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Projeto de TCC - Modalidade: Monografia - SolloAgro - ESALQ/USP

Nome do aluno(a): LAERTE LUIZ DO NASCIMENTO 1


Orientador(a): MATHEUS DOCEMA
Tema do TCC: Boro : solubilidade, fontes de utilização e respostas das culturas
ao micronutriente
Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

Especialização a distância em Solos e Nutrição de Plantas

Título provisório do TCC: Boro: solubilidade, fontes de utilização e


respostas das culturas ao micronutriente

Introdução

A partir da década de 60 e 70 foi que de fato despertou-se interesse


em aprofundar os estudos sobre micronutrientes no Brasil,
principalmente com o processo de ocupação das áreas dos cerrados.
Num primeiro momento acreditava-se que a principal deficiência dizia
respeito ao micronutriente Zinco. Posteriormente, a partir de 1990, o
micronutriente Boro foi incorporado aos trabalhos de pesquisa oficiais e
mesmo empresas privadas.

Todavia, ainda que alguns estudos sobre fontes, doses, efeitos


residuais, dentre outros, tenham sido desenvolvidos ao longo deste
tempo, ainda persistem duvidas, questionamentos sobre o tema. Ou
seja, ainda falta a definição clara e objetiva sobre a estratégia de manejo
de adubação para o nutriente Boro em relação ás principais culturas
(Soja, Milho, algodão) e

Essa questão tende a ser agravar a partir do momento em que se deu a


incorporação ao processo produtivo de novas variedades de soja, novos

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híbridos de algodão, milho mais exigentes em termos de nutrientes, 2


mais responsivos por demanda destes. Além disso, vale ressaltar ainda a
tecnologia dos transgênico, o crescimento do plantio direto, a entrada
crescente dos produtos biológicos para controle de pragas, doenças e
também para aumentar a eficiência de aproveitamento dos nutrientes,
novas alternativa de manejo de ervas daninhas elevaram a
produtividade média das culturas citada, ou seja, demandando maior
taxa de extração dos nutrientes do micronutriente Boro e necessitando
de estudos sobre reposição, efeito residual, doses, dentre outros,
necessitando de respostas ás perguntas levantadas por produtores,
Agrônomos.

Neste sentido, por exemplo, ainda persiste no Oeste Baiano (2,8


milhões de hectares cultivadas) safra 2022/2023) e boa parte do
MATOPIBA a chamada filosófica de aplicação de segurança de
recomendação de micronutriente (sem considerar dados sobre análise
foliar e solo).

De um lado, em relação ao agricultor, ainda pode ser acrescentado um


fator complicado para tomada de decisão da escolha da fonte de Boro,
ante a diversidade de produtos, com percentuais de garantias diferentes,
com processos de beneficiamento e industrialização não iguais, o que
gera dúvida, incertezas, e perdas no sentido de maximizar o potencial
de aproveitamento do nutriente em questão.

De outro laudo, em relação ao mercado vendedor dos insumos, há uma


grande oferta de produtos padronizados, acabados, em diversas
formulações viciadas (via liquida via sólida, via fluida, agregada aos
elementos simples ou formulados, etc.), perpetuando a filosofia de
segurança (aplicação). As empresas recomendam, ainda, vários métodos
de aplicação, tais como tratamento de semente, via foliara, via solo á

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lanço, via solo no sulco, foliar parcelado em diversos estádios das 3


culturas.

Neste sentido julga-se procedente ter como objetivo nesta revisão


definir claramente as melhores fontes de uso de Boro e respectiva
solubilidade e também realizar um levantamento das respostas das
principais culturas à aplicação do micronutriente.

2 -Desenvolvimento

2.1 abordagens preliminar: mercado de fertilizantes, micronutrientes,


importância do Boro

- A safra brasileira estimada em maio de 2022, incluindo cereais,


leguminosas, oleaginosas, foi estimada em 263,3 milhões de toneladas,
o que significa 3,8 % superior ao da safra 2021.Os principais produtos
são soja, milho, arroz, os quais representam 91,7 % da produção, os
quais representam 118,6 milhões de toneladas, 112 milhões de
toneladas, e 10,6 milhões de toneladas respectivamente (IBGE, junho
de 2022, Levantamento sistemática da produção).

Os principais indicadores do setor de fertilizantes apontam para um


consumo de 45,8 milhões e 41, 02 milhões de toneladas no setor de
fertilizantes (NPK) no Brasil (Anda, Associação Nacional de difusão de
adubos,2023).

Tais ´dados citados mostram a pujança do setor agropecuária para a


economia Brasileira.

Neste cenário, os micronutrientes desempenham um papel


importante, pois são aplicados ao solo, lançados via foliar, agregados ao
formulados de adubos e/ou aos elementos simples, vendidos
isoladamente. A estimativa para consumo de micronutrientes em
toneladas 2020 foi Zn-22.334, Boro- 10.992, Cu- 5928, Mn-15.129,
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valores esses quando transformado em produtos corresponde 300.000 4


toneladas. Novas áreas incorporadas ao processo produtivo terão o
consumo em kg/há de Zn -1,5 - Boro -0,4 -Cu-0,4 - Mn- 1, segundo a
estimativa realizada pela entidade. Do consumo total de Boro utilizados
pela agricultura, 80 a 85 % é importado dos Estados Unidos, Argentina,
Bolívia, Chile, Irã, China (ANDA ,2018).

Segundo Vitti (2023), em palestra realizada pela internet,


disponibilizado pelo youtube, os principais minerais utilizados pela
indústria de fertilizantes os quais contém Boro são Boratos de sódio
(Tincal ,11 %, solúvel em água e Kernita, solúvel em água ,15 % de
Boro), Borato de sódio e cálcio (ulexita, parcialmente solúvel em
água ,10-15 % de Boro), Borato de cálcio (colemanita, insolúvel em
água, 12-13%), Borato de cálcio e magnésio (hidroboracita, insolúvel
em água, 15% de Boro). Cita ainda que os minerais são submetidos ao
processo de extração (retroescavadeira), moagem (moinho de bolo ou
martelo) e posterior beneficiamento físico do mineral, em seguida,
dependo do tipo, podem sofrer fusão (colemanita, hidroboracita) e
acidulação parcial (ulexita)

Ainda Vitti (2023), em palestra via youtube, em Seminário


denominado A IMPORTÃNCIA DO BORO NA AGRICULTURA, um
dos melhores painéis sobre o elemento produzido no pais, afirma que a
agricultura Brasileira está subutilizando o elemento Boro dentro de uma
estratégia de adubação. Afirma ainda que no caso de adubação via solo
a recomendação já definida sendo neste caso eleitas as seguintes fontes:
tetraborato de sódio pentahidratado, tetraborato de sódio (Bórax anidra),
ulexita, Bórax silicatada. E em relação à aplicação via herbicida
recomenda as fontes octaborato de sódio, pentaborato de sódio, Boro
monoetalonamina.

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No mesmo SEMINARIO SOBRE A IMPORTANCIA DO BORO 5


NA AGRICULTIRA ( 2020) , Cardoso cita as importância do Boro
como elemento influenciador do crescimento e desenvolvimento do
sistema radicular , importância também como auxiliar na translocação
de açucares das folhas para o floema e do floema para o sistema
radicular, elemento também que participa integralmente na formação ,
crescimento, desenvolvimento do tubo polínico e as estruturas
integrantes do pegamento das flores ( grãos de pólen, tubo polínico,
óvulos ) e além disso promove maior estabilidade da parede celular e a
integridade da membrana plasmática. E frisa sobre a importância do
Boro no sistema de adubação atualmente utilizado quando se estabelece
uma estratégia para produzir 80 -100 sacas de soja/há, 200 sacas de
milho/há e algodão acima de 350@/ha/capulho, principalmente tendo
em conta as variedades/híbridos modernos, mais exigentes, responsivos
à aplicação deste micronutriente.

