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PORTFÓLIO ANATOMIA VEGETAL

PORTFÓLIO ANATOMIA VEGETAL


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1_ OBJETIVO GERAL

O objetivo geral das aulas em laboratório é criar novas formas de construção


do conhecimento nos ambientes escolares, através do uso adequado das novas
tecnologias, visando melhorar a qualidade do processo ensino-aprendizagem,
envolver alunos que se destacam nas aulas do laboratório, para organizar atividades
de extensão com a comunidade, e articular os diversos espaços pedagógicos na
instituição, para tornar o processo ensino aprendizagem mais significativo e
contextualizado.
Facilitar o processo de informatização e comunicação entre as Escolas
Municipais de Natal também e o foco em aulas práticas, que dispõe de laboratórios
de microscopia, para ampliar os espaços/tempo do processo ensino-aprendizagem
através da troca de experiências.
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2_ JUSTIFICATIVA

Vivemos em um mundo globalizado, onde a tecnologia e as descobertas


acontecem a cada instante. O saber científico, por exemplo, e a visão crítica dos
alunos ensino superior, se faz de total importância, porém muitas vezes o raciocínio
crítico dos alunos limita-se ao senso comum aliado ao conjunto de informações
impostas pela mídia, cabendo então ao professor despertar o interesse do aluno em
se perguntar o porquê de tantas transformações.

Diante dessas observações podemos entender que o desinteresse dos


alunos pela área de anatomia vegetal poderia ser revertido com o uso de aulas
práticas, que poderiam ser realizadas em laboratórios.
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Sumário
3_ ESTÔMATOS................................................................................................................. 8
3.1_INTRODUÇÃO............................................................................................................. 8
3.2_OBJETIVO....................................................................................................................9
3.3MATERIAIS E METODOS............................................................................................10
3.3.1_Materiais.............................................................................................................. 10
3.3.2_Procedimento.......................................................................................................10
3.4_RESULTADO E DISCUSSÃO....................................................................................11
3.5 CONCLUSÃO.............................................................................................................. 13
3.6_REFERENCIA BIBLIGRAFICA...................................................................................13
4_EPIDERME E SUAS FORMAÇÕES.................................................................................14

4.1_INTRODUÇÃO........................................................................................................... 14
4.2_OBJETIVO.................................................................................................................. 15
4.3_MATERIAIS E METODOS..........................................................................................16
4.3.1_Materiais.............................................................................................................. 16
4.3.2_Método................................................................................................................. 16
4.4_RESULTADO E DISCUSSÃO....................................................................................17
4.5_CONCLUSÃO............................................................................................................. 18
4.6_REFERENCIA BIBLIGRAFICA...................................................................................18
5_SUBSTANCIAS ERGÁTICAS..........................................................................................19

5.1_INTRODUÇÃO........................................................................................................... 19
5.2_OBJETIVO.................................................................................................................. 20
5.3_MATERIAIS E METODOS..........................................................................................21
5.3.1_Materiais e métodos.............................................................................................21
5.4_RESULTADO E DISCUSSÃO....................................................................................22
5.5_CONCLUSÃO............................................................................................................. 24
5.6_REFERENCIA BIBLIGRAFICA...................................................................................25
6_PARÊNQUIMA E ECLERÊNQUIMA................................................................................26

6.1_INTRODUÇÃO........................................................................................................... 26
6.2_OBJETIVO.................................................................................................................. 27
6.3_MATERIAIS E METODOS..........................................................................................28
6.4_RESULTADO E DISCUSSÃO....................................................................................30
6.6_CONCLUSÃO............................................................................................................. 31
6.7_REFERENCIA BIBLIGRAFICA...................................................................................32
6

7_COLÊNQUIMA E PARÊNQUIMA AQUIFERO.................................................................33

7.1_INTRODUÇÃO........................................................................................................... 33
7.2_OBJETIVO.................................................................................................................. 34
7.3_MATERIAIS E METODOS..........................................................................................35
7.4_RESULTADO E DISCUSSÃO....................................................................................36
7.5_CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................37
7.6_REFERENCIA BIBLIGRAFICA...................................................................................38
8_VASOS XILEMÁTICOS....................................................................................................39

8.1_INTRODUÇÃO........................................................................................................... 39
8.2_OBJETIVO.................................................................................................................. 40
8.3_MATERIAIS E METODOS..........................................................................................41
8.3.1_Materiais.............................................................................................................. 41
8.3.2_Métodologia......................................................................................................... 41
8.4_RESULTADO E DISCUSSÃO....................................................................................41
8.5_CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................43
8.6_REFERENCIA BIBLIGRAFICA...................................................................................43
9_ CONDUÇÃO DE ÁGUA NAS PLANTAS........................................................................44

9.1_INTRODUÇÃO........................................................................................................... 44
9.2_OBJETIVO.................................................................................................................. 45
9.4_RESULTADO E DISCUSSÃO....................................................................................46
9.5_CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................48
9.6_REFERENCIA BIBLIGRAFICA...................................................................................48
10_ORGANIZAÇÃO DO CORPO VEGETAL EM MONOCOTILEDÔNEAS E
DICOTILEDÔNEAS.............................................................................................................. 49

10.1_INTRODUÇÃO......................................................................................................... 49
10.2_OBJETIVO................................................................................................................ 50
10.3_MATERIAIS E PROCEDIMENTO.............................................................................51
10.3.1_Materiais............................................................................................................ 51
10.3.2_Procedimento.....................................................................................................51
10.4_RESULTADO E DISCUSSÃO..................................................................................51
10.5 CONSIDERAÇOES FINAIS.......................................................................................53
10.6_REFERENCIA BIBLIGRAFICA.................................................................................54
11_FOLHA DA MONOCOTILEDÔNEA E DICOTELEDÔNEA.............................................55

11.1_INTRODUÇÃO......................................................................................................... 55
11.2_OBJETIVO................................................................................................................ 56
7

11.3_MATERIAIS E PROCEDIMENTO.............................................................................57
11.3.1_Materiais............................................................................................................ 57
11.3.2_Procedimento.....................................................................................................57
11.4_RESULTADO E DISCUSSÃO..................................................................................57
11.5_CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................59
11.6_REFERENCIA BIBLIOGRAFICA..............................................................................60
12_CONCLUSÃO GERAL....................................................................................................61

13_COMENTARIOS GERAIS...............................................................................................61
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3_ ESTÔMATOS

3.1_INTRODUÇÃO
Os estômatos são estruturas presentes na epiderme das folhas e caules
verdes e são responsáveis pelas trocas gasosas e transpiração das plantas.
Encontra-se em maior parte na parte axial das folhas para evitar sua abertura
ocasionada pela incidência de luz, diminuindo assim o consumo da planta.

