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RECIFE – PERNAMBUCO
2013
DEDICATÓRIA
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APRESENTAÇÃO
Este manual de plantio das hortaliças tem por objetivo atender aqueles que desejam cultivar hortaliças
em canteiro, utilizando alguma área disponível ao ar livre de sua residência, de sua comunidade ou na
horta escolar de sua cidade ou bairro.
Portanto, serão abordadas apenas algumas hortaliças mais utilizadas na culinária brasileira.
Para atingir tal objetivo, adotei aqui uma linguagem simples e acessível, que possa ser tecnicamente
entendida por todos aqueles que pretendem iniciar a produção dessas hortaliças.
Por conseguinte, distanciei-me das técnicas especializadas e aplicadas nas grandes produções, que se
destinam a comercialização de hortaliças.
O Autor
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CAPÍTULO 1 - PARTE GERAL
1.1. HORTALIÇAS
As hortaliças são plantas ou parte delas tais como: folhas (alface); flores (couve-flor); fruto
(tomate); caule (aspargo); bulbo (cebola); raízes e tubérculos (cenoura e beterraba), que são utilizadas
na alimentação humana. O ciclo de vida das hortaliças (que vai do plantio até a colheita) é bem mais
curto do que as das demais culturas. A maioria das hortaliças, após o plantio vão está no ponto de
colheita entre 3 e 4 meses.
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É necessário também, verificar a origem e qualidade da água que vai ser usada na rega das
plantas.
O ideal é saber a origem da água, se é de poço artesiano, cacimba, riacho ou fonte que não
estejam sujas ou contaminadas com substâncias tóxicas.
Não utilizar água de poço próximo à fossa, esgoto, lixeira, água de terreno pantanoso e próximo
a terreno baldio suspeito de ter lixo de substâncias químicas tóxicas.
O canteiro não deve ficar com excesso de água, pois é um dos fatores que provocam doenças nas
plantas.
1.3. CANTEIRO
Canteiro é o local onde são cultivadas as hortaliças, quer em plantio direto, ou através do
transplante de mudas vindas da sementeira.
Podemos aproveitar troncos de árvore ou tábuas, que são colocados nas laterais do
canteiro como suporte ou anteparo. Nas regiões de praia, geralmente são utilizados troncos de coqueiro
quando existem em disponibilidade. Para todos os tipos de canteiro, usamos o espaçamento de 1m x
5m, isto é, um metro de largura, por cinco metros de comprimento, e com uma profundidade de no
mínimo 20 a 30 cm. (Anexo IV – Figuras: 3 e 4).
Mesmo que a profundidade do canteiro esteja entre 20 a 30 cm, os bordos do canteiro devem ficar
no mínimo com 10 cm de altura acima do solo, e os outros centímetros, abaixo do solo. O canteiro deve
ser cheio com partes iguais de terra e de um adubo orgânico bem curtido.
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1.3.2.1.2. COM LATERAIS DE ALVENARIA
Este tipo de canteiro é o mais adequado, pois é de maior durabilidade e pode ser feito com pedras
ou tijolos. ( Anexo IV- Figuras: 1 e 2 ).
O tamanho e o número de canteiro variam conforme o espaço disponível e do número de pessoas
existente em cada família.
Entretanto, o tamanho ideal do canteiro é aquele do tipo que facilite o manejo e o movimento do
horticultor nos trabalhos destinados ao plantio e, nos tratos culturais das hortaliças. A largura do
canteiro não deve ultrapassar de 1m, para facilitar o manuseio do operador. Isto corresponde à
distância até aonde o braço do horticultor pode alcançar. O comprimento não deve ultrapassar de 5 m,
para não tornar o trabalho cansativo, fazendo o operador percorrer uma distância maior do que o
necessário. A profundidade do canteiro deve ficar com 20 a 30 cm, espaço suficiente para a penetração
das raízes das hortaliças. As duas fileiras de tijolos, colocadas para a formação dos bordos do canteiro,
devem ser cimentadas uma sobre a outra e ter, no mínimo 20 cm de altura, sendo que, a parte
superior ficará com 10 cm acima do solo.
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O horticultor, dedicado à horta doméstica, educativa e comunitária, não necessita de muitas
ferramentas, apenas o restrito necessário para as atividades relacionadas com o plantio em canteiro.
As ferramentas essenciais são: enxada, para cavar, fazer capinas e misturar os adubos com a
terra; enxadão, para cavar e revolver o canteiro; ancinho ( ciscador ), para nivelar a terra do
canteiro e desmanchar os torrões de terra; uma pázinha,
( colher pequena ) arredondada de jardineiro que serve também para fazer o transplante de certas
hortaliças; plantador, que pode ser feito com um pedaço de cabo de vassoura, tendo 20 cm de
comprimento e com uma das pontas pontiaguda, tendo por finalidade fazer as covas para as mudas
transplantadas; sacho, para capinas no meio das plantas e afofamento da terra do canteiro; um
regador com crivos finos, para irrigar as plantas do canteiro e da sementeira; e uma pá côncava
grande, para o enchimento do canteiro e outras atividades.
Outros utensílios complementam as ferramentas de primeira necessidade, tais como: mangueira,
pequenos aspersores ligados a uma torneira por uma mangueira, carrinho de mão, tesoura de
poda, peneira para peneirar a terra, trena de medição, balde, piquetes de madeira, um rolo de
cordão, barbante ou cabinho para fazer a marcação do canteiro e seu alinhamento. ( Anexo III -
Quadro 4 ).
Quando a água que vai ser utilizada nos canteiros fica distante, devemos ter um deposito
próximo aos canteiros, que pode ser: um tambor de plástico, tanque de fibra de vidro ou mesmo de
alvenaria.
O horticultor deve usar roupa e utensílios adequados aos trabalhos na horta tais como: macacão,
luvas, botas e chapéu.
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1.3.3.4. ENCHIMENTO DO CANTEIRO
O enchimento do canteiro deve ser feito com o melhor material possível, pois, é da composição da
terra, misturada com os adubos, que em grande parte vai depender o sucesso da produção das
hortaliças.
Nem todo solo se presta para o plantio; um solo totalmente argiloso ( barrento )
dificulta o crescimento das raízes das plantas e não tem arejamento suficiente, impedindo também
a penetração de água.
Já o solo totalmente arenoso, não retém água suficiente para as raízes absorverem e é pobre em
nutrientes, alimento necessário às plantas. A terra que se destina ao plantio deve ser bastante fértil, rica
em matéria orgânica e com os nutrientes necessários ao crescimento e o desenvolvimento das plantas.
Quando, não encontramos este tipo de solo agrícola na própria horta, devemos adquiri-los nas
casas comerciais credenciadas pelo Ministério da Agricultura, que vendem sementes, mudas, adubos
ou fertilizantes. Um solo agrícola, rico em matéria orgânica e com uma proporção equilibrada de terra
arenosa e argila seria o ideal. Hoje, com as disponibilidades que temos no mercado para esse tipo de
solo, podemos construir um bom canteiro sem maiores complicações.
A terra que é colocada no canteiro deve ser bem destorroada e até, se possível, peneirada, afim de
não dificultar em nada o crescimento das plantas.