A escolha da fonte de Boro para inserção no sistema de produção


depende de vários fatores, tais como solubilidade, percentual de Boro,
textura do solo, da cultura a ser implantada, das condições hídricas
locais. Esses fatores têm sido pesquisados para estabelecer um manejo
adequado para fornecimento do Boro no curto, médio e longo prazo,
dependendo do tipo de cultura, ciclo, anual, perene, teor de Boro
residual no solo, manejo se é via solo, via foliar, via correção em aérea
total. Neste aspecto, é importante destacar que fatores como
solubilidade, mobilidade no solo, lixiviação, efeito residual, eficiência
de utilização estão intimamente relacionados entre si.

2.2 SOLUBILIDADE DAS FONTES /CONCEITO DE


SOLUBILIDADE GARANTIAS

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Transcrevendo literalmente o conceito de solubilidade Wikipédia 6


(2020): “ solubilidade ou coeficiente de solubilidade é a quantidade
máxima que uma substancia pode se dissolver em um liquido, e
expressa em mol/litro, grama /litro ou em percentagem do
soluto/solvente. Este conceito também se estende para solvente. Os
principais fatores associados à solubilidade são temperatura, pressão,
grau de dissociação, polaridade das substâncias. ”

Para orientação geral ao produtor e /ou comprador, é importe em


mente as informações que se seguem sobre garantias, limites,
solubilidade, segundo aponta INSTRUÇÃO NORMATIVA DE
NUMERO 05 DE JUNHO DE 2016 (dados atualizados em 28/06/2019)

01- Fertilizante Garantia mínima


02- Ácido bórico 17 % de B
03- Borato de monoetanolamina 14 % de B
04- Bórax 10% de B
05- Colemanita 8% de B
06- Hidroboracita 7% de B
07- Octaborato de sódio 20 % de B
08- Pentaborato de sódio 18 %de B
09- Quelato de Boro 8% de B

Processo de obtenção dos produtos citados acima

1- Colemanita/hidroboracita –beneficiamento físico do produto


2- Ácido bórico - obtenção a partir de sódio ou cálcio, tratado com
ácido sulfúrico
3- Borato de metaetanolanima - éster de ácido bórico com
monoetalonamina
4- Bórax - a partir da reação de anidro bórico com hidróxido de
sódio
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5- Pentaborato de sódio /Octaborato de sódio - fusão de borato de 7


sódio com anidro bórico

2.3 FONTES DE BORO/RESPOSTAS DAS CULTURAS

AQUINO (2018) em pesquisa realizada utilizando adotando as doses de


0,5-1- e 2 mg/dm3 não constatou diferenças significativas entre as
fontes testadas (ácido bórico, Bórax e Es-B/fonte de ulexita, em solo
arenoso (0,1 mg/dm3) e argiloso (0,17 mg/dm). Não se constatou
diferenças entre as produções de matéria seca para as culturas-teste
milho, milheto e soja. Os teores foliar também não foram afetados
significativamente quando se efetuou o ensaio comparando-se as fontes
e doses em ambos solos.

Em relação ao ensaio realizado por Ribeiro (2019) testando fontes de


Boro (ulexita e ácido bórico), comparativamente ao ácido fúlvico, não
se constatou diferentes estatisticamente significativas no que diz
respeito à massa fresca da parte aérea, massa seca da parte aérea para as
fontes testadas, isolada ou associada ao ácido fulvico. Por outro lado,
quando se analisa as medidas sobre massa fresca da raiz e massa seca
da raiz, neste caso verificou-se diferenças significativas estatisticamente
quando as fontes de Boro são associadas ao ácido fúlvico, e neste caso
superior ao demais. A cultura teste foi a alface.

No que diz respeito ao ensaio realizado por Gonçalves et al. (2018),


utilizando a cultura teste – Braquiária brizanta, em casa de vegetação,
adotando três fontes de Boro (ulexita, organomineral –base ulexita e
bórax), em dois tipos de solo (arenoso e argiloso), lançando mão de
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doses de 1-3-6-9 e 12 kg de boro, não se observou estatisticamente 8


diferenças entre os tratamentos para as variáveis produção de massa
seca e acumulo de elementos na folha, sendo similares à testemunha
sem boro. Para os autores, tal ausência de resposta se deve à baixa
exigência da gramínea ao elemento boro

No que tange ao estudo realizado por Lima, por sua vez, adotando
um modelo fatorial 4 x3 (doses de 0-1-2-3 kg de Boro) e fontes bórax
(1,3 % de B), ácido bórico (17,45 %de B) e ulexita (10% de B). Não
constatados diferenças significas para a dose de 3 kg de B/há. Quando
aplicado a dose de 1 kg de B, o ácido bórax foi superior ao demais
tratamento. Como interpretação da curva de resposta e extrapolando os
dados, o ácido bórico na dose de 1,46kg /há e ulexita na dose de 1,52 kg
apresentaram resultado superiores aos demais. A cultura teste foi
Brachiaria brizantha cv Paiaguas.

Para os autores citados antes Gonçalves et al., os trabalhos de fontes e


calibração de Boro são contraditórios e depende de uma série de
variáveis, tais como fonte, teor de matéria orgânicas, textura, método de
aplicação, propriedades físicas, química do solo, teor origina no solo,
etc.

Ainda para Gonçalves et al., os dados obtidos mostram-se diferentes


dos valores obtidos por Lima (2018) analisando doses e fontes, as quais
nãos e apresentaram diferentes estatisticamente.

Quanto ao estudo de pesquisa realizado por Silva (2019), trabalho


desenvolvido em solos do cerrado Goiano, em solo com 47,8 % de
argila, também não obteve respostas á doses (0-1-2-3 kg de Boro/há) e
fontes (ácido bórico, bórax, ulexita), em condições irrigadas via pivot
central para a cultura do milho, embora tenha ocorrido aumento dos
diâmetros do colmo da cultura em função das doses aplicados.
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A principal estratégia de aplicação do Boro é por via solo. E as 9


aplicações foliares devem ser vistas como uma complementação
daquelas. Vale dizer que o período que corresponde ao maior pico de
absorção é refletido no estágio V2 até R6, momento em que a planta
exibe a floração e o enchimento dos grãos. Na solução do solo, o boro
se apresenta na forma de ácido bórico (Ecco et al 2022).

E ainda. Ecoo et al. trabalhando com a cultura da soja, no Paraná,


testando fontes de Boro. O método que proporcionou maior ganho de
produtividade foi aquele no qual se aplicou via dessecação quando
comparado aquele em que se aplicou via foliar. Foi utilizado o ácido
bórico (11 %) nas aplicações foliar. Na aplicação de Boro via
dessecação adotou-se a recomendação do fabricante (l litro de hectare
de ácido bórico).

Em outro ensaio desenvolvido em solos com 63,7 % de argila,


latossolo vermelho, com teor de B-0,3 mg dm3, adotando a estratégia
de aplicação em pré-semeadura da soja, sendo utilizado como fontes
tetraborato de sódio (11,5 % de B) e ácido bórico (17 % de B), Rabaiole
concluiu que as diferentes fontes e doses (0-200-400-600-800-1000 g
de B por hectare) redundaram em significativos ganhos de peso para
1000 sementes. Para autores ainda, os produtos comercias (elementos
simples, formulado) contendo o elemento Boro e outros micronutrientes
têm crescido muito sua participação no mercado nos últimos anos,
graças aos resultados favoráveis da pesquisa.

Uma boa estratégia para atender as necessidades nutricionais da soja é


a adubação foliar, para assim manter-se ou aumentar-se os teores do
micronutriente na planta. No início o ácido bórico era preliminarmente
utilizado. Atualmente o uso do Boro complexado vem ganhos adeptos
entre os produtores, Bisssoto (2022).

