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ESTACIONALIDADE DE PRODUÇÃO
E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS
Dra: Carla Silva Chaves
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Introdução
• A estacionalidade de produção de forragem é um ponto-chave
para o planejamento de propriedades que se dedicam à
atividade pecuária.
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Estratégia primária
• Tendo em mente que a conservação de qualquer forragem por
qualquer método sempre onera o produto final, devemos
inicialmente tentar evitar ao máximo conservar forragens.
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Estratégia Secundária
• Uma vez que seja realmente necessário conservar forragens, o
pecuarista pode adotar inúmeras estratégias, cada uma mais
apropriada às condições do sistema de produção que estiver
sendo utilizado na propriedade, como a vedação de pastagens;
capineira de cana-de-açúcar; ensilagem de diversas gramíneas;
fenação; culturas de inverno ou outras alternativas como as
palhadas ou restos de cultura, subprodutos da indústria sucro-
alcooleira, etc..
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Vedação de Pastagens
• Feno-em-pé: com essa técnica é possível armazenar alimento e, até
mesmo, propiciar um ganho de peso no animal durante o inverno.
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Vedação de Pastagens
• As forrageiras mais indicadas para o pastejo diferido e que
apresentam menor perda de valor nutritivo são a Urochloa
decumbens (cv. Basilisk) e a Urochloa brizantha (cv. Marandu).
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Vedação de Pastagens
• O ideal é dividir a área de diferimento em duas partes:
• 1/3 dela será reservada em fins de janeiro e início de fevereiro, cujo pasto
servirá de alimento para o gado nos meses de junho e julho,
• e os 2/3 restantes devem ser vedados entre fevereiro e início de março,
para fornecer alimentação em agosto e setembro.
• A área reservada primeiro deverá ser menor porque esse período é mais
favorável ao crescimento da forrageira.
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Canavial
• Dentre as gramíneas forrageiras, a cana-de-açúcar se
destaca por dois aspectos:
• alta produção de matéria seca (MS) por hectare
• e capacidade de manutenção do potencial energético
durante o período seco.
• Além disso, o seu replantio se faz necessário apenas a cada
quatro ou cinco anos.
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Formação do Canavial
• O produtor deve plantar variedades de cana-de-açúcar de boa
produtividade agrícola, de boa capacidade de rebrota da soqueira,
resistente ao tombamento e com alto teor de açúcar, levando em
conta a sua adaptação ás condições locais de relevo e fertilidade do
solo.
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Formação do canavial
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Formação do Canavial
• Escolha e preparo da área:
• Localização:
• A área deve estar próxima ao curral, com o objetivo de se reduzir
custos de mão-de-obra e facilitar o acesso, ter relevo plano ou pouco
inclinado, solo fértil, profundo e não sujeito a encharcamento.
• Tamanho do canavial:
• Para tratar de 50 bovinos durante 150 dias, 2 ha de
canavial bem conduzidos são, em geral, suficientes.
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Formação do canavial
• Calagem:
• Quantidade: seguir indicações da análise do solo. Não tendo
análise de solo, usar 2 a 3 t/ha de calcário dolomítico em solo
ácido de mediana fertilidade.
• Espalhar o calcário no terreno antes da aração e incorporar
através da aração, um a dois meses antes do plantio,
preferencialmente.
• Em áreas íngremes, aplicar metade da dose no sulco de plantio e
o restante nas entrelinhas.
• Preparo do solo:
• Aração profunda, aproximadamente 30 cm, e gradagem
(destorroamento), garantindo a descompactação do solo e
reduzindo a infestação de pragas da área.
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Formação do Canavial
• Sulcagem:
• Deve ser feita em nível, por ocasião do plantio, com 25-30
cm de profundidade e espaçamento de 1,30m. Usar
sulcador ou arado. Retirar dos sulco os torrões.
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Formação do canavial
• Adubação de plantio:
• Caso não disponha da análise do solo, sugere-se, para solos
de mediana fertilidade, aplicar 400 a 500 kg da fórmula 00-
25-15 ou 05-24-20.
• Distribuir o fertilizante no fundo do sulco de plantio, sobre
a adubação orgânica.
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• Épocas de plantio:
• Setembro a novembro (plantio ano): plantar variedades de
maturações médias/tardia.
• Janeiro a março (plantio de ano e meio): plantar variedades
precoces e as médias/tardias.
• Plantio
• Distribuir as mudas (colmo inteiro) no fundo dos sulcos,
cruzando-se pés e pontas. Picar em toletes com 3 ou 4
gemas. Manter no mínimo 12 gemas por metro de sulco.
Cobrir as mudas com cerca de 10 cm de solo destorroado.
Não deve-se ultrapassar 10 dias de corte para se fazer o
plantio.