Na ocasião do enchimento do canteiro, devemos juntar a terra do canteiro, esterco de curral
curtido na quantidade de 4 a 5 kg/m², ou outro tipo de adubo orgânico. Se o adubo for o esterco de
galinha, o mesmo deve ser bem curtido na quantidade de 2 kg/m² e adicionar 50g/ m² de cal curtido
(cal hidratado de pintar parede). Temos uma fórmula tradicional para o enchimento de um canteiro com
a seguinte mistura: terra de boa qualidade 20 litros; cal hidratada 50 g; adubo orgânico 7 litros e
adubo químico na fórmula 4-14-8 100 g. Para quantidades maiores ou menores, basta fazer a
proporção
O adubo deve ser bem misturado com a terra, que pode ser a do próprio canteiro, desde que este
solo seja apropriado para o plantio. O adubo orgânico deve estar bem curtido, e por segurança, só
devemos iniciar o plantio uma semana depois do enchimento do canteiro. Com o canteiro pronto, e
diariamente aguado, podemos iniciar o plantio das hortaliças escolhidas, respeitando-se as
recomendações técnicas indicadas para cada cultura.
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1.4. SEMENTEIRA E TIPOS DE SEMENTEIRAS
1.4.1. SENENTEIRA
Sementeira é um mini canteiro especialmente preparado para a semeadura das hortaliças que
necessitam de transplante. É uma espécie de berçário das plantinhas ou mudas que vão nascer.
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Caso as mudas sejam retiradas de outra planta, (couve e cebolinha) verificar se a planta mãe está
bastante desenvolvida, produtiva e sem doenças ou pragas.
Preferencialmente as mudas são produzidas em sementeira feitas pelo próprio horticultor.
1.6. TRANSPLANTE
Transplante é a retirada das mudas da sementeira para o canteiro definitivo.
Na sementeira os tratos culturais com as mudinhas são mais intensos, pois requer uma maior
atenção, desde a germinação das sementes, até a retirada das mudas para o canteiro definitivo.
Devemos selecionar as melhores mudas e fazer o transplante preferencialmente logo pela manhã
ou no fim da tarde.
1.7. ESPAÇAMENTO
Entende-se como espaçamento a distância entre sulcos ou fileiras e a distância
compreendida entre as plantas que estão nos sulcos ou nas fileiras.
Para fazer o espaçamento, começamos medindo em primeiro lugar pela distância entre sulcos ou
fileiras ( linhas ) e em seguida a distância entre plantas no sulco ou fileira. Exemplo: 25 x 15 cm;
significa 25 cm entre sulcos e 15 cm entre plantas no sulco.
É convencional, que a primeira numeração à esquerda, representa a distância entre fileiras ou
sulcos, e a segunda numeração à direita a distância entre plantas, no sulco ou na fileira.
Os sulcos são cavidades contínuas com uma profundidade variável de 1 a 5 cm, onde são
colocadas as sementes para o plantio no canteiro.
As linhas ou fileiras são riscadas no canteiro onde as covas serão feitas.
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1.8. ADUBO OU FERTILIZANTE
Adubo ou fertilizante é o produto natural ou industrializado, que contém um ou mais dos minerais
necessários para a nutrição das plantas.
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As fórmulas dos adubos químicos estão representadas na rotulagem das embalagens (pacote, caixa
ou saco), por três numerações. Estas numerações correspondem às quantidades em porcentagens dos
minerais existentes naquele produto.
Dando como exemplo a fórmula de N-P-K, 4-12-18 significa que, em 100 kg desse adubo misto
contém 4 kg de Nitrogênio; 12 kg de Fósforo; e 18 kg de Potássio.
Mesmo se tratando de um plantio em horta doméstica, educativa ou comunitária,
nem sempre a terra utilizada dispõe de todos os nutrientes necessários ao desenvolvimento das
plantas. Portanto a adubação química vem suprir todas as deficiências em nutrientes que possam
existir nesse solo.
Se o solo utilizado no canteiro for de ótima qualidade, dispondo dos minerais necessários para a
nutrição da hortaliça cultivada, podemos produzi-las complementando apenas com uma adubação
orgânica.
Entretanto, é bom lembrar que existe uma diferença entre produção e produtividade. Produção é
quando atingimos em quantidade a média da produção de um produto de origem vegetal por hectare.
Produtividade é quando ultrapassamos essa média. Podemos tomar como exemplo o caso da cebola.
A média da produção de cebola por hectare em Pernambuco está em torno de 20 t/ha, e com uma
adubação química adequada poderá alcançar até 40 t/ha.
Cada planta tem as suas exigências no que diz respeito a determinados nutrientes químicos. As
hortaliças folhosas são mais exigentes em adubos nitrogenados; as frutíferas exigem mais fósforo e
potássio, as tuberosas e raízes necessitam para o seu pleno desenvolvimento, de nitrogênio, fósforo,
potássio e cálcio.
Para cada cultura serão feitas as devidas recomendações de como proceder na aplicação da
adubação química e orgânica.
1.8.1.1.1.1. MACRONUTRIENTES
Principais e Secundários.
1.8.1.1.1.1.1. PRINCIPAIS
Nitrogênio ( N ), Fósforo ( P) e Potássio ( K ).
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1.8.1.1.1.1.2. SECUNDÁRIOS
Cálcio ( C ), Magnésio ( Mg ) e Enxofre ( S ).
1.8.1.1.1.2. MICRONUTRIENTES
Boro, Cloro, Cobre, Ferro, Manganês, Molibdênio, Silício Níquel, Vanádio e Zinco.
1.8.1.1.2.2.1.1. NITROGENADOS
Na adubação em cobertura, os adubos mais utilizados para as hortaliças, principalmente as
folhosas, são os adubos nitrogenados.
Esses adubos são colocados a lanço sobre o canteiro ou diluídos em água. Para este tipo de
adubação é utilizado um adubo simples, tais como o Sulfato de Amônio, Uréia, Salitre do Chile,
Nitrocálcio e o Nitrato de Amônia. A concentração mais utilizada é de 10g/10 litros de água.
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Se o adubo nitrogenado for feito a lanço (espalhando o adubo em cima do canteiro) devemos fazer
logo em seguida uma rega, facilitando a penetração do adubo, bem como a limpeza dos minerais que
se depositaram nas folhas.
Os adubos nitrogenados mais utilizados na horta doméstica são: o Sulfato de Amônio e a Uréia.
A aplicação é feita preferencialmente dissolvendo um desses adubos em água usando-se para esta
atividade um regador.
Para retirar o excesso de adubo que possivelmente possa ter ficado retido nas folhas, recomenda-
se fazer logo em seguida, uma aguação. A quantidade de adubo a ser utilizado depende de cada
cultura. Cada hortaliça tem sua época de se fazer à adubação em cobertura. Algumas vezes, é
necessária a aplicação de até, três adubações no decorrer do ciclo vegetativo da planta.
Outra modalidade de adubação é a adubação foliar, pois as folhas absorvem os nutrientes com
mais rapidez do que na adubação incorporada ao solo, que é absorvida através das raízes. Esta
adubação vem corrigir a tempo, deficiência revelada pelo aspecto da própria planta. Ela é feita através
de pulverização sobre as folhagens das plantas. Já existem vários tipos de adubos foliar no comércio,
prontos para serem utilizados e com a fórmula adequada para cada cultura.
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O adubo orgânico torna o solo que é argiloso, barrento e compacto mais poroso, facilitando o
crescimento das raízes das plantas, e, o solo que é totalmente arenoso, em agregado, retendo água por
mais tempo o que é indispensável para as plantas.
1.8.1.2.1.1.6. COMPOSTAGEM
Compostagem é o processo biológico de transformação de materiais grosseiros, como palhada,
restos de vegetais e estrume, em materiais orgânicos chamado composto.
Uma das técnicas de compostagem mais utilizadas é a do sistema “indore” feito em medas.
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A meda mais simples é feita em forma trapezoidal com as seguintes medidas: na base inferior
2,0 m de largura; na parte superior com 1,0 m de largura e tendo uma altura de 1, 5 m por 5,0 m de
comprimento.
Para a construção de uma meda, iniciamos com o empilhamento dos vegetais espalhados no local
já devidamente marcado, até uma altura de 30 cm. Aplicar sobre estes vegetais uma camada de esterco
com 5 cm de altura.
