EEEFM CRISTO TRABALHADOR planta, é subterrânea e apresenta como funções

principais a fixação da planta ao substrato e a

PROFESSORA: TATIANE MARCHI absorção de água e sais minerais.
DISCIPLINA BIOLOGIA O caule, por sua vez, atua ligando as raízes às
folhas, promovendo a sustentação do vegetal e
Reino Plantae ou Metaphyta permitindo que as folhas estejam dispostas de
forma a conseguirem maior contato com a luz
O Reino Plantae ou Reino Vegetal é o grupo em
solar. Vale destacar, no entanto, que tanto as
que estão todas as plantas. Plantas são organismos
raízes quanto os caules podem assumir outras
eucariontes e multicelulares e, geralmente,
funções, a depender da planta estudada.
fotossintetizantes. Apesar de muitas pessoas
acreditarem que todas as plantas possuem a No que diz respeito às folhas, elas apresentam
capacidade de realizar fotossíntese, isso não é como função principal a realização de
verdade, uma vez que podemos encontrar fotossíntese, sendo elas os órgãos em que está
plantas parasitas. concentrada a maior quantidade de clorofila.
Na maioria das plantas, observamos a presença de Classificação das plantas
três órgãos vegetais básicos: raiz, caule e
folha. As plantas podem ser classificadas em
quatro grupos: briófitas, pteridófitas, As plantas podem ser classificadas em quatro
gimnospermas e angiospermas. grupos
As flores e frutos são exclusividade das plantas básicos: briófitas, pteridófitas, gimnospermas e an
conhecidas como angiospermas. giospermas. Esses grupos podem ser divididos
ainda em plantas vasculares e plantas
Características gerais das plantas avasculares. Plantas avasculares são aquelas que
não possuem vasos condutores de seiva (xilema e
floema), sendo esse o caso das briófitas. As
As plantas são organismos multicelulares e chamadas plantas vasculares, por sua vez,
eucariontes. Suas células diferem-se da célula possuem vasos condutores e apresentam como
animal por apresentar organelas representantes as pteridófitas, gimnospermas e
denominadas plastídios e vacúolos (também angiospermas.
chamados de vacúolo de suco celular ou vacúolo
central). Além disso, apresentam parede
celular, sendo a celulose o principal componente As pteridófitas são também chamadas de plantas
dessa estrutura. vasculares sem sementes, uma vez que possuem
vasos condutores e são incapazes de produzir
As plantas são classificadas sementes. Gimnospermas e angiospermas, por sua
como organismos autotróficos, uma vez que a vez, são plantas vasculares com sementes. A
grande maioria é capaz de realizar fotossíntese. diferença entre esses dois últimos grupos está no
A exceção são as plantas parasitas, sendo fato de que as gimnospermas apresentam
observadas algumas espécies aclorofiladas, sementes nuas, que não estão envolvidas por
portanto, não fotossintetizantes, e que retiram frutos, enquanto, nas angiospermas, observamos a
os carboidratos dos quais necessitam de plantas presença de flores e frutos.
hospedeiras.
Veja, a seguir, algumas das características básicas
de cada um desses grupos:

De maneira geral, as plantas apresentam três

órgãos vegetais  Briófitas: são plantas avasculares e que não
básicos: raiz, caule e folha. A raiz, na maioria das possuem caule, folhas ou raízes verdadeiras. A
 presença de flores, sementes e frutos também
não é observada. Dependem da água para a
reprodução. A fase dominante do seu ciclo de
vida é o gametófito. São exemplos de
briófitas: musgos, antóceros e hepáticas.
 Pteridófitas (plantas vasculares sem
sementes): são plantas vasculares que não
produzem flores, sementes ou frutos. Possuem
raízes, caule e folhas verdadeiras. Dependem
da água para a reprodução. A fase dominante
do seu ciclo de vida é o esporófito. Como
exemplo, temos as samambaias e avencas.
 Gimnospermas: são plantas vasculares que
apresentam raízes, caule, folhas e sementes.
As sementes são nuas, pois não possuem
frutos envolvendo-as. Nessas plantas também
não são encontradas flores, sendo a estrutura
reprodutiva desse grupo chamada de estróbilo.
Devido ao surgimento do tubo polínico, não
necessitam de água para a reprodução. A fase
dominante do seu ciclo de vida é o esporófito.
Como representantes, podemos citar os
pinheiros e as araucárias.
 Angiospermas: são plantas vasculares que
possuem raízes, caule, folhas, sementes, flores
e frutos. Não necessitam de água para a
reprodução, e a fase dominante do seu ciclo de
vida é o esporófito. Nesse grupo temos cerca
de 90% de todas as espécies de plantas
do planeta. Como representantes, podemos
citar as orquídeas, a mangueira, o abacateiro e
o ipê.
Fonte:
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/reino-
plantae.htm
Tipos de Raizes
A raiz é imprescindível à planta, haja vista que
além de fixar ela absorve do solo os nutrientes
necessários à sobrevivência do vegetal. Porém há
outra função importante que é fazer reserva de
nutrientes, como no caso dos tubérculos.
Nos vegetais sem sementes (as pteridófitas)
as raízes se desenvolvem ainda nos primeiros
estágios do crescimento do esporófito. Já nos
vegetais com sementes (as espermatófitas) as
raízes tem origem ainda no embrião. Neste último
caso, a radícula é o primeiro órgão a se
desenvolver no instante em que há
a germinação da semente. Porém esta radícula
trilha caminhos diferentes quando trata-se
de Monocotiledôneas e Dicotiledôneas.
Lembrando que o grupo dos vegetais que
apresentam flores pode ter um ou
mais cotilédones no embrião (semente). Se possui
um cotilédone denomina-se Monocotiledônea, se
possui mais de um denomina-se “Dicotiledônea”.
A radícula se degenera e todas as raízes brotam a
partir da base do caule no caso das
Monocotiledôneas, já nas Dicotiledôneas a
radícula se torna a raiz principal, da qual o sistema
radicular se deriva.
Podemos classificá-las basicamente quanto ao
habitat: Subterrâneas, Aéreas e Aquáticas.
Raízes Subterrâneas
São raízes que ficam sob o solo e possuem várias
formas, permitindo assim uma sub-classificação:
axial ou pivotante, ramificada, fasciculada e
tuberosa.
Raiz Axial ou Pivotante
Neste tipo de raiz subterrânea, típica das
dicotiledôneas, é possível detectar com clareza
uma raiz principal distinta das raízes secundárias,
como na ilustração abaixo:
Figura 1- Raiz axial ou pivotante. Ilustração: ©
iStock.com / srle7777
Raiz Ramificada
No tipo de raiz subterrânea ramificada não é
possível detectar tão facilmente a raiz principal
das outras raízes. Pois como já diz o próprio nome
há uma ramificação secundária, terciária e assim
sucessivamente, sempre a partir da raiz primária.
Veja na figura abaixo:
Figura 2- Raiz Ramificada. Foto: Potapov
Alexander / Shutterstock.com
Raiz Fasciculada
Neste caso é impossível distinguir a raiz principal
das demais raízes.
Figura 3- Raiz Fasciculada. Foto: © iStock.com
/ BobGross
Raiz Tuberosa
A principal característica deste tipo de raiz é o
acúmulo de reservas de nutrientes, sendo muito
utilizada na nossa alimentação. Um exemplo
clássico é a cenoura.
Figura 4-Raízes tuberosas. Foto: TAGSTOCK1
/ Shutterstock.com
Raízes Aéreas
Essas raízes são visíveis, pois ficam sempre acima
do solo. Há sub-grupos dessas raízes, são:
estranguladoras, grampiformes ou aderentes,
respiratórias ou pneumatóforos, suporte,
sugadoras e tabulares ou sapopemas.
Raiz Estranguladora
São raízes que, de certa forma, “abraçam” outro
vegetal. Na maioria dos casos onde isto ocorre há
a morte do hospedeiro.
Figura 5-Figueira estranguladora em um
Cipreste. Foto: Lee Prince / Shutterstock.com
Raiz Grampiforme ou Aderente
Essas raízes são responsáveis por fixar a planta
trepadora à um suporte. Veja na figura abaixo:
Figura 6- Raízes grampiformes. Foto: Photo
Fun / Shutterstock.com
Raiz Respiratória ou Pneumatóforo
Esse tipo de raiz é responsável por auxiliar a
respiração do vegetal, como já diz seu nome.