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Ressalte-se ainda um experimento conduzido por SILVA (2022), em 10


solos de fertilidade em fase de construção, com V% de 51 %, P-1,2 ppm
Boro -0,1 mg/dm3, testando doses de 0-2-4 -6 kg/há/B, utilizando as
fontes de ácido bórico, ulexita, bórax, sendo os produtos aplicados em
estado V1. A conclusão foi a de que não houve diferenças entre as
fontes testadas. Também não ocorreu correlação significativa entre
fontes e doses para os parâmetros técnicos analisados. A explicação
para o autor em relação à ausência de resposta deve-se ao fato de que o
solo ainda está em fase de construção da fertilidade do solo, refletindo
negativamente na altura das plantas.

Galindo et al. (2018), trabalhando com a cultura do trigo, em Mato


Grosso do Sul em solo com teor de B de 0,11 mg/dm3, V% -42 %, solo
argiloso adotando as doses de 0-1-2-4 kg há de Boro, usando como
fonte o Ácido Bórico (17 % de B, aplicando nas seguintes formas: 1-
durante a dessecação da palhada, 2- na semeadura 3-via foliar com
herbicida. Aplicação de ácido bórico no solo redundou em maior
produtividade do que as outras formas de aplicação. Os autores
concluíram que houve um benefício proporcionado pela aplicação de
Boro na dose de até 2 kg/há originando incremento de B nas folhas,
solo, palhada e rendimento de grãos. Em razão da baixa disponibilidade
dos elementos via floema, sugerem a adubação constante, anual no solo.
Neste sentido, recomenda-se a adubação no solo com 2 kg de Boro /há
na cultura do trigo irrigado. Para eles, em função da dinâmica do
elemento no solo em condições de irrigação, o que proporciona maior
mobilidade deste, tendo como resultado maior absorção. Concluíram
também que há necessidade mais estudo sobre as respostas do trigo à
aplicação do boro e respectivas fontes e doses de recomendação.

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Campos et al. (2021) também não encontraram resposta à aplicação de 11


Boro quando trabalhou com a cultivar M7110 IPRO aplicando o
nutriente em diversos estádios fenológicos e recomendam a necessidade
mais estudos sobre estratégias de adubação, forma de aplicação, fontes,
doses, fim de que se possa ter dados mais conclusivos sobre o tema.

Ascoli (2021), realizando ensaio experimental com a cultura do


Feijoeiro (Phaseolus vulgaris) sob condições de irrigação via pivot
central, em laatossolo vermelho, com teor de Boro de 0,29 mg/dm3, V
%-83 %, aplicação feita em via foliar, utilizando três fontes de B (Geo-
Boro com 10%, Potente Boro – 10 % de Boro /contendo extrato de
algas, Bórax – 11% de Boro), com quatro doses cada. Conclui que as
aplicações de Boro via foliar não representou incremento nos
parâmetros das plantas altura das plantas, crescimento do sistema
radicular, velocidade de emergência, massa seca. Enfim as fontes e
doses testadas não proporcionou incremento significativo da
produtividade. Para o autor, tal comportamento se deve aos teores de B
adequado no solo em questão e também ao uso e histórico da área sob
plantio direto, num sistema sob condições de irrigação e com teores de
B-0,29 mg/dm3, Zn- 6,5 mg/dm3.

Essa situação também foi identificada por Ribeiro et al (2021) em


que pesquisou sobre a cultura da cevada, realizando estudo sobre doses
de Boro o (0-1-1,5-2 kg de Boro), em Ponta Grossa-PR, aplicado via
solo na floração. Nele o autor afirma que não houve resposta á
adubação com boro nas doses trabalhadas, utilizando o Bórax como
sendo a fonte de estudo. Segundo ele, tal falta de resposta pode ser
atribuída ás características do solo associadas à disponibilidade dos
elementos, pois ocorre a lixiviação deste, dificultando o acesso do
mesmo pelo sistema radicular e também a mobilidade do elemento via

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xilema depende da transpiração da planta, fator vinculado à necessidade 12


de para que ocorra o transporte do nutriente. O autor recomenda ainda a
necessidade de mais pesquisa sobre o tema referente à viabilidade da
aplicação de doses, fontes do elemento na cultura cevada.

Interessante é o trabalho conduzido por Tezza Neto et al. (2019), em


casa de vegetação, sob solos de cerrados latossolos-Lvad, teores no solo
de B-0,2 mg/dm3, Cu-0,8 mg/dm3, Zn-4,7 mg/dm3, P-21,8 e V%- 43%
utilizando duas fones de boro tais como FTE BR12 em óxido de baixa
solubilidade (garantias –B-1,6 5, Cu-1,6%, Mn-8 %, Zn- 12 % e o
produto SpenR classificado como oxido sulfato (garantias de B-4%, Cu-
4%, Mn-10% e Zn-10%. O objetivo do experimento foi avaliar a
construção da fertilidade do solo via micronutriente. As doses utilizadas
foram de 0-50-100-150-200-250 kg /há de cada produto. Como
conclusão, os autores afirmam que os produtos testados não
proporcionaram atingir o nível crítico no solo para os nutrientes Boro e
Manganês, a proporção em que se aumenta as doses dos produtos,
ocorre maior disponibilidade de nutrientes no solo, a fonte FTE Br 12
apresenta baixa disponibilidade e eficiência técnica. Todavia, os autores
recomendam a fonte SpenR como fonte de adubação para solos sob
cerrados, graças a sua maior solubilidade e concentração de
micronutrientes

E, ainda, Tezza e Neto et al., citando outros, afirmam que, com o


passar dos anos houve necessidade de se realizar ajuste no solo para
correção, adubação com micronutrientes em função da demanda, e que
os teores existentes originalmente nos solos não atender à necessidade
das plantas. Neste deve-se haver a preocupação com a reposição dos
micronutrientes no solo ante o novo cenário que se abre em função de
novas variedade, produtividades crescentes, em função da ocorrência de

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informações sobre sintomas de deficiências em solos sob cerrados. 13


Registra também a necessidade de se construir a correção do solo, em
relação aos teores de micronutrientes, principalmente Boro, cobre,
zinco. Os autores relatam que a resposta à aplicação de micronutrientes
depende da qualidade das fontes usada, da textura do solo, manejo a ser
adotada, das propriedades químicas dos solos.

De acordo com pesquisa realizada pela FUNDAÇAÕ ABC (2018),


Paraná, município de Castro, em solos arenosos e argilosos, publicados
no Internet/via youtube, em palestra denominada A IMPORTÃNCIA
DO BORO NAS CULTURAS DE SOJA E MILHO, cujo palestrante o
Doutor Flavio Barcelos, testando as fontes de tetraborato de sódio penta
hidrato, ulexita (Bolívia), ulexita (Argentina), e ácido bórico, a marcha
de absorção é diferente para cada produto fonte. Para os solos arenosos,
após 7 semanas ,100% do ácido bórico já havia sido absorvido e, em 22
semanas e 40 semanas, 95 % e 99,7% do tetraborato de sódio foram
absortos. No caso da ulexita, em 22 semanas e 40 semanas, as plantas
absorveram 40 % e 45,4 % do elemento. Em relação aos solos
argilosos, o comportamento foi aproximadamente semelhante, sendo
que o ácido bórico foi absorvido em 100% durante 19 semana as e o
tetraborato de sódio em 95 /99% em 22 e 40 semanas respectivamente.
Neste solo, as ulexitas tiveram um comportamento de 32 % em 22
semanas e 35,2/34,1 % em 40 semanas.

Ainda segundo o palestrante acima a recomendação de adubação para


o Boro deve ser levada em consideração o fator tempo como sendo no
curto, médio e longo prazo em função do foi descrito acima. Em relação
a ulexita e tetraborato de sódio, pode-se pensar em médio e longo prazo
(adubação no solo) e no caso do ácido bórico pode-se pensar em

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adubação foliar. Para aplicação via solo antes da semeadura, 14


recomenda-se as fontes de tetraborato de sódio e ulexita, na dosagem de
0,5-1,5 kg de ano/há/ano. No caso do milho, o autor afirma que os
intervalos de maior absorção são V6/V8 quando ocorre a definição
alongamento dos colmos e V12/V12, momento em que se dá a
definição do tamanho da espiga e no estádio R1 que está associados
florescimento e polinização. Vale registrar que não foram apresentados
dados sobre a produtividade das culturas

Conforme Boletim Técnico/Granubor (2021), foram conduzidos dois


experimentos a campo em Cruz alta Maracaju- RS, em solos com 42 %
de argila, teores de Boro de 0,4-/0,5 ppm, cultura do milho, com o
objetivo de testar as fontes de Boro Granubor (15 % de B), ulexita
granulada (15 % de B) e duas fontes de Boro agregadas á cloreto de
potássio (primeira fonte- 50% tetraborato de sódio anidro-50 % e a
outra – colemanita 50%). No experimento do conduzido em Maracaju
foi adotado as fontes de Granubor (15 % de B) e ulexita granulada
(10% de B).