Os estômatos podem estar dispostos em ambas as faces da folha ou em


apenas uma delas. Quando são encontrados nas duas faces, dizemos que estamos
diante de uma folha anfistomática. Quando são encontrados apenas na face abaxial
(inferior), dizemos que a folha é hipoestomática. Mas quando estão presentes
apenas na face adaxial (superior), as folhas recebem o nome de epistomática. Esse
último caso é comum em plantas aquáticas que apresentam folhas flutuantes. Os
estômatos serão observados na folha da conhecida cana de açúcar - (Saccharum
sp) e setcreasea – (Setecreasea purpurea).
9

3.2_OBJETIVO
Observar a presença e caracterizar os estômatos presentes na epiderme da
folha da cana de açúcar - (Saccharum sp) e setcreasea – (Setecreasea purpurea).
10

3.3MATERIAIS E METODOS

3.3.1_Materiais
• Microscópio óptico;
• Lamina;
• Lamínula;
• Bisturi;
• Água;
• Folhas de cana de açúcar e setcreasea.

3.3.2_Procedimento
a) Faça cortes paradérmicos das faces adaxial e abaxial das espécies
selecionadas;
b) Execute o procedimento de descoloração e coloração;
c) Observe ao microscópio, identifique os tipos de estômatos e
esquematize.
11

3.4_RESULTADO E DISCUSSÃO
Observando o material na objetiva 10x, a forma do estômato ficou mais
visível e foi observada a presença de cloroplastos em sua estrutura, como pode ser
visto na figura 1;

Estômatos tetracitico

Figura 1; Epiderme da setcreasea, 100X

Ao transferir o material para a objetiva de 40x, observou-se a estrutura do


estômato mais delineada, como pode ser visto na imagem 2;

Ostíolo

Células guardas

Células subsidiárias

Presença de cloroplastos

Figura 2; Epiderme da setcreasea 400X


12

Os estômatos encontrados na setcreasea do tipo tetracítico com quatro


células subsidiárias, sendo duas polares e duas laterais, como em muitas
monocotiledôneas.

Estômatos em formato de
halteres

Figura 3; Epiderme da cana de açucar, 400X

Na figura 3 os estômatos as células-guarda, que são as únicas células


epidérmicas com cloroplastos, apresentam formato de rim e, em algumas espécies
de monocotiledôneas, formato de halteres.

As trocas como o gás carbônico, o oxigênio e o vapor de água entre os


tecidos vegetais e a atmosfera ocorrem principalmente através dos estômatos. O
mecanismo de abertura e fechamento dos estômatos está diretamente ligado aos
processos de transpiração, fotossíntese e respiração, pois a intensidade desses
processos depende, principalmente, do grau de abertura dos estômatos.

Questões:

1. Indique, para as diferentes espécies, em qual das faces


foram encontrados os estômatos.
Na cana de açucar a ocorrencia de estomatos existe na duas face (folha
anfiestomática), ja na setecreasea apresenta estomatos apenas na epiderme inferior
(epiderme abaxial).
13

3.5 CONCLUSÃO
Pode-se concluir que diferentes espécies de plantas existem diferentes tipos

de estômatos, aqueles vegetais que apresentam folhas com apenas estômatos na

face inferior são denominados (folha hipoestomática), aqueles que apresentam

estomatos na epiderme superior são designados de (folha epiestomática) e quando

há presença de estômatos em ambas lados da epiderme são chamados de (folha

anfiestomática).

Os estômatos desempenham um papel fundamental no vegetal, são eles os

responsáveis pelas a trocas gasosa que está diretamente ligada a fotossíntese, e

também controlam a transpiração nos vegetais.

3.6_REFERENCIA BIBLIGRAFICA
 http://brasilescola.uol.com.br/biologia/celulas-guardas.htm
 Slides da Prof ª Sônia Cristina; Epiderme.
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4_EPIDERME E SUAS FORMAÇÕES

4.1_INTRODUÇÃO

A epiderme e formada por uns sistemas de células de funções e formação


variadas, ela se localiza na parte mais externa da planta, ou seja, na parte primaria.
Por estar em contato com o ambiente a epiderme apresenta uma série de
modificações estruturais de acordo com o ambiente.

A epiderme e constituída por vários tipos de células denominadas células


fundamentais, como por exemplo temos os tricomas, estes têm a função de proteger
a epiderme principalmente em questão de insetos impedindo o contato direto dos
predadores, auxiliam também na relação de temperatura e umidade e na absorção
de agua.
15

4.2_OBJETIVO
Observa e classificar os tipos de tricomas presentes em cada uma das
plantas citadas.
16

4.3_MATERIAIS E METODOS

4.3.1_Materiais

 Folha de Boldo;

 Fruto do Quiabo;

 Microscópio optico;

 Lamínula;

 Lamína;

 Lâmina (bisturi).

4.3.2_Método

 Faça cortes transversais finos e raspe a epiderme dos materiais


fornecidos;

 Execute o procedimento de descoloração e coloração dos cortes;

 Prepare o material em lâmina, cubra com lamínula, observe e desenhe.


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4.4_RESULTADO E DISCUSSÃO
Feito um corte peridérmico na epiderme do fruto do quiabo, pode-se observa
a presença de tricomas do tipo tectores, que são responsáveis por diminuir o
deslocamento de insetos na folha e também é importante para diminuir a perda
excessiva de água, como pode-se observa na foto abaixo.

