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Pastos e forragens
Partes de um perfilho
Nas
gramíneas
Crescimento do perfilho depende da contínua formação de
fitômeros. Um fitômero é a unidade basica do afilho é composto
bainha, lâmina foliar, nó, entrenó e gema axilar, que se diferenciam a
partir de um meristema apical comum. Assim, os perfilhos são
formados por um conjunto de fitômeros em etapas de
desenvolvimento diferentes, sendo que o fitômero anterior se
encontra em estágio mais avançado que a imediatamente acima dele.
O desenvolvimento das folhas, o surgimento de afilhos originados
das gemas axilares e a formação de raízes são processos de
esenvolvimento do afilho como um todo, que apresentam
similaridades, diferenças e interações que resultam no acúmulo de
biomassa do afilho
Estrutura de um afilho de gramínea. a) folhas expandidas e
fotossinteticamente ativas; b) folhas que estão emergindo e que não
atingiram sua capacidade fotossintética total; c) folhas que não
emergiram e que dependem dos assimilados produzidos por folhas
mais velhas; d) meristema apical; e) gemas axilares; f) h1,h2, h3 =
alturas de corte ou pastejo.
Em leguminosas
As raízes possuem funções de absorção de nutrientes inorgânicos e água, fixação e sustentação da planta, além de
servirem como reservatórios de carboidratos e nitrogênio, que auxiliaram no período de rebrotação.
As raízes de algumas espécies também podem eliminar alguns exsudatos no solo, que alteram o ambiente da rizosfera
tornando alguns nutrientes mais disponíveis para a absorção pela planta.
Gramíneas
Ao arrancar uma gramínea remove-se apenas uma pequena parcela do sistema radicular, o qual em muitas espécies
alcança uma profundidade de 2 metros ou mais, sendo que anualmente são repostas cerca metade das raízes
existentes, em decorrência da morte e formação de novas raízes. A profundidade máxima é frequentemente alcançada
no primeiro ano.
As raízes de algumas gramíneas (Paspalum notatum) contêm ou são circundadas por bactérias, principalmente do
gênero Beijerinkia e Azospirillum, que fixam nitrogênio atmosférico.
O sistema radicular tem uma renovação anual de 50% das raízes devido a sua morte e formação, concentrando maior
crescimento na primavera e diminui no período de florescimento da planta.
Recomenda-se como prática de controle da erosão, o uso de gramíneas forrageiras que possuem sistema radicular
fasciculado profundo, pois são capazes de agrega melhor a camada superficial do solo (ex. Milheto).
Possuem raiz do tipo pivotante, com uma raiz primária, que é
Leguminosas dominante e mais robusta e presença de raízes secundárias. A raiz
principal é originada da raiz embrionária ou radícula.
Todas as espécies dessa família desenvolvem nódulos formados
através do contato da raiz com bactérias do gênero Rhizobium e
Bradyrhizobium. Dependendo do gênero da leguminosa os nódulos
podem localizar-se em maior concentração na raiz principal ou
secundária
Gramíneas Caule das gramíneas é do tipo colmo, dotado de nós e entrenós cilíndricos, podem ser
ocos ou fistulosos (gramíneas de inverno) ou cheios (milho e cana de açúcar).
Caules eretos
Herbáceos: caules tenros, geralmente clorofilados, flexíveis, não lignificados. Ex: alfafa.
Lenhosos: caules intensamente lignificados, rígidos, geralmente de grande porte e com um
considerável aumento em diâmetro, como por exemplo, os troncos das árvores
Caules rasteiros
São caules rasteiros ou estoloníferos que se desenvolvem
junto à superfície do solo, produzindo raízes e parte aérea a
partir dos nós. Ex: Arachis pintoi – Amendoim forrageiro.
Caules trepadores:
Os caules trepadores podem ser volúveis (também chamados escandentes) ou sarmentosos.
Sarmentoso: caules aéreos trepadores que possuem órgão de fixação Ex: Vicia.
Volúveis ou escandentes: são estruturas finas e longas que crescem enroladas nos mais variados nos
mais tipos de suporte, mas não apresentam órgão de fixação. Ex: Galactia, Centrosema e Macroptilium.
Caules subterrâneos que crescem
horizontalmente próximos ou abaixo da
superfície do solo são encontrados tanto em
gramíneas quanto em leguminosas,
funcionando como órgão de reserva e
multiplicação vegetativa. São chamados de
rizomas, e são caules subterrâneos que
terminam em uma gema apical pontiaguda,
dotados de nó e entrenós, aclorofilados,
cobertos de escamas as quais representam as
folhas e as estípulas reduzidas.
Gemas axilares ou laterais