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7º MÓDULO - CRIAÇÃO DE PATOS

Atividade de baixo custo tem manejo realizado ao ar livre e sem necessidade de


cercados, mas precisa de um ambiente aquático. O pato é um animal simples de ser
criado.

Pela semelhança que há entre as várias aves aquáticas, muitas chegam a ser
confundidas. A presença de carúnculas (verrugas avermelhadas) sobre o bico e em
volta dos olhos ajuda na distinção dos patos, consideradas, entre as aves da espécie,
uma das mais fáceis para ser criadas. A lida com os animais demanda orçamento baixo
e pode ser realizada em local com pouco espaço. Sem necessidade de muita prática
para iniciar a atividade, o produtor interessado no manejo de patos deve responder,
ao menos, a uma exigência: contar com um ambiente aquático. Se o sítio, chácara,
fazenda ou propriedade não tiver um lago, basta improvisar um pequeno tanque com
água para que os animais possam se reproduzir e nadar de vez em quando.

De resto, dada a rusticidade da ave, que se adapta a qualquer tipo de clima,


não é preciso muito investimento nem experiência para se tornar criador. Com
materiais existentes no próprio local, pode-se construir, dentro de uma área de 20
metros quadrados, um abrigo usando tijolos, sarrafos de madeira, tela de arame e
telhas de barro (que são mais frescas em comparação às de amianto).

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Pouco vulneráveis à incidência de doenças e sem restrições alimentares, os
patos também não têm custos altos na criação durante o crescimento e a fase de
engorda, na qual os machos se desenvolvem mais rápido que as fêmeas. Hortaliças e
grãos são opções para complementar o fornecimento diário de ração, que deve ser
balanceada.

Os ovos, ricos em proteínas, são considerados muito nutritivos e fortificantes,


bons para quem tem anemia. São vendidos em feiras livres, casas de aves e direto
pelos próprios criadores. Apreciada a ponto de ter procura maior que a oferta no
varejo especializado e em grandes supermercados, a carne da ave é muito saborosa.
Pode ainda aumentar a maciez e diminuir as fibras se o abate for realizado entre os
100 e os 120 dias de vida.

Somente com vendas para o mercado local, os ovos e as carnes são fontes de
receita da atividade, considerada lucrativa. As chances são de, em poucos meses, obter
de volta o montante aplicado inicialmente e, em um ano de criação, pode-se até
conseguir o retorno dobrado dos recursos.

A oportunidade de negócios aumenta se fizer parte do empreendimento o


comércio de penas, que servem para compor travesseiros e edredons. Contudo, como
as confecções adquirem plumas em grandes volumes, é necessário, neste caso, que a
produção seja realizada em larga escala.

Raio-X

Criação Mínima: um macho e quatro fêmeas

Custo: o preço médio do macho é de R$ 40 e o da fêmea R$ 50

Retorno: um ano

Reprodução: quatro posturas por ano

Mãos à obra

Entre as raças de cores variadas mais comuns encontradas aqui estão a


doméstica, também conhecida como caipira, oriunda do cruzamento de patos da
América do Sul; o moscovy, ou muské, de origem europeia; e o alemão, que é branco e
de tamanho grande. Carina moschata e putrião são patos selvagens nativos da fauna
brasileira protegidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

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Naturais Renováveis (Ibama). Por isso, para criação, ambos precisa de autorização do
órgão gestor da fauna do Estado.

AMBIENTE

Como são rústicos, os patos apresentam boa adaptação a diferentes climas e


regiões. No entanto, é importante que no local haja espaço com água para que as aves
possam nadar e se reproduzir. Em terrenos com alguma inclinação, a cada troca de
penas, é preciso cortar as de guia em uma das asas, para impedir que a ave alce voos
acima dos cercados.

ESTRUTURA

As medidas mínimas para um cercado são de 3 por 4 metros de área e 2,5


metros de altura, com duas paredes interligadas na transversal feitas de tijolos ou
madeiras, para proteger a criação de ventos fortes. Do lado oposto, use tela de arame
para levantar as laterais. Para que as aves não fiquem expostas ao sol e chuva
intensos, o canto murado pode ser aproveitado para montar um abrigo com ninho,
bebedouro e comedouro.