Os resultados obtidos em Cruz Alta, diferente de outros trabalhos


que não obtiveram respostas à aplicação das fontes, mostram que sim
houve aumento da produtividade para a cultura (4,2-2,8-6,9 sacas/há
para as doses de 1-2-4 kg /há), ainda que não tenham havido diferenças
estatisticamente significativa para ambos os trabalhos. Por sua vez, o
experimento conduzido em Maracaju registrou incremento de
produtividade de 6,9 e 2,1 sacas/há para as respectivas doses de 1 e 4 kg
de Boro por hectare. Vale mencionar que a melhor fonte em termos de
incremento de produtividade foi o Granubor. O documento cita ainda o
fato de que existe no mercado uma ampla gama de oferta de produtos
borratado e não borato, fato esse que pode gerar incertezas por parte de

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produtores, consultores na tomada de decisão sobre a escolha do 15


produto. Alerta ainda que a recomendação de adubação do
micronutriente em questão depende da sua solubilidade, tempo de
dissolução, textura do solo, teor de matéria orgânica e o manejo da
cultura, a fim de que se possa estabelecer uma estratégia de adubação.

Resultados positivos também foram registrados por Bazzo et. (2021)


num experimento instalado em Marilândia do Sul – PR, utilizando a
soja como cultura, adotado o cloreto de potássio 58 % de k20 agregado
a dose de 0,5% de Boro, em doses crescentes de 0-50-100-150-200-250
kg k20/há, em estádio V3. A fonte de B foi borato de cálcio e borato de
sódio. Dos resultados obtidos, constatou-se que houve diferenças para o
fator produtividade e que para os demais parâmetros técnicos não se
constatou diferenças significativas (número de vagens por planta,
número de vagens com três grãos, altura de plantas, número de vagens,
etc.) e que com dose a de 100 que de k20/há + 0,5 % de B de cujo
resultado se obteve 6463 kg/há pode ser adotada como recomendação.
Tal ausência de resposta para a demais característica se deve ao elevado
teor de k no solo -1,1cmo/dm3.

Para os autores do experimento citado antes, a resposta à aplicação de


potássio e Boro depende do cultivar (no caso foi usado DM66i88),
teores do elemento no solo, e condições climáticas, da necessidade de
repor os nutrientes pela retirada das colheita e perdas por lixiviação,
ainda que analise de solo indique teores adequado no solo. Cita ainda a
interação positiva entre potássio e Boro na absorção pelas plantas de
soja.

Num interessante trabalho sobre dinâmica de boro-solo-planta


(quatro subparcelas plantadas com Pousio, Milheto, mucuna preta,
milheto + mucuna preta e fonte de Boro ácido bórico (17 % de Boro) e

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doses de B (0-1-2-4-6 kg /há de B), com solo contendo 0,09 ppp de 16


Boro, matéria orgânica de 1,4 %, solo arenoso. As plantas de
coberturas foram plantadas e posterior incorporação ao solo, afim de
ciclar nutrientes lixiviáveis (Boro), aumentar matéria orgânica no solo.
O ensaio foi conduzido por duas safras. A fonte de boro foi aplicada via
solo aos 25 dias após o dia de emergência do algodão. As conclusões
foram a seguintes: 1- no sistema pousio, não houve resposta ao
tratamento 2- a aplicação de Boro proporcionou elevação do peso dos
capulhos 3- a aplicação de Boro redundou em maior teor dele nas folhas
4- Em função da aplicação do nutriente, verificou-se maior
disponibilidade dele no solo. 5- Constatou-se que o pousio obteve a
menor produtividade de fibra em relação ao sistema de coberturas.6- De
modo geral, as maiores produtividades foram alcançadas com 1 kg de
Boro/há, adicionando 18 % a mais de produtividade. Todavia na
segunda safra as maiores produtividades foram obtidas com a aplicação
de 4 kg de B /há, em função dos teores maiores de matéria orgânica, no
sistema Milheto –mucuna. 7- Outra constatação abordada pelo autor é
sobre a utilização de ácido bórico como estratégia para adubação em
solos arenosos para cultura de algodão (ciclo longo de 130/150 dias).
Assim não se deve lançar mão de tal estratégia em razão das
características dos produtos associados à solubilidade, lixiviação, o que
provocou maiores toxicidade das planas em doses maiores. Neste
sentido há que se buscar mais estudo sobre fontes de liberação mais
lenta, conforme já demonstrado por outros estudos citado aqui nesta
revisão.

É de se notar o trabalho realizado por varanda et.al (2018), na cultura


da soja sob condições de irrigação em várzea, Formoso do Araguaia –
To, em solos com 40 % de argila, P-55 mg/dm3, Boro- 0,2 mg/dm3, em

16
Projeto de TCC - Modalidade: Monografia - SolloAgro - ESALQ/USP

que se adotou duas fontes de Boro (1- ¼ de Boro via ácido bórico e ¾ 17
de Boro, via octaborato, produto com 8 % de Boro p/p três épocas de
aplicação (1-incio da floração 2- 50% de flores abertas 3-vagens
granadas) e doses de 0,5 -1-1,5-2 kg /há de cada produto. Como
conclusão geral, vale dizer que os resultados obtidos com o tratamento à
base de ácido bórico e octaborato apresentaram o resultado mais
representativos em relação a todos os parâmetros técnicos observados
(número de vagens por plantas, número de sementes por vagens, ponto
de maturação, dentre outros). A amplitude das melhores média oscila
entre 1,5 a 2 kg /há sob as condições de várzea safrinha. (Entre R2 e
R4).

Neste trabalho ainda, os autores destacam que a adubação foliar deve


ser usada como complementar a adubação via solo e cita literalmente as
principais características da adubação foliar frente a do solo, tais como
o retorno da resposta à aplicação se dá em tempo mais curto, a
quantidade aplicação é menor, maior possibilidade de homogeneização
da área pulverizada, maior probabilidade de correção da deficiência
durante o ciclo da cultura. Descreve ainda citando outros autores que há
uma quantidade grande de estudos a respeito do nutriente Boro par as
culturas de amendoim (Arachis hipógea), arroz (Oryza sativa l), feijão
(Phaseolus vulgaris L). Relata que o elemento não é translocado na
planta via floema e sendo assim há necessidade, dentro de um
planejamento adequado, realizar-se a reposição via foliar,
principalmente entre R1 e R5.

Seguindo a linha do trabalho anterior, Somavila et al. (2022),


trabalhando com a cultura da soja, no Paraná, alocando quatro doses de
Boro (0-1-2-3 kg/há), tendo a fonte de ulexita (10 %) como referência,
aplicando o produto no sulco de plantio, num solo onde se tem B0,41

17
Projeto de TCC - Modalidade: Monografia - SolloAgro - ESALQ/USP

mg/dm3, V% de 47,9, e P-14,1 mg/dm3, demonstram que as doses de 18


0-1-2 kg/há de B não se distinguiram entre si. De fato, a melhor
produtividade foi aquela registrada com a dose de 3 kg/há,
corroborando a importância do nutriente para a cultura, com
produtividade de 4684 kg/há.

