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Carne, ovos, penas, adubo e matrizes são alguns dos produtos que geram renda
nessa criação de baixo custo e manejo fácil.
A maior parte dos alimentos consumidos pelo peru é constituída por folhas verdes
Os meses do final do ano são cruciais para o peru, ave que tem sua carne
servida como prato principal no almoço de comemoração dos feriados do dia de Ação
de Graças, data celebrada na quinta-feira da última semana de novembro, sobretudo
nos Estados Unidos (Thanksgiving Day), e do Natal daqui. O fim do ano, contudo, não
limita o período de bons negócios para o criador do animal, que ainda pode fornecer
para frigoríficos uma proteína magra como matéria-prima para o processamento de
embutidos para consumo diário.
Além de contar com o apelo de uma carne de baixo teor calórico, característica
cada vez mais importante quando se leva em conta o aumento da procura por
alimentos saudáveis, a criação oferece ao produtor a possibilidade de comercializar as
penas do peru, item usado por fabricantes no enchimento de almofadas, edredons e
travesseiros. A atividade ainda pode ser fonte de renda para o investidor com a venda
de matrizes para outros criadores e no aproveitamento do esterco para a adubação de
plantios.
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Frágil nesse período, devido à baixa imunidade, o peru precisa em seus tratos de rigor
na higiene do local e na alimentação.
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INÍCIO
AMBIENTE
Deve ser de baixa umidade, inclusive recomenda-se forrar o piso com serragem
grossa ou palha seca. O material, que precisa ser trocado com regularidade, colabora
para que os perus não tenham contato com os próprios dejetos. Não é indicado utilizar
pó de serra, que pode provocar problemas respiratórios nas aves. Para evitar a
possibilidade de os filhotes comerem as fezes depositadas no chão, mantenha-os em
local suspenso, como gaiola ou área com o solo coberto com ripas de madeira.
VIVEIRO
Pode ser um abrigo rústico construído com sobras de tijolo, telha de barro,
madeira e tela de arame disponíveis na propriedade. Duas paredes transversais devem
ser de tela, enquanto outras duas de concreto ou madeira, para proteger a criação de
ventos e frio. Uma alternativa ainda mais barata é aproveitar o canto de um muro com
área ociosa de, pelo menos, 4 por 3 metros e 2 metros de altura.
ACESSÓRIOS
CUIDADOS
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mínimo, a cada dois dias. Lave os recipientes, nos quais pode haver restos de ração
fermentados. A vermifugação do plantel deve ser realizada para proteção das aves
contra verminose. No caso de ocorrência da “crise do vermelho”, solicite orientações a
um médico-veterinário para tratamento com antibiótico.
ALIMENTAÇÃO
REPRODUÇÃO
RAIO X
JOÃO MATHIAS / CONSULTOR: Maria Virgínia F. da Silva, da Associação Brasileira dos Criadores de Aves
de Raças Puras (ABC Aves), Rua Ferrucio Dupré, 68, CEP 04776-180, São Paulo (SP), tel. (11) 5667-3495,
abcaves.com.br
Fonte: https://revistagloborural.globo.com/vida-na-fazenda/noticia/2018/09/como-criar-peru.html
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CRIAÇÃO DE PERU
O peru é uma ave galliforme, assim como o nome sugere, como as galinhas e os
frangos por exemplo, além de outras aves que são criadas culturalmente para o abate,
o consumo e a comercialização de sua carne.
Quais Os Cuidados
Aves no geral são muito mais frágeis e suscetíveis a doenças que outros animais
devido ao seu sistema respiratório frágil. Entre os criadores, o peru é considerado uma
ave que requer mais cuidados que as galinhas ou os frangos, por exemplo, apesar de
terem as necessidades de criação bem parecidas.
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Grande parte do risco de contrair estas doenças podem ser amenizadas ou até
prevenidas totalmente com cuidados que os criadores forem adquirindo com o
conhecimento prático. Mas apesar do suposto, nenhum deles requer muito trabalho
ou mistério. São cuidados básicos que protegem a ave de vírus e bactérias a quem são
mais sensíveis, mas são cuidados que deveríamos ter na criação independente de
qualquer motivo, pensando não só na saúde, mas no bem estar da ave também, o que
acaba interferindo diretamente na qualidade da carne.
O viveiro de uma ave domesticada deve sempre remeter ao que seria seu
habitat na natureza vivendo de forma selvagem. Os perus assim como os galliformes
galinhas e frangos são aves totalmente adaptáveis a flexíveis ambientes com
diferentes climas.
Mas apesar disso, vale lembrar que todo cuidado e equilíbrio é pouco, ainda
mais diante de uma ave tão sensível e suscetível a doenças. O viveiro deve ser disposto
em um ambiente protegido de muito frio e vento gelado, muito calor, e vento quente
e muito menos chuva. Se em dias mais extremos mesmo com todo o seu cuidado para
a construção do espaço, há algumas destas ocorrência, lonas podem ser usadas para
os protegerem de vírus e bactérias.
Outro cuidado o qual poderia também contrair os citados males acima senão
prevenidos, é através da higiene e desinfectação do viveiro. Para tal materiais vegetais
podem ser usados no solo, como as simples palhas, material com um bom custo
benefício para o caso. Se o solo for forrado com ele, absorverá as fezes e o xixi e você
trocará o material periodicamente sempre que necessário, na média de ao menos uma
vez ao dia, evitando a contração de doenças também através de restos de alimento
que caiam em contato com as fezes e xixi e a ave cisque para se alimentar.
Outro material usado pelos criadores para este cuidado são telas no solo e o
contato direto do peru ficaria na mesma, já os restos de matérias orgânicas, embaixo
da tela, onde as aves não teriam contato direto, o que certamente requerá menos
atenção quanto a periodicidade da higienização e desinfectação.
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Perus são aves, e aves no geral são onívoras, na natureza vivendo de forma
selvagem, caçam insetos de onde retiram suas proteínas, vegetais como folhas e
flores, grãos e sementes.
Fora a ração diária, a oferta destes alimentos dia sim e dia não em sua
alimentação é o recomendado. Isto no caso dos perus adultos, perus filhotes requerem
mais cuidados, há criadores que indicam adicionar farinha láctea a ração para
alimentar o filhote, desta forma garantindo mais nutrientes, aumentando sua
imunidade e consequentemente prevenindo de doenças as quais estas aves são ainda
mais suscetíveis da adquirir nesta fase ainda mais sensível.
Nesta mistura o indicado é uma medida de farinha láctea para uma de ração no
caso dos filhotes já mais desenvolvidos, ou duas de farinha para uma de ração no caso
dos mais novinhos. Alguns criadores estranham esta fase onde o filhote de peru,
começa a querer se alimentar somente no segundo ou terceiro dia após a eclosão do
ovo e nascimento. Ainda sobre a chocamento do ovo, ele ocorrerá assim como na
natureza por volta dos vinte e oito dias.
Tanto neste período quanto por toda a fase reprodutiva, os ninhos, em formato
de cesta como seria na natureza feito pela mãe ou em forma de caixinha, devem ser
forrados com materiais vegetais como palhas e folhas, em um ambiente quente e
iluminado, espaçoso e confortável, para a mãe também quando for chocar, garantindo
desta forma que os perus realmente nasçam.
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também requerem vacinações periódicas recomendadas e dadas por veterinários
especializados.