Figura 7- Raiz respiratória ou pneumatóforo.
Foto: paintings / Shutterstock.com
Raiz Suporte
Esta raiz auxilia no suporte do vegetal. É comum
encontrarmos este tipo de raiz nos manguezais.
Figura 8- Raiz suporte. Foto: Dr. Morley Read
/ Shutterstock.com
Raiz Sugadora
Este tipo de raiz adentra o corpo da planta
hospedeira, de maneira a absorver todo ou parte
do alimento do vegetal.
Raiz Tubular ou Sapopema
São raízes grandes, bem desenvolvidas, que
conferem estabilidade para planta.
Figura 9- Raiz tubular ou sapopema. Foto:
Frank B. Yuwono / Shutterstock.com
Raízes Aquáticas
Como o próprio nome já traduz, esta raiz se
desenvolve em plantas aquáticas. Diferindo das
raízes subterrâneas, a função deste tipo de raiz não
é fixar, mas apenas absorver os nutrientes
flutuantes presentes na água.
Figura 10- Raízes aquáticas. Foto:
Vilainecrevette / Shutterstock.com
Fonte: Fonte: ARAUJO, Marilia. Tipos de Raizes.
Disponível em:
<https://www.infoescola.com/plantas/tipos-de-
raizes/>
Tipos de Caule
caule é a parte da planta com a função de
sustentação e condução de substâncias.
Os caules podem apresentar uma diversidade de
formas. Por isso, eles são classificados em aéreos,
subterrâneos e aquáticos.
Caules aéreos
Os caules aéreos podem ser dos seguintes tipos:
Tronco
Figura 11- Os troncos podem apresentam
várias ramificações
O tronco é um tipo de caule aéreo ereto, um dos
mais comuns que existem.
Ele apresenta estrutura cilíndrica que pode ter
ramificações. É mais comum de ser encontrado
em plantas de médio a grande porte.
É o tipo de caule característico das grandes O estipe é um caule ereto, rígido e longo. Em
árvores. geral, ele não se ramifica e as folhas sempre
surgem no seu ápice.
Haste
As palmeiras são os exemplos clássicos de plantas
com caule do tipo estipe.

Rizóforos

Figura 12- A couve apresenta caule do tipo

haste
A haste é um tipo de caule aéreo e ereto.
Apresenta estrutura mole e frágil, com coloração Figura 15- Os rizóforos ocorrem em plantas do
esverdeada. mangue

O exemplo mais típico de haste ocorre no caule O rizóforo é um tipo de caule aéreo que tem como
das couves e de algumas ervas característica principal o geotropismo positivo,
crescendo em direção ao solo, no mesmo sentido
Colmo da gravidade.

Essa condição favorece o surgimento de raízes

adventícias, importantes para o desenvolvimento
de plantas no mangue.

Caules subterrâneos
Os caules também podem se desenvolver de forma
Figura 13- No colmo observamos facilmente os subterrânea e apresentar os seguintes tipos:
nós e entrenós
Rizomas
O colmo é um caule aéreo e sua principal
característica é a presença de nós e entrenós
visíveis em toda a sua extensão.

Os entrenós formam gomos que podem ser ocos,

como no bambu, ou preenchidos, a exemplo da
cana-de-açúcar.