Somavila et.al. (2022) alertam ainda para que haja maio segurança e
estabilidade das informações obtidas nesta safra citada, faz-se
necessário dar continuidade aos estudos de calibração de doses de B
naquela região, testando novas fontes de uso e época de aplicação.
Advertiram ainda que, embora o teor de Boro estivesse alto para
aquelas condições, mesmo assim ainda houve a resposta à aplicação do
produto.

Ferrari et al. em relação à cultura do algodão, registram que a


aplicação de fontes borratadas aumento o número e o peso dos capulhos
e que durante o ciclo da cultura são consumidos 340 g de B/há.
Adicionalmente advertem que a adubação foliar deve ser vista como
complementar à via solo e que fundamental atentar para a questão da
solubilidade das fontes boratadas, por conta das características do
elemento de carga quimicamente neutra.

Para eles, as fontes de liberação controlada são as melhores


alternativas para o manejo das nutrientes, em oposição ás fontes de alta
solubilidade. E recomendam as fontes ulexita e o fertilizante Granubor.

Lopes (2022), em trabalho de tese de mestrado, utilizando solos de 63


%, teor de B-0,3 mg/dm3, no Mato Grosso do Sul, testando doses de 0,0
kg/há de B, 2 kg de B (recomendado), 4 kg de B /há (excesso) na
presença ou ausência de Silício, conclui que a adubação borratada
incrementou a produtividade e a qualidade de fibras do algodoeira,
melhorando o micronaire. Para autora, a dose pode ter provocado a
18
Projeto de TCC - Modalidade: Monografia - SolloAgro - ESALQ/USP

toxicidade da planta, ainda que tenha a aumentado a produtividade em 19


270 kg/há e que a dose de 2 kg/há incorporou mais de 536,82 kg /há
comparativamente à testemunha. A explicação encontrada refere-se ao
papel do micronutriente na germinação dos grãos de pólens,
crescimento do tubo polínico, formação dos capulhos.

Resposta semelhante foi obtida por Traspadini (2019), em trabalho


sobre interpretação do estado nutricional do algodoeira, realizado em
Chapadão do sul-MS, e paralelamente realizando experimento de
adubação, em solo com B-0,08 mg/dm3, P-60 mg/dm3 e Matéria
orgânica de 3 %, adotando as doses de N 23-63-125-250 kg/há e P2o5-
0-30-57-114-150 kg/há e Boro na fonte de ácido bórico (0-1-2-4 kg/há).
A conclusão geral, dentre outras, foi no sentido de a aplicação do
produto Boro proporcionou um incremento nos teores foliares e
também proporcionalmente da produtividade do algodoeiro, sendo que
se obteve o patamar de 6678,8kg/há e que esses valores demonstram a
importância dos elementos nitrogênio, fósforo e Boro para cultura do
algodoeiro.

Muitos trabalhos de pesquisa demonstram a resposta positiva do


algodoeiro à aplicação de doses e fontes de Boro, como demonstra o
Boletim Técnico a respeito da resposta da cultura do algodoeira sobre a
aplicação de Boro usando como fonte do produto Granubor (15 % de
solúvel em água, tetraborato de sódio penta hidratado,) em que se
compara as fontes colemanita (borato de cálcio), Kcl + Boro
(tetraborato de sódio 50 % colemanita 50 %), e Granubor. Concluíram
que, após 140 dias, as taxas de liberação para o Boro foram de
respectivamente 6,9%-57,5 %-95,9 %, o que credencia o produto
Granubor como alternativa de disponibilidade ao longo do ciclo da
cultura. Vale dizer que o ciclo da lavoura oscila entre 140 e 200 dias,

19
Projeto de TCC - Modalidade: Monografia - SolloAgro - ESALQ/USP

dependendo das condições ambientais. E uma estratégia de adubação 20


borratada frequentemente citada na literatura especializada, usando a
taxa de liberação no curto, médio longo prazo x ciclo da cultura,
atendendo a demanda em momentos oportunos

Para os autores do Boletim citado antes a cultura do algodão é


extremamente responsiva à aplicação de boro. Declaram que muito
debate é gerado no mercado de micronutrientes em função de ampla
gama de fontes de boro, o que provoca incertezas por parte do produtor
sobre qual fonte usar. Também há ali o registro de ganhos de
rendimentos de 75 -96-75-225 kg/há de algodão em caroço para as
doses de 0-0,5-1-2-4 kg/há via Granubor. Nele não se comenta sobre
questões relativas à toxicidade na cultura.

Seguindo a mesma direção de resultados positiva na cultura do


algodão, Zohair (2018), em experimento a campo realizado no
Paquistão, testando doses de Boro fonte ácido bórico (0-1-1,5-2-2,5
kg/B/há) em presença ou ausência de cloreto de mepiquat (regulador de
crescimento, dose de 0-70 mf/lit), em diferentes estádios de
crescimento, sob solo com teor de B-0,47 ppm, saturação de bases 28 %
e matéria orgânica -1,2 %. O estudo foi conduzido por 2 anos. Os
autores chegaram à conclusão de a ausência de boro afetou sobremodo
a rendimento da cultura. A presença de cloreto de mepiquat influenciou
devidamente a produção da cultura, quando associada a doses de Boro.
Os resultados obtidos atestam que sob condições de deficiência de Boro
a produção foi baixa, comparativamente ao tratamento adequado. A
produtividade máxima obtida foi com a dose de 2,5 k de B combinada
com o regulador de crescimento (3096 kg /há em capulho). Mostrou-se
também que ocorre uma interação positiva entre aplicações de boro e
absorção de outros micronutrientes.

20
Projeto de TCC - Modalidade: Monografia - SolloAgro - ESALQ/USP

EMBRAPA (2021), em documento sobre o manejo da fertilidade do 21


solo direcionado para os cerrados Nordestinos, destaca que as respostas
à aplicação do micronutrientes Boro na cultura do algodão são muito
frequentes e bastante citada na literatura especializa. E neste sentido a
empresa recomenda de 1 a 3 kg de B aplicados anualmente no plantio.
Em sendo aplicado a lanço, 3 a 4 kg de Boro, tendo como fonte o Bórax
ou ácido bórico. No que diz respeito à adubação foliar, a recomendação
é de 1 kg /há (parcelada em cinco vezes), caso os teores no solo sejam
baixos ou não tenha sio adubação de solo suficiente em normal
recomendada.

Nesta mesma linha de pesquisa, foi conduzido um trabalho por


SOUZA JUNIOR (2021), em Chapadão do Sul, em casa de vegetação,
sem solo com solução nutritiva, no qual se adotou 0-0,5-1-1,5-2,5
g/litro em pulverização na ausência e presença de silício, com quatro
aplicações foliares. Os resultados obtidos registram mais uma vez a
viabilidade da aplicação de boro via foliar na cultura do algodão. Além
disso a pesquisa confirmou a necessidade de se aplicar boro via foliar
na fase reprodutiva da cultura. O responsável pela condução da tese de
mestrado, citando outros, cita que os desequilíbrios ocasionado pelo
aumento ou diminuição dos teores de Boro pode provocar o aumento e
espécies reativas de oxigênio, redundando em menor produtividade e
qualidade da fibra. Além disso destaca o papel do nutriente na formação
do tubo polínico e viabilidade do grão de pólen

Em Boletim Técnico /Nortox, Vilela (2022) cita que a melhor


estratégia para aplicação de Boro é via solo, por conta da relativa
imobilidade do nutriente via floema e que esta estratégia de adubação
possibilita ao acumulo do elemento ao longo do ciclo, beneficiando
assim as estruturas vegetativa e reprodutivas (sementes, folhas, flores,

21
Projeto de TCC - Modalidade: Monografia - SolloAgro - ESALQ/USP

maças, botões florais, caules). A ausência de Boro compromete a 22


produtividade da cultura do algodão. Neste cenário, adotar o elemento
numa estratégia de manejo de adubação é imprescindível,
principalmente para as áreas de cerrados.

