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Problema 03 -
Termos desconhecidos:
● Monocotiledôneas
● Eudicotiledôneas
● recepa
Objetivos:
1° Compreender a morfologia externa e internas das raízes, caule e folhas
● Raízes
➔ Função
- fixar, absorver e reservar nutrientes
- Pteridófitas: primeiros estágios do crescimento
- Espermatófitas: ainda no embrião
➔ Monocotiledôneas
A radícula se degrada e as raízes brotam a partir da base do caule
➔ Eudicotiledôneas
A radícula se torna a raiz principal
➔ Tipos de raízes
- Subterrâneas - Sob o solo
Pivotante
Ramificada
Fasciculada
Tuberosa
- Aéreas - Acima do solo
Estranguladora
Grampiforme
Suporte
Sugadora
Sapopema
- Aquáticas - Plantas aquáticas
➔ Partes externas da raiz
- Coifa - tecido morto, que está no ápice da raiz (meristema apical), com
função de proteger o meristema.
- Zona de distinção - Local de crescimento
- Zona pilífera - Absorção de água e sais minerais
- Zona suberosa - Ramificações
- Coleto ou colo - Transição da raiz pro caule
A raiz é o órgão especializado para a fixação da planta no solo e para a absorção de água e
sais minerais em solução, podendo ainda desempenhar as funções de reserva de substâncias e
de aeração em plantas aquáticas, entre outras. A raiz é caracterizada como um órgão
cilíndrico, clorofilado que se distingue do caule por não se apresentar dividida em nós e
internós e por não formar folhas ou gemas.
No interior da semente, o embrião consiste de um eixo hipocótilo-radicular,com um ou mais
cotilédones na sua parte superior (Fig. 1) e na sua porção inferior está a radícula, ou
primórdio do sistema radicular, já se revestida pela coifa. Em muitas espécies a radícula não
passa de um conjunto de células meristemáticas, enquanto que em outras, a radícula já
apresenta mais diferença.
Quando a semente germina a primeira estrutura a emergir é a radícula, que é responsável pela
formação da primeira raiz da planta. Nas gimnospermas e dicotiledôneas esta raiz,
geralmente, permanece toda a vida da planta e a partir dela se formam as raízes laterais. Nas
monocotiledôneas, a raiz primária degenera-se precocemente e o sistema radicular que se
desenvolve a seguir, é formado por numerosas raízes adventícias, que originam-se do
hipocótilo, região caulinar acima da radícula. Em algumas monocotiledôneas, essas raízes
adventícias iniciam o seu desenvolvimento ainda no próprio embrião.
- Estrutura Primária
Epiderme
● O córtex da raiz é a região entre a epiderme e o cilindro vascular, e tem origem a partir
do meristema fundamental. Esta região é formada por células parenquimáticas,
isodiamétricas de paredes delgadas, com numerosos espaços intercelulares. Nas
plantas aquáticas ou naquelas que crescem em solos pantanosos pode haver a
formação de um aerênquima na região cortical, para facilitar a aeração interna do
órgão. O parênquima cortical da raiz é aclorofilado, exceto em raízes aéreas e em
algumas espécies aquáticas. Frequentemente, as células do parênquima cortical
apresentam amido como substância de reserva.
● A camada interna do córtex, diferencia-se em uma endoderme e, frequentemente, as
raízes desenvolvem uma ou mais camadas de células diferenciadas, na periferia do
córtex, que se forma logo abaixo da epiderme denominada de exoderme.
Endoderme
Exoderme
● Algumas raízes apresentam uma ou mais camadas de células logo abaixo da epiderme
ou do velame, diferentes das demais células da região cortical, formando uma
exoderme. Frequentemente, a exoderme apresenta estrias de Caspary como a
endoderme, mas comumente, as suas células apresentam uma camada de suberina
recobrindo a parede celular.
Cilindro Vascular
Raízes Laterais
● As raízes laterais são aquelas formadas próximas do meristema apical de uma outra
raiz. Devido à sua origem profunda, a partir de divisões das células do periciclo, são
ditas endógenas.