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Utilização da Cana-de-açúcar
com uréia
• CUIDADOS NECESSÁRIOS QUANDO SE USA A MISTURA
CANA+URÉIA
• Seguir rigorosamente o período de adaptação dos
animais;
• Não fornecer cana+uréia para animais em jejum;
• Observar os animais com regularidade;
• Permitir livre acesso dos animais a água e minerais;
• Fornecer a mistura em cocho coberto ou perfurado, para
evitar o acúmulo de água;
• Jogar fora a sobra no cocho do dia anterior; e
• Caso ocorra a interrupção do fornecimento da mistura aos
animais, é necessário reiniciar o período de adaptação
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Utilização da Cana-de-açúcar
com uréia
• COMO UTILIZAR A MISTURA CANA+URÉIA
• Cortar a cana rente ao solo eliminando-se as folhas
secas, em seguida picar integralmente o caule e as
folhas verdes;
• Adicionar ao material triturado, uma mistura diluída
de uréia+sulfato de amônio;
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Utilização da Cana-de-açúcar
com uréia
• Para os animais em fase de adaptação (primeira semana), usar
450 gramas de Uréia+50 gramas de sulfato de amônio diluídos
em 4 litros de água, regados uniformemente sobre 100 kg do
material triturado.
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ENSILAGEM, ADITIVOS, TIPOS E
DIMENSIONAMENTO DE SILOS
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Revisão de Conceitos
• SILO → Construção onde é armazenada a silagem;
• SILAGEM → forragem verde fermentada e conservada em silo;
• ENSILAGEM → é o processo de preparação da silagem como um todo
→ é o conjunto de operações destinadas à confecção da silagem
(corte da forrageira, colheita, transporte, desintegração ou picagem,
carregamento, compactação e vedação do silo).
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Vantagens da ensilagem
• Produz um alimento de excelente paladar e alta qualidade, que induz
o animal a um maior consumo;
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Aspectos bioquímicos da Ensilagem
• Fase 1 - Aeróbica
• Respiração de açúcares pelas enzimas da planta
• Consome oxigênio na forragem picada
• Aumenta a temperatura do material ensilado
Açúcares + O2 CO2 + H2O + calor
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Aspectos bioquímicos da Ensilagem
• Fase 2 - Fermentação
• Começa quando as condições anaeróbicas são alcançadas na
forragem ensilada
• Bactérias produtoras de ácido láctico
• produção de ácido mais eficiente
• queda mais rápida de pH
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Aspectos bioquímicos da Ensilagem
• Fase 3 - Estabilidade
• Se o silo é coberto adequadamente, pequena atividade biológica ocorre
durante a armazenagem.
• A entrada de oxigênio no silo permite que leveduras, fungos e bactérias
aeróbicas cresçam.
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Aspectos bioquímicos da Ensilagem
• Fase 4 - Retirada da forragem do silo
• O oxigênio tem acesso irrestrito a face exposta
• Microrganismos aeróbicos consomem nutrientes e aumentam a temperatura
da silagem
• A remoção rápida da silagem é essencial para prevenir estragos durante a
retirada do silo.
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Aspectos bioquímicos da Ensilagem
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Aspectos bioquímicos da Ensilagem
• Fermentação Indesejável
• Fermentação butírica:
• Se o pH não atinge rapidamente valores entre 3,8 e 4,2 inicia a
fermentação secundária
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Aspectos bioquímicos da Ensilagem
• Causas das fermentações indesejáveis:
• Plantas com baixos teores de carboidratos solúveis;
• Alto teor de umidade na forrageira (baixo teor de MS);
• Alto poder tampão;
• Baixo grau de compactação.
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Fatores que determinam a qualidade da
forragem
a) Escolha da espécie:
• Forrageira deve possuir teor de carboidratos suficientes para formar ácidos.
• Forrageira deve ter alta produtividade (influência custo-qualidade) que
também é modificada pela adubação.
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Fatores que determinam a qualidade
da forragem
• Espécies:
• Milho
• Alto conteúdo de energia
• Facilidade de mecanização
• Alta produção de MS
• Baixo teores de PB, Ca e P
• Colheita estado farináceo (30 – 35% MS)
• 90 a 110 dias
• ~ 30 t MS/ha de silagem
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Fatores que determinam a qualidade da
forragem
• Sorgo
• Vantagens culturais em relação ao milho
• Sorgo forrageiro (massa e grãos)
• Colheita no estado farináceo
• ~40 t/ha de silagem
• Rebrota com até 60 % da produção
• Menor custo do que o milho
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Fatores que determinam a qualidade
da forragem
• Capim-elefante
• Silagem de média a boa qualidade (baixa energia cana-de-
açúcar)
• Alta produtividade
• Colheita com 60 a 90 dias
• Emurchecimento (~7 horas ao sol) desvantagem com a
colheita mecanizada
• Adição de produtos com elevado teor de MS
• Altura de corte de 15 a 20 cm
• Em média de 50 a 80 t/ha de silagem por corte.