Tricomas do tipo
tectores,
presentes na
epiderme do
fruto do quiabo.

Figura 4; Epiderme superior, fruto do quiabo 40X

No pecíolo do boldo num corte transversal pode-se observa tricomas do tipo


tectores e do tipo glandulares, como pode ser visto nas imagens a seguir.
18

Tricoma glandular, presente no


pecíolo do boldo.

Tricoma tector, presentes no


pecíolo do boldo.

Figura 5; Peciolo do boldo, 100X

Os pecíolos glandulares tem a função de acumular substancias secundarias


que são liberadas em contato com fungos e/ou herbívoros. São formados pelo
pedúnculo que sustenta a cabeça do tricoma. A cabeça armazena uma série de
substancias que se tocada por algum animal, se rompe liberando o seu conteúdo
repelente. As plantas carnívoras grudam suas presas através de tricomas
glandulares.

Cabeça, local onde se


armazena substancias
secundarias

Pendulo, unidade que


sustenta a unidade da cabeça

Figura 6; Tipos de tricomas no peciolo do boldo 100X

.
19

4.5_CONCLUSÃO
Os tricomas são estruturas muito importantes num vegetais, por ter a função
de proteção contra predadores (dificultando o acesso de pequenos ácaros e insetos
aos tecidos macios das folhas) podem estar associados à secreção de substâncias
diversas (como em urtigas e plantas carnívoras); podem auxiliar na regulação de
umidade e calor (como muitas plantas alpinas) ou até absorver directamente água
nas folhas, os pelos radiculares aumentam a superfície de absorção de água da raiz;
podem ajudar na dispersão de sementes.

4.6_REFERENCIA BIBLIGRAFICA
 https://pt.wikipedia.org/wiki/Tricoma.

5_SUBSTANCIAS ERGÁTICAS

5.1_INTRODUÇÃO
As substancias ergásticas são produtos do metabolismo celular. Podem ser
materiais de reserva ou produtos descartados pelo metabolismo da célula.
Encontradas na parede celular e nos vacúolos, além de outros componentes
protoplasmáticos. As mais conhecidas são: amido, celulose, corpos de proteína,
lipídios, cristais de oxalato de cálcio (drusas, ráfides, etc.), cristais de carbonato de
cálcio (cistólitos) e de sílica (estruturas retangulares, cônicas, etc.).

Também são ergásticas as substâncias fenólicas, resinas, gomas, borracha


e alcalóides. Muitas vezes as células que contêm essas substâncias são diferentes
moro e fisiologicamente das demais, sendo denominadas idioblastos. 
20

5.2_OBJETIVO
Observar a presença de substâncias ergásticas nos vegetais propostas.
21

5.3_MATERIAIS E METODOS

5.3.1_Materiais e métodos
Etapa A – Amido:

 Material Vegetal: Tubérculo de Solanum tuberosum L.


a) Faça cortes finos dos tubérculos;
b) Adicionar uma gota de lugol e cubra com lamínula;
c) Observe ao microscópio.

Etapa B – Oxalato de cálcio:

 Material vegetal: Folhas de Nerium oleander e de Diefembachia sp.


a) Faça cortes transversais nos diferentes materiais fornecidos;
b) Coloque os cortes em uma gota de água em diferentes laminas e cubra
com lamínula;
c) Observe ao microscópio, identifique as substancias ergásticas.

Etapa C – Carbonato de Cálcio

 Material vegetal: Folhas de Ficus retusa.


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 Procedimento:
 Fazer cortes transversais finos das folhas;
a) Coloque em uma lamínula e com uma gota de água e cubra com
lamínula;
b) Observe ao microscópio o conteúdo das células periféricas mais
volumosas que as demais;
c) Observando ao microscópio, retire a água com auxílio do papel filtro e
pingue uma gota de ácido clorídrico junto a uma das bordas da lamínula, de maneira
que as ácidos entre em contato com o corte.

5.4_RESULTADO E DISCUSSÃO

Amiloplasto é um dos organitos que podem aparecer em algumas células


vegetais, eles são encontrados em vario tipos de alimentos como pode ser visto na
imagem 1, onde utilizamos a babata como exemplo. São também conhecidos
por grãos de amido, formando-se a partir dos leucoplastos que armazenam esta
substância de reserva das plantas.

Os grãos de amido do parênquima da batata são facilmente observáveis


ao microscópio óptico. Será, no entanto, necessário usar água iodada na amostra a
observar para que os grãos de amido se destaquem do resto do citoplasma.
A farinha maizena também é constituída por pedaços de amiloplastos, também
facilmente observáveis no microscópio óptico.
23

Figura 7: Amido da babata, objetiva 40X

Para a visualização do Ráfides foram feitos cortes transversais em Espada


de São Jorge, ráfides são facilmente achados nas folhas e no caule dessa planta,
porém, ocorrem células especializadas chamadas idioblastos, que guardam uma
grande quantidade de pequenos cristais de oxalato de cálcio em forma de agulhas.
Esses cristais recebem o nome de ráfides e são responsáveis por grande parte da
toxicidade do vegetal. Quando a criança leva a planta à boca e a mastiga, os
idioblastos injetam as ráfides nos lábios e na língua da criança, provocando uma
grande irritação mecânica caracterizada por dor intensa e inchaço.

Figura 8; Espada de São Jorge, objetiva 40X

Cristais de Oxalato de Cálcio sob a formar de Drusas, foram encontrados


com facilidade na folha de Espinafre, eles são pequenos cristais, livremente
24

agregados em grupos mais ou menos esféricos. A presença de cristais está


relacionada a uma adaptação dos vegetais contra herbivoria, balanço iônico e ao
desenvolvimento do tubo polínico, servindo como fonte para a formação desta
estrutura, visto que o crescimento deste, requer gradientes intracelulares de cálcio.
O oxalato de cálcio é conhecido como um produto extremamente tóxico do
metabolismo da planta e a formação de cristais de cálcio, a partir do oxalato, poderia
servir como forma de eliminação.