Fazer uma rega para cada etapa de empilhamento. Após empilhar esta primeira seqüência, inicia-
se uma nova seqüência dos mesmos materiais, até chegar à altura programada.
Para acelerar essa fermentação, aguar regularmente de dois em dois dias.
Devemos fazer o reviramento desse material iniciando o primeiro reviramento 10 dias após a
montagem desse composto, e mais 4 reviramentos espaçados de 20 dias.
Ao término do processo de fermentação que fica em torno de 90 a 120 dias e já com o adubo
orgânico bem curtido, o composto passa a ter a denominação de humos.
Humos é o resultado de uma massa escura de material orgânico com composição variável, mas
relativamente estável e pronto para ser utilizado como adubo.
Se não dispomos de espaço para a construção de uma meda, podemos utilizar um buraco de boca
bem larga, com 2 m² na base, por 1m de altura, onde o composto será depositado. Tendo espaço
suficiente podemos construir uma esterqueira.
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Esse material deve ser aguado regularmente mais ou menos de dois em dois dias, para facilitar o
processo de decomposição, cura e humificação desse composto.
Devemos proceder o primeiro reviramento deste material 10 dias após sua montagem. Este
reviramento tem por objetivo, manter um controle adequado da umidade, temperatura e uniformidade
na decomposição de seus componentes. Os demais reviramentos são feitos de 20 em 20 dias, num total
de 4 reviramentos.
Este reviramento pode ser realizado com uma enxada ou enxadão e até mesmo com ajuda de um
ciscador e uma pá.
Entre 90 e 120 dias o composto já pode ser usado como adubo, desde que esteja bem curtido.
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Verônica, Vanessa, Melissa, Mimosa Green Slad Boa, Mimosa Roxa Salad Bowl, Mirella, Monica SF
31, Paola, e Elba ( A variedade Elba é a mais utilizada no Nordeste, por se tratar de uma alface
precoce, que pode ser colhida com 65 dias ).
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coqueiro, capim seco ou saco de aniagem para manter o solo úmido, evitando também que as sementes
se desenterrem.
Dependendo da variedade, as sementes começam a germinar entre 3 a 6 dias. Após a germinação
dessas sementes, retira-se de uma vez o material de cobertura. Devemos continuar irrigando duas
vezes ao dia, pela manhã e à tarde.
2.1.1.4. TRANSPLANTE
Quando as mudas estiverem com 4 a 5 folhas, o que acontece entre 25 a 30 dias, transplantar para
o canteiro definitivo com a ajuda de uma pazinha arredondada de jardineiro, cuja finalidade é auxiliar
na retirada das mudas da sementeira para plantio definitivo.
Devemos escolher as melhores mudas, eliminando as raquíticas e deformadas, bem como, a que
estiver agregada uma na outra.
Fazer o transplante preferencialmente logo pela manhã ou no fim da tarde e o canteiro já deve
estar devidamente preparado e aguado
As fileiras já devem estar previamente marcadas com um riscador pontiagudo.
As pequenas covas devem ser feitas com um transplantador.
Não enterrar as mudas acima do colo da plantinha, evitando seu apodrecimento e morte. Portanto
as folhas das mudas devem ficar totalmente fora da terra.
Aguar levemente com regador de crivo fino (furos pequenos).
2.1.1.5. ESPAÇAMENTO
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No que diz respeito ao preparo do solo é necessário que o canteiro já esteja devidamente adubado
com um adubo orgânico, na proporção de 4 a 5 Kg/m² do canteiro. O adubo preferido pelos
horticultores é o esterco de curral, mas, podemos usar outro tipo de adubo orgânico que esteja mais
disponível ao horticultor.
Complementar com uma adubação básica antes do plantio, incorporando 30 g/m² de N-P-K. Se o
horticultor não dispuser de orientação técnica para adubação química dessas hortaliças folhosas, pode
utilizar as tradicionais fórmulas do N-P-K, já preparadas e comercializadas em pacotes tais como: a
4-12-8, 4-16-8 ou a 10-10-10.
Após os 25 dias do plantio, faz-se a primeira adubação em cobertura ( em cima da terra do
canteiro). Podemos aplicar 20 g/m² de um adubo nitrogenado. Os adubos nitrogenados mais
utilizados são: Sulfato de Amônio e a Uréia.
Eles são comercializados no varejo em pequenos pacotes nas casas comerciais credenciadas, que
vendem produtos agropecuários.
Uma forma mais eficiente de aplicar um desses tipos de adubo nitrogenado é diluindo os
mesmos em água, na proporção de 10 g/10 litros de água, utilizando-se para esta adubação um
regador. Pode ser aplicado em cobertura com 20 g/m² de Sulfato de Amônio.
Em seguida faz-se uma rega somente com água sobre os pés de alface ou da chicória. Esta
adubação deve ser repetida mais duas vezes, com um espaço de 20 dias uma da outra.
2.1.1.7. COLHEITA
A colheita da alface e chicória ocorre no intervalo de 60 a 90 dias após o transplante.
Proceder o início da colheita pelas plantas mais desenvolvidas, cortando-se os pés de alface, ou
chicória, ao nível do solo.
Não devemos colher alface após o período de colheita, pois passado esse tempo à alface torna-se
imprestável para o consumo, havendo elevação de látex, surgindo um sabor amargo e folhas
endurecidas.
2.1.2.1. VARIEDADE
White Spear, Branca Temporã, Comum, De Todo Ano Evergreen Nebuka, e Galega.
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2.1.2.2. ESPAÇAMENTO
Nas fileiras que já devem estar previamente marcadas, faz-se as covinhas com o auxílio de um
transplantador e com uma profundidade de 2 a 3 cm. A distância entre fileiras e das covas nas fileiras é
de 15 X 15 cm. Ou 20 X 30 cm.
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2.1.2.4. TRATOS CULTURAIS
Logo após o plantio, fazer uma rega, mantendo o canteiro diariamente irrigado e úmido. A
cebolinha pode se desenvolver muito bem somente com adubação orgânica.
Mas, caso o olericultor queira garantir uma boa produção, pode perfeitamente utilizar um adubo
químico misto.
À adubação química deve ser feita antes do plantio no canteiro. Fazendo uma adubação de base
pelo menos uma semana antes do plantio, misturando o adubo químico com o orgânico.
Não tendo um agrônomo para administrar as orientações técnicas, podemos fazer uma adubação
com N-P-K, utilizando a fórmula 4-12-8 ou a 4-16-8, na quantidade de 30 g/m² do canteiro.
Para a adubação orgânica, podemos utilizar o esterco de curral na proporção de
4 kg/m² do canteiro.
2.1.2.5. COLHEITA
Após 60 dias do plantio feito diretamente no canteiro, podemos iniciar a colheita
com as plantas que estiverem bem desenvolvidas e com uma altura aproximadamente de 30 cm. Neste
caso nos interessa mais a parte folhosa do que o bulbo da cebolinha.
A colheita pode ser feita arrancando-se todas as plantas, ou cortando cada planta na sua parte
branca (colmo) um pouco acima do solo. Neste último método haverá novo rebrotamento da planta
(soca) sem que seja necessário novo plantio.
2.1.3.1. VARIEDADES
Comum, Verdão, Nacional Palmeira, Português Pacífico, e Ouro.
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A semente de coentro tem a forma de uma esfera e quando ela é quebrada mecanicamente, cada
semente se divide em quatro partes. Cada parte é utilizada como uma semente. Este método evita que
as mudas nasçam muito agregadas umas às outras, dificultando a separação das mesmas no período do
desbaste. A quantidade de sementes utilizada para o plantio no canteiro é de 2 g/m².