Estipe
Figura 16- Rizomas do gengibre
Os rizomas são caules subterrâneos que crescem
de forma horizontal e podem se ramificar.

Eles apresentam gemas, de onde surgem as

brotações para dar origem a novas plantas.

Os rizomas são encontrados nas bananeiras,

gengibre e samambaias.
Figura 14- Palmeiras apresentam caules do
tipo estipe
Tubérculos
Figura 17- Tubérculos na batata
Os tubérculos são caules subterrâneos que
acumulam substâncias de reserva energética.
Por isso, muitas vezes os tubérculos são
comestíveis. Exemplo: batata, inhame, cará.
Na superfície dos tubérculos também são
encontradas as gemas, as quais podem originar
novas plantas.
Bulbos
Figura 18- Bulbo é um tipo de caule que pode
armazenar substâncias
Os bulbos são caules e folhas subterrâneas que
podem armazenar substâncias de reserva.
No caso, o caule apresenta uma forma achatada,
sendo chamado de prato. Enquanto as suas folhas
são suculentas e armazenam as substâncias.
São exemplos de bulbos, a cebola e o alho.
Caules aquáticos
Figura 19- A vitória-régia apresenta caules
aquáticos
Os caules aquáticos são os que se desenvolvem
dentro da água, apresentando estruturas
diferenciadas para o armazenamento de ar,
permitindo que a planta flutue.
Adaptações caulinares
Os caules também apresentam alguns tipos de
adaptações que auxiliam no estabelecimento das
plantas aos diferentes ambientes.
Cladódios
Figura 20- Os cactos apresentam cladódios
Os cladódios auxiliam na realização da
fotossíntese e armazenamento de água. É comum
em plantas de clima seco, como os cactos.
Eles consistem em caules aéreos verdes e surgem
em plantas que perdem suas folhas para evitar a
perda de água.
Nesse caso, os cladódios assumem o aspecto de
folha.
Gavinhas
Figura 21- As gavinhas são elementos de
fixação
As gavinhas são ramos em forma de espiral que
auxiliam no suporte e fixação de plantas
trepadeiras em um determinado suporte.
Elas são encontradas nas videiras e maracujás.
Espinhos
Figura 22- Os espinhos oferecem proteção a
planta
Os espinhos são estruturas resistentes, afiadas e
que não realizam fotossíntese.
Eles servem como proteção para a plantas e são
difíceis de serem removidos.
Encontramos espinhos, por exemplo,
laranjeiras, limoeiros e cactos.
Fonte: MAGALHÃES, Lana. Tipos de Caule.
Disponível:
https://www.todamateria.com.br/tipos-de-caule/>
Tipos de folhas
A folha é um órgão vegetal que faz parte das
plantas terrestres. Ela surge do caule e nela é
realizada a fotossíntese, ou seja, onde o alimento
para as plantas é produzido.
Além disso, as folhas libertam o oxigênio
necessário para a respiração dos seres vivos. É
justamente essa a sua principal função.
As Partes das Folhas
As folhas podem ser formadas por 4 partes (limbo,
pecíolo, estípula e bainha). Isso quer dizer que,
embora existam 4 partes, nem todas as folhas
apresentam a mesma estrutura:
 Limbo - é a parte mais conhecida da folha, que é
considerada a folha propriamente dita.
 Pecíolo - é a parte estreita que fica localizada
entre o limbo e o caule.
 Estípula - é uma pequena parte que protege o
pecíolo.
 Bainha - é a parte inferior da folha. Ela protege
a estípula.
Tipos de Folhas
Existem vários tipos de folhas. Além
das folhas completas (aquelas que apresentam
limbo, pecíolo e bainha) e
das folhas incompletas (as que não apresentam
uma destas 3 partes), basicamente elas podem ser
simples ou compostas.
 Folhas simples - folhas que têm apenas um
limbo. São as mais comuns.
 Folhas compostas - folhas cujo limbo é
nas dividido. Dessa divisão surgem os folíolos.
<
Figura 23- Folha simples