Figura 9; Drusas, espinafre objetiva 40X

Cristais de Oxalato de Cálcio sob a formar de Cistólitos, foram observados


na epiderme da folha de Ficus, a presença desta substancia é resultantes da
precipitação de carbonato de cálcio em células epidérmicas - litocistos. Esta
estrutura encontra-se suspensa no interior do litocisto por meio de um pedúnculo de
natureza celulósica. Tal como acontece para o oxalato de cálcio e como já foi
referido, estas estruturas resultam da concreção de substâncias que de outro modo
seriam prejudiciais para a planta. A natureza dos cistólitos poderia ser comprovada
pela reacção com ácido clorídrico, do qual resultaria a dissociação do cistólito com
efervescência e emissão de vapores.
25

Figura 10: Cístolitos, Ficus, objetiva de 40X

5.5_CONCLUSÃO
A substâncias ergásticas são produto do metabolismo celular, elas podem

ser material de reserva como já vimos nesta Prática, ou produtos descartados pelo

metabolismo das células. Depois de observamos o laminário permanente da

instituição, identificamos as substâncias ergásticas presentes nas folhas: os cristais

de oxalato de cálcio (drusas), cristais de carbonato de cálcio (cistólito), cristais de

oxalato de cálcio (rafídes), amido (amiloplastos), assim conseguimos diferenciar

cada cristal de acordo com sua formação, conseguindo alcançar com sucesso o

objetivo da aula.

5.6_REFERENCIA BIBLIGRAFICA
 http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Morfofisiologia_
vegetal/morfovegetal17.php
 https://carlosdionata.wordpress.com/tag/substancias-
ergasticas/
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6_PARÊNQUIMA E ECLERÊNQUIMA

6.1_INTRODUÇÃO
Os tecidos fundamentais são aqueles originados do meristema fundamental
e desempenham diversas funções no corpo da planta, como por exemplo o
parênquima e esclerênquima.
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O parênquima é o tecido mais abundante no corpo da planta e pode ser


encontrado em todos os órgãos vegetais adultos. É constituído por células vivas,
fisiologicamente ativas e originadas do tecido fundamental. Caracteristicamente
possui espaços intercelulares (meatos), cujo tamanho varia conforme a função do
tecido.

Já o esclerênquima é caracterizado pela elasticidade das suas paredes que


podem ser deformadas por tensão e pressão reassumindo forma e tamanho original
quando as forças desaparecem. É tecido de sustentação de órgão que maduros
onde o crescimento longitudinal já cessou. Vivas ou mortas na maturidade com
parede secundária espessa e lignificada conferindo rigidez e pouca permeabilidade.

6.2_OBJETIVO

Identificar os parênquimas na folha de hortênsia e o esclerênquima na Pêra.


28

6.3_MATERIAIS E METODOS
Parenquima

Material vegetal: Folhas de Kalanchoe, ou outra espécie suculenta, caule de


P. barbatus, folhas ou caules de uma espécie aquática, tubérculo de Solanum
tuberosus.

Procedimento:

a) Faça cortes transversais finos dos tecidos a serem analisados;


29

b) Execute o procedimento de descoloração e de coloração;


c) Prepare os cortes sobre lâmina com água. Cubra com lamínula e
observe;
d) Além dos cortes transversais, faça cortes longitudinais radiais finos dos
caules. Monte em lâmina com água e cubra com lamínula;
e) Observe as células de parênquima, a parede celular, os espaços
intercelulares e o conteúdo celular;
f) Esquematize.

Esclerênquima:

Material vegetal: Fruto de Pyrus malus, semente de Phaseolus vulgaris, caule de P.


barbatus em desenvolvimento secundário, folha de Nymphaea sp.

* A coloração será feita com floroglucina acidificada (reagente específico para


lignina).

Procedimento:

a)Raspe a polpa do fruto de Pyrus malus e coloque sobre uma lâmina;


b)Faça cortes transversais da semente de leguminosa, procurando abranger
a casca da semente e coloque sobre uma lâmina;
c) Faça cortes transversais e longitudinais do caule e coloque sobre uma
lâmina;
d)Faça cortes transversais da folha de Nymphaea e coloque sobre uma
lâmina;
e)Em todos os cortes pingue uma gota de ácido clorídrico (Sol A) e outra de
floroglucina (Sol. B). Aguarde 1-2 minutos;
f) Cubra com lamínula e observe ao microscópio;
g)Esquematize os diferentes tipos de células esclerenquimáticas.
30

6.4_RESULTADO E DISCUSSÃO

O colênquima está presente apenas em tecidos jovens e em


desenvolvimento. Suas células não apresentam parede secundária nem lignificação.
A principal característica das células colenquimáticas é o espessamento irregular
das paredes primárias. O colênquima também possui a capacidade de formar um
tecido de cicatrização.
31

Este tecido também pode ter a capacidade de assumir a atividade


meristemática, ou seja, por regiões jovens serem mais atrativas, facilitam o ataque
de herbívoros, fazendo com que haja necessidade de regeneração celular, e o
colênquima tem a capacidade de assumir este papel da atividade meristemática.

Na mamona foi possível visualizar o colênquima do tipo angular, que uma


das principais características e o formato anelar com uniformidade, como pode ser
visto na imagem a seguir.

Colênquima

Figura 11: colenquima, 40X

Os parênquimas são os tecidos localizados entre a epiderme e os tecidos


condutores, existem dois tipos de parênquimas: Clorofiliano ou clorênquima,
fundamental ou de preenchimento. Dentro de cada tipo existe nomenclaturas que os
caracterizam diferentes, como é o caso do parênquima aquífero que se denomina
um parênquima de reserva de água, muito encontrado em plantas de ambiente
seco. Ele ajuda a planta a ter mais resistência à falta de água.
32

Pode-se observa deste tipo de parênquima na espirradeira uma planta de


ambiente semiárido com adaptações para resiste a períodos de seca, como pode
ser observado nas imagens a seguir;

Figura 12: parênquima aquífero, objetiva 10x Figura 13: parênquima aquífero, objetiva 4x

Epiderme adaxial
Parênquima
aquífero
Epiderme abaxial
33

Mesófilo foliar

6.6_CONCLUSÃO
Conclui-se que o esclerênquima tem como característica principal é a
presença de paredes secundárias espessadas, lignificadas ou não. É um tecido de
sustentação, presente nas periferias ou nas camadas mais internas do órgão, no
corpo primário ou secundário da planta. As células não possuem protoplastos vivo
na maturidade, e sua presença em frutos e para evitar que o fruto se desfaça depois
de maduro.

