
Matérias
Informar aos alunos o material que existe na sala de aula, incluindo o específico para os
alunos com necessidades educativas especiais, e a sua utilidade.
Espaços e tempo
Como avaliar?
Conclusão
Portanto, Alunado da Educação Especial- é constituído por educandos que requerem recursos
pedagógicos e metodologias educacionais específicas. Genericamente chamados de necessidades
educativas especiais, classificam-se: portadores de deficiência (visual, auditiva, mental, física e
múltipla) portadores de conduta típicas (problemas de conduta decorrentes de síndromes de
quadros psicológicos ou neurológicos que acarretam atrasos no desenvolvimento e prejuízos no
relacionamento social) e os de altas habilidades (com notável desempenho e elevada
potencialidade em aspecto académicos, intelectuais, psicomotores/ e ou artísticos).
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Bibliografia
CARMO, Apolónio Abadio do. Deficiência física: a sociedade brasileira cria, “recupera” e
discrimina. Brasília: Secretaria dos Desportos/PR, 1991