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Curso de Agronomia Artigo Original

DESEMPENHO DO FEIJOEIRO EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO FOLIAR COM SILÍCIO


PERFORMANCE OF THE BEAN AS A FUNCTION OF SILICON FOLIAR FERTILIZATION
Karla Cristina Borges dos Santos1, Luciana Morais2
1 Aluna do Curso de Agronomia
2 Professora Doutora do Curso de Agronomia

Resumo
A cultura do feijão (Phaseolus vulgaris L.) caracteriza-se por ter uma grande importância socioeconômica, além da sua alta relevância
para a agricultura brasileira, sendo de grande valia estudos voltados para a redução de custos e alternativas para uma melhor
produção dessa cultura. A adubação com silício vem sendo bastante utilizada em pesquisas após a sua liberação como fertilizante,
porém para a cultura do feijão ainda há uma escassez de trabalhos. Objetivou – se com este trabalho avaliar o desempenho
agronômico do feijoeiro em função da aplicação de silício via foliar. O experimento foi conduzido na Fazenda Escola da Unidesc, em
Valparaíso de Goiás, em 2017, o delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com três tratamentos e a testemunha
com três repetições, sendo as mesmas doses de silício, diferenciando-se apenas o número de aplicações por semana. Foram
avaliados altura da planta, diâmetro do caule, comprimento das vagens, número de vagens por planta, número de grãos por vagem,
número de vagens brocadas e atacadas por insetos, peso das vagens e peso dos grãos. Nenhum dos parâmetros apresentaram
diferença significativa, embora se observe um pequeno incremento em alguns deles o que faz crer que o elemento silício é benéfico
para a cultura.
Palavras-Chave: Phaseolus vulgaris L; silicio; produção; adubação foliar.

Abstract
Bean culture (Phaseolus vulgaris L.) is characterized by great socioeconomic importance, as well as its high relevance to Brazilian
agriculture, being of great value studies aimed at reducing costs and alternatives for a better production of this crop. Fertilization with
silicon has been widely used in research after its release as fertilizer, but for the bean crop there is still a shortage of work. The objective
of this work was to evaluate the agronomic performance of common bean as a function of foliar silicon application. The experiment was
conducted at the Unidesc School Farm, in Valparaiso de Goiás, in 2017, the experimental design was a randomized block design with
three treatments and the control with three replicates, with the same doses of silicon, differing only the number of applications per week.
Plant height, stem diameter, pod length, number of pods per plant, number of grains per pod, number of pods broached and attacked by
insects, weight of pods and weight of grains were evaluated. None of the parameters presented a significant difference, although a
small increment is observed in some of them, which makes believe that the silicon element is beneficial for the culture.
Keywords: Phaseolus vulgaris L; silicon; production; foliar fertilization.