Já os parênquimas observados nesta pratica tem como principal


característica ser fotossintetizantes, em razão dos cloroplastos, converte a energia
luminosa em energia química, armazenando-a na forma de carboidratos. Os
parênquima clorofiliano observados nesta pratica são do tipo: paliçádico, esponjoso.

6.7_REFERENCIA BIBLIGRAFICA
 http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgf_8AH/resumo-parenquima-
colenquima-esclerenquima
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7_COLÊNQUIMA E PARÊNQUIMA AQUIFERO

7.1_INTRODUÇÃO
O colênquima é um tecido formado de células vivas, relativamente
alongadas, de paredes primárias celulósicas, espessadas, relacionado com a
sustentação de regiões jovens, em crescimento, no corpo do vegetal. O tecido
origina-se, principalmente, do meristema fundamental. A estrutura da parede celular
é a principal característica do colênquima. As paredes são primárias, celulósicas
com pontuações primordiais e, geralmente, o espessamento das paredes é irregular.
Essas paredes apresentam grandes quantidades de substâncias pécticas, que são
altamente hidrofílicas. Assim, as paredes das células do colênquima retêm uma
grande quantidade de água (60% do seu peso), o que as tornam extremamente
plásticas, capazes de acompanhar o crescimento das células.

Vamos também estudar os parênquima aquíferos comuns em plantas


suculentas de regiões áridas, como certas cactáceas, euforbiáceas e bromeliáceas
possuem células parenquimáticas que acumulam grandes quantidades de água -
parênquima aquífero. Neste caso, as células parenquimáticas são grandes e
apresentam grandes vacúolos contendo água e seu citoplasma aparece como uma
fina camada próxima à membrana plasmática
35

7.2_OBJETIVO
Está pratica tem como objetivo visualizar e identificar colênquima e
parênquima aquífero dos vegetais propostos.
36

7.3_MATERIAIS E METODOS
Colênquima:
Material vegetal: Pecíolos de Datura suaveolens (trombeteira), Ricinus
communis L. (mamona) e Sambucus australis Cham et Schelechtendal (sabugueiro).

Procedimento:

a) Faça cortes transversais finos dos três tipos de tecidos fornecidos;


b) Descobrir os tecidos e corar com safrablau;
c) Prepare os cortes em lâmina com água e cubra com lamínula;
d) Observe ao microscópio, esquematize e identifique os tipos
colênquima encontrados.

Parenquima aquífero

Material vegetal: Folhas de Kalanchoe, ou outra espécie suculenta, caule de


P. barbatus, folhas ou caules de uma espécie aquática, tubérculo de Solanum
tuberosus.

Procedimento:

a. Faça cortes transversais finos dos tecidos a serem analisados;


b. Execute o procedimento de descoloração e de coloração;
c. Prepare os cortes sobre lâmina com água. Cubra com lamínula e
observe;
d. Além dos cortes transversais, faça cortes longitudinais radiais finos dos
caules. Monte em lâmina com água e cubra com lamínula;
e. Observe as células de parênquima, a parede celular, os espaços
intercelulares e o conteúdo celular;
f. Esquematize.
37

7.4_RESULTADO E DISCUSSÃO
O colênquima está presente apenas em tecidos jovens e em
desenvolvimento. Suas células não apresentam parede secundária nem lignificação.
A principal característica das células colenquimáticas é o espessamento irregular
das paredes primárias. O colênquima também possui a capacidade de formar um
tecido de cicatrização.

Este tecido também pode ter a capacidade de assumir a atividade


meristemática, ou seja, por regiões jovens serem mais atrativas, facilitam o ataque
de herbívoros, fazendo com que haja necessidade de regeneração celular, e o
colênquima tem a capacidade de assumir este papel da atividade meristemática.

Na mamona foi possível visualizar o colênquima do tipo angular, que uma


das principais características e o formato anelar com uniformidade, como pode ser
visto na imagem a seguir.

Parênquimas clorofilianos

Colênquima

Figura 14: colenquima, 40X

Os parênquimas são os tecidos localizados entre a epiderme e os tecidos


condutores, existem dois tipos de parênquimas: Clorofiliano ou clorênquima,
38

fundamental ou de preenchimento. Dentro de cada tipo existe nomenclaturas que os


caracterizam diferentes, como é o caso do parênquima aquífero que se denomina
um parênquima de reserva de água, muito encontrado em plantas de ambiente
seco. Ele ajuda a planta a ter mais resistência à falta de água.

Pode-se observa deste tipo de parênquima na espirradeira uma planta de


ambiente semiárido com adaptações para resiste a períodos de seca, como pode
ser observado nas imagens a seguir;

Figura 15: parênquima aquífero, objetiva 10x Figura 16: parênquima aquífero, objetiva 4x
39

Epiderme adaxial
Parênquima
aquífero
Epiderme abaxial

Mesófilo foliar

7.5_CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se o mesofilo foliar e o conteúdo encontrado entre a epiderme
adaxial e epiderme abaxial, entre esta epiderme encontra-se todos tecidos
constituintes da folha, vasos condutores, colênquima, esclerênquima, parênquimas,
cristais...

O colênquima assim como o esclerênquima e um tecido de sustentação


porem se diferenciar pelo os fatos de poder voltar a atividade meristemática e pelo o
fato de ser flexível podendo se imprensado e voltar ao seu estado original.