● Nas angiospermas, as raízes laterais se iniciam a partir de divisões anticlinais e
periclinais das células do periciclo, o que leva à formação de uma protuberância, o
primórdio radicular, que gradualmente vai crescendo e penetrando no córtex até emergir
na superfície da raiz (Fig. 13). Em muitas espécies, principalmente, nas plantas
vasculares inferiores, a endoderme também participa do crescimento inicial da raiz
lateral. Durante o crescimento do primórdio pelo córtex, o parênquima cortical vai sendo
digerido por enzimas. Alguns autores, consideram ainda que a penetração do primórdio
através do córtex é puramente mecânica, no entanto, os dois processos podem estar
acontecendo simultaneamente.
● À medida que o primórdio cresce e atravessa o córtex, os tecidos da nova raiz vão se
diferenciando e quando o primórdio atinge a superfície, os elementos vasculares da raiz
mãe já estão conectados aos elementos vasculares da raiz lateral, estabelecendo assim
a continuidade entre os tecidos vasculares das duas raízes (Fig. 13 - seta).
- Estrutura Secundária
MERISTEMAS
● Meristemas (do grego merizein, que significa dividir) são tecidos compostos por células
pequenas, com parede primária fina, citoplasma denso, plastos indiferenciados e núcleo
em geral volumoso (se comparados às demais células do corpo da planta). São essas
células que, através de uma série de divisões e diferenciações, vão originar todos os
outros tipos celulares presentes no vegetal adulto. O termo meristema é utilizado para
denominar o conjunto de células que se dividem repetidamente, permanecendo sempre
em estágio embrionário. Assim, nos meristemas, após cada divisão, uma das células-
filha permanece meristemática, enquanto a outra se tornará uma nova célula do corpo
vegetal.
● O meristema é um tecido que constantemente fornece células ao vegetal por causa de
sua capacidade intensa de divisão celular.
● Quanto à origem, classificam-se em:
➔ primários – quando se originam de células embrionárias;
- Produzem novas células durante toda a vida do vegetal
- Na planta adulta, localizam-se no ápice do caule e da raiz
- São responsáveis pelo crescimento primário, ou seja, pelo alongamento do vegetal.
- Origem a outros meristemas e tecidos em geral.
➔ secundários – quando se originam de células já diferenciadas.
● Os meristemas também podem ser divididos quanto a sua localização em:
➔ apicais
- são aqueles encontrados na ponta da raiz e na ponta do caule e de suas ramificações.
Eles garantem o crescimento em comprimento da planta e possibilitam, portanto, o
crescimento primário do vegetal.
➔ laterais
- Estão localizados em posição paralela à superfície do caule e da raiz. Esses meristemas
(câmbio vascular e felogênio) estão relacionados com o crescimento secundário do caule
e da raiz (crescimento em espessura). O câmbio vascular é responsável por produzir os
tecidos vasculares secundários: xilema secundário e floema secundário. O felogênio, por
sua vez, produz a periderme, um conjunto de tecidos que substitui a epiderme.
➔ intercalar
- Meristema localizado entre tecidos maduros.
➔ abscisão
- ocorre no caule, no local de inserção de folhas, flores e frutos. Crescimento primário
de uma raiz.
➔ cicatrização
● Caule
➔ Funções
- condução de água e sais minerais das raízes para as folhas
- condução de matéria orgânica das folhas para as raízes
➔ Caules jovens têm células clorofiladas e são revestidos por uma epiderme
uniestratificada
➔ Plantas que apresentam pequeno crescimento em espessura, como as
gramíneas, por exemplo, também apresentam caules revestidos pela epiderme
(pode ainda apresentar sobre si, externamente, uma cutícula protetora).
➔ Plantas que apresentam pequeno crescimento em espessura, como as
gramíneas, por exemplo, também apresentam caules revestidos pela epiderme
(pode ainda apresentar sobre si, externamente, uma cutícula protetora).
➔ tipos de caule
- Caules aéreos - São aqueles localizados acima do solo. Podem ser
classificados em eretos, trepadores e rastejantes.
