Você está na página 1de 21

ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS MARINHAS E

COSTEIRAS

TEMA: CIRCULAÇÃO OCEÂNICA E ATMOSFERICA


 
DISCENTES: DOCENTE:

Carmelindo Phiri OC Teófilo Ferraz


Lucas Valente QM
 

Quelimane, Março 2022


ESTRUTURA
 INTRODUÇÃO
 CIRCULAÇÃO ATMOSFÉRICA
 MODELOS DE CIRCULAÇÃO
ATMOSFÉRICA
 CIRCULAÇÃO OCÊNICA
 CORRENTES SUPERFICIAIS
 CIRCULAÇÃO TERMOHALINA
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
METODOLOGIA

O presente trabalho é resultado de uma revisão


bibliográfica, consulta de livros, internet, e
outros.
OBJECTIVOS

GERAL
• Estudar os processos de circulação oceânica e
atmosférica.

ESPECÍFICOS:
• Descrever e classificar os principais tipos de
circulação oceânica e atmosférica; e
• Descrever as circulações oceânica e atmosférica.
INTRODUÇÃO
A atmosfera è composta pelo volume de gases, vapor de
água e partículas suspensas no ar que envolvem o planeta.
A atmosfera da Terra e o Oceano estão intimamente
interligados, trocando gases e água. Os gases que entram
na atmosfera a partir do oceano tem efeitos importante no
clima, e os gases que entram no oceano a partir da
atmosfera podem influenciar a deposição de sedimentos, a
distribuição de vida e algumas características físicas da
água do mar. Os oceanos e a atmosfera formam um único
sistema que, para ser adequadamente compreendido, deve
ser estudado em conjunto. As feições atmosféricas e
oceânicas exercem forte influência uma na outra.
(COLLING, 1998).
CIRCULAÇÃO ATMOSFÉRICA

Representa o “escoamento médio do ar” ao redor


do globo. É criada pelo aquecimento desigual
da superfície da terra.
Em escala global, a terra está em equilíbrio
radioactivo. A energia que “entra” é igual a
energia que “sai”.
MODELOS DE CIRCULAÇÃO ATMOSFÉRICA

1. Modelo da célula única ou


Modelo de Hadley.
Assumindo que:
• A Terra é uniformemente coberta
por água
• O Sol é dirigido sobre o Equador
• Terra sem rotação
Hadley diz que o
Ar ,relativamente mais quente,
está se levantando sobre o
equador e o ar relativamente
mais frio, descendo nos pólos.
Cont…

Força de corriolis ou efeito


de corriolis
É uma força aparente que surge
devido á rotação da terra. Esta
força faz com que o vento se
desvie para a esquerda de seu
curso no hemisfério sul e para a
direita no hemisfério norte.
O efeito da força de Coriolis faz
com que haja deflexão (desvio)
dos ventos que sopram dos pólos
para o equador, sobretudo nas
áreas polares e irertropicais.
2. Modelo da célula tripla

Este modelo manteve as


concepções de que o sol se
mantém constante aquecendo
a região equatorial e que
permaneceria ocupada apenas
por água. Apresenta mais
duas células para além do
modelo clássico de Hadley.
Neste modelo fazem parte: a
Célula de Hadley, Célula de
Ferrel e a Célula Polar.
Cont…
•Na Célula de Hadley (0° a 30°) – Nas latitudes baixas, o
movimento do ar é, devido ao aquecimento, ascendente sobre o
Equador, dirigindo-se no sentido dos pólos nos níveis superiores da
atmosfera; sobre as latitudes subtropicais o ar resfriado desce,
retornando para a superfície do Equador. Esta circulação forma a
célula convectiva que domina os climas tropical e subtropical. O
ramo descendente da célula de Hadley está associado aos grandes
centros permanentes de altas pressões subtropicais (anticiclones
subtropicais). Nesta célula, a rotação do globo determina ventos de
oeste em altitude e ventos de leste à superfície (ventos alísios).
• A Célula de Ferrel (30°a 60°) é uma célula de circulação
atmosférica nas latitudes médias extratropicais, reconhecida por
Ferrel no século XIX. Nesta célula, o ar move-se para os pólos e
para leste junto à superfície, e no sentido do Equador e para oeste
em altitude, fechando-se a circulação por subsidência nos
subtrópicos.
Cont…
• Na Célula Polar (60° a 90°), o ar sobe,
diverge, e desloca-se em altitude para os pólos.
Uma vez sobre os pólos, o ar resfriado desce,
dando origem a altas pressões à superfície nas
regiões polares; nestas regiões, o ar diverge
para fora dos centros de altas pressões e
retorna para sul, fechando a circulação celular.
Na célula polar, à superfície, os ventos estão
de Leste.
CIRCULAÇÃO OCÊNICA
A circulação oceânica se deve a energia solar e pode ser
dividida…
Impulsionada pela força do vento, chamadas Corrente
superficiais; e
Diferenças de densidade entre as massas de água
chamadas Correntes Termohalinas.