ÁGUA

O pato precisa de água por perto. Pode ser um pequeno lago natural ou, se for
o caso, instale dentro do cativeiro um tanque com 1 metro quadrado e, no mínimo, 20
centímetros de profundidade.

ALIMENTAÇÃO

Não pode faltar, pois, caso contrário, favorece um tipo de atrofiamento das
pernas da ave. Para filhotes, ofereça ração inicial seguindo as orientações de
quantidade na embalagem do fabricante. Complemente com hortaliças bem picadas.

Ao passar para a ração de crescimento, continue com a adição de hortaliças e


acrescente milho, trigo e aveia. Quando adultos, forneça ração de engorda para
exemplares destinados para o abate e, para as fêmeas aumentarem a produção de
ovos, sirva a de postura.

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CUIDADOS

Para prevenir verminoses, duas vezes por ano aplique um vermífugo no começo
e no fim da postura. Apesar de serem aves aquáticas, os filhotes de patos não podem
ter contato com a água nos primeiros 15 dias de vida. Nesse período, eles ainda não
possuem pele com cobertura suficiente de penugem impermeável. Mantenha o
comedouro sempre limpo e longe de contaminações, a fim de garantir aves saudáveis
e robustas.

REPRODUÇÃO

Ocorre na água, quando as aves atingem sete meses de idade. O pato chega a acasalar
até quatro fêmeas, que são ótimas mães. Realizam quatro posturas por ano, rendendo
um total próximo a 50 patinhos. Após cerca de 32 dias de choco, os filhotes nascem e
já estão prontos para beber água e comer ração de crescimento no segundo dia de
vida.

Publicado orginalmente na edição 365 da Globo Rural, em março de 2016.


João Mathias | Consultora: Maria Virgínia F. Da Silva- da Associação Brasileira de Aves de Raças Puras
(ABC Aves)
Fonte: https://revistagloborural.globo.com/vida-na-fazenda/como-criar/noticia/2016/06/como-criar-
pato.html

CRIAÇÃO DE PATOS

Uma das primeiras obras que efetuei na minha chácara foi uma capoeira. Essa
capoeira que tem cerca de 100 m2 de área, foi construída de modo a ser segura para
evitar a entrada de animais predadores, como a raposa ou o gato toirão e ainda aves
de rapina. Esses cuidados impunham-se, uma vez que a capoeira foi instalada em
pleno terreno agrícola, afastada de habitações e, por isso mesmo, deduzi que seria um
alvo mais atrativo para esses animais.

A capoeira tem uma área coberta e fechada destinada a abrigo das aves e a
restante está vedada com rede de arame entrançado e por cima com rede de pvc, em
pequenas quadrículas, para evitar a entrada de aves de rapina e outros animais
selvagens e também para impedir a fuga de algumas aves, como pombos ou rolas.

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Cheguei a ter na capoeira um elevado número de aves de várias espécies, mas
neste artigo vou falar, mais especificamente, de patos, porque de início apostei com
entusiasmo na criação destas aves. Adquiri uma dúzia de patos de carne (daqueles
patinhos brancos que não fazem criação), quatro fêmeas e um macho de patos mudos
e um casal de patos reais. Não tinha qualquer experiência na criação destas aves, mas
resolvi dedicar-me a essa atividade porque ouvia dizer que os patos comiam de tudo e
faziam muita criação. Esse foi um dos motivos e um outro foi porque achava os patos
bonitos e que seria bastante romântico ver as aves a nadarem num pequeno lago…

Foi por isso que deitei mãos à obra, na construção de uma pequena piscina
para que os patos pudessem tomar banho e se sentissem bem, e eu próprio também,
quando tivesse tempo para os apreciar nessa atividade. No entanto, acabei por chegar
à conclusão de que foi um erro construir o pequeno lago e pensar que seria bonito ver
os patos a nadar.