Retomando o tema no que diz a caracterização do sistema Boro –


planta-solo –atmosfera, Botem Técnico /Agricultura Brasil-Bórax
(2019) apontam os seguintes pontos 1-A adubação com boro deve ser
feita anualmente por conta das características e peculiaridade do
elemento ( poder de lixiviação, carga zero, etc. ) 2- Recomenda-se a de
aplicação via solo associada com aplicação via foliar ,atendo a
momento oportuno de demanda.3- Registra-se que a fase de maior
demanda é durante a floração 4- Alerta para a estratégia de manejo a ser
adotado para solos de textura arenso, baixo teor de matéria orgânica no
solo, CTC menor que 5 cmo/dm, 5- Destaca o fato de que ,para maior
eficiência do elementos, é imprescindível a interação calagem x
aplicação de solo via solo ,como correção total ou como suprimento
anual , associada ás aplicações foliares . 6- Descreve o fato de que a
deficiência de Boro é reconhecida internacionalmente.- Tem-se
observado uma taxa de exportação do elementos maior do que a
reposição ao solo das características citadas do elementos 7-Apresenta
dados sobre a resposta de Boro, em Temesse, no qual houve um
incremento de 9% na produtividade com a aplicação foliar de Solubor (
fonte de Boro com 20,5 % de Boro ,granulado, octaborato dissodico
tetra hidratado ) e incremento de 13% quando o elemento é associado a
cloreto de potássio .

Em entrevista na REVISTA PORTAL AGROLINK (2020), o


professor Godofredo C. Vitti adverte que, em função da características e
peculiaridades do elemento Boro (lixiviação, teores no solo, baixa

22
Projeto de TCC - Modalidade: Monografia - SolloAgro - ESALQ/USP

mobilidade via floema) , ele deve ser aplicado via solo anualmente. 23
Além disso recomenda sete aplicações foliares no período entre 30 e
120 dias.

Dos Santos et al. (2021), estudando a análise econômica por meio da


adubação foliar do algodoeiro, em Tocantins, concluíram que a maior
produtividade obtida foi quando se utilizou a aplicação via foliar 3 % de
Boro presente na composição dos fertilizantes testados, ainda que tenha
sido obtida produtividade baixa em função das condições climáticas
reinantes durante o ensaio.

Destaque especial deve ser dado ao autor Lopes (1999), embora


tenha sido publicado em data passada, mas é um Boletim técnico
clássico sobre o tema formas de aplicação e fontes de micronutriente.
Nele o autor cita que os micronutrientes podem aplicados de diversas
formas para dar mais eficiência ás fontes utilizadas, tais como 1-
misturado de forma adequada em mistura de grânulos 2-incorporado em
mistura granulada, fertilizantes granulados, elementos simples 3-
revestimento e fertilizantes NPK 4- aplicação via adubação fluida e
fertirrigação. 5- Aplicação em tratamento de sementes e mudas. Cita
ainda que a incorporação de Boro ao fertilizante NPK é uma pratica
muito usado no Brasil. E que colemanita e o borato fertilizante se
apresenta como boa estratégia de adubação para o algodoeiro.

O autor citado antes também cita trabalho de pesquisa em que a


colemanita (solubilidade moderada) quanto á “fritas ” (solubilidade
baixa) mostram-se superiores em relação ao borato fertilizante
(solubilidade total em água) para a cultura do algodoeiro sob solos de
arenoso.

Segundo Vitti (2023), em palestra no SIMPOSIO SOBRE A


IMPORTANCIA DO BORO NA AGRICULTURA (Fonte youtube),
23
Projeto de TCC - Modalidade: Monografia - SolloAgro - ESALQ/USP

deve-se ler destacado os seguintes aspectos 1- os principais minerais 24


utilizados para processamento na indústria são Borato de sódio (Tincal-
11% de b), Borato de sódio e cálcio (ulexita -10-15% de B), Borato de
cálcio (colemanita -12-13 % de B), Borato de cálcio e magnésio
(hidroboracita – 15% de B). OS minerais passam por extração e
moagem e posterior beneficiamento para produção dos fertilizantes, que
também podem passar por processos de acidulação, calcinação ou
mesmo granulação, refinação para melhorar a solubilidade e eficiência
deles aumentar a porcentagem de Boro. Nestes processos obtém-se
fontes de fertilizantes com diferente grau de hidratação, solubilidade,
porcentagem de Boro e eficiência agronômica, os quais podem integrar
o manejo de adubação para cultura de algodão sob o ponto de vista da
adubação via solo e/ou foliar., a depende da fonte escolhida.

Deve-se resgatar a memória do Documento 80 Embrapa escrito por


De Resende (2003), intitulado Adubação com Micronutrientes nos
Cerrados, pois é um clássico da literatura especializada, ainda que tenha
sido elaborado há tempo, permanece atual com críticas, sugestões,
recomendações sobre fontes, doses, estratégias de adubações. NO
documento o autor ,citando outros autores, adverte, recomenda, sugere
os seguintes pontos 1- os primeiros experimentos com micronutrientes
surgiram na década de 1960 ,sendo os primeiros trabalhos conduzido a
respeito do micronutrientes zinco e Boro 2- A resposta à adubação
depende de fatores ,tais como condições climáticas, cultura, solo 3- As
respostas á aplicação não foram significativas incialmente em latossolo
Roxo e mesmo em solo arenso de Cerrados 4- quando houve o
deslocamento da agricultura de São Paulo para os cerrados do Brasil,
tornou-se claro a necessidade de adubação das lavouras com zinco e
posteriormente foi detectada a necessidade de incorporar o elemento no

24
Projeto de TCC - Modalidade: Monografia - SolloAgro - ESALQ/USP

Boro no sistema de adubação 5- Uma série de estudos conduzidos pela 25


EMBRAPA Cerrados na década de 80/90 ainda hoje são reportados
como referência de recomendação a respeito de micronutrientes. 6- Cita
ainda as filosofias de adubação com micronutrientes à época e que
validos até hoje a- filosofia de segurança ( sem considerar analise de
solo e foliar ), b-filosofia de prescrição ( leva em conta dados sobre solo
e planta ) c-filosofia de restituição ( fundamentada,
alicerçada ,amparada em taxa de exportação do micronutrientes )6- Cita
ainda que um pequeno número de trabalho tenha sido publicado até o
ano 2003 ( doses, fontes, níveis críticos ,forma de aplicação ,etc. ) e
que há uma grande divergência sobre os valores de níveis tanto para o
solo quanto para a planta detectados para os diferente tipos de solo e
culturas. 7- Destaca que há falta de informações sobre doses, fontes,
formas de aplicação e efeito residual dos nutrientes.8- afirma
categoricamente que os fones solúveis são mais caros (sais e quelatos)
comparativamente aquelas tais como insolúveis (óxidos e “ fritas “).
Atesta que a melhor estratégia de adubação para o elemento Boro é via
solo, em razão da baixa mobilidade dentro da planta. E que, no caso da
adubação, esta deveria ser feita com frequência, com número de vezes
para atender a demanda da planta 8- lembra ainda que o incremento de
produtividade obtidos em vários experimentos mostram ganhos
insignificantes estatisticamente. 9- Mostra que, para o manejo de solos
arenosos, baixo teor de mateira orgânica, baixa CTC, alta pluviosidade,
fontes de menor solubilidade (colemanita, fritas) mostram-se superiores
comparativamente ao Bórax. E que, para a soja, a duração do efeito
residual é de 5 anos para as fontes solúveis e insolúveis para o Boro.