7.6_REFERENCIA BIBLIGRAFICA
 http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/exercicios-html/Parenquima.htm
 https://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%AAnquima_aqu%C3%ADfero
40

8_VASOS XILEMÁTICOS

8.1_INTRODUÇÃO
O xilema é um tecido responsável por conduzir água e nutrientes inorgânicos
em plantas vascularizadas. Este tecido está expandido ao longo de todo o corpo
vegetal, constituindo um sistema contínuo que armazena algumas substâncias e
confere sustentação ao vegetal. Se considerarmos o corpo primário, resultante do
crescimento primário da planta, pode-se dizer que o xilema nasce a partir do
procâmbio (um meristema primário), porém se levarmos em conta o corpo
secundário temos que este tecido condutor se originará a partir do câmbio vascular.

É sabido que o xilema serve para conduzir substâncias e nutrientes


necessários à planta. Contudo, para que isso ocorra, este tecido conta com a
atuação eficaz de certas células condutoras: as traqueídes e os elementos de vaso.

As traqueídes são conhecidas como os mais antigos elementos traqueais de


que se tem conhecimento. Estruturalmente não apresentam perfuração, não são tão
especializadas quanto os elementos de vaso, mas tem o seu valor e a sua
importância.
41

8.2_OBJETIVO
a. Observar vasos xilemáticos: anelado, espiralado e pontuado (corte
longitudinal);
b. Observar metaxilema e protoxilema (corte transversal);
c. Observar esclerênquima.
42

8.3_MATERIAIS E METODOS

8.3.1_Materiais

 01 Microscópio óptico
 02 Lâminas
 02 Lamínulas
 01 Catafilo de cebola
 02 Placas de Petri
 01 Lâmina de barbear
 01 Pipeta de Pasteur

8.3.2_Métodologia
1. Fazer cortes transversais e longitudinais;
2. Montar entre lâmina e lamínula;
3. Observar e desenhar a estrutura;
4. Observar e desenhar detalhe do esclerênquima e da
região xilemática.

8.4_RESULTADO E DISCUSSÃO
Pode-se observa num corte transversal ao caule do funcho a presença de
quase todos tecidos que formam o corpo vegetal, dando ênfase no xilema cujo é o
foco desta pratica, observou-se o xilema na parte de dentro ao câmbio vascular, o
mesmo que o lhe dá origem.
43

Epiderme

Parênquima

Esclerênquima

Floema

Xilema

Figura 17, caule do funcho, 100X

Os caules primários são os caules jovens, que ainda não cresceram em


espessura. O caule primário é revestido pela epiderme, um tecido uniestratificado
com células justapostas que auxiliam na proteção das suas estruturas internas.
Abaixo da epiderme do caule encontra-se o córtex, formado por tecido
parenquimático de assimilação (também chamado de parênquima clorofiliano).

Num corte longitudinal, o caule apresenta na sua extremidade os seguintes


tipos de elementos traqueais segundo os espessamentos da parede secundária,
como mostra a imagem abaixo:

Anelar: o espessamento é mais uniforme

Helicoidal: Formato de molas.

Escaliforme: reticulado, pontoado.

Fibras xilemáticas: quando ocorrem junto com os elementos do xilema.


44

Anelar

Helicoidal

Escaliforme

Fibras xilemáticas

Figura 18: caule funcho, 100X

8.5_CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que o xilema, ou lenho, é responsável pela condução de água e
sais minerais - seiva bruta - das raízes até o ápice da planta. É constituído por
células mortas impregnadas por lignina e reforçadas com celulose.

Há dois tipos de vasos lenhosos: traqueídes (ou vasos fechados): sem


lignina em algumas regiões, denominadas pontuações; e elementos de vasos (vasos
abertos), onde a parede celular é ausente em alguns pontos, permitindo a passagem
de água com maior facilidade.

8.6_REFERENCIA BIBLIGRAFICA
 http://brasilescola.uol.com.br/biologia/xilema-floema.htm
 http://www.infoescola.com/histologia/xilema/
45

9_ CONDUÇÃO DE ÁGUA NAS PLANTAS

9.1_INTRODUÇÃO
As plantas surgiram, no início, como organismos fotossintetizantes,
adaptados ao ambiente aquático. As plantas terrestres evoluíram a partir das algas
verdes, mas apenas conquistaram o ambiente terrestre após se adaptarem para
enfrentar este novo ambiente, e isto somente foi possível após terem desenvolvido
um sistema de distribuição interna de água e nutrientes (tecidos vasculares), um
sistema de absorção da água do solo (raízes) e de um sistema de revestimento para
evitar a perda excessiva de água (epiderme cutinizada).

O xilema apresenta paredes espessas e lignificadas na maioria de suas


células e esta característica faz com que este tecido seja mais rígido que o floema,
podendo assim, ser estudado mais facilmente. A presença de paredes secundárias
lignificadas também permitiu que o tecido fosse melhor preservado nos fósseis. O
xilema um tecido amplamente utilizado pelo homem para a construção de casas,
barcos e pontes, além da confecção de instrumentos musicais, produção de papel,
entre outras aplicações.

O xilema é um tecido complexo, formados por diferentes tipos de células:


células de condução - elementos traqueais; células de sustentação – fibras e células
parenquimáticas, essas últimas relacionadas com o armazenamento de diversas
substâncias.

.
46

9.2_OBJETIVO

Observa a condução de água pelo o xilema.


47

9.3_MATERIAIS E PROCEDIMENTOS
Materiais:
 Flores brancas (ou bem claras)
 Água
 Recipeientes
 Estilete
 Corante alimentício
 Microscópio optíco
 Laminas e lamínulas

Métodos:
a) Coloque água até mais ou menos a metade do recipiente usado. Acrescente entre
30 e 40 gotas do corante alimentício azul em um copo e do vermelho no outro copo.
Misture.
b) Selecione uma flor e corte o caule até uma altura que permita que ela seja colocada
no copo com água sem cair. Com o estilete, faça um corte em 45° graus no cule.
c) Coloque a flor na água com corante.
d) Aguarde. As pétalas começam a ganhar cor – azul ou vermelho – de acordo com o
lado do caule pelo qual são irrigadas

