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Introdução a Forragicultura
e Pastagens
Professora: Dra. Carla Silva Chaves
Agosto/2022 1
Objetivos
• Conhecer as principais terminologias utilizadas em Forragicultura e
pastagens.
• Entender a importância da Forragicultura na pecuária nacional.
• Diferenciar gramíneas e leguminosas.
• Entender a morfologia das gramíneas e leguminosas.
• Conhecer as principais espécies de gramíneas e leguminosas
utilizadas na pecuária nacional.
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Conceitos em Forragicultura
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Forragicultura
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Agrostologia
• É a ciência que consiste no correto uso do solo para o
plantio de espécies forrageiras destinadas ao consumo
animal.
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Planta Forrageira
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Forragem
• Alimento herbáceo da parte comestível das plantas, que pode
ser colhido pelo próprio animal ou cortado e oferecido pelo
homem para alimentação. Geralmente está acima do solo, mas
pode-se incluir raízes e tubérculos.
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Pasto
• Forragem que o animal encontra na pastagem.
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Pastagem
•Um tipo de unidade de manejo do pastejo, fechada e separada
de outras áreas por cerca ou barreira, e destinada à produção de
forragem para ser colhida principalmente pelo pastejo.
•Conjunto de plantas forrageiras + solo + aguada + cocho + cerca.
•É toda infra-estrutura do ecossistema.
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Piquete
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Massa de Forragem
• Massa total de forragem por unidade de área de solo acima de
uma altura específica (normalmente, mas não necessariamente, o
nível do solo).
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Acúmulo de Forragem (“Produção”)
• Variação (incremento) da massa de forragem entre duas medições
de massa instantâneas consecutivas em uma pastagem.
Crescimento
• Síntese de novos tecidos vegetais pela planta, com aumento da sua
massa.
Senescência
• Processo de perda de biomassa determinado pelo envelhecimento
de partes da planta, determinado por processos fisiológicos, pelo
ambiente, e suas interações.
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Resíduo
• Forragem remanescente após corte ou pastejo, expressa como
altura ou massa de forragem.
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Taxa de Lotação
• Número de animais (ou U.A.) por unidade de área de toda a unidade de pastejo
considerada dentro de um intervalo de tempo.
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Importância da Forragicultura
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• a área de pastagens utilizada cresceu
0,2%, passando de 164,9 milhões
de hectares para 165,2 milhões de
hectares, com uma produtividade
média de 4,2 @/ha/ano ou 65,5 kg
de carcaça/ha/ano.
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•Brasil 4°maior produtor de Leite no mundo e 1° em exportação de
carne bovina
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• A importância das forrageiras e pastagens na produção de bovinos no
Brasil torna-se inquestionável, já que o pasto representa a forma mais
econômica de alimentação para o rebanho
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•
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• O processo de degradação da pastagens é o fenômeno complexo
que envolve causas e consequências que levam a gradativa
diminuição da capacidade de suporte da pastagem, culminando com
a degradação propriamente dita.
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•
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•
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Morfologia de Gramíneas e Leguminosas
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Famílias das principais espécies forrageiras:
Gramineae Leguminosae
Cactaceae Crucíferae
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Gramíneas
• Importância na Agropecuária
• Família mais importante na agricultura, produzindo:
• cereais (75% originado de trigo, arroz e milho)
• Produz forragem para os ruminantes;
• Compreende 700 gêneros e 12.000 espécies;
• Presentes em diversas situações ambientais;
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Gramíneas
• Pastos e savanas compreendem 20% da vegetação que cobre
a terra.
• Algumas gramíneas mais conhecidas são:
milho (Zea mays)
trigo (Triticum aestivum)
arroz (Oryza sativa)
Cana-de-açúcar (Saccharum officinarum)
Braquiária (Urochloa brizantha)
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Gramíneas
• Sistema Radicular
• Refere-se ao total de todas as raízes da planta.
• Parte inferior da planta por onde se fixa no solo e
retira sua nutrição.
• Principais Funções:
1) Absorção de água e minerais;
2) Sustentar a planta no solo;
3) Armazenar nutrientes.
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• As gramíneas apresentam dois sistemas de raízes:
1) raízes seminais ou embrionárias e
2) raízes permanentes, caulinares ou adventícias.
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•
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• As raízes permanentes (caulinares ou adventícias)
originam-se dos primeiros nós basais, de estolões ou,
também, de outros nós que estejam em contato com
o solo.