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Fatores que determinam a qualidade da
forragem
• Cana-de-açúcar
• Quando há necessidade de liberar a área, ocorre fogo no canavial ou em mistura com
capins;
• Elevada produção de MS e conteúdo energético, porém baixo conteúdo protéico;
• Variedade utilizadas pela Indústria;
• A colheita deve ser feita após cinco meses de plantio ou rebrota;
• Cana cortada e ensilada com 6 meses: 7,5% de álcool
• Cana cortada e ensilada com 24 meses: 17,5% de álcool;
• Animais de baixa produção.
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Fatores que determinam a qualidade da
forragem
• Leguminosas
• Baixo teor de Carboidratos solúveis;
• Baixo teor de MS;
• Alto poder tampão;
• Baixa produção por área;
• Colheita difícil.
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Fatores que determinam a qualidade da
forragem
b) Teor de MS
• Para (McCULLOGH,1977), teores ideais de matéria seca devem estar situados
entre 28-35%.
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Fatores que determinam a qualidade da
forragem
c) Teor de Carboidratos solúveis
• A quantidade inicial de carboidratos solúveis na forrageira a ser ensilada
contribui para uma rápida fermentação com produção de ácidos orgânicos,
principalmente ácido lático.
• Ideal de 13 a 16%.
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Fatores que determinam a qualidade da
forragem
d) O poder Tampão das plantas forrageiras
• tampões podem ser formados por uma mistura de ácidos fracos e seus sais,
de tal forma que a adição de um ácido ou uma base ao meio, mesmo que
fortes, não afetarão o pH.
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Roteiro para Produção de Silagem
• Corte da planta no estádio vegetativo ideal;
• proteína, ótimo rendimento de MS e teor reduzido de fibra.
• Picagem ou laceração do material a ser ensilado;
• Facilitar a compactação, bem como o rompimento de células permitindo uma
atuação direta dos microrganismos.
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Roteiro para Produção de Silagem
• Enchimento do silo;
• Deve ser realizado dentro do menor espaço de tempo possível.
• Expulsão do ar durante o carregamento do silo;
• A compactação visa diminuir a quantidade de ar
• Isolamento da massa ensilada à entrada de ar e água.
• Evitar a penetração de ar e de água.
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Características de uma silagem bem
fermentada
• Reduzidas perdas no valor nutritivo;
• Elevada aceitação pelos animais;
• Textura firme;
• Odor agradável (semelhante ao vinagre);
• Ausência de mofo;
• Pouco ou nenhum ácido butírico;
• Alto teor de ácido láctico;
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Critérios para avaliação da qualidade da
silagem
• pH 3,8 a 4,2
• Ácido lático 1,5 a 2,5%
• Ácido Butírico < 0,1 %
• Ácido Acético 0,5 a 0,8%
• N-amoniacal < 10,0%
• Odor de vinagre
• Sabor ácido típico
• Cor clara, verde amarelada ou caqui
• Textura firme, tecidos macios não destacáveis das fibras
• Temperatura
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Aditivos
• ADITIVOS → Material que pode ser colocado à silagem, antes da
vedação do silo, para:
• reduzir umidade;
• melhorar a fermentação da forragem;
• aumentar o tempo de conservação;
• aumentar a digestibilidade da silagem;
• aumentar a aceitabilidade e consumo pelos animais
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Aditivos
• QUANDO USAR ADITIVOS?
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Aditivos
• Tipos
1. Estimulantes da Fermentação
A. Nutritivos
• Pelo fornecimento adicional de Carboidratos
– Cana-de-açúcar 20 – 30 %
– Melaço de cana 1 – 4% (favorece a fermentação lática)
– Fubá 60 – 90 kg/t (elevar o teor de MS da silagem e valor nutritivo)
– Raspa de mandioca 75 kg/t
– Uréia de 1 – 1,5% (uso somente em forrageiras com elevado teor de MS e energético)
– Amonização 0,5 – 1 %
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Aditivos
B. Não Nutritivos
• Não melhoram a qualidade da silagem, deveriam melhorar a eficiência de
produção em pelo menos 11 % para pagar o custo.
• Culturas de bactérias
• Enzimas (celulose e hemicelulose)
• Biosilos (culturas de bactérias e leveduras, para adicionar à silagem, para melhorar e
eficiência de produção).
