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clima português
3. Os recursos hídricos
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Aprendizagens Essenciais al.
ÁGUA
Evaporação
Transferência da água entre
os oceanos, mares, rios e
lagos para a atmosfera, pela
ação da energia solar, sob a
forma gasosa.
Evapotranspiração
Evaporação da água
libertada pela respiração e
pela transpiração dos
animais e das plantas para a
Fig. 2 Ciclo hidrológico.
atmosfera.
Condensação
Passagem do vapor de
água do estado gasoso ao
estado líquido, devido ao
arrefecimento do ar,
originando a formação de
nuvens e de precipitação.
Precipitação
Queda de água após a saturação do ar
Fig. 2 Ciclo hidrológico.
e seu regresso aos continentes. Uma
parte desta escorre à superfície e outra
infiltra-se no solo, regressando
novamente aos mares e oceanos.
Fig. 3 Fig. 4
Fig. 5
Movimento do
ar à superfície.
Fig. 6 Os movimentos de ar nas altas e nas baixas pressões. Fonte: Enciclopédia Visual – Clima. V.
a desigual distribuição de
continentes e de oceanos pela
superfície terrestre
Nas latitudes médias, o encontro entre o ar Nos polos formam-se altas pressões
tropical e o ar polar provoca o seu devido às baixas temperaturas. Por
movimento ascendente e a formação de essa razão, o ar diverge à superfície, a
baixas pressões. partir das regiões polares.
No inverno é afetado
pelas baixas pressões
subpolares
– Maior nebulosidade
– Precipitação abundante
– Massas de ar polar
(marítimo e continental)
Fig. 8 Distribuição dos centros de pressão em latitude, em janeiro.
associadas
Fig. 9 Distribuição
dos centros de
pressão em
latitude, em julho.
– Céu limpo
No verão é afetado pelas
– Tempo seco
altas pressões
– Massas de ar quente
subtropicais (anticiclone
tropical (marítimo e
dos Açores)
continental) associadas
Latitude
As massas
A influência de ar,
dos ventos deao atravessarem a Península Ibérica, sofrem alterações de T
oeste.
Continentalidade °C e perdem as suas propriedades marítimas, que influenciariam o clima das
regiões do interior da Península.
Proximidade ao clima das regiões do litoral de Portugal continental bem como o dos
oceano Atlântico arquipélagos, pois contribuem para amenizar as T °C e aumentar a
humidade do ar nesses territórios.
Atividades
humanas A alteração da T °C devido ao tipo de uso do solo e à construção de cidades.
Geografia A 10.o ano – Isabel Costa ꞏ Liliana Rocha
Os recursos hídricos
A especificidade do clima português Estação seca estival – Massas de ar
Fig. 10 Principais
massas de ar que
afetam Portugal.
Frente – resulta da
interseção da
superfície frontal com
a superfície terrestre.
As frentes podem ser frias ou quentes e, como tal, apresentam dinâmicas distintas:
Fig. 12 Estrutura de
uma perturbação
frontal (corte vertical).
Encontram-se separados
pela frente quente, que se
localiza entre o ar quente
tropical e o ar frio
anterior, e pela frente fria,
que se localiza entre o ar
frio posterior e o ar
Fig. 14 Perturbação frontal, em plano horizontal (A) e plano vertical (B). quente tropical.
Precipitações frontais
Localização em latitude de
A distribuição anual irregular…
Portugal
A barreira de condensação
As vertentes concordantes à formada pelas montanhas
linha de costa e as do Noroeste – vertentes
precipitações orográficas concordantes – impede a
reforçam a ação das frontais. passagem dos ventos
húmidos oceânicos.
Sistema montanhoso – serra
da Estrela
Valores mais baixos
ocorrem no vale superior
As vertentes discordantes
do rio Douro e no sul do
em relação à linha de costa
país – vale do rio
facilitam a penetração dos
Guadiana e litoral
ventos húmidos do oeste
algarvio.
para o interior. Fig. 20 Distribuição da precipitação total anual
em Portugal continental, em 2018. Fonte: INE, IPMA.
Fig. 21 Distribuição da precipitação na ilha de S. Miguel (A) e da Madeira (B). Fonte: http:://www.climaat.angra.uac.pt/.
Portugal é afetado por diferentes estados do tempo, ao longo do ano e de acordo com
a estação do ano, decorrentes da circulação geral da atmosfera nessa latitude.
No inverno
No inverno
– depressões subpolares
– pela perturbação da
frente polar
Geram situações
meteorológicas de grande
Fig. 22 Situação meteorológica em 29 de janeiro de 2020. Fonte: IPMA.
instabilidade atmosférica
Previsão do
Precipitação forte e descida da
estado do tempo
temperatura
para os Açores
Fig. 22 Situação meteorológica em 29 de janeiro de 2020. Fonte: IPMA.
Previsão do Probabilidade de ocorrência
estado do tempo de precipitação no norte da
para a Madeira ilha e descida da temperatura
No inverno
Portugal é afetado por um
- Forma-se no interior da
Península Ibérica, devido ao
intenso arrefecimento do ar em
contacto com a superfície
terrestre muito fria
Barreira à passagem
dos sistemas frontais
No verão
No verão
– em particular, pelo
anticiclone dos Açores
No verão
Anticiclone a oeste e sobre
Centros
a Península Ibérica e
barométricos e sua
depressão a oeste do Reino
localização
Unido
Previsão do estado
do tempo para
Céu limpo
Portugal
continental
Previsão do estado
do tempo para os Céu limpo
Açores
Previsão do estado
do tempo para a Céu limpo
Fig. 24 Situação meteorológica num dia de julho. Fonte: IPMA. Madeira
- Forma-se no interior da
Península Ibérica, devido ao
intenso aquecimento do ar
No continente
Verões muito quentes e invernos muito frios Fig. 26 Subtipos climáticos em Portugal continental.
Amplitude térmica
anual elevada
(> 14 °C)
Verões frescos e
húmidos e invernos
rigorosos (por vezes, Fig. 30 Regime térmico e
com queda de neve) pluviométrico da região das
Penhas Douradas.
Nos arquipélagos
Temperaturas amenas
Reduzida amplitude térmica anual
Elevada humidade relativa
Pmm abundante e regular ao longo do ano, embora com maior incidência
no outono e no inverno
Estação seca inferior a dois meses (não se verifica no grupo ocidental)
Principais características:
Temperaturas amenas