As sementes são colocadas em sulcos transversais no canteiro definitivo. Os sulcos devem ficar
com 0,5 cm. de profundidade e com um espaçamento de 15 X 10 cm. Nos sulcos, as sementes devem
ser colocadas bem espaçadas uma das outras para evitar que no período da germinação, as plantinhas
não fiquem muito próximas umas das outras.
Em seguida cobrir os sulcos com uma fina camada de terra ou fechar cada sulco juntando-se os
bordos dos mesmos sobre as sementes plantadas.
Cobrir o canteiro com palha, capim seco ou saco de aniagem. Proceder logo em seguida uma rega
em cima da cobertura que está sobre o plantio das sementes, evitando assim, o desenterramento das
mesmas. Aguar diariamente com regador de crivo fino.
Dependendo da variedade, a germinação acontece entre 4 a 10 dias. Após a germinação retira-se
a cobertura. Quando as plantas estiverem com 4 a 5 cm de altura, iniciamos o desbaste, retirando
dos sulcos as plantas fracas, com defeitos ou aderidas umas nas outras, de modo que fique um espaço
de 10 cm entre as plantas no sulco. Desde o semeio evitar o máximo possível que as plantas fiquem
unidas.
2.1.3.3. ESPAÇAMENTO
Plantar no espaçamento de 15 X 10 cm. ou 20 X 10 cm.
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No caso da necessidade de complementar com uma adubação química, podemos também
incorporar ao solo juntamente com a matéria orgânica, 10 g/m² no canteiro, de N-P-K na fórmula de 4-
12-8.
As regas devem ser feitas diariamente, sempre usando um regador de crivo fino.
2.1. 3. 5. COLHEITA
A colheita ocorre entre 30 a 40 dias e vai até a fase inicial da floração. Portanto, são realizadas
duas colheitas. Após a floração, o coentro fica com um cheiro muito ativo e impróprio para o consumo
como tempero.
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Repolho 60 dias, Aoba, Astrus, Brunswick, Caribe, Chato de Quintal, Chato de São Diniz,
Coração de Boi Gigante, Kenzan, Matsukas, Louco de Verão, Das 4 Estações, Red Rock Roxo,
Thaishia Hibrido F1, Sabaúna, e Saturno.
O plantio da couve também chamada de couve de folha, tanto pode ser feito através de
sementeira, como também, diretamente no canteiro através de brotos.
Os brotos são retirados de uma planta adulta, que foi cultivada propositadamente em um local fora
do canteiro.
As melhores mudas são provenientes dos brotos localizados na base da planta.
Essas mudas são plantadas deixando-se apenas as folhas fora do chão.
A variedade da couve manteiga é feita preferencialmente, pelo plantio de
brotos laterais (estacas) que são retirados do caule da planta-mãe.
Outro método é utilizar o próprio pé da couve como muda. Após ter sido colhido o
pé de couve, as folhas são retiradas para o consumo e em seguida corta-se o tronco da
couve aproximadamente 15 cm acima das raízes.
Plantar esta parte do caule com a raiz principal (estaquia) em cova com mais ou menos 4 a 5 cm
de profundidade.
A parte do caule com a raiz principal que vai servir de muda deve ficar enterrada na cova acima
da raiz.
Para fazer as covas utilizamos o transplantador.
O plantio por brotos e estacas do caule com raiz são os métodos mais simples e práticos utilizados
nas hortas doméstica e comunitária.
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Aguar logo após o plantio e manter o canteiro diariamente aguado.
2.1.4.4.3. TRANSPLANTE
No momento em que, a couve, couve-flor ou o repolho já estiverem com 4 a 6 folhas que
acontece em torno de 20 a 30 dias, as mudas já podem ser transplantadas com uma pazinha para o
canteiro definitivo que já deve está devidamente preparado e regado.
Para o plantio das mudas em covas utilizamos o transplantador. As folhas das mudas
transplantadas devem ficar fora da terra. Devemos usar sempre as mudas mais vigorosas, desprezando-
se as raquíticas e deformadas.
2.1.4.4.4. ESPAÇAMENTO
Os espaçamentos no canteiro variam de conformidade com a variedade e o tamanho da hortaliça
que se deseja produzir.
Tanto para a couve, couve-flor e o repolho, os espaçamentos variam, sendo que os mais
utilizados são: 50 X 50 cm; 60 X 40 cm; 60 X 60 cm; 70 X 50 cm; 80 X 40 cm; e 80 X 50 cm.
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. Os tratos culturais mais importantes são: capina, irrigação, adubação de base e adubação de
cobertura.
Pelo menos uma semana antes do plantio, devemos fazer uma adubação orgânica na quantidade
de 4 Kg/m² do canteiro, juntamente com um adubo químico de N-P-K na fórmula de 4-16-8 e na
quantidade de 30 g/m². O adubo orgânico deve estar bem curtido, para evitar uma possível queima das
plantas. Fazer também algumas irrigações no canteiro antes do plantio.
Para o repolho e a couve–flor, incluir também uma adubação química de Bórax na quantidade de
30 g/m² junto com a adubação de N-P-K. Essa adubação complementar tem por objetivo ajudar na
formação da cabeça do repolho e da couve-flor, evitando que as mesmas fiquem fofas ou ocas. Fazer
uma rega logo após a adubação.
Após o plantio, devemos fazer uma aplicação de um adubo nitrogenado em
cobertura, na proporção de 50 g/m² do canteiro. Daí por diante, repetir esta adubação mais duas vezes
de 15 em 15 dias. Pode ser diluído em água e regar direto no solo.
Os adubos nitrogenados mais usados são: Sulfato de Amônio e Uréia. A aplicação destes adubos
pode ser feita a lanço sobre o canteiro. Proceder logo em seguida uma irrigação.
Estas três hortaliças preferem um solo mais argiloso a um solo arenoso, mas, sempre bem
adubado com adubo orgânico e, se possível, complementar com uma adubação química.
A couve deve ser aguada diariamente mantendo o canteiro sempre úmido
Para o repolho a partir do 2° dia do plantio, irrigar três vezes por semana durante trinta dias e duas
vezes por semana, a partir deste período.
A couve-flor é uma planta altamente exigente em água, portanto, devemos aguar
duas vazes ao dia principalmente no período de verão.
2.1.4.4.6. COLHEITA
No caso da couve podemos iniciar a colheita com 60 dias após o plantio.
Para a couve-flor e o repolho, a colheita tem seu início 80 dias após o plantio e vai até os 130 dias,
dependendo da variedade cultivada.
Uma semana antes da colheita da couve-flor, coloca-se uma folha da própria planta sobre a cabeça
(flores) para manter uma coloração mais branca da parte comestível.
Ao colher o repolho e a couve-flor, devemos manter agregadas às folhas mais próximas da
cabeça para maior proteção e conservação do produto.
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2.1.5. SALSA (Petroselinum crispum )
2.1.5.1 VARIEDADES
Comum Lisa, Crespa Francesa, Crespa Extra, Lisa Grande Português, e Santa Cruz.
2.1.5.3. ESPAÇAMENTO
Plantar no espaçamento de 20 X 10 cm ou no de 30 X 10 cm.
.1.5.5. COLHEITA
29
Dependendo da variedade, a colheita ocorre entre 50 a 90 dias após a semeadura, quando as
plantas atingem cerca de 10 cm de altura.
Colher as folhas maiores da salsa cortando os pecíolos ( cabos ) das folhas logo acima da
superfície do solo. As folhas menores devem ser preservadas para que as plantas continuem a produzir,
assim haverá renovação na brotação e o período de colheita se prolongará por 2 a 3 meses.