Esse erro tem a ver apenas com a falta de água corrente no lago, ou pelo
menos a falta de um poço de onde extraísse água à vontade para fazer a limpeza e a
mudança de água do lago. Como já disse no artigo “A minha chácara”, o terreno não
tem nenhum poço e a água é aproveitada da chuva, mas no verão ela não abunda e,
por isso, tinha dificuldade em mudar a água do lago.

E a verdade é que os patos sujavam a água muito rapidamente e não só a água


do banho, pois até os bebedouros ficavam sujos muito rapidamente e era preciso estar
sempre a limpá-los.

Patos a nadar no pequeno lago que construí na minha chácara.

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Normalmente, os patos estão associados à água e, naturalmente para eles, é
uma satisfação puderem nadar ou mesmo chafurdar num qualquer recipiente, mas
será muito melhor se o fizerem em água corrente e abundante, para além de ser
visualmente mais agradável vê-los a nadar em águas limpas do que a chafurdar num
pequeno charco.

Foi a falta de água em abundância que ditou o fracasso da minha criação,


porque não era possível, pelo menos no verão, estar a mudar a água do pequeno lago
com alguma frequência. Mas não foi só por isso que deixei de criar patos, embora
fosse essa a principal razão. As patas chocavam com frequência e facilidade mas
depois do nascimento dos patinhos era necessário ter um compartimento disponível
para os acolher e vigiá-los com frequência (se houvesse tempo para isso) porque as
mães não tinham qualquer cuidado e pisavam ou esmagavam mesmo os filhotes,
chegando a destruir mais de metade da ninhada. Outra coisa que me causava alguma
repugnância era que alguns machos, em especial o pato real, na tentativa de galar as
patas perseguia-as atrozmente e dava-lhes fortes bicadas no pescoço e na cabeça
provocando-lhes feridas que certamente lhes deviam doer bastante. A sua atitude de
machão violento obrigou ao seu abate prematuro.

Creio que todas estas vicissitudes são naturais e se criar patos fosse uma
atividade fácil, que desse muito lucro, haveria certamente mais pessoas a fazê-lo e a
carne de pato não seria tão cara e seria maior a oferta nos supermercados, não só de
carne de pato (ou pata), mas também de ovos.

Talvez seja por tudo isto que, de um modo geral, as pequenas explorações
caseiras apostam mais nas galinhas, porque estas aves, para além de serem
tradicionalmente mais dóceis e disciplinadas, também não são tão exigentes quanto ao
seu habitat, mas tudo tem o seu lugar e um delicioso arroz de pato, não se pode
confeccionar com galinha…

Sei que muita gente cria patos sem ter nenhum lago para eles tomarem banho
e será que isso é mesmo necessário, ou os patos apenas precisam de ter água para
beber? Encontrei duas opiniões em dois livros sobre autossuficiência, que não são
totalmente coincidentes e uma delas aconselha mesmo a quem não tiver fontes na sua
terra a desistir de ter patos. Está no guia prático da autossuficiuência, de John
Seymour, e diz o seguinte:

É absurdo dizer-se que os patos não precisam de água. É indispensável que


tenham sempre água e sem ela não podem ser felizes. É desumano ter animais em
condições que vão contra a própria natureza. Deixe os patos irem para a água, mas
não os mais pequeninos, com dez a quinze dias, ou melhor antes que lhes tenha

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aparecido a proteção natural (óleo sobre as penas). No entanto dê-lhes sempre água
para beber.

Um lago artificial para patos. Depois de escavado foi forrado com plástico,
uma forma de construção econômica.

É preferível que a água onde os patos nadam tenha corrente e se renove


continuamente; um tanque de água estagnada é menos saudável. Muitos ovos são
postos na água ou sobre as margens e, se o tanque estiver sujo, os ovos que tiverem a
casca porosa podem ser perigosos para comer. Não coma nunca os ovos que tenha
estado em água suja, mesmo que os limpe muito bem por fora. E, se não tiver fontes
na sua terra, aconselho-o a desistir de ter patos. É evidente que pode construir um
tanque artificial em cimento, barro ou com qualquer material plastificado enterrado
no solo, mas nestes casos tem de ter possibilidades de renovar a água.

(Interrompo aqui a narrativa de John Seymour para dizer que se tivesse lido isto
antes de arrancar com a criação de patos, provavelmente teria pensado duas vezes
antes de o fazer).

