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Introdução

O presente trabalho de pesquisa que fala sobre caule, abordando que o caule e órgão da planta
que fornece o suporte mecânico para as folhas, flores e frutos, e também e responsável pela
disposição desta partes nas plantas.

Quanto aos tipos de caule existente. Aéreos são aquela que aparecem na superfície Subterrâneos
são aquelas que se desenvolvem por baixo do solo. Aquáticos são aqueles que se desenvolvem
dentro da agua, como a Vitoria-regia e aguape

Quanto a importância na Biodiversidade apresenta também importância económica como


sabemos os seres vivos são importante materia-prima na fabricacao de alimentos, medicamentos
cosméticos, vestimentas e ate habitacao

Abordamento quanto estrutura primaria. A epiderme caulinar, derivada da protoderme,


geralmente é unisseriada, formada de células de paredes cutinizadas e revestida pela cutícula, O
córtex do caule em estrutura primária, geralmente, apresenta parênquima clorofilado. A porção
interna do caule – medula, comumente, é parenquimática. Em algumas espécies, a região central
da medula vai sendo destruída.

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Objectivos

Geral

 Estudar o Caule

Específicos

 Conhecer os tipos de caule


 Saber a importância do caule na biodiversidade
 Saber diferenciar os caules em quanto a classificação.

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Origem
A origem do caule acontece durante o desenvolvimento do embrião. Um embrião bem
desenvolvido consiste do eixo hipocotilo’radicular, que possui na sua porcao superior um ou
mais cotiledones e um primórdio de gema. Esta gema pode ser apenas um conjunto de células
maristematicas ou um eixo com extremo bem curtos e um ou mais primórdios foliares. Estes
conjunto e denominado plúmula e a porcao caulinar da plúmula e denominada epicotilo.

Durante a germinacao da semente, o meristema apical e o responsável pelo desenvolvimento dp


eixo caulinar e pela adicao de novas folhas.

Conceito de caule e suas funções


O caule e um orgao vegetal relacionado, dentre outras funcoes, a conducao de substancia e a
sustentacao das folhas~, frutos e flores. As arvores apresentam um tipo de caule chamado tronco,
que caracteriza por ser robusto e lenhoso.

O caule e o eixo onde se desenvolvem os ramos, as folhas, as flores e os frutos. Ele corescponde
a porcao aérea da planta, podendo apresentar um tamanho bem reduzido, como nas bromelias, ou
atingir ate 30 metros de altura, como em uma arvore. As duas principais funcoes do caule são
suporte e conducao.

Os tecidos que compõem a estrutura primaria do caule são a epiderme, que corresponde ao
sistema de revestimento o córtex, que e o tecido fundamental Os tecidos vasculares, dos quais
fazem parte o xilema e o floema.

Ela e a parte que interliga a Raiz com as folhas, o caule e responsável por susentar a planta por
levar agua e sais minerais das raízes ate as folhas, por meio de vasos existentes dentro do caule, e
também transportar os açucares(produzidos na fotossíntese) das folhas ate as raízes.

O Caule, juntamente com as folhas e a raiz, compõe a parte vegetativa das plantas, ou seja,
aquela que não esta envolvida na reproducao. Suas principais funcoes são o supore dos demais
orgaos vegetais e a conducao de agua e solutos ao longo da planta.

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Tipos de Caule
Aéreos Forma mais conhecida do caule, os aéreos são aquela que aparecem na superfície

Subterrâneos são aquelas que se desenvolvem por baixo do solo.

Aquáticos são aqueles que se desenvolvem dentro da agua, como a Vitoria-regia e aguape

Caule aéreo
Aéreos são mais comuns de todos e se desenvolvem ao ar livre. Podem ser Eretos, restejantes ou
trepadores. Os caules eretos são aqueles que crescem acima do solo, na verical para cima. E
divide-se em seis Tipos: Tronco, Haste, Estipe, Colmo, Cladodio e Filacladio.

Tronco Caule Robusto rigido e lenhoso que apresenta ramificacao concentrada geralmente no
ápice.

Haste: Caule flexível, verde e fotossintezante-

Colmo: caule que apresenta como carateristica marcante a presença de gomos.

Estipe: Caule geralmente não ramificado, com folha concentradas no ápice.

Cladodio: são caules que se parecem com folhas e comumente são verdes e achatados.


Geralmente suas folhas são transformadas em espinhos, como nos cactos.

o Trepadores: caules delgados, alongados, flexíveis e que ocorrem em plantas que


utilizam algum suporte para se apoiarem.
o Rastejantes: são aqueles que crescem rente ao solo. Um tipo de caule rastejante é
o estolão observado no morangueiro. Esse caule se destaca por enraizar-se na
região dos nós.

Caule Subterrâneo
Todos os caules que tem o seu desenvolvimento abaixo dos solos são chamados de caules
subterrâneos. Eles podem ser classificados em três tipos: Rizomas, Tuberculos e Bolbos.

