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1.2. RESUMO:
Além disso, foi verificada a sua composição, a qual é de 78% de nitrogênio, 21%
de oxigênio e 1% de outros gases (ozônio, hélio, vapor d’água etc.). Estes gases são
compressíveis e exercem diferentes pressões nessa mistura. Também fora nomeadas
e contextualizadas as camadas da atmosfera, estas: troposfera, estratosfera,
mesosfera, termosfera e exosfera (em ordem crescente de distância da superfície
terrestre).
Foi introduzido mais um importante tópico da aula: Elementos Climáticos. Esses
são: temperatura, umidade do ar, pressão atmosférica, radiação solar e precipitação.
Prosseguindo, cada um destes foi conceituado:
o Temperatura: é a medida do calor sensível armazenado – medido em graus
Celsius no padrão internacional. A variação anual da temperatura depende
da trajetória diária e anual do Sol.
o Umidade do ar: quantidade de vapor de água na atmosfera
o Pressão atmosférica: força exercida pelo peso da atmosfera sobre a
superfície terrestre
o Radiação Solar: energia recebida pela terra na forma de onda
eletromagnéticas provenientes do sol.
o Precipitação: resultado de um estado avançado de condensação.
Também foi abordado o tema de fatores climáticos, que são fatores que
influenciam o clima. Esses podem ser: latitude, longitude,
continentalidade/maritimidade, correntes oceânicas, massas de ar, vegetação e solo.
Na parte dois da aula sobe clima e tempo, foi abordado o tema de fluxos de
energia-matéria: atmosfera e a terra. Processos responsáveis pelo aquecimento do ar
na troposfera: condução, convecção, advecção, condensação e radiação. Esses
também influenciam condições de temperatura e umidade, formação de massas de ar
e frentes frias.
O tópico seguinte é o de climas mundiais. Existem alguns autores consagrados,
que classificam os climas por macro fatores, como: Koppen, Arthur Newell Strahler e
Thornthwaite. As mais usuais são Koppen e Arthur Newell Strahler. As três foram
explicadas e exemplificadas. Também foram abordado o clima urbano e os fatores que
influenciam neste:
o Alteração da composição química da atmosfera;
o As propriedades térmicas e hidrológicas da superfície terrestre;
o Superfícies naturais substituídas por superfícies pavimentadas e telhados
de edificações;
o Temperaturas elevadas;
o Umidade reduzida;
o Os ventos fortes são desacelerados e os ventos fracos são acelerados à
medida que se movimentam nas áreas urbanas.
2. CICLO HIDROLÓGICO:
2.1. PALAVRAS-CHAVE: ÁGUA, CICLO, TERRA
2.2. RESUMO:
A aula começa com a conceituação de ciclo hidrológico adotada pela docente, de:
“Fenômeno global de circulação fechada da água entre a superfície terrestres a atmosfera,
impulsionado fundamentalmente pela energia solar associada à gravidade e à rotação
terrestre” do autor Carvalho, SILVA, 2006.
Foi mostrado e explicado o ciclo da água no modelo da Agência Nacional de Águas (ANA),
são diversos fatores que influenciam no ciclo, e o diagrama real do ciclo pé muito mais
complexo do que o estudado no ensino básico. Ademais, o ciclo hidrológico pode ser dividido
em dois grupos: o Ciclo Longo e o Ciclo Curto.
Além disso, foram citadas e explicadas as etapas ou componentes do ciclo da água, que
são:
• Evaporação;
• Condensação;
• Precipitação;
• Interceptação;
• Infiltração;
• Escoamento.
Tendo como base que esse ciclo está diretamente ligado a intervenção humana há alto
nível de contaminação. Assim foi apresentado o ciclo de contaminação, que pode ocorrer de
diversas formas: abastecimento de água, mananciais, drenagem e esgoto doméstico e
industrial.
Essa contaminação gera consequências negativas em diversas áreas, como: saúde,
segurança, economia, meio ambiente entre outras, que podem se manifestar através de
mudanças climáticas, inundações e até indiretamente através de problemas econômicos.