Figura 24- Folha composta
Na botânica, as folhas podem ser classificadas
conforme a forma do limbo. Elas também podem
ser classificadas de acordo com
a disposição dos seus folíolos (no caso das folhas
compostas):
 Imparipenadas e Paripenadas - Quando o
número de folíolos presente na folha é ímpar ou
par, respectivamente.
Figura 25- Folha imparipenada
Figura 26- Folha paripenada
 Palmadas ou Digitadas - Quando todos os
folíolos surgem de um mesmo pecíolo.
Figura 27- Folha palmada ou digitada
Recompostas - Quando os folíolos são divididos
em outros folíolos.
Figura 28- Folha recomposta
No interior das folhas existem nervuras, que são
as ramificações que vemos no seu limbo.
De acordo com o número de nervuras e a sua
forma, as folhas podem ser classificadas em:
 Uninérvea - Quando a folha tem apenas uma
nervura, tal como a folha da palmeira.
 Paralelinérvea - Quando a folha tem várias
nervuras dispostas de forma paralela, tal como a
folha de milho.
 Peninérvea - Quando a folha tem uma nervura
principal de onde surgem outras nervuras, tal
como a folha das rosas.
Funções das Folhas
A folha tem a função de produzir o alimento das
plantas (fotossíntese), bem como de libertar
oxigênio, o que acontece através do processo de
transpiração e respiração.
Além disso, a função das folhas é a de ser
alimento para muitos animais e até mesmo de
habitação de outros.
Mas, a utilidade das folhas não para por aí. As
folhas são utilizadas também na farmacologia e na
cosmética.
Fonte: MAGALHÃES, Lana. Tipos de folhas.
Disponível em: < todamateria.com.br/folhas/>
A flor
A floe é o órgão que abriga as estruturas
reprodutivas das angiospermas. Ela é constituída
por um pedúnculo, um receptáculo floral e
verticilos florais.

Figura 29- As flores são constituídas por um
pedúnculo, um receptáculo e verticilos florais
As flores são ramos caulinares
com folhas modificadas e estão presentes nas
plantas angiospermas. Elas constituem o órgão
responsável pela reprodução sexuada e
apresentam as seguintes partes:
 Pedúnculo: haste de sustentação que
prende a flor ao caule;
 Receptáculo: extremidade do pedúnculo,
geralmente dilatada, na qual se prendem os
verticilos florais;
 Verticilos florais: conjunto de folhas
modificadas, geralmente dispostas em
círculo.
Existem quatro tipos de verticilos florais. Na
maioria das flores, são dois formados por
apêndices inférteis (cálice e corola, que juntos
formam o perianto) e dois formados por
apêndices férteis (androceu e gineceu);
• Cálice: conjunto de folhas protetoras,
geralmente verdes, chamadas sépalas;
• Corola: conjunto de pétalas que apresentam
cores vivas e são mais finas que as sépalas,
embora, às vezes, possam apresentar a mesma cor
das sépalas. Nesse caso, são chamadas de tépalas.
A corola tem grande importância na reprodução,
pois, por causa de suas cores, aromas exalados e
secreções produzidas, atraem animais
denominados polinizadores que auxiliam no
processo de polinização.
Androceu: verticilo masculino da flor. É formado
por estames, que correspondem a microsporófilos,
estruturas onde estão presentes os grãos de pólen.
Os estames são constituídos por um pedúnculo, ou
filete, com uma dilatação bilobada na extremidade
(antera);
• Gineceu: verticilo feminino da flor. Formada
pelos carpelos, essa estrutura apresenta uma base
dilatada, denominada de ovário, e na extremidade
oposta há outra dilatação, o estigma, onde estão os
grãos de pólen. O ovário e o estigma são
interligados pelo estilete.
Quando a flor apresenta os quatro verticilos
florais, ela é denominada de completa. Quando
falta ao menos um verticilo, ela é incompleta.
Fonte: SANTOS. Helivania Sardinha dos. A
FLOR. DISPONÍVEL EM : <
https://www.biologianet.com/botanica/flor.htm>
Tecidos vegetais
As plantas, assim como outros organismos
multicelulares, possuem tecidos. Cada um desses
tecidos exerce papel crucial para a sobrevivência
da planta e é amplamente especializado para a
realização de certas funções, como sustentação e
transporte de substâncias por meio do corpo do
vegetal.
A seguir descreveremos os principais tecidos
encontrados no corpo de uma planta e suas
principais funções para a sobrevivência do
vegetal.
→ Epiderme vegetal → Colênquima