Um pato bravo tomará conta, e terá mesmo muito prazer em o fazer, de meia
dúzia de patas, mas estas são mães lamentáveis. Se as deixar chocar, tem de as fechar
forçosamente numa incubadora, pois de outro modo podem matar os filhos
arrastando-os por toda a parte, atrás delas. As galinhas são melhores mães do que as
patas. O período de incubação dos ovos de pata é de 28 dias.

Os patos pequenos precisam de uma alimentação muito cuidada. Desde o


primeiro dia até à décima semana, dê-lhes tanto de cevada ou de outros alimentos

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quanto eles o desejarem e, junte-lhes leite. Alimente os patos do mesmo modo que
alimenta as galinhas que não são para engorda. O pato não come tanta erva como o
ganso, no entanto encontrará sozinho grande parte da sua alimentação, se puder ir até
à água ou até ao lodo. É parcialmente carnívoro e come lesmas, serpentes, rãs
minhocas e outros insectos. Não deixe que as patas engordem muito, pois os ovos
serão estéreis. À guisa de pequeno almoço, os patos gostam de uma papa de legumes
cozidos, flocos de aveia, farinha de ervilhaca ou de feijão, farinha de trigo e um pouco
de farinha de cevada. Dê-lhes metade de uma mão-cheia todas as manhãs e outra
metade à noite. Se achar que ficam muito gordos, diminua as rações; se os achar muito
magros, aumente as rações, como é óbvio.

Deve matar os patos pequenos quando eles tiverem dez semanas; de qualquer
modo, não irão aumentar muito de peso. Evidentemente que também pode comer
patos mais idosos, mas estes serão mais duros e com mais gordura.

O abrigo para os patos pode ser extremamente simples o que não significa que
seja feito de qualquer modo. Os patos gostam de abrigos secos, sem correntes de ar,
mas bem arejados. Se for um abrigo que possa ser transportado, melhor, pois se assim
não for, o espaço imediatamente à volta torna-se num verdadeiro esterco. O abrigo
também deve ser resistente às raposas e aos ratos.

Devo dizer que me identifico com o que John Seymour escreveu no seu livro,
sobre patos, mas para além da sua opinião e também do relato das minhas próprias
experiências, deixo aqui também a opinião que transcrevo de outro livro neste caso do
livro Vida – Um guia de autossuficiência, cujos autores não são totalmente
coincidentes com o relato de John Seymour, mas isso também poderá ter a ver com as
diferentes localizações geográficas dos autores: Inglaterra e Brasil.

Os patos são aves resistentes, rústicas, que adoecem muito pouco. A criação é
fácil, e as fêmeas são ótimas chocadeiras e criadeiras. Elas criam bem os filhotes,
defendendo-os de animais em geral. A criação pode ser feita em pequenas áreas, em
sítios ou fazendas, e mesmo no fundo do quintal. Os patos produzem carne de ótima
qualidade, saborosa. Os seus ovos são maiores e mais ricos em proteínas do que os
ovos de galinha e encontram grande aceitação no mercado, atingindo preços muito
bons. São muito procurados por pessoas com anemia.

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Ilustração de uma instalação de criação de patos.
Esta ilustração mostra como se pode instalar uma pequena produção de patos. O comedouro é bastante
original e econômico: de um pneu velho obtêm-se dois comedouros.

Se você pretende criar patos, comece com um macho e quatro fêmeas. Para
isso, basta dispor de uma área de dez metros quadrados, com chão de terra batida.
Não é necessária nenhuma construção para as aves, somente caixas de madeira com
palha de 45 cm de comprimento por 40 cm de largura, para os ninhos. Devem ficar em
lugar escondido. Se possível, improvise uma cobertura. Para comedouro, utilize pneus
cortados pela metade. E, se puder, coloque num canto do quintal uma caixa de
concreto pequena para o banho dos patos.