2.2.1.1. VARIEDADES
Alana, Ciça Hibrida F1, Comprida Roxa, Beleza Negra, Embu, Flórida da Mata Alta, Nova
York, e Florida Market.
2.2.1.3. TRANSPLANTE
30
Quando as mudas estiverem com 3 a 4 folhas, o que acontece de 25 a 30 dias faz-se o transplante
para o canteiro definitivo. Retirar as mudas da sementeira sempre com uma pazinha de jardineiro para
transplante. Para fazer as covas utilizamos o transplantador.
2.2.1.4. ESPAÇAMENTO
Plantar no espaçamento de 60 X 50 cm ou no de 80 X 50 cm.
2.2.1.6. COLHEITA
Dependendo da variedade, a colheita vai dos 60 aos 120 dias e pode se prolongar por até 90 dias. O
ponto de colheita é quando os frutos estão bem coloridos, porém com polpa macia. A colheita é feita
cortando-se o pedúnculo, deixando-se 4 a 5 cm do mesmo, aderido ao fruto.
2.2.2.1. VARIEDEDES
Comum, Maxixe Liso Calcutá, e Maxixe do Norte.
2.2.2.2. ESPAÇAMENTO
Plantar no espaçamento de 60 X 60 cm ou no de 80 X 40 cm.
31
Nos sulcos as sementes são distribuídas manualmente, procurando-se manter desde logo, certa
distância entre elas, para facilitar o desbaste das plantinhas quando nascerem.
Cobrir as sementes com palha ou outro tipo de cobertura, até a germinação das mesmas. Fazer
uma rega logo em seguida.
A germinação das sementes se dá de 5 a 7 dias. Proceder o raleamento, que é a retirada do excesso
de plantas no sulco. . Esse raleamento será feito quando as plantas estiverem com 2 a 3 folhas
definitivas. Após o raleamento, deixar apenas uma planta com a distância de 40 a 60 cm entre elas no
sulco, conforme o espaçamento escolhido.
Também podemos fazer o plantio em covas. Para fazer as covas usamos o transplan-
tador. Semeiam-se 4 a 5 sementes por cova, com uma profundidade de 1cm. As distâncias entre fileiras
e covas, são as mesmas do plantio em sulcos.
Quando as plantas já estiverem com 2 a 3 folhas definitivas, faz-se o raleio das plantas; deixando-
se apenas uma ou no máximo, as duas melhores em cada cova.
2.2.2.5. COLHEITA
Dependendo da variedade, a colheita se inicia em torno de 60 dias após o plantio e Pode se
prolongar por até mais de 30 dias.
2.2.3.1. VARIEDADES
32
2.2.3.1.1. VARIEDADES DO PEPINO
Aodai Nazaré, Ashley, Caipira, Chicago, Ginga, Babá de Verão, Esmeralda, Imperador, Japonês,
Jóia, Marketer, Midori, Monark, Nark Paulistano, Seiriki Verde, Sprint 440 S, Vitória, e Verde
Comprido Inglês.
2.2.3.4. ESPAÇAMENTO
Para o pepino e abobrinha cultivados em canteiro, sempre trabalhamos com espaçamentos
menores. Se o espaçamento do canteiro for de um metro de largura o plantio da abobrinha pode ser
feito nos espaçamentos de 80 x 60 cm, e o do pepino no de 80 X 40 cm ou no de 60 X 60 cm. Em
canteiro com largura de um metro e vinte, podemos utilizar para ambos, o espaçamento de 100X 60
cm.
2.2.3.5. PLANTIO DIRETO EM COVAS
O canteiro já deve estar previamente preparado, nivelado, adubado e aguado, conforme
orientação contida nos tratos culturais.
Marcamos no canteiro as fileiras dentro do espaçamento já determinado. O plantio é feito pela
semeadura direta em covas, com profundidade de 2 a 3 cm.
33
Um método fácil para selecionar sementes de abobrinha para o plantio é colocar as sementes em
um depósito com água e só plantar as que afundarem, descartando as que ficarem boiando.
Para fazer as covas utilizamos o transplantador. Nas covas semea-se de 4 a 5 sementes.
Dependendo da variedade a germinação tem seu início de 3 a 6 dias após o plantio.
34
As adubações nitrogenadas, que são feitas em cobertura quinzenalmente, são muito importantes
para a boa produtividade, porque o nitrogênio aumenta o número de flores femininas. Esta adubação
além de influir na manutenção das flores, concorre para a boa formação dos frutos.
A primeira adubação nitrogenada deve ser feita por ocasião do desbaste e a segunda a partir do
início da formação dos frutos. Aplica-se em cada adubação, 10 g/m² do canteiro, de Sulfato de Amônio
ou Uréia.
Este adubo pode ser colocado a lanço sobre o solo ou diluído em água na proporção de 10 g/10
litros de água. Deve-se utilizar um regador para facilitar nesta adubação. Regar após cada adubação.
2.2.3.8. COLHEITA
Dependendo da variedade, a colheita tem seu início dos 60 aos 90 dias após o plantio
prosseguindo até 3 meses.
O pepino ou abobrinha a serem colhidos devem ser tenros e com um comprimento em torno de 20
cm. A coloração externa do pepino deve estar bem verde.
Para colher a abobrinha ela deve estar com uma coloração verde clara.
Ainda no caso da abobrinha, dependendo da preferência do consumidor e da finalidade de seu uso,
ela pode ser colhida também quando estiver madura.
2.2.4.1. VARIEDADES
2.2.4.3.TRANSPLANTE
Quando as plantas já estiverem com 15 cm de altura, em torno de 25 a 45 dias de
sementeira, deve ser feito o transplante utilizando uma pazinha côncava de jardineiro para retirar as
mudas da sementeira.
No canteiro definitivo, que deve está devidamente preparado e regado, usa-se o transplantador.
Devemos escolher as melhores mudas evitando as raquíticas e com defeitos.
2.2.4.4. ESPAÇAMENTO
Plantar nos espaçamentos de 60 X 60 cm ou no de 80 X 40 cm.
36
2.2.4.6. COLHEITA
Dependendo da variedade do pimentão e da pimenta, a colheita tem seu início entre
os 3 a 4 meses após a semeadura e pode se prolongar por mais 2 a 3 meses.
2.2.5.1. VARIEDADES
Valença, Mauá, Santa Cruz 47, White Velvet, Anã Verde, Campinas 2, Chifre de Veado, e Green
Velvet,
2.2.5.3. ESPAÇAMENTO
Plantar no espaçamento de 60 X 30 cm ou no de 80 x 40 cm.
37
A semente do quiabo é muito sensível ao contato direto com o adubo químico, portanto para
evitar danos às sementes devemos localizar o adubo no fundo de cada cova protegendo a semente com
uma pequena camada de terra. Fazer uma rega logo em seguida à adubação.
Após quinze dias do nascimento das plantas, faz-se a primeira adubação nitrogenada, repetindo-se
quinzenalmente por mais duas vezes.
A adubação nitrogenada é feita em cobertura usando-se Sulfato de Amônio ou Uréia, na
proporção de 10 g/m² do canteiro. Esta adubação pode ser a lanço sobre o canteiro ou diluído em água,
também na proporção de 10 g/ 10 litros de água, usando-se um regador.
O desbaste das plantinhas deve ser feito 20 a 30 dias, após a germinação, deixando-se apenas uma
planta por cova.
Devemos manter apenas a haste principal da planta eliminando todos os brotos laterais
secundários. Esta operação evita o crescimento de brotos improdutivos, que prejudicam o
desenvolvimento e crescimento da planta.
2.2.5.5. COLHEITA
A colheita principia 60 a 80 dias após a semeadura prolongando-se por mais 70 a 80 dias.