Rizoma: apresenta, geralmente, crescimento horizontal, é espesso, rico em reservas e possui nós


e entrenós bem definidos. O rizoma pode ser observado no gengibre e na bananeira
.

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Bulbo: caracteriza-se por apresentar um eixo caulinar curto chamado de prato. O prato é
envolvido por folhas modificadas chamadas de catafilos quando apresentam reservas e chamadas
de escamas quando secas. O bulbo pode ser observado no alho e na cebola.

Tubérculo: caule bastante intumescido pelo acúmulo de reservas. Uma das principais reservas
encontradas nesse tipo de caule é o amido. É observado na batata-inglesa.

Caules Aquáticos
Os caules aquáticos são os que se desenvolvem dentro da agua, apresentando estruturas
diferenciadas para o armazenamento do ar, permitindo que a planta flutue. São exemplos de
caules aquáticos os encontrados na vitoria-regia e elodea, se desenvolvem inteiramente na agua
esses caules, como não apresentam a funcao de sustentacao da planta costumam ser menos
rígido. Podemos citar como exemplo o caule da elodea.

Importância ambiental do caule


Alem do papel na conducao de substancia, o caule e imporante na sustentacao do vgeal como um
todo e na sustentacao das folhas. Por meio da sustentacao das folhas o caule garante que essas
estruturas fiquem dispostas de maneira a favorecer a captacao de luz que e o factor essencial para
a realizacao da fotossíntese.

Importância económica da biodiversidade


Biodiversidade apresenta também importância económica como sabemos os seres vivos são
importante maeria-prima na fabricacao de alimentos, medicamentos cosméticos, vestimentas e
ate habitacao. Presevar e garantir. Portanto, que esses recursos não faltem no futuro e que o meio
ambiente permaneça em equilíbrio

Essa diversidade de vida chama-se biodiversidade, que e a variedade de vida existente na


natureza e graças a biodiversidade, que se pode obter alimentos, roupas, medicamentos e energia,
representando uma das maiores riquezas do planeta terra, embora seja pouco valorizada.

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Estrutura do caule
As principais esruturas do caule são: gemas, zonas de alongamento, nos e entrenos. As gemas
são responsáveis por originar novos ramos, folhas e flores. Estão localizados no ápice ou nas
laterais dos ramos. A zona de alongamento e a região que ocorre o alongamento dos entrenos.

Tecidos que compõe o caule

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Estrutura primaria
O caule tal como a raiz, e constituído pelos três sistemas de tecidos: o sistema dérmico, sistema
fundamental e o sistema vascular. As variacoes observadas na estrutura primaria do caule das
diferentes espécies e nos grandes grupos vegetais esta relacionada principalmente, com a
distribuicao relativa do tecido fundamental e dos tecidos vasculares.

Nas coníferas e dicotiledoneas, o sistema vascular , geralmente, aparece como um cilindro oco,
delimitando uma região inteira a medula, e uma região externa, o corex nas monocotiledoneas,o
arranjo mais comum e os feixes vasculares apresentam uma distribuicao caótica por todo o caule.

Esquema do caule mostrando a posicao dos maristema primários e os tecidos primários deles
derivados.

Epiderme

A epiderme caulinar, derivada da protoderme, geralmente é unisseriada, formada de células


de paredes cutinizadas e revestida pela cutícula. Nas monocotiledôneas, que não apresentam
crescimento secundário, as células da epiderme podem desenvolver paredes secundárias,
lignificadas.

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Córtex

O córtex do caule em estrutura primária, geralmente, apresenta parênquima clorofilado. Na


periferia, frequentemente, apresenta colênquima como tecido de sustentação, que pode aparecer
em camadas mais ou menos contínuas ou em cordões, nas arestas ou saliências do órgão. Em
algumas plantas, especialmente entre as gramíneas é o esclerênquima que se desenvolve como
tecido de sustentação sob a epiderme.

A camada interna do córtex é a endoderme, como na raiz. No entanto, no caule, a delimitação


entre o córtex e o cilindro vascular não é tão facilmente visualizada, uma vez que nem sempre, a
endoderme caulinar apresenta-se morfologicamente diferenciada. Nos caules jovens de algumas
espécies herbáceas, como por exemplo, em Ricinus sp (mamona), as células da camada cortical
interna podem acumular amido em abundância, sendo então reconhecidas como bainha
amilífera. Algumas dicotiledôneas, entretanto, desenvolvem estrias de Caspary, na endoderme
caulinar, como o visto na raiz, e em outras espécies, além das estrias nas paredes, verifica-se
amido no interior dessas células. Quando a endoderme não apresenta, nenhuma característica
especial (amido ou espessamentos de parede) a delimitação entre o córtex e o cilindro vascular
fica mais difícil, ou mesmo, impossível de ser feita. Mesmo nesses casos no entanto, existe
sempre um limite fisiológico entre o córtex e o sistema vascular, estando ou não, este limite
associado à uma especialização morfológica.