Existem três variedades de patos: a branca (ave toda branca), a preta (toda
preta, com penas brancas nas asas), e cinza ou azulega (colorido branco e cinza ou
azulega). Existem, ainda, os patos vermelhos (marrons). No início da criação escolha,
de preferência, aves de uma só variedade (cor) caso contrário, a mistura será muito
grande, originando aves de colorido muito variado, indefinido.

Crie patos com ração de galinha, misturada com um terço de milho (fica bem
mais barato). Além disso pode alimentá-los também, ou somente, com restos de
comida, cascas de comida, cascas de batata, pois eles aceitam de tudo. Com relação à
alimentação e aos cuidados, é bem mais fácil criar patos do que galinhas.

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A POSTURA

Em geral as patas põem de 60 a 100 ovos por ano, dependendo do manejo. Se


elas próprias chocam os filhos e os criam, a postura é menor – 45 a 60 ovos. Mas se
elas apenas chocam e os filhotes vão para a criadeira, reiniciam a postura pouco
tempo depois do choco. A postura é maior na primavera e, nos meses de janeiro a
maio, elas praticamente param de botar.

Em geral, põem de 15 a 20 ovos, param e chocam até atingirem a postura total.


Após 30 dias de incubação, nascem os patinhos. O melhor é colocar várias patas, para
chocar no mesmo dia – cerca de 12 a 15 ovos por ave. Depois de nascidos transfira os
patinhos para uma ou duas patas. As outras ficam liberadas para reiniciar a postura.
Uma opção ainda melhor é colocar todos os patinhos em criadeiras aquecidas por
lâmpadas elétricas. Uma caixa de madeira, forrada com uma camada de limalha de
madeira e papel, pode resolver o problema. Mas se o criador dispuser de incubadora e
criadeira (à venda no mercado), pode usá-las sem problemas.

Depois de nascidos, deixe os patinhos na criadeira por trinta dias. Nos cinco
primeiros dias, dê quirera de milho bem fininha. Depois desse período, alimente-os
com ração para pintinhos. Forneça água sempre limpa, trocada diariamente. Muito
cuidado: improvise bebedouros bem rasinhos, para que os patinhos não se afoguem.

Quando os patinhos completarem 40 dias, leve-os para um local aberto,


separados das aves adultas. Troque a alimentação. Dê ração para frangos, misturada
com quirera e farinha de milho em partes iguais. Sirva a ração em cochos de madeira e
a água em calhas de zinco. Quando as aves atingirem dois meses vacine-as contra
Newcastle (existe vacina única para duas doenças). Nesse ponto, separar as fêmeas
para postura e os reprodutores. Os que restarem deixe para consumo ou
comercialização, vivos ou abatidos. Com essa idade, os patos atingem peso de 2,5 a 3
quilos, depois de limpos.

DOENÇAS

Apesar de raras, eventualmente pode aparecer alguma doença na criação. A


mais comum é o “descadeiramento”, provocado pela falta de vitaminas na
alimentação e caracterizado pela atrofia das pernas. Para prevenir a doença use uma
alimentação balanceada e rica em vitaminas. Às vezes, os patos têm diarreia,
acompanhada de hemorragia intestinal., Alguns criadores do interior costumam usar
100 gramas de borra de café, misturadas com dez litros de água. Apesar de ser um
remédio caseiro, sem nenhum fundamento científico, costuma dar bons resultados.

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Recomendações para o iniciante na criação de patos: a cada quatro meses, dê
às aves vermífugos à base de piperazina, principalmente se eles forem criados soltos,
em locais onde haja lagos. Eles se alimentam de lodo dos lagos e ficam em contato
permanente com a terra, sujeiras e verminose. Para a criação criada solta, construa um
abrigo, mesmo pequeno e rústico, para os patos se protegerem do sol. Descarte as
fêmeas após dois anos de idade, pois a postura diminui muito daí em diante. Jamais
coloque patos em gaiolas (viveiros) porque eles criam calosidades na sola dos pés.

Além disso, no caso de criações grandes, em áreas maiores, faça várias divisões:
para reprodutores, para as aves pequenas até trinta dias e para aves até noventa dias.

Publicado por Joalex Henry.


Fonte: https://meioseculodeaprendizagens.blogspot.com/2013/07/criacao-de-patos.html

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