Como se pode perceber, muitas das indagações, questionamentos


levantadas acima pelo autor ainda permanecem atuais. Muito

25
Projeto de TCC - Modalidade: Monografia - SolloAgro - ESALQ/USP

provavelmente tal comportamento deve-se ás característica e 26


peculiaridades do micronutrientes Boro, tais como a tipificação de cada
fonte de uso, a existência no mercado de diversas fones é um fator
complicador, as diferentes taxas de solubilidade, os diferentes modo de
aplicação do produto ( via solo, foliar, via sementes, via correção de
adubação , via adubação de manutenção ), existência de respostas
inconsistente, insignificantes estatisticamente para culturas anuais e
perene, disponibilidade no mercado de diversas fontes ( quelato, fritas,
sais, óxidos, carbonatos, oxi-sulfatos, borratados ,dentre outros ) , alto
potencial de lixiviação, imobilidade restrita via planta/floema , baixa
taxa de redistribuição, obtenção de resposta diferenciadas para as mais
diversas condições, a falta de segurança na garantia dos produtos
borratados existentes o mercado para os mais diversos produtos
oferecidos ao agricultor , principalmente no sistema chamado
agronegócio dos cerrados, falta de aplicabilidade dos conhecimentos já
gerados pela pesquisa oficial fragilidade em relação ao extrator adotado
( água quente ) , a falta de recomendação clara e precisa sobre doses e
forma de aplicação, fontes ,parcelamento, solubilidade , estratégia de
recomendação das fontes em função de cada cultura, falta de estratégia
oriunda da pesquisa oficial sobre solubilidade ( fonte/e ou mediamente
solúveis em água –colemanita e ulexita e fontes solúveis em água –
solubor, granubor, bórax, ácido bórico, boratos de fertilizantes ),etc.

Vale destacar os resultado obtidos por DA Costa ( 2021)


comparando fontes de Boro como ulexita 14,1 % B solubilidade baixa ,
ácido bórico 17% solubilidade alta , octaborato de sódio 21% B
solubilidade intermediaria ,tetraborato de sódio 14,3 % solubilidade
intermediaria, associado à doses de Boro na semeadura ( 1 kg de B/há
via ácido bórico e também aplicado 103,17 gr/Boro/há nos estádio V4 e

26
Projeto de TCC - Modalidade: Monografia - SolloAgro - ESALQ/USP

R1 numa sucessão de soja e milho concluiu que houve ganhos na 27


produtividade com o acréscimo das dose de Boro e que fontes de uso e
solubilidade impactaram positivamente nas produtividade. E a
produtividade foi de 9030 kg/há para o ácido bórico superior, quando
comparado ao da ulexita (8953 kg/há). Esperava-se que o tratamento
com ácido bórico obtivesse menor produtividade, em razão da alta
solubilidade deste. A fonte ulexita teve um comportamento superior em
relação à fonte intermediaria (solubilidade), o que foi interpretado como
sendo em função de a liberação dos elementos se deu ao longo do ciclo
da cultura. Adotaram-se mais doses de B para avaliar o efeito residual
(0,5-2-3-6 kg de B /há).

Por outro lado, Silva (2018), testando doses de Boro e época de


aplicação, em Minas Gerais (épocas V3 e R5 e doses 100 gramas, 200
gr/há, 400 gr/há aplicados via foliar) não encontrou respostas
estatisticamente diferentes para a variável produtividade. A fonte de
Boro usada foi MultiBoro (1% de k20 e 16,7 % de Boro.

Ainda na mesma linha da não obtenção de resposta, Santo et.al


(2019), em estudo sobre a adubação foliar com Boro na cultura da Soja
sob plantio direto, adotando as doses de 0-150-300-450 gramas/há,
aplicados nos estádios V6(vegetativo) e reprodutivo (R2) concluíram
que não houve efeito sobre a aplicação do produto, independente da
dose e modo de aplicação.

Há que se destacar o trabalho de Galeriani (2021) com o objetivo de


se avaliar a suplementação de cálcio e Boro na presença e ausência de
cada um destes elementos com doses de cálcio – 400 gramas e Boro -40
gramas /há e cuja conclusão foi a de que a presença de cálcio e Boro
aumentam a eficiência fotossintética e aumento do rendimento da
cultura da soja, por provocar maior retenção das estruturas reprodutivas.

27
Projeto de TCC - Modalidade: Monografia - SolloAgro - ESALQ/USP

Adicionalmente, Nakano (2018), realizando ensaio num solo com teor 28


de Boro de 0,12 mg dm3 e saturação de bases de 83 %, tendo a soja
como cultura teste, usando doses combinadas de B- 100-200-400
gramas/há de boro e 200-400-800 gramas de zinco via foliar, não
obtiveram diferenças significativas sobre a produtividade e sobre a
qualidade fisiológica das sementes de soja, ainda que os teores no solo
sejam baixos.

Já em relação ás lavouras de Citros, Sobral et.al (2018), trabalhando


com laranja Pereira, adotando doses de 0-1-3—4-5 kg de Boro /há, em
argilossolo, com teor de Boro de 0,33 mg/dm3, concluíram que as doses
crescentes de Boro impactaram positivamente, linearmente,
significativamente nos teores do micronutriente tanto no solo quanto no
tecido vegetal. Todavia, não houve incremento da produtividade em
relação ás doses. Citando resultados de outras pesquisas, os
responsáveis pelo ensaio afirmam que tais resultados já foram relatados
por outros pesquisadores. Para eles, a não resposta à aplicação do
produto pode ser interpretado como sendo pelo fato de que o teor no
solo é adequado.

Corroborando com os resultados obtido no ensaio anterior, Loosli


(2018), tendo como referência um argissolo, com 0,3 mg/dm e 3,7g/dm
de matéria orgânica, adotando o ácido bórico via solo, em doses de 0-1-
2-3-4-5 kg de Boro ( ácido bórico ) aplicado na projeção da copa, em
Tangerina Ponkan, conclui que ( tese de mestrado pela Universidade do
Oeste Paulista ) á aplicação de boro proporcionou resultados positivos
para número de frutos por plantas, massa seca por frutos, teor de sólidos
solúveis. Contudo não houve resultado estatisticamente diferente para
as doses aplicadas no que se refere á produtividade final. Para ele, tal

28
Projeto de TCC - Modalidade: Monografia - SolloAgro - ESALQ/USP

ausência de resposta deve-se a lixiviação do elemento em função das 29


chuvas ocorridas durante a a condução do ensaio.

Em relação aos estudo de pesquisa sobre fruticultura, Natale et.al


(2018) declaram textualmente que, em relação ao porta-enxerto e
mudas, e consequentemente sobre o crescimento e desenrolamento da
plantas adultas, 1- a adubação com micronutrientes tem sido
negligenciada por pesquisadores especializados 2- não raro os
resultados obtidos com os ensaios conduzidos mostram-se
inconsistentes, divergentes 3- as recomendações existentes sobre
micronutrientes exibem resultados divergentes sobre doses, fontes,
necessidade de parcelamentos, modo de aplicação, especificação sobre
o teor adequado no solo e planta, faixas de suficiência e níveis críticos
4- são raros estudos sobre micronutrientes na literatura especializada.

Ainda em relação ao citro, Macedo (2018), desenvolvendo ensaio em


casa de vegetação, utilizando plantas em idade entre 6 e 12 meses,
usando adubação de manutenção em solo solução nutritiva, exceto Boro
e Zinco. As doses de Boro adotadas forma 0-13-28-55 mg /planta.
Restringindo o foco apenas no experimento desenvolvido com o
nutriente Boro, a autora conclui que 1- houve aumentos de teores
foliares de micronutrientes tanto para fontes solúveis quanto para
aquelas insolúveis 2-O maior teor foliar foi verificado com o uso da
fonte pouco solúvel (borato de cálcio )3- constatou-se a máxima
produção de matéria seca foi com a dose 260 mg/litro 4- As fontes de
borato de cálcio e ácido bórico obtiveram teores foliares dentro da faixa
considerada adequada.

Adicionalmente, na contramão dos trabalhos sobre citros, Malta


(2022), trabalhando com lima Tahiti, testando a hipótese de resposta á
micronutriente FTE Br 12 (CB-1,8%-Cu-0,8%-Mn-2,6%-Mo-0,1%-Zn-

29
Projeto de TCC - Modalidade: Monografia - SolloAgro - ESALQ/USP

9%), adotando as doses de 0-15-30-45-60 gramas/planta, dividida em 3 30


aplicações anuais de 0-5-10-15-20 gramas/plantas anualmente, conclui
que houve aumento do diâmetro do colmo com doses da fritas. O
melhor resultado verificado para o aumento do diâmetro do porta-
enxerto foi com a dose de 15g/plantas. Constatou correlação positiva,
linear entre altura total e doses do produto. Para o autor, as fritas FTE
Br 12, de baixa solubilidade, são os produtos mais citados,
recomendados na literatura especializado sobre citros.