Medula

A porção interna do caule – medula, comumente, é parenquimática. Em algumas espécies, a


região central da medula vai sendo destruída durante o crescimento, constituindo os
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chamados caules fistulosos. Quando isto acontece, esta destruição limita-se apenas aos entrenós
do caule, enquanto, os nós conservam a medula formando os diafragmas nodais.

Sistema Vascular

O periciclo é a região externa do cilindro vascular, e pode ser constituído de uma ou mais
camadas de parênquima. No caule, o periciclo nem sempre é facilmente visualizado, como na
raiz, no entanto, ele sempre está presente logo abaixo da endoderme.

Os tecidos vasculares do caule, ao contrário do observado nas raízes, formam unidades


denominadas feixes vasculares. O sistema vascular, geralmente, aparece como um cilindro ôco
entre o córtex e a medula, podendo no entanto, assumir padrões mais complexos. Em algumas
espécies, os feixes vasculares aparecem bem próximos um dos outros e o cilindro vascular
aparece contínuo mas, freqüentemente, é constituído de feixes separados uns dos outros pelo
parênquima interfascicular, os denominados raios medulares.

A posição ocupada pelo xilema e pelo floema nos feixes vasculares também é bastante variada,
mas o tipo mais comum de feixe é o denominado colateral, com floema voltado para a periferia
do órgão e o xilema para o centro. Em muitas famílias de dicotiledôneas, como por exemplo
entre as Cucurbitaceae (Cucurbita pepo - abóbora), o floema aparece tanto externamente, como
internamente ao xilema, esses feixes contendo floema dos dois lados do xilema são
denominados bicolaterais.

Os feixes onde um dos tecidos vasculares envolve o outro completamente são


denominados concêntricos. Quando o floema envolve o xilema, o feixe é dito anficrival, este tipo
é comum entre as pteridófitas; sendo considerado um tipo bastante primitivo. Quando o xilema
que aparece envolvendo o floema, o feixe é denominado anfivasal . Os feixes anfivasais são
comuns entre as monocotiledôneas. Este último, é considerado um tipo derivado de feixe
vascular. Entre algumas espécies de Eriocaulaceae (monocotiledônea) podemos encontrar ainda,
os chamados feixes vasculares biconcêntricos com dois anéis de xilema aparecem separados pelo
floema

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Estrutura Secundária

Como na raiz, a estrutura secundária do caule é formada pela atividade do câmbio vascular, que
dá forma os tecidos vasculares secundários, e do felogênio que dá origem ao revestimento
secundário - periderme.

Os caules diferem bastante entre si, no arranjo e na quantidade de tecidos vasculares primários e
no acúmulo de tecidos secundários. O sistema vascular primário pode formar, entre outros:

 um cilindro contínuo - sifonostele com os feixes bem próximos uns dos outros;


 um cilindro constituído de feixes separados por faixas mais largas de parênquima
interfascicular- eustele ou
 um arranjo mais complexo com os feixes isolados, distribuídos de maneira caótica
- atactostele.

Figura 11 - Esquemas dos três tipos básicos de caules


vistos em corte transversal. Raven, et al. Biologia
Vegetal, 2001.

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Divisão do caule
As principais divisão do caule são gemas, zona de alongamento, enre nos. As gemas são
responsáveis por originar novos ramos, folhas e flores. Estão localizadas no ápice ou nas laterias
dos ramos. Zona de alongamento e a região que ocorre o alongamento dos entrenos.

A seiva elaborada, liquido que contem os nurientes produzidos nas folhas durante a fotossinese,
circula em vasos localizados mais na periferia do caule(vasos Liberianos). O conjunto dos vasos
liberianos recebe o nome de floema. Essa seiva e transporada pelo caule, via floema, para todos
os locais do consumo da planta, Raiz, caule, folhas, flores, frutos e sementes.

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Partes do caule
Gema apical ou terminal: e produzida uma substancia que promove o crescimento do caule em
altura. Para que uma arvore tenha crescimento lateral, basta podar as pontas dos ramos na sua

parte superior.

 Gema lateral ou Axial: originam os brotos, folhas ou flores,


 No: local de onde partem as folhas ou ramos laterais
 Entreno ou gomo: local onde que fica entre dois nos sucessivos.

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Conclusão
Chegado a esse fim de pesquisa do trabalho ligado ao caule, conclui-se que o caule e
responsável por sustentar a planta e por levar a agua e os sais minerais das raízes ate as folhas
por meio de vasos existente dentro do caule. E também transporar os açucares produzidos na
fotosssintese) das folhas ate as raízes.

Podendo colher vários proveitos de aprendizagem aos estudos das classificacoes do caule e suas
funcoes ao meio duma planta, sendo que desempenha um papel importante na matéria-prima
para fabricacao de alimentos, medicamentos, cosméticos e ate habitacao.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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