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• Colmo
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•
Entrenós
Nó
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• Folhas
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•
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• A lâmina foliar das gramíneas, em geral, é linear.
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•
LÂMINA FOLIAR
Limbo foliar
Quilha ou
Nervura central
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Leguminosas
• Importância na Agropecuária
• Família de importância econômica na produção de grãos e
produtora de forragem para os ruminantes;
• Distribuídas em regiões temperadas, tropicais e
subtropicais de todo o mundo;
• Compreende 500 gêneros, 11.000 espécies;
• Presentes em diversas situações ambientais;
• característica típica dessa família é apresentar o fruto do
tipo legume, também conhecido como vagem (há exceções).
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• Importância econômica pela produção de alimentos
como:
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• Folhas
Arranjo das folhas no caule
a) opostas (duas folhas saindo do mesmo nó);
b) alternadas
c) verticiliadas (várias folhas saindo do mesmo nó);
d) roseta (várias folhas saindo da extremidade
dum caule).
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•
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• Uma folha de leguminosa consiste de três
partes:
1. Folíolo;
2. Pecíolo (peciólulo);
3. Estípula.
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•As estípulas que podem ser de tamanho variado,
muitas vezes essa estípula é transformada em
espinho.
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• Tipos de Folhas
Bipinada Trifoliada
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•
Leucena 57
• Caule
• Os caules das leguminosas são muito mais diversos que os
das gramíneas (colmo). Há grande variedade em tamanho,
cumprimento e número de ramos;
• Tipos:
• 1) subterrâneos (acumula material de reserva);
• 2) Superficial e aéreo (herbáceos ou lenhosos, cilíndricos
ou angulosos, erectos ou prostados, trepadores ou não).
• Os caules herbáceos (consistência tenra) são estolonosos.
• Os caules lenhosos não apresentam estolões.
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• São de hábito variado podendo ser herbáceas,
arbustivas e arbóreas.
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•
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Arachis pintoi
• Sistema radicular
• Característico de plantas leguminosas. Pode
penetrar no solo a apenas poucos centímetros, como a
muitos metros.
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• Apresenta nódulos formados através do
contato da raiz com as bacteria do gênero
Rhizobium.
• Todas as espécies da família apresentam
simbiose de suas raízes com bactérias, com as
quais fixam o nitrogênio da atmosfera.
• Uma característica ecológica de extrema
importância.
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• Nódulos de Rhizobium (bactérias Gram
negativas e vivem nos nódulos
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•
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Gramíneas Forrageiras para pastejo
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•
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Capins originários do Brasil
Paspalum atratum Paspalum notatum
Capim pojuca Grama batatais
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Melinis minutiflora
• Nomes comuns: capim-meloso, gordura e capim-melado
• Gramínea perene de crescimento entouceirado, apresenta pelos
que solta uma secreção pegajosa;
• Originário da África mas já se naturalizou em várias partes do
mundo;
• Adaptada à solos pobres, mas pouco resistente à seca
• Não resiste ao pisoteio, baixa capacidade de rebrota após o
corte
• Resistente a pragas e doenças;
• Propagação por sementes ou mudas
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•
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Hyparrhenia rufa
• Nomes comuns: capim-jaraguá, capim-provisório,
vermelho, brasileirinho, lageado
• Gramínea perene de crescimento entouceirado, porte
ereto;
• Originário da África;
• Adaptada à solos pobres, crescimento limitado em solos
úmidos;
• Bastante resistente ao pisoteio;
• Resistente a doenças. Atacado por saúva;
• Propagação por sementes
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Megathyrsus maximus
• Perfilhamento intenso;
• Inflorescência tipo Panícula, em forma de cone;
• Sementes viáveis, pequenas e férteis;
• Propagação por sementes;
• Melhor aproveitamento do seu potencial seria em pastejo
rotacionado;
• Dependendo da cultivar a melhor altura para entrada dos animais
seria de 70-90 cm e a altura de saída de 30 cm.
• Alto valor nutritivo: 12-14% de PB nas águas e 6-8% de PB na seca.