Na parte final da aula é voltada a parte de gerenciamento integrado de recurso
hídricos, de forma a assegurar o maior aproveitamento da água, garantindo que atenda às
necessidades das gerações atuais, futuras e do meio ambiente.
3. BACIAS HIDROGRÁFICAS:
3.1. PALAVRAS-CHAVE: ÁGUA, CURSO, DIVISOR
3.2. RESUMO:
A aula a respeito de bacias hidrográficas começa com a apresentação de algumas das
muitas funções que uma bacia hidrográfica pode desempenhar como:
• Fonte de abastecimento de água;
• Fonte de abastecimento energético.
Em seguida, foi definido o que é uma bacia hidrográfica, como: uma região da
superfície terrestre que drena água, sedimentos e outros materiais dissolvidos para uma saída
comum de um determinado ponto de um canal fluvial. Assim, deve-se conhecer os
componentes de uma bacia hidrográfica, tendo como elemento básico os canais de
escoamento que quando interligados dão espaço a rede de drenagem, os quais o conjunto é
responsável por formar a bacia hidrográfica que por sua vez forma a bacia de drenagem.
As bacias hidrográficas podem ser formadas por 3 tipos básicos de rios, com 3
colorações diferentes:
• Perenes
• Intermitentes
• Efémeros
Com as colorações:
• Águas claras
• Águas brancas
• Águas escuras
Ainda assim, é possível classificar quanto ao escoamento, relevo e a presença de
vegetação.
Em seguida, a aula foca nas formas das redes de drenagem, estas podem ser:
• Drenagem dendrítica;
• Drenagem retangular;
• Drenagem treliça;
• Drenagem radial.
• Delta
• Estuário
• Amazônica
• Tocantis-Araguia
• Atlântico nordeste ocidental
• Parnaíba
• Atlântico nordeste oriental
• São Francisco
• Atlântico leste
• Paraná
• Uruguai
• Atlântico sul
• Paraguai
• Atlântico sudeste
Após a apresentação de todas, foi aprofundada a discussão sobre a bacia amazônica,
por ser a bacia que atende a região na qual nos encontramos.
Na parte 2 do tema bacias hidrográficas, iniciamos com a classificação das bacias
quanto as áreas das bacias, que podem ser agrupadas de 3 modos:
• Bacias pequenas < 4 km²
• 4 km² < Bacias médias < 10km²
• 10 km² < Bacias grandes
Essa classificação é importante para medir o impacto de eventos, como a precipitação
e suas consequências para o meio ao qual ela pertence.
Para a melhor compreensão das bacias hidrográficas, é necessário entender como
funciona sua delimitação, que se dá pelos rios e efluentes que a compõem, determinada linha
freática, bem como pelo relevo e topografia do terreno. Assim surge um elemento relevante
nos estudos das bacias hidrográfica, que são os divisores, os quais podem ser:
• Nascente;
• Afluentes;
• Foz;
• Perímetro da bacia;
• Divisores da sub-bacia.
Acerca dos divisores é possível identificar os pontos notáveis, como o exultório que é
o ponto de saída, ou seja, para onde escoam as águas e os sedimentos daquela bacia. Há ainda
os talvegues, que são os níveis mais baixos, por onde correm as águas dentro de uma bacia.
Vale ressaltar a classificação quanto aos formatos das bacias, que podem ser:
Formato circular: escoamento se direciona para o mesmo tempo, fazendo com que
haja uma concentração de escoamento, uma vez que a distância média de todos os pontos ao
exultório é a mesma;
Formato radial: escoamento ocorre de forma irregular, tendo mais de um pico de
concentração, uma vez que a distância média de todos os pontos até o exultório são
diferentes;
Formato elíptico: escoamento mais constante, tendo em média um pico constante,
uma vez que os efluentes tendem a se concentrar no rio principal antes de alcançar o
exultório.
Ademais, existe a classificação pelo tempo de concentração, ou seja, tempo necessário
para as águas alcançarem o exultório. Para isso, classifica-se os rios em 1º, 2º e 3ª ordem, que
correspondem a quantidades de rios que o alimentam aquele trecho.
