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HIDROGEOLOGIA

VALÉRIA PINHEIRO

Foto: brasilescola.uol.com.br
EMENTA
 A origem da água, ocorrência na crosta terrestre, o ciclo
hidrológico e as bacias hidrográficas. Movimento das águas
subterrâneas em diferentes terrenos. Conceitos de aquíferos,
tipos de aquíferos. Lei de Darcy, equações de regime. Fontes
potenciais de contaminação de aquíferos. Vulnerabilidade
natural dos aquíferos. Prospecção de águas subterrâneas,
métodos geofísicos e geológicos. Políticas de gestão e
aspectos jurídicos dos recursos hídricos.

 Competências e habilidades:
Reconhecimentos de prováveis fontes hídricas e suas
características nos mais variados terrenos geológicos.
Bibliografia Básica
 ALONSO, U. R. Rebaixamento temporário de aquíferos. São Paulo - SP. Oficina de Texto. 2007. 152 p.

 APPELO, C. A. J.; POSTMA, D. Geochemistry, groundwater end polllution: 2a ed. Balkema, 2005. 649 p.

 CAUBET, C. G. A Água, a lei, a política... e o meio ambiente? 1a Ed. Curitiba - PR. 2008.: Juruá. 306 p.

 CECH, T, V. Recursos hídricos: história, desenvolvimento, política e gestão. 3a Ed. Rio de Janeiro. Gen
LTC. 2013. 428 p.

 CHAPELLE, F. H. Ground-water Microbiology and Geochemistry. John Wiley & Sons, 1992. 423 p.

 FEITOSA, F. A. C. et al. (Org) Hidrogeologia: conceitos e aplicações. 3 a Ed. Revista e ampliada. Rio de
Janeiro. CPRM. LABHID, 2008. 812 p.

 GONÇALVES, V. G.; GIAMPÁ, C. E. Q.; (Eds) Águas subterrâneas e poços tubulares Profundos. São
Paulo: Signus. 2006. 502 p.

 GRAZIERA, M. L. M. Direito das águas: disciplina jurídica das águas doces. 3 a Ed. Revista e atualizada.
São Paulo: Atlas. 2006. 252 p.

 LIBARDI, P. L. Dinâmica da água no solo. São Paulo. Edusp. 2005. 335 p.

 MACHADO, C. J. S. (Org) Gestão de Águas doces. Rio de Janeiro: Interciência. 2004. 372 p.

 MAGALHÃES JUNIOR, A. P. Indicadores ambientais e recursos hídricos: realidade e perspectivas para o


Brasil a partir da experiência francesa. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 2007. 688 p.
 MARTINS, R. C.; VALENCIO, N. F. L. S.; (Orgs) Uso e gestão dos recursos hídricos no Brasil.
São Carlos: Rimas. 2003. 293. P.

 NIEMEYER, M. ÁGUA. São Paulo: Publifolha. 2012. 191 p.

 NUNES, R. T. S; FREITAS, M. A. V.; ROS, L. P. (Orgs) Vulnerabilidade dos recursos hídricos


no âmbito regional e urbano. Rio de Janeiro: 2011. 196 p.

 PRICE, M. Água subterrânea. México. LIMUSA. 2003. 330 p.

 REBOUÇAS, A. C. Uso inteligente da Água. São Paulo: Escrituras. 2004. 207 p.

 REBOUÇAS, A. C. et al. (Org) Águas doces no Brasil: capital ecológico, uso e conservação. 3 a
Ed. Revista e ampliada. São Paulo. Escrituras. 2006, 748 p.

 SERRA, S, H. Águas Minerais do Brasil: uma nova perspectiva jurídica. 1a Ed. Campinas –SP.
Millennium, 2009.

 SOUSA JUNIOR, W. C. Gestão das águas no Brasil: reflexões, diagnósticos e desafios. São
Paulo, IEB. Petrópolis. 2004. 164 p.

 TUNDISI, J. G. A Água no século XXI: enfrentando a escassez. 1a Ed. São Carlos – SP. RIMA,
2003. 248 p.