O ponto ideal de colheita dos quiabos é quando os mesmos estão bem tenros, de tal modo que
a ponta do quiabo quebre ao ser levemente pressionado com as pontas dos dedos.
2.2.6.1. VARIEDADES
É grande o número de variedades, principalmente no que se refere ao tamanho do fruto, que vai
desde os pequenos ( tomate cereja ), médios ( tomate cajá ou pêra ), até os de frutos de grande porte
( tomate salada ).
O grupo do tomate Santa Cruz tem por característica ser bilocular, isto é, existem apenas duas
cavidades internas. Dando-se um corte transversal no tomate observamos duas cavidades.
O tomate do grupo Salada abrange todas as variedades pluriloculares. Num corte transversal
podemos verificar de 5 a 10 lóculos ( cavidades ) ou até mais de dez.
Atualmente os órgãos de pesquisa estão trabalhando em variedades mistas que
serão utilizadas tanto nas indústrias como na culinária caseira.
38
O Instituto de Pesquisa Agropecuária de Pernambuco - IPA está produzindo o híbrido SM-16
com tomate graúdo, que atende perfeitamente os dois objetivos.
No caso de plantio em canteiro devemos dar preferência às variedades rasteiras que não
necessitam de estacas ou tutoramento para suporte das plantas.
39
2.2.6.3. TRANSPLANTE
Quando as mudas já estiverem com 4 a 5 folhas definitivas, o que ocorre aproximadamente entre
25 a 30 dias após o semeio, faz-se o transplante com uma parzinha côncava de jardineiro para o
canteiro ou outro local no caso do tomate cereja.
2.2.6.4 ESPAÇAMENTO
Dependendo da variedade e por se tratar de plantio em canteiro, podemos adotar espaçamentos
mais estreitos tais como: 80 X 40 cm; 80 X 50 cm; ou 80 X 60 cm.
40
Na medida em que a planta vai crescendo, vai se fazendo a amarração da mesma, na estaca de
suporte, que foi fincada em cada cova, ao lado do pé de cada planta.
Nestas variedades é recomendado fazer-se a desbrota que consiste na eliminação de todos os
brotos que forem surgindo nos pedúnculos das folhas. Este desbaste é necessário porque eles são
improdutivos e retiram a seiva da planta.
2.2.6.6. COLHEITA
Dependendo da variedade, a colheita tem seu início mais ou menos aos 60 dias após o transplante
e vai até os 120 dias. Iniciar colhendo os tomates que já estejam com a película de coloração rosada
ou vermelha.
2.3.1.1. VARIEDADES
Chata do Egito, Katrina, Rubra Híbrido F1, Tall Top Early Worden, Bola Vermelha (Red Ball),
Chata Vermelha, Crosby’s, Detroit Dark Red, Early Wonder, Egiptian, Redonda Temporã, e
Redonda de Bassan.
41
O desbaste deve ser feito quando as plantas estiverem com 15 cm de altura, deixando-se uma
planta a cada 10 cm no sulco.
2.3.1.3.. ESPAÇAMENTO
Plantar em um dos espaçamentos: 20 X 10 cm, 25 X 10 cm; 30 X 10 cm ou no de
30 X 15 cm.
2.3.1.5. COLHEITA
A colheita tem seu início aos 60 dias após o plantio. Dependendo da variedade, pode se prolongar
até por mais dois meses.
2.3.2.1. VARIEDADES
Nantes, Curta da Holanda, Brasília Irecé, Alvorada, Gigante de Flakker, Joshi Híbrido F1,
Imperador, Kuroda, Shin
42
Kuroda, Saint Valery, e Zanahoria.
2.3.2.3. ESPAÇAMENTO
Plantar em um dos espaçamentos de 20 X 5 cm, 20 X 10 cm e 25 X 10 cm.
2.3.2.5. COLHEITA
43
A colheita principia de 90 a 120 dias após a semeadura, prolongando-se por 2 a 4 semanas, tendo
em vista que nem todas as cenouras estão no ponto ideal para a colheita na mesma época.
2.3.3. RABANETE ( Raphanus sativus )
2.3.3.1. VARIEDADES
Saxa, Crimson Gigante, Vip Crimson Seleção Especial, Sparkler, Serrano Meio Comprido,
Branco Redondo, Early Scarlet Globe, Redondo Vermelho Gigante, Roxo da Ponta Branca, e
Vermelho Redondo.
2.3.3.3. ESPAÇAMENTO
Plantar nos espaçamentos: 20 X 05 cm; 20 X 08; ou no de 20 X 10 cm.
44
No caso do solo não ser muito fértil utilizar também uma adubação química de N-P-K na fórmula
4-16-8 e na quantidade de 50 g/m² do canteiro. Esta adubação deve ser incorporada ao solo uma
semana antes da semeadura juntamente com a orgânica.
Manter o canteiro diariamente irrigado.
2.3.3.5. COLHEITA
O rabanete é a hortaliça mais fácil de ser produzida e tem o ciclo mais curto de todas as
hortaliças, pois a colheita vai dos 25 aos 30 dias após a semeadura.
É necessário não deixar passar do ponto de colheita, pois o rabanete torna-se esponjoso ou duro e
sem sabor.
3.1. CONSIDERAÇÕES
A essência dos alimentos está em seus nutrientes e dois aspectos importantes devem ser
considerados:
● A meta é a produção de hortaliças saudáveis, o que beneficia a qualidade e a quantidade dos
nutrientes nelas contidas, especialmente na parte consumida pelo homem.
● Objetiva-se não utilizar agrotóxicos ( inseticidas, pesticidas ), nocivos ao organismo humano.
45
3.3 CONTROLE ALTERNATIVO DE PRAGAS E DOENÇAS DAS
HORTALIÇAS
O combate às pragas e doenças das hortaliças pode ser feito através de caldas e soluções químicas,
bem como, com extratos vegetais, que não deixam resíduos tóxicos nas partes comestíveis. Vários
produtos desta natureza já existem no comércio.
Para fazer a Calda Bordalesa na concentração de 1%, utilizam-se as seguintes quantidades: sulfato
de cobre 200g; cal virgem 200g e água 20 litros.
O sulfato de cobre dissolve-se lentamente na água, por isso, colocam-se 200 g do produto em um
saquinho de pano ralo, mergulhado em balde com 5 litros de água. O saquinho deve ficar suspenso,
próximo à superfície da água, a fim de facilitar a dissolução.
Coloca-se 200g de cal virgem no fundo de outro balde com pouca água para haver reação rápida.
Depois da cal ter reagido com a água, formando uma pasta rala, completa-se o volume de água até 5
litros. A mistura terá a aparência de leite de cal, bem homogênea.
Em seguida, faz-se a mistura das duas soluções. Para tanto, despeja-se a solução de sulfato de
cobre sobre a cal, e nunca o inverso. Após mexer algumas vezes, coar a mistura e despejar no
pulverizador, completando o volume de 20 litros. Usar a calda no máximo até o terceiro dia de seu
preparo.
Pulverizar as plantas logo pela manhã ou no final da tarde.
46
Geralmente, encontramos os ingredientes necessários para o preparo da Calda Bordalesa, nas
casas de comércio que vendem produtos agropecuários e às vezes a calda já pronta para ser utilizada.
47
3.3.1.4. SOLUÇÃO DE SABÃO DE COCO
● 2 colheres de sabão de coco
● 1 litro de água
Dissolver duas colheres de sabão de coco em um litro de água morna ou fervendo.
Deixar esfriar e com um regador aplicar a calda em todas as partes da planta.
Fazer a pulverização sempre pela manhã bem cedo, ou no fim da tarde.
Combater os pulgões, lagartas, cochonilhas, ácaros e piolhos.
3.3.1.6. CINZAS
Receita N° 1.