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•
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Megathyrsus maximus
• Cultivar Colonião
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Megathyrsus maximus
• Cultivar Aruana
•Crescimento entouceirado
•Menor porte entre todas as cultivares
•Bastante apreciado por ovinos e caprinos
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•
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Megathyrsus maximus
• Cultivar Mombaça
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Panicum maximum
• Cv. Mombaça
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Megathyrsus maximus
• Cultivar Tanzânia
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Megathyrsus maximus
• Cultivar BRS Zuri
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Urochloa spp.
• Espécies:
• Urochloa decumbens, Urochloa brizantha, Urochloa ruzizienses,
Urochloa plantaginea, Urochloa humidicola, Urochloa
dictyoneura.
• Cultivares:
• Basilisk
• Marandu
• Xaráes
• Capim-congo
• Capim-angola
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Urochloa decumbens
• Nomes comuns: capim-braquiária, capim-braquiarinha, capim-
braquiária decumbens, signalgrass, cultivar Basilisk,
• Características morfológicas:
• Porte de 0,20 a 1,20 m;
• Baixa exigência em fertilidade do solo, tolera solos pobres e ácidos;
• Não tolera solos encharcados;
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Urochloa decumbens
• Características agronômicas:
• Pastejo até a altura de 20 cm (tolera pisoteio);
• Em pastejo rotacionado: altura de entrada de 40-50 cm e altura de saída de 15
cm;
• Pode ser utilizado com feno;
• Utilizado como pastejo diferido;
• Apresenta toxidade por foto sensibilização pelo fungo Phitomyces chartarum;
• Altamente suscetível a cigarrinha das pastagens;
• Valor nutritivo baixo/médio: teor de PB de 7-10%.
• Produtividade média de 9-11 t/ha de MS.
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Urochloa decumbens
• Cultivar Basilisk
•Tolerante ao pisoteio,
•Boa produção de semente,
•Forte adaptação à solos infertéis,
•Alta produção de forragem.
•Produção de MS: 5 a 18 t MS/ha
•Teor de PB: 8 a 14%
•Intolerante a cigarrinha das pastagens
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Urochloa brizantha
• Cultivares:
• Xaraés
• Marandu
• Braquiarão
• BRS Piatã
• BRS Paiaguás
• Características Morfológicas
• Altura: 1,50 m
• Solos média fertilidade
• Moderadamente resistente a cigarrinha
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Urochloa brizantha
•Cultivar Xaráes (MG 4)
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•
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Urochloa brizantha
• Cultivar Marandu
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Urochloa brizantha
• Cultivar BRS Piatã • Tolerância à seca: média
• Tolerância ao frio: média
• Fertilidade do solo: média, alta • Teor de proteína da matéria seca: 11 a 13%
• Forma de crescimento: ereto, cespitoso • Consorciação: Estilosantes Campo Grande
• Altura: 0,85 a 1,10 m • Profundidade da semeadura: 2 a 4 cm
• Utilização: pastoreio direto, fenação • Ciclo vegetativo: perene
• Digestibilidade: excelente • Produção de forragem: 10 a 18 t.
• Palatabilidade: excelente MS/ha/ano
• Precipitação pluviométrica: acima de • Cigarrinhas das pastagens: tolerante
800mm anuais • Pontos de vc/ha: 400-600
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Urochloa brizantha
• Cultivar BRS Paiaguás • Tolerância à seca: alta
• Tolerância ao frio: média
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Urochloa ruzizienses
• Comum: Ruziziensis,Capim-congo “Ruzi-Grass”
• Origem:Congo (África)
• Gramínea perene
• Tolerância à seca: Média
• Tolerância ao frio: Boa
• Teor de proteína na MS: 8 a 11%
• Exige solo de fertilidade média
• Solos bem drenados
• Bastante susceptível a cigarrinha das pastagens
• Muito palatável
• Menos produtiva que a U. decumbens
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Urochloa humidicola
• Comum:Capim-agulha, Quicuio do Amazonas, BRS Tupi, Llanero
• Gramínea perene
• Ereta
• Pouco exigente em fertilidade
• Baixa germinação de sementes
• Propagação por mudas (estolões)
• Resistente a seca, adaptada a solos de cerrado
• Requer terrenos com boa retenção de água.