 VIEGAS, E. C. Visão Jurídica da água. Porto Alegre – RS. Livraria dos Advogados. 2005. 150 p.
 ARAGON, L. E.; CLUSENER-GODT, M. (Orgs) Problemática do uso local e global da água da
Amazônia. Belém: NAEA, 2003. 504 p.
“Tudo vem da água, tudo possui
água...
A inexistência da água traz a
inexistência da vida...
Ela é a primeira substância que origina
a vida”

- Tales de Mileto
Século VI a.C.
ORIGEM DA ÁGUA
 A atmosfera inicial da Terra continha gases inertes, como Kr, Xe,
Ne, Ar, He, H, NH3 e CH4 e a temperatura era muito alta
(8000oC) e portanto a água estava ausente.

 Sabe-se que a Terra sofria impactos de asteroides e meteoritos e


com este impacto de energia seria suficiente para expelir gases
para o espaço, mas a temperatura era muito alta (374ºC) e a água
não condensava.

 A formação de uma nova atmosfera ocorreu com os processos de


resfriamento da Terra. Os voláteis ocluídos em rochas ígneas
sofreram processos de desgaseificação quando as rochas
esfriaram.

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terra.html
 Os gases expelidos pelos vulcões incluem H2, N2, CO, H2S, HCl,
CO2 e vapor d’água. Observar que não havia oxigênio. Estes
compostos foram chamados de "voláteis em excesso" porque
deveriam ter sido perdidos para o espaço exterior a exemplo dos
gases nobres que tem peso molecular semelhante.

 A velocidade deste processo de desgaseificação e a proporção


relativa com que os gases acima foram ou estão sendo liberados
foi se modificando particularmente durante a separação do
núcleo e do manto.

 Esta é a teoria do geólogo Rubey (1951). Toda a água do planeta


teria se originado do interior da Terra por atividade vulcânica e
os oceanos começaram a se formar quando a temperatura
diminuiu para 100oC e a água começou a condensar.

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terra.html
DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA NA TERRA

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O CICLO HIDROLÓGICO
BALANÇO HÍDRICO

P–R

Onde:
P é a precipitação (entrada)
por unidade de tempo

R é o deflúvio (saída) por


unidade de tempo

Figura 2.1.2 – Superfície plana, é a variação do armazenamento


inclinada, totalmente limitada e dentro do sistema por unidade
impermeável (modificado de de tempo
Viessman et al, 1977).
BALANÇO HÍDRICO

P–R P – ETR – R – I = ΔS
Onde:
P é a precipitação (entrada)

ETR é a evapotranspiração real

R é o deflúvio (saída)

é a infiltração
Precipitação
- Convectivas: quando geradas por um aquecimento das massas de ar
nas proximidades do solo.

- Frontais ou Ciclônicas: produzidas pelo contato de superfícies com


massas de ar chamadas frentes de temperatura e umidade diferentes.

- Orográficas ou de Relevo: originadas pelo resfriamento e


condensação das massas de ar em ascensão nas encostas de regiões
montanhosas.
PLUVIÔMETROS

www.pluviometros.com.br www.zelian.com.ar
PLUVIÓGRAFOS

dec.ufcg.edu.br

pt.slideshare.net
CHUVA MÉDIA SOBRE UMA BACIA
HIDROGRÁFICA

meted.ucar.edu
Rede de pluviômetros

Px = [ ]
Onde:
Px = precipitação na estação x

PA, PB, PC = registros de chuva medidos na estações A,B e C.

N = precipitação normal (média) anual


Polígonos de Thiessen
Método das isoietas

ceapla2.rc.unesp.br
Evapotranspiração Real

Se P – ETP > 0 → ETR = ETP

Se P – ETP < 0 → ETR = P

Onde:
P = precipitação

ETP = evapotranspiração potencial

ETR = evapotranspiração real


Deflúvio (R)

dec.ufcg.edu.br
Infiltração
 Fluxo não saturado: zona onde os vazios do solo estão
parcialmente preenchidos por água e ar, acima do nível
freático.

 Interfluxo: (escoamento sub-superficial) pode continuar a


fluir lateralmente, na zona não saturada , a pequenas
profundidades, quando existem níveis pouco permeáveis
imediatamente abaixo da superfície do solo.

 Recarga: pode percolar até o nível freático, constituindo os


recursos renováveis dos aquíferos.
emuc2015.blogspot.com

carlosdionata.wordpress.com

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