Tronco: caule lenhoso, rígido e que apresenta ramificações mais
concentradas no ápice. Pode ser observado em árvores.
Estipe: caule que não apresenta ramificações e possui folhas
concentradas no ápice. É observado em palmeiras.
Haste: caule macio, flexível, verde e fotossintetizante. É observado em
plantas herbáceas e também em plantas jovens.
Colmo: destaca-se por possuir gomos, os quais correspondem a entrenós
e nós de formato anelar. É observado no bambu e na cana-de-açúcar."
● Os caules trepadores são encontrados em plantas que utilizam suporte para
se apoiar. Recebem a denominação de volúveis quando se enrolam sem
ajuda de suportes como gavinhas e raízes grampiformes.
● Os caules rastejantes são observados em plantas que ocupam rapidamente
a superfície do solo. Um tipo de caule rastejante é o estolão, o qual se
caracteriza por enraizar na região dos nós. Esse tipo de caule pode ser
observado no morangueiro.
● Eretos estão relacionados, por exemplo, com plantas de floresta que
precisam competir por luminosidade.
- Caules subterrâneos - Os caules subterrâneos são aqueles que se
desenvolvem sob o solo. Existem três tipos deles: rizoma, bulbo e
tubérculo.
Rizoma: caule espesso, com nós e entrenós bastante definidos e,
geralmente, ricos em reservas. Apresenta formato mais ou menos
cilíndrico com folhas modificadas em catáfilos. Esse tipo de caule,
geralmente, apresenta um crescimento mais ou menos horizontal. O
rizoma pode ser observado na bananeira e no gengibre.
Bulbo: caracteriza-se por ser uma estrutura achatada e mais rígida,
chamada de prato, a qual é envolta por folhas modificadas, aclorofiladas,
denominadas catafilos. É considerado uma estrutura responsável pela
sobrevivência em condições adversas, tais como épocas de seca e de
frio extremo. O alho, a cebola e o lírio apresentam esse tipo de caule.
Tubérculo: é um caule bastante intumescido, rico em substâncias de
reserva, principalmente amido. Ele apresenta formato arredondado ou
ovoide. Apresenta gemas que têm capacidade de produção de ramos e
raízes. O tubérculo pode ser observado na batata-inglesa."
-Caules aquáticos - Caracterizam-se por se desenvolverem dentro da
água durante toda a vida da planta. Eles podem estar submersos ou
então serem flutuantes. Como a planta se desenvolve na água, o caule
não necessita de muita rigidez, uma vez que a função de sustentação da
planta não é tão necessária. O caule aquático pode ser observado na
elódea.
➔ Estrutura primária, quatro regiões de fora para dentro:
- epiderme - A epiderme, tecido mais externo, forma o sistema de
revestimento do caule, e caracteriza-se por ser um tecido vivo.
- córtex - córtex, que se origina do meristema fundamental, Essa região
pode ser formada apenas por tecido parenquimático ou incluir
colênquima e esclerênquima.
● Nas eudicotiledôneas, o sistema vascular está organizado em forma de cilindro oco ou
anel de feixes dispostos ao redor da medula. A medula é formada por tecido
parenquimático e se apresenta na região central do caule. Vale salientar que, nas
- sistema vascular - O sistema vascular é constituído por feixes vasculares
formados por xilema e floema primários, sendo, normalmente, o floema
localizado externamente ao xilema.
- medula - A medula é formada por tecido parenquimático e se apresenta
na região central do caule.
● monocotiledôneas, os feixes aparecem dispersos no parênquima fundamental, não
sendo possível diferenciar, nesses caules, o córtex e a medula.
➔ O crescimento secundário ocorre como consequência da atividade do
câmbio, que forma os tecidos vasculares secundários e do felogênio,
responsável pelo desenvolvimento da periderme. Em monocotiledôneas,
geralmente, não se observa crescimento secundário."
Seiva bruta -
Seiva elaborada - fotoassimilado
XILEMA -
FLOEMA -