Circulação oceânica ou correntes oceânicas é causada em


parte pelo atrito causado pelos ventos na superfície
oceânica e em parte pela variação de densidade de água
CORRENTES SUPERFICIAIS
As forças primárias para as correntes
superficiais do oceano global são os
ventos;
A água em movimento vai empilhar na
direcção em que o vento está soprando. A
pressão da água é maior no lado
empilhado e a gravidade puxa a água para
baixo da inclinação na direcção de onde
ele veio. Aqui o efeito de coriolis
intervêm e as correntes no HN fluem para
a direita e no HS fluem para esquerda da
direcção do vento;
A topografia dos continentes e bacias muitas
vezes bloqueia o fluxo contínuo e ajuda a
deflectir a água em movimento para um
padrão circular e, nesse caso, o fluxo é
chamado de giro oceânico
CORRENTES GEOSTRÓFICAS
Principais correntes oceânicas superficiais
 
ESPIRAL DE EKMAN
O efeito de Ekman explica os fenómenos de
ressurgência em certas áreas costeiras e na prática
trata-se do vento possibilitando movimentos
também verticais na água do Oceano.
O vento que sopra paralelo á costa ou ao largo
pode causar Ressurgência (upweling). O atrito do
vento que sopra ao longo da superfície do oceano
faz com que a água comece a se mover, o efeito
de coriolis deflcete a água para a direita no HN e a
esquerda no HS e o transporte de Ekman move a
água em direcção ao oceano.
A ressurgência ocorre quando a água superficial é
substituída por água do fundo que ascende junto á
costa. Essa água de fundo normalmente é fria,
mais turva e mais rica em nutrientes o que pode
promover em certas regiões alterações bastantes
significativas na produtividade biológica.
 
CIRCULAÇÃO TERMOHALINA
Os ventos impulsionam as correntes oceânicas nos 100m
superiores da superfície do oceano. No entanto, as
correntes oceânicas também fluem milhares de metros
abaixo da superfície. Essas correntes oceânicas
profundas são impulsionadas por diferenças de
densidade, que é controlada pela temperatura (termo) e
salinidade (halina). Este processo é conhecido como
circulação termohalina.
 
A circulação termohalina começa nas regiões polares da
Terra. Quando a agua do oceano nessas áreas fica muito
fria, o gelo marinho se forma. A água do mar circundante
fica mais salgada, aumenta de densidade e afunda.
Cont…
Cont…
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• O oceano e atmosfera da Terra são aquecidos pelo sol de
forma desigual. Maior quantidade de energia solar é
absorvida próximo ao equador do que próximo aos pólos. A
atmosfera se move em reposta a essa diferença de
aquecimento;
• Os objectos em movimento (na atmosfera e no oceano)
tendem a se mover para a direita de seu curso inicial no
Hemisfério Norte e para a esquerda no Hemisfério Sul.
Essa tendência é chamada de efeito de estufa;
• A circulação oceânica e dirigida pelos ventos e pelas
diferenças na densidade da água; e
• Com o auxílio dos ventos, as correntes oceânicas
distribuem o calor tropical ao redor do mundo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• THE OPEN UNIVERSITY COURSE TEAM - 1992
- VOL 1 - The ocean basins: their structure and
evolution - 171 p.
• VOL 2 - Seawater: its composition, properties and
behaviour - 165 p. VOL 3 - Ocean circulation - 238
p.
• VOL 4 - Waves, tides and shallow water processes -
187 p. VOL 5 - Ocean chemistry and deep-sea
sediments - 134 p. VOL 6 - Case studies in
Oceanography and marine affairs - 248 p. Pergamon
Press.

Você também pode gostar