Silva ( 2016 ) ,em pesquisa sobre efeito de doses de potássio e boro


sobre a cultura de laranja Pêra , com doses de k20 ( 0-60-120-240-360
gramas/planta ) e Boro ( 4-8-16-24 gramas/planta ),num esquema
fatorial de 4x4+1, num solo com teor de B-0,1 mg/dm3, conclui que
houve efeito significativo das doses de k20 e B sobre os teores destes
elementos no solo, sobre os teores de prolina, número de frutos por
planta e que também, principalmente, foi constado experimentalmente
correlação positiva entre doses de k20 e B em relação á produtividade,
sendo a medida do experimento de 81,7ton.ha ,superior ao tratamento
controle de 49,8 ton.

Concordantemente com os resultados positivos acima citados, Borges


et.al. (2022) recomenda, no capítulo sobre Calagem e adubação para os
citros (laranjeiras, limeiras ácidas e tangerineiras) as seguintes situações
1-adubação de plantio/cova- 50 gramas de FTE Br 12 e também 3,7
gramas de Boro (22 gramas de ácido bórico, ou 34 gramas de Bórax),
Zinco-7,5 gramas, Manganes-7,5 gramas /por cova. 2- E em
pulverizações, duas vezes por ano, B-0,17 gramas /litro, além de outros
micronutrientes. E reforçam a necessidade de análise de solo e foliar
para monitorar os teores dos micronutrientes. E citam como referência

30
Projeto de TCC - Modalidade: Monografia - SolloAgro - ESALQ/USP

para análise foliar 75-150 mg/kg como sendo um teor adequado, citros 31
com ramos.

Já em relação à cultura da cana de açúcar (sacharum officinarum),


Tostes (2022) , realizando pesquisa em condições de coluna de pvc, em
solo com de 0,2 mg/dm3 de Boro, 55 % de argila. O produto B poliol é
composto de 4,5 de boro e 5 % de nitrogênio e o produto ácido bórico -
17 % de Boro. Os tratamentos foram B-poliol- 50-100-150 gramas/há e
Ácido bórico -100-200-300 gramas /há, e o tratamento controle. A
conclusão foi a de que 1- a adição do produto B-poliol redundou em
incorporação deste micronutriente nas folhas (teor). 2- a aplicação do
mesmo produto resultou, nas de 50 e 100 gramas /há em ganhos de
matéria fresca e mateira seca superior aos obtidos com ácido bórico via
solução na dose de 200 gramas /há. Tal evento mostra o potencial da
aplicação do produto, pois se trata de fonte de Boro em forma de
complexo cujo elemento se apresenta em alta disponibilidade,
sugerindo a possibilidade de eventual manejo de adubação
comparativamente ao ácido bórico.

Em tese de mestrado, Andrade (2021) trabalhando com o objetivo de


avaliar a aplicação foliar de micronutrientes em cana-planta, em sete
localidades diferentes em Mato Grosso e São Paulo, usando os
tratamento 1-controle 2- Zinco-0,7 gramas/há 3- cobre -0,35 gramas/há
4-Boro-0,3 gramas/há 5-Manganês-1 kg/há 6 -Nitrogênio – 10 kg/há 7-
Zn, Cu,B,Mn,Mo e Nitrogênio 8- Zn,Cu, B.Mn,Mo e sem Nitrogênio
9- Molibdênio- 0,3 kgha, conclui que , de maneira ,numa análise
conjunta dos dados , 1- a aplicação dos micronutrientes elevou os teores
foliares dos nutrientes 2- a receita operacional bruta/retorno foi obtido
com a aplicação isolada de Boro (RS 368) 3- analise os dados em
conjunto , a aplicação isolada de B e Mn proporcionou um incremento

31
Projeto de TCC - Modalidade: Monografia - SolloAgro - ESALQ/USP

de 4,3 % 4- aplicados isoladamente Boro, Manganês e Zinco aumentam 32


a receita bruta operacional da cultura de cana de açúcar e que o mesmo
pode ser dito em relação ao tratamento completo contendo nitrogênio.
5- Os boletins técnicos oficiais de pesquisa ainda carecem de
informações sobre manejo, estratégias, doses de boro para cultura da
cana de açúcar no pais.

Neste mesmo padrão de ensaio, Marangoni (2016), trabalhando com a


cultura de cana de açúcar, atribuindo as dose de Boro de 0-1-2 kg/há e
Zinco 0-2-4-6 kg/há, num fatorial 4 x3, no Oeste Paulista, num solo de
baixa fertilidade, teor de Boro de 0,12 mg/dm3, obteve os seguintes
resultados 1- os teores de zinco e boro no solo não aumentaram com a
aplicação dos produtos num sistema fatorial. 2- os principais parâmetros
relacionados à cultura (brix, fibras, açúcar total de B- 2kg e Zinco-
2kg/há para cana planta e em cana-soca (10 %), o melhor resultado foi
alcançado com a aplicação de 6 de zinco isoladamente.(52 %)

Há de se destacar aqui o trabalho feito por Lira (2018), mensurando


micronutrientes no sulco de plantio e em aplicação foliar (cana de
açúcar) adotando os tratamentos 0-10-20-40 lts/há de concentração de
micronutrientes via solo (Zn, Cu, B, Mn.Mo + S) , em combinação com
e sem aplicação foliar ( 6lts/há ) via solo do mesmo produto. Dos
resultados obtidos, foi concluído que 1- para os elementos Zn, Cu, B ,
houve diferenças significativas em relação ao teores finais no solo 2- foi
constatado um comportamento quadrático para B e Mn aplicado no
sulco de plantio e teores foliares 3- muito provavelmente em função das
características do solo, potencial de lixiviação, o efeito residual deste
nutriente não foi suficiente para dar sustentação ao solo até o segundo
ano da condução do ensaio.( 0-20 cm ). Todavia, na camada de 20/40

32
Projeto de TCC - Modalidade: Monografia - SolloAgro - ESALQ/USP

cm houve acréscimo dos teores no solo quando pensa no segundo ano 33


de condução em sulco de plantio.

3- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esperava-se - que, ao finalizar esta revisão, teria um direcionamento


no sentido de estratégia de manjo para recomendar as principais fontes
de Boro e obter respostas positivas no incremento da produtividade com
a aplicação do nutriente em discussão.

Todavia, de modo geral, as respostas sobre solubilidade e sobre as


culturais, não raro, mostram-se inconsistentes, inconclusas, incoerentes.

Neste sentido não foi possível definir claramente uma estratégia de


manejo em termos de fontes (solubilidade) e respostas da cultural
positiva a adubação via solo e /ou foliar na grande maioria dos trabalhos
revistados, principalmente para as culturas de Soja, Milho, forrageiras.

Em relação da cultura do algodão, neste caso os os trabalhos de


pesquisa revisados mostram-se mais promissores, mais correntes, tanto
no que se refere à fonte utilizadas quanto á utilização da solubilidade,
sentido possível estabelecer uma estratégia de adubação no curto,
médio, longo prazo, em função da menor ou maior solubilidade.

33
Projeto de TCC - Modalidade: Monografia - SolloAgro - ESALQ/USP

O fato concreto é que as respostas das culturais às aplicações de fonte 34


boratadas e respectiva solubilidade depende de uma série de fatores, tais
como textura do solo, uso e histórico da área teste, distribuição de
chuvas, a cultivar e/ou hibrido eleito, teor do micronutriente no solo,
dentre outros.

Dessa forma, faz-se necessário o desenvolvimento de trabalhos de


pesquisas mais robustos sobre fontes, solubilidades e respostas das
culturais ás aplicações do nutriente, a fim de que se possa estabelecer
estratégias gerais de recomendação.

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