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Aditivos
2. Inibidores da Fermentação
A. Nutritivos
• Baixam o pH e podem ter efeito bactericida
• Sal comum – 2 a 3%
• Ácido propiônico
• Ácido fórmico (efeito bactericida num
determinado valor de pH, reduz os níveis de
ácidos orgânicos, bem como o pH da silagem
(BOIN, 1973), através do aumento da
concentração hidrogeniônica do meio
(acidificante) – 0,5 a 0,6%.
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Aditivos
B. Não nutritivos
‾ Formol (é uma substância bactericida, sendo utilizado na ensilagem
para ocasionar uma diminuição na fermentação; o formol faz com que as
proteínas atravessam quase intactas o rúmen e são digeridas e
absorvidas no abomaso e intestino delgado) – 0,4 a 0,6%.
‾ Ácidos minerais ;
‾ Antibióticos.
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Perdas nas Silagens
• Antes e durante a colheita 3-5%;
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Tipos de silo
1. Silo cilíndrico tipo cisterna
– Vantagens:
• Carregamento e compactação fáceis;
• Mais baratos.
– Desvantagens:
• Descarga mais difícil;
• Não pode ser de grande capacidade, necessita ser feito em forma
de baterias, devido à sua profundidade (máxima 7 m);
• Não pode ser construído em baixadas, devido ao lençol freático
superficial;
• Revestimento indispensável.
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Tipos de silo
2. Silo tipo torre
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Tipos de silo
3. Silo cilíndrico de meia encosta
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Tipos de silo
4. Silo trincheira
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Tipos de silo
5. Silo superfície
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Tipos de silo
6. Silo Bag
• A silagem estocada em bags é produzida com máquinas que "empacotam" a
forragem picada em tubos plásticos horizontais.
• Os silos bag possuem certa variedade de tamanhos, podendo variar de 1,8
a 3,6 m de diâmetro e 30, 60 ou 90 m de comprimento, sendo a dimensão
1,8 por 60 m é a mais comum no nosso país.
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Tipos de silo
• Bags que variam de 30 a 60 metros podem estocar de 2 a 6 t de silagem/m
linear.
• O plástico utilizado não é reutilizável e geralmente custa entre R$ 6 a 10/t de
silagem estocada (Bernardes & Amaral, 2009).
www.treehugger.com
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www.beefpoint.com.br
Tipos de silo
• Pontos positivos dos Silo Bags:
• A anaerobiose é rapidamente alcançada;
• Flexibilidade quanto ao local de confecção do silo;
• Variabilidade na capacidade de estocagem;
• Menor uso de plástico;
• Menor exposição do painel ao oxigênio atmosférico.
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Tipos de silo
• Pontos negativos dos Silos bags:
• o investimento inicial em equipamentos;
• lentidão no tocante ao desabastecimento do silo.
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Tipos de silo
• Silo do Pronaf (Agricultura Familiar)
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Pré-secadas
• A ensilagem de plantas forrageiras com:
• MS inferior a 21%,
• carboidratos solúveis inferiores a 2,2% na matéria verde ,
• baixa relação entre carboidratos e poder tampão.
• Riscos de fermentações secundárias são maiores, tornando-se imprescindível
o uso de recursos que, de alguma forma, modifiquem esta situação
(McDONALD et al., 1991).
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Pré-secadas
• A remoção parcial de água da planta através do emurchecimento ou
pré-secagem, pode ser uma opção interessante.
• Gramíneas utilizadas:
• Aveia,
• Azevém,
• Triticale,
• cevada,
• E mais recentemente espécies do gênero Cynodon.
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Pré-secadas
• Fundamentos da produção:
• Corte: dentro do período vegetativo (azevém e aveia) ou até no máximo no
início do florescimento (alfafa);
• Secagem: concentração de MS não pode ultrapassar de 50 – 55% (deve haver
o revolvimento da forragem);
• Recolhimento: a forragem recolhida e picada deve ter tamanho de partícula
entre 2 a 3 cm;
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Pré-secadas
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Silagem de Cevada
• A cevada (resíduo úmido de cervejaria) consiste em
importante alimento alternativo
• elevada umidade deste co-produto das cervejarias limita
seu uso comprometer o transporte a longas distâncias
dificultar a conservação por períodos prolongados.
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Silagem de Cevada
• O material deve ser depositado em silos que permitam o escoamento
do excesso de umidade;
• A cevada processada deve ser vedada completamente, expulsando
todo o ar de sua superfície.
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Silagem de Cevada
• Alves (2009) afirma que a conservação da cevada por ensilagem não
revelou variação nos teores de MS e proteína durante o tempo
avaliado, por até 30 dias.
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Custo de Produção
C:\Users\Carla\Documents\Carla\Custeio\Custeio_Milho Sergio.xls
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Dimensionamento
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S
I
L
O
T
R
I
N
C
H
E
I
R
A
89