Contato: karlaborges17@gmail.com

Introdução proteina, além de possuir alto teor de lisina,


carboidratos, sais minerais e fibras alimentares
O feijão comum é uma planta herbácea,
(POLANCO, 2011).
de ciclo anual, podendo variar de 65 a 110 dias.
Quanto a sua classificação botânica o feijoeiro Cerca de 61% da produção mundial deste
pertence á ordem: Rosales, Família: Fabaceae produto originam-se de somente 6 países, sendo:
que compreende as leguminosas, gênero: Myanmar como maior produtor, seguido da Índia,
Phaseolus e espécie: Phaseolus vulgaris L. Além Brasil, China, EUA e México (CONAB, 2016).
de ser uma das espécies mais cultivadas entre as
Dependendo da região, o plantio de feijão
demais do gênero Phaseolus, sendo cultivado em
no Brasil é feito em três safras: a primeira
vários tipos de solo, clima e diversificados
denominada ‘’safra das águas’’, a segunda ‘’safra
sistemas de produção, é de grande importância
da seca e a terceira ‘’ safra de inverno, de tal
econômica e social (GADAGA, 2009).
forma que, sempre haverá produção de feijão em
O feijão comum,é uma das culturas de algum local do país (VEIGA, 2008).
grãos que sempre teve grande relevância para a
Na produção nacional de acordo com a
agricultura brasileira, em razão de dois motivos.
CONAB (2017), no levantamento de safra
Primeiro por ser o Brasil um dos maiores
2016/2017, o plantio do feijão total, atingiu uma
produtores e consumidores mundiais dessa
área de 3,17 milhões de hectares com uma
leguminosa e, em segundo, pelo fato do feijão ser
produção nacional estimada de 3,41milhões de
uma das principais fontes proteicas da população
toneladas. Os principais produtores do país são
(MELO FILHO et al., 2011). Destacando-se assim
Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Bahia
na alimentação humana por ter um elevado teor de
e São Paulo que produzem atualmente 76,8% da
produção do país, Santa Catarina e Maranhão do feijão carioca em função da adubação foliar
produzem 23,2% (MAPA, 2017). com silício.
A produção de feijão poderia ser ainda
maior, porém é dificultada por diversos problemas
Materiais e Métodos
tais como: a dificuldade no controle de pragas e
doenças, que acarretam em grandes prejuízos O experimento foi conduzido na Fazenda
para as lavouras no Brasil, a adubação Escola da Unidesc, em Valparaíso de Goiás, no
inadequada, qualidade sanitária das sementes, período de julho a outubro de 2017. A cultivar
elevado preço dos insumos para elevar a utilizada foi BRS Estilo.
produção, entre outros (NAIVERTH et al., 2015).
A área experimental onde foi realizado o
Surgindo assim a necessidade de estudos de
plantio não era totalmente de pleno sol, continha
produtos alternativos,que possam reduzir esses
sombreamento de árvores afetando um dos blocos
problemas e contribuir com a produtividade
(Figura 1).
(OLIVEIRA et al., 2015).
Nesse contexto, podemos destacar a
importância do silício (Si), que recentemente foi
incluído na Legislação para Produção e
Comercialização de Fertilizantes e Corretivos,
como um micronutriente benéfico para as plantas,
podendo assim ser comercializado isoladamente
ou em mistura com outros nutrientes
(RODRIGUES et al., 2011), e que vem sendo
bastante utilizado em pesquisas.
A nutrição adequada com silício, pode
resultar em aumento de produtividade devido aos
seus benefícios, é capaz de diminuir a incidência Figura 1 – Área do plantio de feijão
de doenças e ataques de insetos, por causa do O delineamento experimental foi o de
seu acúmulo abaixo da cutícula, a qual oferece blocos ao acaso com quatro tratamentos e três
resistência mecânica contra esses organismos, e repetições (Figura 2).
também interfere na arquitetura da planta,
favorecendo a fotossíntese ao proporcionar folhas As parcelas foram constituídas de 4 linhas
mais eretas, o que significa maior eficiência da de cultivo de 3,0 m de comprimento, com
taxa fotossintética (PEREIRA et al., 2003), além espaçamento de 0,60 m entre as linhas e 0,50 m
de menor transpiração, maior resistência ao entre os blocos.
acamamento, encharcamento, veranicos e
geadas, bem como neutralização ou diminuição
dos efeitos tóxicos de metais pesados, como o
mangânes e o alumínio (LIMA FILHO, 2009)
As fontes de silício comercialmente
utilizadas na agricultura são o metassilicatos de
sódio e de potássio (preferidos em cultivos
hidropônicos e aplicações foliares, devido à alta Figura 2- Desenho esquemático do delineamento
solubilidade) e ácido silícico (PEREIRA JÚNIOR, do experimento
2008).
Foram realizadas três adubações durante
Segundo Lima Filho (2009) a adubação o ciclo da cultura, todas feitas manualmente a
foliar com silicato de potássio, pode ser uma boa lanço, duas de NPK (150 gramas por linha de cada
estratégia para diminuir o uso de agrotóxicos no parcela) e uma de Ureia (150 gramas por metro
combate a doenças e pragas. O silicato de linear)(Figura 3). Sendo uma adubação de NPK
potássio não é um fungicida e nem substitui esse realizada no momento da semeadura.
tipo de produto, porém pode ser usado como um
complemento para aumentar a resistência das
plantas a várias doenças, diminuindo assim o uso
de agrotóxicos nas culturas, sendo também uma
eficiente fonte de potássio para a aplicação foliar.
Para o caso do feijoeiro comum, existe
uma escassez de trabalhos no emprego do Silício
nessa cultura, principalmente se tratando da
adubação foliar. Nesse sentido, objetivou-se com
este trabalho avaliar o desempenho agrônomico
Figura 3 – Adubação com ureia. Dentre os benefícios do silício podemos
destacar a contribuição para melhor arquitetura
Os tratamentos utilizados foram
foliar, diâmetro do caule, e tamanho das plantas
constituídos pela mesma dose de silício
(PEREIRA et al., 2003). Porém este efeito no
diferenciando apenas o número de aplicações por
trabalho realizado, não se comprovou, pois não
semana: T1: testemunha (sem aplicação), T2: uma
foram significativas nos tratamentos.
aplicação ( a cada 15 dias), T3: uma aplicação por
semana, T4: duas aplicações por semana. Uma das causas, pode ser pelo fato do
feijão não ser uma planta acumuladora de silício, a
As aplicações dos tratamentos com o maioria das plantas dicotiledôneas tem a absorção
silicato de potássio (K2SiO3), se iniciaram aos 60 radicular de forma passiva e são exclusoras de
dias após a emergência da cultura, sendo silício, resultado que pode ser diferente nas