● Cinza de madeira – 0,5 copo
● Cal virgem – 0,8 copo
● Água – 4 litros
A cinza deve ser colocada em água, deixando repousar por, pelo menos, 24 horas.
Em seguida, misturada com a cal virgem hidratada e coada. Pulverizar sobre as plantas. Combate
às lagartas e vaquinhas.
Receita N° 2
48
● Cinza de madeira – 0,5 Kg.
● Água – 4 litros
●Querosene – 6 colheres (sopa)
Misturar a cinza com água e deixar descansar por 24 horas. Coar e acrescentar seis colheres (café)
de querosene. Misturar e pulverizar sobre as plantas.
Combate insetos sugadores e larva minadora.
3.3.1.7. LEITE
● Leite – 1 litro
● Água – 3 litros
Misturar o leite com água e pulverizar sobre as plantas. Repetir depois de 10 dias.
Combate ácaros, ovos de lagartas, doenças fungicas e viróticas.
49
A árvore de Nim ( Azadirachth indica ), da família das ( Meliáceas ), produz um inseticida e
fungicida de excelente qualidade.
Mais de 418 espécies de pragas são combatidas pelo extrato de NIM. O princípio ativo mais
importante é o Azadirachtina.
Já existem. produtos disponíveis no mercado a base do extraído de NIM,
É um defensivo agrícola totalmente liberado para combater as pragas e doenças das hortaliças
orgânicas. Fazer os tratamentos preferencialmente em períodos frescos.
A muda de Nim pode ser encontrada nos estabelecimentos credenciados pelo Ministério da
Agricultura que produzem e comercializam sementes e muda.
O horticultor pode ter em sua área de plantio uma árvore de Nim, para pessoalmente preparar o
extrato de NIM.
3.3.2.1.2. RECEITA 2:
● 25 – 50 g de sementes de Nim
● 1 litro de água
Despolpar os frutos, secar as sementes à sombra, moê-las e deixar repousar (amarradas em um
saco de pano) imersas em um litro de água por um dia. Coar e pulveriza sobre as plantas.
50
3.3.2.1.3. RECEITA 3:
● 2 Kg de folhas verdes ou frutas inteiras de Nim
● 15 litros de água
Bater no liquidificador as folhas ou frutos de Nim, com um pouco de água. Deixar descansando
por uma noite com um pouco mais de água. Antes de aplicar, filtrar e diluir com água para obter 15
litros do preparado. Pode ser preparado armazenado em um depósito de plástico ou vidro, e deve ser
mantido em um local escuro por até três dias.
51
3.3.2.2.4. CALDO DE CRAVO – DE – DEFUNTO ( Tagetes )
● 1 kg de folhas e talos picados de cravos – de – defunto
● 10 litros de água
Colocar de molho os talos e as folhas picadas por dois dias. Coe e pulverize sobre as plantas.
Outro método é utilizar à mesma quantidade de um quilo de folhas e talos
picados para dez litros de água. Levar ao fogo e deixe ferver por meia hora.
Combate: pulgões, ácaros, tripés e algumas espécies de lagartas. O plantio do cravo – de –
defunto próximo ao canteiro serve como repelente aos nematódeos e as formigas.
● 500g. de urtiga
● 1 litro de água
Colocar as 500g. de urtiga em um litro de água e deixar macerar por três dias, depois de coado
diluir o caldo em dez litros de água. Pulverizar as plantas afetadas a cada dez dias. Combate pulgões e
lagartas.
Colocar tudo em um liquidificador por um minuto, em seguida diluir em dez litros de água coar e
pulverizar as plantas uma vez por semana.
As formigas levam as sementes para o formigueiro que vai liberar gazes matando os fungos que
alimentam as formigas. Consequentemente elas morrem de fome.
52
● Um pacote de 20g de canela
● 2 litros de água
Fazer um chá e deixar em repouso por dois dias, coar e borrifar as plantas.
Combate fungos, cochonilhas, pulgões e formigas.
ANEXOS
53
ANEXO I
54
Quadro 1 do Anexo I.
Figuras e Referencias: ANEXO I - QUADRO 1 tem como Fonte: Horta - Cultivo das Hortaliças. SEC. ABAS. PMSP. São Paulo - SP.
55
Quadro 2 do Anexo I.
Figuras e Referencias do ANEXO I - QUADRO 2 tem como fonte: Horta - Cultivo das Hortaliças SEC. ABAS. PMSP. São Paulo- SP.
56
ANEXO II - QUADRO 3. RESUMO TÉCNICO DO CULTIVO DE HORTALIÇAS TRATADAS NESTE MANUAL
TEMPO DE DISTÂNCIA COLHEI-
QUANTIDADE SEMEIO SEMEIO EM (EM CM)
HORTALI- GERMINA- TA APÓS
EM GRAMA DE DEFINI- SEMENTEIRA OBSERVAÇÕES E
ÇAS PLANTIO
ÇÃO SEMENTES TIVO NO PARA TRANS- ENTRE ENTRE RECOMENDAÇÕES
EM
POR M² CANTEIRO PLANTE FILEIRAS PLANTAS
(EM DIAS) (MESES)
A variedade Elba é a mais precoce podendo ser
ALFACE 3–6 2 NÃO SIM 25 25 2–3 colhida com 65 dias.
BERINJELA 7 – 12 3 NÃO SIM 80 50 2–4 Colha os Frutos antes de amadurecer.
BETERRAB
6 – 12 2 SIM SIM 25 10 2–4 Colha as beterrabas depois de bem formadas.
A
CEBOLINH Colha as plantas com aproximadamente 30 cm de
4 -- 6 2 SIM SIM 15 15 1 -3 altura.
A
CENOURA 7 – 12 2 SIM NÃO 20 05 3–4 Iniciar a colheita pelas cenouras mais desenvolvidas.
A variedade escarola lisa é a mais preferida pelo
CHICÓRIA 3–6 2 NÃO SIM 25 25 2-3 consumidor.
COENTRO 4 - 10 2 SIM NÃO 15 10 1–2 Colha antes da Floração.
Plantio por brotos ou estacas retirados da própria
COUVE 3–5 2 SIM SIM 60 40 2–5 planta.
COUVE- Corte a cabeça da couve–flor, antes das flores se
3–5 2 NÃO SIM 80 40 3–4
FLOR abrirem.
MAXIXE 5–7 2 SIM NÃO 80 40 2–3 Colha os maxixes antes de amadurecerem.
PEPINO E
Espaçamento só p/canteiro. Colha os frutos ainda
ABOBRI 4–7 1 SIM NÃO 80 50 2–3 esverdeados.
-NHA
PIMENTÃO
8 - 10 3 NÃO SIM 80 40 3-4 Colha os frutos antes de amadurecerem.
E PIMENTA
QUIABO 4-7 2 SIM NÃO 80 40 2,5 – 3 Colha o quiabo ainda tenro.
(25 dias a 1 Não deixe o rabanete passar do tempo de colheita,
RABANETE 3–5 2 SIM NÃO 20 5
mês) (25 a 30 dias).
REPOLHO 3-5 2 NÃO SIM 60 40 3–4 Colha os repolhos bem formados.
RÚCULA 7-8 2 SIM NÃO 20 05 1 - 1,5 Colher cortando-se a planta rente ao chão.
Colha quando as plantas estiverem com 10 cm de
SALSA 10 – 15 2 SIM NÃO 20 10 1,5 - 3 altura.
TOMATE 4 –7 2 NÃO SIM 80 40 1,5 – 4 Colher os tomates de cor rósea ou vermelha.