9.4_RESULTADO E DISCUSSÃO
Feito cortes transversais e peridérmicos no caule da roseira observou-se
que o xilema estava da cor do corante usado, isso ocorre porque o xilema tem a
capacidade de transporta água e as substâncias as quais estão no meio,
dissolvidas, mas a explicação para que a agua consiga chegar ao topo do vegetal, e
devido há transpiração de água nas folhas é muito grande, a perda é altíssima e isso
gera um mecanismo conhecido como coesão-tensão. A transpiração gera uma
tensão, "puxando" mais água para cima. E a água sobe pela coesão que tem entre
suas moléculas (propriedade da capilaridade da água).
48

Figura 19: Corte Longitudinal no caule da rosa 40X Figura 20: Corte transversal no caule da rosa
40X

Xilema corado

Pode-se observa num corte transversal na pétala de rosa a presença de


corante, o corante ficou armazenadas em células papilares das pétalas, são células
da epiderme das pétalas das flores que, como são onduladas, ficam com aspecto
aveludado, tornando-as mais bonitas. Como, além disso, podem produzir perfumes e
néctar, tem importante papel na atração de pássaros, insetos e, mesmo, do homem,
que vão auxiliar a flor na sua polinização.

Células coradas

Figura 21: corte transversal na petala da rosa 40X


49

9.5_CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que o xilema não perde sua funcionalidade instantâneas após
sua interrupção e também o xilema está presente em todos os órgãos da planta.
Geralmente, ocupa uma posição mais interna no eixo caulinar e ventral ou superior
nas folhas e nos órgãos de origem foliar.

Na raiz primária das dicotiledôneas, tanto na raiz principal, como nas suas
ramificações, forma um cordão contínuo ocupando a região central do órgão. Nas
raízes adventícias, o xilema forma cordões alternados com os cordões de floema.
No caule e na raiz em estrutura primária, na maioria das espécies, o xilema localiza-
se internamente ao floema.

9.6_REFERENCIA BIBLIGRAFICA
 http://www.mundovestibular.com.br/articles/690/1/TRANSPORTE-DA-
SEIVA---XILEMA-E-FLOEMA-/Paacutegina1.html
50

10_ORGANIZAÇÃO DO CORPO VEGETAL EM MONOCOTILEDÔNEAS E


DICOTILEDÔNEAS

10.1_INTRODUÇÃO
As plantas Angiospermas (aquelas plantas com flores e frutos) são
divididas em duas grandes classes: as Monocotiledôneas e as Dicotiledôneas. As
plantas Monocotiledôneas possuem sementes com um cotilédone (cotilédone =
Substância de reserva energética transferida ao desenvolvimento do embrião
durante a germinação). E as Dicotiledôneas possuem sementes com dois
cotilédones.

Já as dicotiledôneas apresentam duas ou mais folhas cotiledonares ao


germinar, e por exemplos temos a maioria das plantas conhecidas, como o feijão,
café, soja, abacate, manga, laranjas, etc.
51

10.2_OBJETIVO

Observa as diferenças entre monocotiledônea e dicotiledônea.


52

10.3_MATERIAIS E PROCEDIMENTO

10.3.1_Materiais
 Milho (caule e raiz); cravo (caule e raiz)
 Água
 Estilete
 Microscópio optíco
 Laminas e lamínulas
 Anotar as observações.

10.3.2_Procedimento
a) Faça cortes transversais do material fornecido;
b) Execute a descoloração e coloração dos cortes;
c) Prepare os cortes na lâmina e cubra com lamínula;
d) Observe ao microscópio as lâminas permanentes;
e) Identifique os tecidos que ocorrem nos dois tipos de
raízes

10.4_RESULTADO E DISCUSSÃO

Observou-se em cortes transversais no caule e na raiz do milho (Zea mays)


pode-se relatar como e a organização do corpo vegetal de uma monocotiledônea,
este tipo de planta não tem uma segue um padrão de distribuição de seus tecidos
vegetais, percebe-se que na raiz o meio é tomado por uma medula constituída por
parênquima medular e os vasos lenhosos condutores se localiza ao seu redor.

Já o caule apresenta características que o caracteriza como uma


monocotiledónea por apresenta feixes condutores dispersos por todo o cilindro
central, apresenta também feixes condutores colaterais, ou seja, o xilema está junto
do floema, junto dos feixes condutores existem tecidos de suporte, como o
esclerênquima ou colênquima os feixes condutores são fechados, a sua
diferenciação é centrífuga.
53

Metaxilema

Tubo crivado

Parênquima

Feixe
vascular

Figura 22; Raiz, monocotiledônea 40X Figura 23; Raiz, monocotiledônea 100X

Parênquima
cortical
(córtex)
54

Xilema

Floema

Esclerênquima

Figura 24; caule, monocotiledônea 40X Figura 4; caule, monocotiledônea 100X

No corte transversal ao caule observou o sistema caulinar das


dicotiledôneas caracterizado por feixes condutores dispostos num único anel,
também eixes condutores colaterais, ou seja, o xilema está junto do floema, como
pode ser visto nas imagens a seguir.

No corte transversal a raiz do cravo pode observar o sistema radicular


presentes em plantas dicotiledôneas, esse sistema e composto pela a raiz primária
(axial ou pivotante) que cresce em direção ao solo, originando raízes secundárias,
também chamadas raízes laterais. Esse tipo de sistema radicular é denominado
sistema axial, no caso do cravo uma planta dicotiledônea apresenta crescimento
secundário da raiz onde e formado o periciclo, que circunda totalmente os tecidos
vasculares, que contribuem contribui para a formação do câmbio vascular que
55

geralmente origina primeiro câmbio da casca (felogênio), que são ambos


meristemas laterais. Frequentemente o periciclo gera mais periciclo.

Cilindro central

Cortex

Presença de xilema e floema

Figura 25; raiz dicotiledônea 40X

10.5 CONSIDERAÇOES FINAIS

Conclui-se que na maioria das plantas dicotiledôneas o xilema se concentra


na região mias interna do cilindro central. Quando se observa um corte transversal à
raiz, vê-se que o protoxilema ocupa uma área em forma de cruz ou estrela, cujas
pontas encostam no periciclo. O protofloema encontra-se nos vértices formados
pelos “braços” da cruz. Entre o protoxilema e o protofloema há um meristema
primário chamado procâmbio. Os demais espaços dentro do cilindro central são
preenchidos por parênquima.