realizadas consecutivamente de acordo com cada monocotiledôneas, acumuladoras de sílicio, devido
tratamento, totalizando 3 aplicações para o ao processo ativo de absorção pelas raízes, neste
tratamento 2, 5 aplicações para o tratamento 3 e grupo estão inclusas o milho, cana-de-açucar,
10 aplicações para o tratamento 4, sendo este arroz, entre outros (OLIVEIRA, 2009).
finalizado 13 dias antes da colheita.
Conforme os resultados de Neri (2006), em
milho, o sílicio fortalece a estrutura da planta
Para as aplicações utilizou-se um
substancialmente por aumentar o diâmetro do
pulverizador com capacidade de 5 litros. A dose
caule, mas não tem influência no tamanho da
utilizada foi de 5 ml diluída em 3 litros de água por
planta .
parcela. Para aplicação do K2SiO3 utilizou-se o
produto comercial Supa Sílica, que continha em Para os parâmetros de número de vagens
sua formulação 17,3% de K2O e 7,3% de Si. por planta, comprimento das vagens, número de
grãos por vagem, peso de 100 grãos, peso das
No período da colheita escolheu-se 10 vagens e números de vagens brocadas não foi
plantas aleatoriamente por parcela para serem verificada diferenças significativa (Tabela 2).
analisadas. Os parâmetros analisados foram:
Porém as médias dos parâmetros de
altura da planta, diâmetro do caule, comprimento
número de vagens por planta, comprimento das
das vagens, número de vagens por planta, número
vagens, número de grãos por vagem, peso de 100
de grãos por vagem, número de vagens brocadas
grãos e peso das vagens, mostraram melhores
e atacadas por insetos, peso das vagens e peso
resultados nos três tratamentos em relação à
dos grãos.
testemunha.
Os dados obtidos foram submetidos a
análises de variância, sendo as médias Esse fato esta de acordo com o observado
comparadas pelo teste de Tukey, ao nível de 5%. por Arf et al., (2005), que verificaram em trabalhos
de aplicações de silício no feijoeiro, que não houve
efeito dos tratamentos para os teores de silício
Resultados e Discussão
avaliados nas folhas das plantas e nos grãos após
Os parâmetros de altura da planta e a colheita, o número de vagens por planta também
diâmetro do caule não apresentaram diferença não foi afetado pelos diferentes tratamentos.
significativa entre os tratamentos, entretanto o
Para Pereira Júnior (2008), as doses de
tratamento 3 (uma aplicação por semana) e o
silicato de potássio não proporcionaram aumentos
tratamento 4 (duas aplicações por semana)
significativos na produtividade de grãos, peso de
obteram maiores médias em relação aos outros
sementes e número de sementes por legumes na
tratamentos no parâmetro altura da planta, mesmo
cultura de soja .
esses tratamentos se destacando no crescimento
em relação aos outros, não foi o bastante para Este resultado foi direferente ao encontrado
diferenciar significativamente. Já no diâmetro do por Naiverth e Simonetti (2015) , onde se obteve
caule o tratamento 4 apresentou um menor um aumento na produtividade, e um aumento
desempenho em relação aos outros tratamentos. significativo no número de grãos e vagens.
Na tabela 1 (em anexo) estão representados os
resultados de parâmetros de crescimento da Segundo Teixeira et al., (2008) o rendimento
cultura do feijão submetido a aplicação foliar com de grãos e seus componentes (número de vagens
silício. por planta, números de grãos por vagem e peso
de cem grãos) não são influenciados pela
Fatos como este, foram observados na adubação silicatada.
batata inglesa em sistema orgânico, onde a
aplicação de silício não apresentou resultados No parâmetro número de vagens brocadas,
significativos na altura e no diâmetro da planta a testemunha (sem aplicação) apresentou a maior
(GOMES, et al 2009). média, ou seja, a testemunha teve o maior número
de vagens brocadas, seguido pelo tratamento 2
Resultados semelhantes também foram (aplicação a cada 15 dias), já nos tratamentos 3
obtidos por Bay et al., (2014) em feijão. (uma aplicação por semana) e 4 (duas aplicações
por semana) foram observadas as menores silício-cutícula que confere proteção contra fatores
médias, em relação a testemunha e ao tratamento abióticos, toxidez por elementos, salinidade, geada
2, mesmo não sendo significativo, os resultados e fatores bióticos, como o ataque de insetos.
ainda conseguem evidenciar que o uso do silicio
Apesar de não haver diferença significativa
tem auxiliado na resistência contra o ataque de
entre os tratamentos, o tratamento 3 (uma
patógenos.
aplicação por semana) obteve os melhores
Em estudo realizado por Veiga (2008) em resultados para a maioria dos parâmetros em
sementes de feijoeiro o sílicio diminuiu a relação aos demais.
severidade da antracnose nas folhas, ramos e
principalmente nas vagens, comprovando que o
sílicio promoveu a proteção das plantas ao ataque Conclusão
do patógeno.
A adubação foliar com silício não
Gomes et al., (2009) em sua pesquisa de influenciou nas características agronômicas do
batata inglesa em sistema orgânico, mostrou feijoeiro. Entretanto torna-se necessária a
resultados significativos no controle de pragas, condução de outras pesquisas para alcançar
cujo a aplicação de sílicio contribiuiu para redução resultados que possam viabilizar a recomendação
das injúrias de dois importantes desfolhadores desta tática de manejo em cultivos de feijoeiro.
D.speciosa e Liriomyza spp.
De acordo com Körndorfer, Pereira e
Agradecimentos
Camargo (2003), o silício na planta está
relacionado com a proteção mecânica das plantas, Á Deus e Nossa Senhora que sempre
já que diminuem a suscetibilidade de ataque de esteve ao meu lado, por ter me abençoado sempre
pragas (insetos sugadores e mastigadores) e durante essa caminhada, me ajudando a superar
patógenos, podendo ser essa uma das causas do todos os momentos difíceis, e que me permitiu
resultado não ter diferença significativa no número alcançar mais essa conquista.
de vagens brocadas.
Á toda a minha família, em especial ao meu
Como descrito por (Ranganathan et al., pai Joaquim Alves dos Santos e minha mãe Giuza
2006; Pereira et al., 2003) essa resistência se dá Pereira Borges, que sempre me incentivaram a
em grande parte em função da formação de uma estudar, me dando carinho, apoio e
dupla camada silício-cutícula. Após o silício ser encorajamento.
absorvido, é translocado e depositado logo abaixo
da cutícula, formando uma dupla camada de Á professora Dra. Luciana Morais pela
orientação e colaboração neste trabalho.