4. PRECIPITAÇÃO:
4.1. PALAVRAS-CHAVE: ÁGUA, CHUVA, INTENSIDADE
4.2. RESUMO:
Na aula sobre precipitação, essa foi descrita, como: “Precipitação é o principal
processo natural para o reestabelecimento dos recursos hídricos”. Simplificadamente, a
precipitação nada mais é que a condensação dos vapores de água da atmosfera somada as
alterações da temperatura do meio.
• Altura pluviométrica
• Intensidade
• Duração
Nuvens: nada mais são que manifestações visíveis da condensação do vapor de água
atmosférico, essas nuvens podem ser classificadas em:
o Nuvens Baixas (até 2 km): Cumulus (Cu), Stratocumulus (Sc), Cumulus nimbus
(Cb), Stratusnimbulus (St);
o Nuvens Médias (2km a 6 km): Alto cumulus (Ac), Alto stratus (As);
o Nuvens Altas (6km a 18km): Cirrus (Ci), Cirro stratus (Cs), Cirro cumulus (Cc);
Umidade atmosférica: mecanismo de resfriamento do ar, responsável por permitir a
precipitação, uma vez que quanto menor a temperatura do ar, menor sua capacidade de carga
para com as gotículas d’água.
Podemos concluir que essas grandezas estão diretamente relacionadas entre si.
Com esses dados é possível estimar se há ou não riscos de alagamento para uma dada
região, dimensionar uma galeria pluvial entre outros. Esses dados são obtidos através de
instrumentos de medição como pluviômetros, pluviógrafos e radares meteorológicos.
A partir desses dados e através de métodos de cálculo é possível obter médias sobre a
precipitação de uma região, os principais métodos são:
➢ Método da média aritmética: Como o próprio nome sugere, são coletados dados
em diversos pluviômetros e pluviografos em uma dada região e é efetuada o cálculo
da média:
(𝑃1 + 𝑃2 + 𝑃3 + ⋯ + 𝑃𝑛 )
𝑃𝑚 =
𝑛
ℎ𝑚á𝑥 − ℎ𝑚𝑖𝑛
ℎ𝑣𝑒𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎çã𝑜 = ≤ 0,5 𝑎𝑙𝑔𝑢𝑛𝑠 𝑎𝑙𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑟𝑒𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑑𝑎𝑚 ≤ 0,25
ℎ𝑚é𝑑𝑖𝑜
➢ Método de Thiessen: O método dos polígonos de Thiessen, conhecido como
métodos dos vizinhos mais próximos é um método que usa áreas de influência para
o cálculo da precipitação.
O método consiste primeiramente em interligar todos os pontos de modo que forme
triângulos entre os medidores pluviométricos, após isso são traçadas as medianas
das arestas desses triângulos. Após isso é determinada a área de influência, a partir
das medianas encontradas no passo anterior.
Como esses dados prontos, aplica-se a seguinte equação:
𝑎1 ∗ 𝑃1 + 𝑎2 ∗ 𝑃2 + 𝑎3 ∗ 𝑃3 + ⋯ + 𝑎𝑛 ∗ 𝑃𝑛
𝑃𝑚 =
𝐴
ℎ1 + ℎ2
ℎ1 + ℎ2 = [ ] 𝐴1
2
É possível observar que a interceptação da camada vegetal é maior quanto mais próximo
do início da precipitação, uma que vez que com o decorrer da precipitação ocorre a saturação
da camada vegetal, que perde eficiência no processo de interceptação. Além da interceptação
das folhas, há ainda uma parcela de interceptação de galhos, trocos, raízes e até mesmo
vegetação rasteira. Devido ao processo interceptação, tem-se origem outro processo que é o
processo de retenção que consiste no armazenamento dos sedimentos e fluídos que fica
acumulados em depressões, não conseguindo chegar à bacia principal, tornando-se dependentes
de meio intermediários com evaporação ou infiltração no subsolo para tal feito.
• Relevo;
• Tipo de solo;
• Cobertura do solo.