• Muito utilizada no Amazonas
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Urochloa humidicola
• Cultivar Llanero
• Ciclo vegetativo: Perene
• Hábito de crescimento: Estolonífero/ Touceira
• Altura: 0,8 a 1 m/ 0,50 a 0,75 m
• Massa seca/ha/ano: 6 a 8t/ 8 a 14 t
• Proteína Bruta (%): 4 a 7
• Utilização: Pastejo/ Bovinos/ Equinos
• Fertilidade do solo: Média/ Baixa
• Profundidade de plantio: 2 a 4 cm
• Altura de entrada dos animais: 20 a 30 cm
• Altura de saída dos animais: 10 cm
• Plantio: Em linha/ A lanço
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Andropogon gayanus
• Nome Comum: Capim-andropógon, capim gambá, cultivar planaltina
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Andropogon gayanus
• Cultivar Planaltina
• Exigência de fertilidade do solo: baixa e tolera solos ácidos
• Altura: Até 1,3m a 1,8m
• Utilização: Pastejo direto e fenação
• Palatabilidade: Boa quando jovem
• Precipitação pluviométrica: de 400 -1.400 mm
• Tolerância à seca: Alta
• Tolerância ao frio: Baixa
• Teor de proteína: 6 a 9% na MS (matéria seca)
• Profundidade de plantio: 1,0cm
• Ciclo vegetativo: Perene
• Produção de forragem: 8 a 14 t/ha/ano de matéria seca
• Solos úmidos: Baixa tolerância
• Consorciação: Todas as leguminosas, principalmente as trepadeiras
• Cigarrinha-das-pastagens: possui resistência física (pelos)
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Cenchrus ciliaris
• Capim buffel
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Gênero Cynodon spp.
• Família: Gramineae
• Gênero: Cynodon
• Origem: Leste Africano, Sul Ásia.
• Muito utilizado em gramados ornamentais e esportivos
• Gênero cosmopolita;
• Introdução na América Norte: Séc: XVIII;
• Grama-bermuda ou grama-seda – invasora em áreas agricultura nos EUA (propagação
sementes, rizomas vigorosos);
• Lançamento cv. Coastal – Marco (Rep. Vegetativa e mais produtiva);
• Não tem relatos oficiais da introdução no Brasil (Séc: XVII e XVIII).
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Caracterização do gênero Cynodon
Existem três principais espécies usadas como forrageiras:
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Grupo das bermudas Grupo das Estrelas
•Estoloníferas; •Estoloníferas;
•Rizomatosas; •Maior porte;
•Menor porte; •Não toleram bem
•Toleram bem condições adversas.
condições adversas.
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Em geral:
Plantas perenes
Possuem estolão
Porte baixo
(15-40 cm)
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Caracterização do gênero Cynodon
Em geral:
Inflorescência do tipo espiga digitada
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Forrageiras do gênero Cynodon
Capim-tifton 78
Capim-coastcross
Capim-tifton 85
• Variedade da Grama-bermuda;
• Origem (Produtor do Texas);
• Perene;
• Porte intermediário, dossel denso;
• Cor verde clara;
• Folhas e estolões muito finos,
• Poucos rizomas e finos;
• Propagação vegetativa, persistente;
• Alto potencial produtivo;
• Vegeta bem em solos mais pobres;
• Relatos de maior tolerância à seca;
• Bom valor nutritivo;
• Pastejo e feno.
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Caracterização do gênero Cynodon
Vaquero
•Mistura de três cultivares: Pyramid e Mirage (jardins)
CD 90160 (forragem)
•Considerado acesso experimental;
•Boa capacidade de cobrir o solo;
•Boa produtividade;
•Tolerância ao frio e ao déficit hídrico.
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Gramíneas forrageiras para corte
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Pennisetum purpureum
CULTIVARES:
1) Napier 2)Mineiro
3) Mercker 4) Porto Rico
5) Kurumi 6) Cameroon
7) Cameroon Roxo 8) Taiwan (A-143 e A-148)
9) Cubano 10) Turrialha
11) Gramafante 12) Guaçu
13) Mott (Anão) 14) Pioneiro
15) Paraíso
16) Capiaçu
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Pennisetum purpureum
• Características morfológicas:
• Hábito de crescimento cespitoso,
colmos tipicamente eretos;
• Porte elevado: 0,70 a 5,0 m;
• Inflorescência: Panícula sedosa e
contraída;
• Multiplicação por mudas (sementes
inviáveis);
• Sistema de pastejo rotacionado;
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Pennisetum purpureum
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Pennisetum purpureum
• Características agronômicas:
• Altamente exigente em fertilidade do solo;
• Forma de utilização: capineira, pastejo rotacionado e
silagem;
• Resistente a cigarrinha das pastagens;
• Alto valor nutritivo: 14-18% de PB nas águas e 2-4% de
PB na seca.