Referências
1 - ARF, O. et al. Aplicação de silício e nutriente via foliar em feijoeiro de inverno. VIII CONAFE – Congresso
nacional de pesquisa de feijão. Goiânia: [s.n.]. 2005.

2 - BAY, J. P. et al. Uso do sílicio no controle de antracnose e parâmetros produtivos do feijoeiro. Anais do
12º Encontro Científico Cultural Interinstitucional, 2014.

3 - CONAB. Perspectivas da agropécuaria 2016-2017. Conab - Companhia Nacional de Abastecimento,


2016. ISSN 2318-3241. Disponivel em:
<http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/16_09_13_09_06_46_perspectivas_da_agropecuaria
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4 - CONAB. Levantamento de safras. Conab - Companhia Nacional de Abastecimento Agrícola, 2017. ISSN
2318-6952. Disponivel em:
<http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/17_09_12_10_14_36_boletim_graos_setembro_2017.
pdf>. Acesso em: 19 Novembro 2017.

5 - FILHO, L. C. D. M. et al. Adubação molíbdica em feijoeiro no Cone Sul de Rondônia. Revista Brasileiro
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6 - FLAVIA BATISTA GOMES, J. C. M. D. K. P. N. Adubação com silício como fator de resistência a insetos-
praga e promotor de produtividade em cultura de batata inglesa em sistema orgânico. Ciênc. agrotec.,
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7 - GADAGA, S. J. C. Fosfitos na proteção do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) contra a antracnose.


Universidade Federal de Lavras. Minas Gerais, p. 5. 2009.

8 - JÚNIOR, P. P. Doses de silício na produtividade de soja (Glycine max (L.) Merrill) e suas características
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9 - KÖRNDORFER, G. H.; PEREIRA, H. S.; CAMARGO, M. S. Silicatos de cálcio e magnésio na agricultura.