A epiderme é o tecido encontrado mais O colênquima também é um tecido vivo e simples.

externamente em um vegetal em crescimento Assim como o parênquima, possui células com
primário. Quando em crescimento secundário, paredes primárias, porém espessadas, o que
normalmente, ela é substituída por um tecido confere a esse tecido um papel de sustentação. Ele
denominado de periderme. é encontrado principalmente em locais em
desenvolvimento ou que estão submetidos a
A epiderme vegetal, geralmente, apresenta apenas
movimentos constantes.
uma camada de células, que permanecem
justapostas e com espaços apenas nos locais onde Como apresenta um espessamento irregular, essa
estão presentes os estômatos. As células típicas característica serve como um modo de
desse tecido são vivas e possuem vacúolos bem classificação. De acordo com esse critério, o
desenvolvidos. Vale destacar que a epiderme colênquima pode ser angular, anelar, lamelar ou
apresenta outros tipos celulares, como estômatos, lacunar.
tricomas e células buliformes, característica que
→ Esclerênquima
a torna um tecido complexo.

Assim como o parênquima e o colênquima, o

As principais funções que podem ser atribuídas à
esclerênquima é um tecido simples, mas que se
epiderme são: trocas gasosas, em razão da
diferencia desses dois tipos por possuir células
presença de estômatos; absorção de água e sais;
mortas na maturidade e com parede secundária
proteção contra perda de água excessiva e
espessada. Em virtude da presença de parede
revestimento.
secundária rica em lignina, o esclerênquima
→ Parênquima fornece proteção contra ataques de patógenos e
herbívoros, além de garantir uma grande
O parênquima, diferentemente da epiderme, é um
sustentação em plantas adultas.
tecido simples. Suas células são vivas e com
potencial meristemático, ou seja, com capacidade Esse tecido possui dois tipos celulares básicos: as
de divisão e diferenciação. As células possuem fibras e as esclereides. As fibras diferem-se das
paredes primárias e vacúolos grandes. esclereides por serem mais longas e com
extremidades afiladas. As esclereides, por sua vez,
Entre as funções que podem ser atribuídas ao
possuem formato variado e podem ser
parênquima, podemos citar seu papel no
classificadas, de acordo com esse critério, em
preenchimento, no acúmulo de substâncias e na
braquiesclereides, macroesclereides,
fotossíntese. Nesse último caso, devemos citar o
astroesclereides, osteoesclereides e
parênquima do tipo clorofiliano, que apresenta
tricoesclereides.
células com uma grande quantidade de
cloroplastos. → Xilema
O xilema, um tecido complexo, é formado por
elementos traqueais, células parenquimáticas e
fibras. Está relacionado com o transporte de água
e solutos no corpo do vegetal. Por possuir células
com paredes secundárias, também se relaciona
com o suporte mecânico.

→ Floema

O floema, que também é um tecido complexo, é

formado por elementos crivados, células
parenquimáticas, fibras e esclereides. Assim como
o xilema, atua no transporte de substâncias. Esse
tecido conduz materiais orgânicos e inorgânicos
pelo corpo do vegetal.

Fonte: SANTOS. Vanessa dos. Tecidos vegetais.

Disponível em : <
https://www.biologianet.com/botanica/tecidos-
vegetais.htm>