• Produtividade alta (70t/ha de MS ou 280t/ha na MN);
• Comporta até 10 UA/ha, responde altamente a
adubação das pastagens.
• Não tolera solos encharcados;
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Pennisetum purpureum
• Cultivar Kurumi
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Pennisetum purpureum
• Cultivar Cameroon
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Pennisetum purpureum
• Cultivar Napier
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Pennisetum purpureum
• Cultivar BRS Capiaçu
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Pennisetum glaucum
• Nomes comuns: milheto
• Anual, colmos eretos, grosso;
• Nativa da África;
• Propagação por meio sementes;
• Folhas largas e compridas;
• Muito plantado na integração lavoura-pecuária, após a
colheita do milho ou soja, planta-se milheto;
• Característica de produzir no inverno-outono
147
•
148
Leguminosas para pastagem
149
Macroptilium atropurpureum
• Nome comun: Siratro;
• Leguminosa perene, trifoliada;
• Originário do México;
• Adaptada a regiões tropicais;
• Desenvolvimento inicial rápido (agressiva), trepadeira;
• Exige solo de média fertilidade;
• Propagação por semente;
• Tolera pastejos pesados;
• Consorcia-se bem com os capins colonião e gordura.
150
Macroptilium atropurpureum
151
•
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Glycine wightii
• Nome comum: Soja perene;
• Leguminosa perene, estolonífera, rastejantes e trepadoras;
• Originário da Ásia;
• Adaptada a regiões tropicais;
• Estabelecimento lento;
• Adaptada a solos de baixa a média fertilidade;
• Propagação por sementes;
• Requer manejo inicial cuidadoso;
• Consorcia-se bem com os capins colonião, gordura e jaraguá.
153
154
Centrosema pubescens
• Nome comum: Jetirana, centrosema;
• Leguminosa perene, trepadeira, rasteira, folhas trifoliadas;
• Origem América do Sul;
• Adaptada a regiões tropicais;
• Adaptada a solos de média e elevada fertilidade;
• Propagação por sementes;
• Resiste bem ao pisoteio;
• Consorcia-se bem com os capins Urochloa, colonião, gordura e
jaraguá.
155
•
156
Desmodium intortum
157
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158
Stylosanthes guianensis
159
Stylosanthes guianensis
• Estilosantes Cultivar Campo-Grande
160
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161
Medicago sativa
162
•
163
Leucaena leucocephala
164
•
165
Cratylia argentea
166
•
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Arachis pintoi
• Nome comum: amendoim forrageiro
• É uma leguminosa herbácea tropical perene nativa do Brasil.
• Tem importância na produção de forragem em pastos consorciados
com gramíneas sob sistemas pecuários intensivos na América Latina
e Austrália.
•Também é utilizada em estandes puros, na forma de bancos de
proteína sob pastejo, em sistemas de produção de pecuária leiteira.
• Tem sido largamente utilizada na conservação de solo em taludes e
margens de rodovias e como planta ornamental em praças e jardins.
168
•
169
Arachis pintoi
•
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Mucuna pruriens
• Nome comum: Mucuna-preta
• Forma de crescimento: herbáceo, produzindo longos pendões em
forma de cipó, trepador
• Formas de uso: produção de feno, adubo verde e controle da
erosão
• Precipitação pluviométrica requerida: 650 a 2.500 mm/ano
• Teor de proteína na matéria seca: 16,36%, média anual
• Tolerância a doenças: sensível ao fungo Phytophthora dreschleri
171
•
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Calopogonium mucunoides
• Cultivar Comum
• Forma de Crescimento Rasteiro e trepador
• Altura 0,35 a 0,70 metros
• Digestibilidade Boa
• Palatabilidade Boa quando seco
• Tolerância à Seca: Alta
• Proteína Bruta na Matéria Seca 16 a 20%
• Ciclo Vegetativo Perene
• Matéria Seca (hectare/ano) 8 a 10 ton
• Precipitação Anual Acima de 900mm
• Utilização Bovinos
• Fertilidade do Solo Baixa / Média
• Profundidade de Plantio 1 a 2 cm
• Plantio: 12 kg/hectare 173
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