Nas plantas monocotiledôneas, o centro da raiz é ocupado por uma medula


constituída por parênquima medular e os vasos lenhosos e liberianos dispõem-se ao
redor.
56

10.6_REFERENCIA BIBLIGRAFICA
 http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Morfofisiologia_vegetal/morfovegetal
25.php
 https://dicasdeciencias.com/2010/04/19/monocotiledoneas-e-dicotiledoneas/
57

11_FOLHA DA MONOCOTILEDÔNEA E DICOTELEDÔNEA

11.1_INTRODUÇÃO
As folhas são órgãos das plantas designados para a captação de luz e para
as trocas gasosas com a atmosfera, de forma a realizar a respiração da planta e a
fotossíntese. Nestes mesmos órgãos fotossintéticos são elaboradas substâncias
nutritivas.

A folha é um apêndice caulinar presente em quase todos os vegetais


superiores, salvo exceções, como por exemplo, em algumas espécies das famílias
Euphorbiaceae e Cactaceae, onde nesta última é comum a transformação em
espinhos. A folha é o órgão vegetativo que apresenta grande polimorfismo e
adaptações a diferentes ambientes e funções.

Em geral são estruturas planas (finas e amplas), de modo que o tecido


clorofiliano, responsável pela fotossíntese, fica próximo à superfície. Se a forma da
folha facilita a captação da luz, as aberturas necessárias para a absorção do gás
carbônico levam ao mesmo tempo à perda de água. As folhas são as principais
fontes de perda de água das plantas. Tendo-se em conta que a transpiração
excessiva pode levar à desidratação e, até mesmo, à morte das folhas ou das
plantas, em sentido amplo, a forma e a anatomia da folha devem possibilitar uma
relação que permita a captura de luz e absorção de gás carbônico, evitando a perda
excessiva de água.
58

11.2_OBJETIVO

Observa as diferenças entre as folhas da monocotiledônea e da dicotiledônea.


59

11.3_MATERIAIS E PROCEDIMENTO

11.3.1_Materiais
 Microscópio óptico
 Lâminas e Laminulas
 Bisturi
 Material vegatal ( Folhas de cana de açucar e tomate)

11.3.2_Procedimento
a) Faça cortes transversais do material fornecido;
b) Prepare os cortes na lâmina e cubra com lamínula;
c) Observe ao microscópio as lâminas permanentes;
d) Identifique os tecidos que ocorrem nos dois tipos de
folhas

11.4_RESULTADO E DISCUSSÃO
Feito cortes transversais no mesofilo foliar da cana do tomate
(dicotiledônea), evidenciamos a presença de uma epiderme cutinizada, mesófilo
foliar e feixes condutores, bem como estomas. A função dessa epiderme cutinizada
e que a planta não perca muita água por transpiração. Já os estômatos presentes
são responsáveis pelas trocas gasosas com o meio externo a epiderme. No caso
analisado os estomas estão distribuídos, principalmente na parte inferior da folha, ou
então somente na parte inferior. O mesófilo foliar é constituído por parênquima
clorofiliano, por este fator o mesófilo das Dicotiledóneas é designado mesófilo
assimétrico. Como pode ser visto na figura 1 e 2.
60

Cutícula

Floema

Xilema

Parênquimas

Feixe
vascular

Figura 26; folha, dicotiledônea 40X Figura 27;folha, dicotiledônea 100X

No corte transversal a folha da monocotiledônea observou que os feixes


condutores dispostos de forma não ramificado, são normalmente paralelos ou
61

únicos, isto é uma folha possuí apenas uma nervura central, também possuem os
estomas distribuídos de igual forma ao longo de toda a epiderme, que neste caso, à
semelhança com o que acontece com as Dicotiledóneas, também é cutinizada,
portanto o mesófilo, nas Monocotiledóneas, é simétrico, o que é mais uma diferença
entre Dicotiledóneas e Monocotiledóneas, este é constituído por parênquima
clorofilino com pequenas lacunas.

Feixes condutores
paralelos a
epiderme

Figura 3; folha monocotiledônea 40X

Protoxilema

Metaxilema

Floema

Figura 4; folha monocotiledônea 100X


11.5_CONSIDERAÇÕES FINAIS
A observação de folhas ao microscópio óptico, pudemos concluir que as
folhas são constituídas por um tecido de revestimento, e epiderme, onde se
62

encontram os estomas, pelo mesófilo, e pelos feixes vasculares. Pudemos observar


que nas monocotiledóneas a nervação é paralelinérvea, e que nas dicotiledóneas a
nervação é palminérvea. Nas dicotiledóneas, os estomas encontram-se apenas na
página inferior da folha, enquanto que nas monocotiledóneas existem em ambas as
faces das folhas.

O tecido fundamental das folhas (mesófilo) contém parênquima,


esclerênquima e colênquima. Nas folhas, nos feixes vasculares, o xilema está
voltado para a epiderme superior, e o floema para a epiderme inferior. Nas folhas, tal
como nos caules, os feixes vasculares são duplos, colaterais e abertos nas
dicotiledóneas, e duplos, colaterais e fechados nas monocotiledóneas.

11.6_REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
 http://www.ebah.com.br/content/ABAAABP9MAF/morfologia-vegetal-
folhas
63

12_CONCLUSÃO GERAL
Processo educativo acontece através da interação do estudante com o meio,
através de desafios que agucem a curiosidade e cheguem à aprendizagem. Nas
aulas práticas podemos partilhar da ajudar dos outros, com isso vemos a
necessidade do trabalho em grupo.

Aprender Anatomia Vegetal sem frequentar um laboratório, sem fazer as


aulas laboratoriais pode tornar as aulas cansativas para aqueles que têm maiores
dificuldades. Além disso, num espaço próprio e com o uso de materiais da área
ficará muito mais fácil conhecer e compreender os fenômenos que acontecem no
interior das plantas.

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