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10 - LIMA FILHO, O. F. D. Buscando maior sustentabilidade na agricultura com silicatos. Artigo em


Hypertexto, 2009. Disponivel em: <http://www.infobibos.com/Artigos/2009_1/Silicatos/index.htm>. Acesso
em: 20 Novembro 2017.

11 - MAPA. Projeções do Agronegócio. Ministério da Agricultura Pécuaria e Abastecimento, 2017. Disponivel


em: <http://www.agricultura.gov.br/assuntos/politica-agricola/todas-publicacoes-de-politica-agricola/
projecoes-do-agronegocio/projecoes-do-agronegocio-2017-a-2027-versao-preliminar-25-07-17.pdf>. Acesso
em: 19 Novembro 2017.

12 - NAIVERTH, L. E.; SIMONETTI, A. P. M. M. Incidência de pragas e produtividade da cultura do feijão


submetida a adubação foliar com silício. Revista Thêma et Scientia , v. 5, n. 167, Janeiro/Junho 2015.

13 - NERI, D. K. P. Efeito do silício na resistência de plantas de milho Rhopalosiphum maidis (Fitch.)


(Hemiptera: Aphididae) e sua interação com inseticida no controle de Spodoptera frugiperda (J.E. Smith)
(Lepidoptera: Noctuidae). Universidade Federal de Lavras. Lavras, p. 68. 2006.

14 - OLIVEIRA, L. A. D. Silício em plantas de feijão e arroz: absorção, transporte, redistribuição, e tolerância


ao cádmio. Universidade de São Paulo. Piracicaba. 2009.

15 - OLIVEIRA, S. et al. Tratamento de semente de soja com silício: efeitos na qualidade fisiológica e nas
características agronômicas. Cultivando o saber, v. 8, p. 215-230, Abril 2015. ISSN 2175-2214.

16 - PEREIRA, H. S.; VITTI, G. C.; KORNDORFER, G. H. Comportamento de diferentes fontes de silício no


solo e na cultura do tomateiro. R. Brasil Ci.Solo, p. 101-108, 2003.

17 - POLANCO, L. R. Controle da antracnose do feijão com silício e molibdênio e mecanismos de


resistência potencializados pelo silício. Universidade Federal de Viçosa. Viçosa, p. 1. 2011.

18 - RANGANATHAN, S. E. A. Effects of silicon sources on its depositon, chlorophyll content, and disease
and resistance in rice. Biology Plantarum, Copenhagen, v. 50, p. 713-716, April 2006.

19 - RODRIGUES, F. D. Á. et al. Silício: um elemento benéfico e importante para as plantas. Informações.


Informações Agronômicas, Junho 2011. ISSN 134.

20 - TEIXEIRA, I. R. et al. Fontes de sílicio em cultivares de feijão nas safras das águas e da seca. Revista
Ciência Agronômica, Fortaleza, v. 39, p. 562-568, 2008.

21 - VEIGA, A. D. Influência do silício na intensidade da antracnose, na composição química e na qualidade


das sementes de feijoeiro. Universidade Federal de Lavras. Lavras, p. 87. 2008.

Anexos:

Tabela 1 – Dados dos parâmetros altura (cm) da planta de feijão e diâmetro do caule (cm)
Tratamento Altura da planta Diâmetro do caule
Testemunha 17,52a 0,41a
Tratamento 2 17,51a 0,45a
Tratamento 3 21,25a 0,49a
Tratamento 4 19,18a 0,4a
CV (%) 12,91 14,25
As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si (Tukey, 5% de probabilidade).

Tabela 2 – Número de vagens por planta, comprimento da vagem (cm), número de grão por vagem, peso
de cem grãos, peso das vagens e números de vagens brocadas/atacadas por insetos do feijão.

Tratamentos Número de Comprimento Número de Peso de cem Peso das Número de vagens
vagens por da vagem grãos por grãos vagens brocadas/atacada
planta vagem s por insetos
Testemunha 5,8a 8,18a 3,18a 21,01a 6,8a 1,2a

Tratamento 2 8,5a 9,07a 3,23a 23,29a 7,7a 1,0a

Tratamento 3 12,1a 9,66a 4,86a 23,75a 10,8a 0,5a

Tratamento 4 9,43a 9,27a 4,88a 22,79a 10,5a 0,1a

CV (%) 33,25 9,29 14,51 10,58 9,55 10,08

As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si (Tukey, 5% de probabilidade).

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