57
ANEXO III
ENXADA PAZINHA
CARRINHO DE MÃO
Pode ser enxada curva e serve para A colher do jardineiro faz
capinar, revolver a terra, incorporar transplante com a muda ainda Serve de transporte a todo tipo
adubos, acertar bordas e superfícies do agregada ao torrão de terra de material: terra, composto
canteiro. Manter a lâmina afiada. para plantar em covas e ajuda
Marca Tremontiona. a manipular as mudas. orgânico, mudas, ferramentas e
Marca Tramontina. produtos colhidos.
Marca Tramontina.
CISCADOR ou ANCINHO
Para limpar o canteiro retirando
os restos de folhas e quebrando
os torrões da terra.
CAVADEIRA Marca Tramontina.
SACHO Serve para abrir buracos,
Prepara sulcos e covas pequenas, elimina remover a terra e preparar
covas.
espécies invasoras e afofa a terra. Marca Tramontina.
Marca Tramontina.
58
TESOURA DE PODA
Faz a primeira poda de algumas hortaliças, PIQUETE DE MADEIRA
corta galhos secos ou poda ramos Utilizados para marcar os quatro
ENXADÃO
MANGUEIRA
Apropriado para irrigar em
vários canteiros. Evite um jato
PÁ DE BICO de água forte nos canteiros.
59
Serve para enchimento do canteiro, Marca Tramontina. ASPERSOR CIRCULAR
Serve para irrigação dos
Retirar e colocar terra e estrumo no canteiro.
canteiros. Existem outros
Marca Tramontina.
aspersores apropriados para
cada caso.
Marca tramontina.
.
IRRIGADOR TRENA
Irrigador acoplado a Instrumento de medição usado
PULVERIZADOR COSTAL
mangueira facilitando o para aferir a área da horta, medir
Para aplicar defensivos agrícolas.
manejo da irrigação do canteiros, e distâncias entre
(Um dos modelos de pulverizador).
canteiro. eles.
Marca Guarany.
Marca Tramontina. Marca Tramontina.
As figuras das ferramentas do ANEXO III - QUADRO 4 têm como uma das fontes o Catálogo de Ferramentas Tramontina.
60
Figura 1. Fonte: ADM N° 100. Abr.. 2006. EMBRAPA PANTANAL - INFRAERO. PMC. Corumbá - MS.
Modelo de canteiro feito com tijolos, com altura, largura e comprimento correto, inclusive os espaços entre os canteiros.
Figura 2. Fonte: ADM N° 137. Dez. 2009. EMBRAPA PANTANAL. AGRAER. PMC. Corumbá -MS.
Conjunto de canteiros com bordos de cimento e com suas dimensões corretas, Inclusive os espaços entre canteiros.
61
Figura 3. Fonte: Projeto Horta Escolar na Escolar Estadual Reverendo Urbano de Oliveira Pinto
Figura 4. Fonte: Modelo de canteiros do Projeto Horta Comunitária da STDS do Estado - RS.
62
AMEXO V – MODELOS DE SEMENTEIRAS QUE PODEM SER FEITAS COM: MADEIRA, PLÁSTICO
OU ISOPOR
Fig
Figura demonstrando os três passos para o semeio: 1° semeando; 2° sementeira coberta com capim; e 3°
mudas em crescimento.
63
Figura 7. Fonte: Boletim Técnico IAC, 200. Campinas – SP.
Bandeja de plástico ( poliestireno) multicelulares com mudinhas para Transplante e é de fácil manejo.
64
Figura 9. Fonte: Star Pack - bandejas para mudas.
Bandeja com 32 células (depósito para cada muda). Tem a vantagem de ser transportada até o bordo do canteiro para o
transplante das mudas.
65
ANEXO VI – FIGURAS DE HORTALIÇAS ABORDADAS NESTE MANUAL
Figura 11. Fonte: Catálogo Feltrin. Sementes 7ª Ed. Figura 12. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes 7ª Ed.
Figura 13. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes. 7ª Ed. Figura 14. Fonte: Catálogo Feltrin 7ª Ed.
66
Figura 15. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes. 7ª Ed Figura 16. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes. 7ª Ed
Figura 17. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes. 7ª Ed Figura 18. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes. 7ª Ed
67
Figura 19. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes. 7ª Ed. Figura 20. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes. 7ª Ed
Figura 21. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes. 7ª Ed. Figura 22. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes. 7ª Ed.
Berinjela Alana Berijela Embú
68
Figura 23. Catálogo Feltrin Sementes 7° Ed. Figura 24. Catálogo Feltrin Sementes 7° Ed
Figura 25. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes 7ª Ed. Figura 26. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes 7ª Ed.
69
Figura 27. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes 7ª Ed. Figura 28. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes 7ª Ed.
Figura 29. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes 7ª Ed. Figura 30. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes 7ª Ed.
70
Figura 31. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes 7ª Ed. Figura 32. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes 7ª Ed.
Figura 33. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes 7ª Ed. Figura 34. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes 7ª Ed.
71
Figura 35. Fonte Catálogo Feltrin Sementes. 7ª Ed. Figura 36. Fonte Catálogo Feltrin Sementes. 7ª Ed.
72
Figura 38. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes 7ª Ed. Figura 39. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes 7ª Ed.
Figura 40. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes 7ª Ed. Figura 41. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes 7ª Ed
73
Figura: 42. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes 7ª Ed. - Figura 43. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes 7ª Ed.
Figura 44. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes 7ª Ed. Figura 45. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes 7ª Ed.
74
Figura 46. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes 7ª Ed. Figura 47. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes 7ª Ed.
Figura 48. Fonte: Catálogo Feltrin Semente 7ª Ed. Figura: 49. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes 7ª Ed.
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Figura: 50. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes 7ª Ed. Figura: 51. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes 7ª Ed.
Figura 52. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes 7ª Ed. Figura 53. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes 7ª Ed
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Figura 54. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes 7ª Ed. Figura 55. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes 7ª Ed.
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Figura 56. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes 7ª Ed. Figura 57. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes 7ª Ed.6
Figura 58. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes 7ª Ed. Figura 59. Fonte: Catálogo Feltrin Sementes 7ª Ed.
Nota:
As figuras de hortaliças contidas no ANEXO VI foi uma gentileza da
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prestimosa atenção que nos foi dispensada.
BIBLIOGRAFIA
1. CASTRO, ANTÔNIO ARY SILVEIRA-Noções de Horticultura Prática-Porto
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9. SOUSA JACIMAR LIZ de – Manual de Horticultura Orgânica – Viçosa – MG. Ed. Aprenda
Fácil, 2003. 564p.
10. WANDERLEY LUIS JORGE – Cultura da Alface, Berinjela, Coentro, Pimentão, e do Tomate
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11. LEGAN, LÚCIA. A Escola Sustentável: Eco – Alfabetizando pelo Ambiente / Lucia Legan. –
São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo; Pirenópolis: Co, IPEC – 2004. 36p.
12. MARIO JORGE da SILVA, ALESSANDRA de SOUSA PEREIRA – Projeto Horta de Produção
Comunitária – PHPC. – Monte Alegre - PA. Ed. Agência Monte Alegre. 2005. 20p.
13. FRANCISCO NIETO, WALTER COSTA FILHO – Horta – Cultivo de Hortaliças – SAPSP,
São Paulo – SP. Ed. Prefeitura de São Paulo-SP. 1996. 36pg.
14. CATÁLOGO FELTRIN SEMENTES 7ª edição. Farroupilha – RS.2012. 32p.
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É LIVRE A PUBLICAÇÃO DESTE MANUAL
Na qualidade de autor deste manual estou liberando a sua divulgação através de impressão ou outros
meios de divulgações para fins filantropos e gratuitos, objetivando o plantio de hortaliças em hortas
doméstica, educativa e comunitária.
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SUMÁRIO
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