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Centro Federal De Educação Tecnológica Celso Suckow Da

Fonseca – CEFET/RJ

CICLO HIDROLÓGICO

Bruno Cavalcante

Caio César Costa dos Santos

João Pedro Oliveira

Juliana Pereira

Mariana Guerson

RIO DE JANEIRO - 2015


INDICE

1. INTRODUÇÃO
2. DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA NA NATUREZA
3. DISTRIBUIÇÃO DE AGUA NO BRASIL
4. CICLO HIDROLOGICO
5. ETAPAS DO CICLO HIDROLOGICO

 Evapotranspiração
 Condensação
 Precipitação
 Infiltração

 Escoamento superficial
 Escoamento subterrâneo

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
7. REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
1. INTRODUÇÃO

Devido às diferentes e particulares condições climáticas, em nosso planeta a água


pode ser encontrada, em seus vários estados: sólido, líquido e gasoso.

Chamamos de ciclo hidrológico, ou ciclo da água, à constante mudança de estado da


água na natureza, sistema pelo qual a natureza faz a água circular do oceano para a
atmosfera e daí para os continentes, de onde retorna, superficial ou
subterraneamente, ao oceano. Este ciclo é impulsionado fundamentalmente pela
energia solar associada à gravidade e à rotação terrestre, e é responsável pela
renovação de água do planeta.
2. DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA NA NATUREZA

Observa-se no Quadro e na Figura que, de toda a água existente no planeta Terra,


somente 2,5% é água doce. Pode-se também verificar que de toda a água doce
disponível para uso da humanidade, cerca de 96% está na forma de água subterrânea
(HARTMAN, 1996).

Da água que se precipita sobre as áreas continentais, calcula-se que a maior parte (60
a 70%) se infiltra. Vê-se, portanto, que a parcela que escoa diretamente para os
riachos e rios é pequena (30 a 40%). É esta água que se infiltra que mantém os rios
fluindo o ano todo, mesmo quando fica muito tempo sem chover. Quando diminui a
infiltração, necessariamente aumenta o escoamento superficial das águas das chuvas.
A infiltração é importante, portanto, para regularizar a vazão dos rios, distribuindo-a
ao longo de todo o ano, evitando, assim, os fluxos repentinos, que provocam
inundações. Não adianta culpar a natureza. Esta relação, entre a quantidade de água
que se precipita na forma de chuva, a quantidade que se infiltra, a que tem
escoamento superficial imediato, e a que volta para a atmosfera, na forma de vapor,
constitui uma verdade da qual não podemos escapar. As cidades são aglomerados,
onde grande parte do solo é impermeabilizado, e a conseqüência lógica disto é o
aumento de água que escoa, provocando inundações das áreas baixas. Se estiverem
corretas as previsões de que está havendo um aquecimento global, e de que este
levará ao aumento das chuvas, é de se esperar um agravamento do problema de
inundações nos países tropicais.
3. DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA NO BRASIL

A distribuição das águas doce de superfície e da população no Brasil é mostrada no


Quadro. O Brasil apresenta 8% de toda água doce disponível no mundo. As Figuras
apresentam o consumo e a tendência de consumo de água por setor para o Brasil.
Aqui, existem regiões extremamente ricas, como a Amazônica, e outras com baixa
disponibilidade. Com relação à abundância e à distribuição das águas subterrâneas, a
situação não é diferente. O país como um todo possui uma reserva de águas
subterrâneas estimadas em cerca de 112.000 km³, considerando uma profundidade de
até 1000 metros, com um volume de reabastecimento (recarga) de 3.500 km³ anuais
(Rebouças, 1997).

Há regiões com grande disponibilidade hídrica subterrânea, como aquelas abrangidas


pelo Aquífero Guarani e regiões sedimentares em geral, e outras pobres, como aquelas
de ocorrência das rochas cristalinas no semiárido brasileiro.
4. CICLO HIDROLÓGICO

O ciclo hidrológico, ou ciclo da água, é o movimento contínuo da água presente nos


oceanos, continentes (superfície, solo e rocha) e na atmosfera. Alimentado pela força
da gravidade e pela energia do Sol, provocam a evaporação das águas e oceanos e dos
continentes. Na atmosfera, forma as nuvens que, quando carregadas, provocam
precipitações, na forma de:

 Chuva;
 Granizo;
 Orvalho;
 Neve.

Nos continentes, a água precipitada pode seguir diferentes caminhos, como:

 Infiltra e percola (passagem lenta de um líquido através de um meio) no solo ou


nas rochas, podendo formar aquíferos, ressurgir na superfície na forma de
nascentes, fontes, pântanos, ou alimentar rios e lagos.
 Flui lentamente entre as partículas e espaços vazios dos solos e das rochas,
podendo ficar armazenada por um período muito variável, formando os
aquíferos.
 Escoa sobre a superfície, nos casos em que a precipitação é maior do que a
capacidade de absorção do solo.
 Evapora retornando à atmosfera. Em adição a essa evaporação da água dos
solos, rios e lagos, uma parte da água é absorvida pelas plantas. Essas, por sua
vez, liberam a água para a atmosfera através da transpiração, dá-se o nome de
evapotranspiração.
 Congela formando as camadas de gelo nos cumes das montanhas e geleiras.
5. ETAPAS DO CICLO HIDROLÓGICO

O Ciclo hidrológico pode ser dividido em seis etapas: Evapotranspiração, Condensação,


Precipitação, Infiltração, e Escoamento Subterrâneo e Superficial.

 Evapotranspiração: Na natureza o conjunto de fenômenos que transformam


em vapor a água precipitada sobre as superfícies continentais e sobre a dos
mares, dos lagos, dos rios e dos reservatórios, denomina-se evapotranspiração.
Podendo ocorrer de duas formas:
o Evaporação: É o conjunto de fenômenos físicos que condicionam a
transformação da água, na forma líquida ou sólida, de uma superfície
úmida ou de água livre, em vapor, devido, principalmente, à radiação
solar. Outros fenômenos meteorológicos também interferem na
evaporação, tais como temperatura do ar e vento.
o Transpiração: É o processo de perda de água para a atmosfera
decorrente de ações físicas e fisiológicas das plantas.
 Condensação: É a transformação do vapor de água em água líquida, com a
criação de nuvens e nevoeiro.
 Precipitação: Consiste no vapor de água condensado que cai sobre a superfície
terrestre em forma de chuva, neve ou granizo. Podendo ocorrer chuvas ácidas,
dependendo da quantidade de gases poluentes na atmosfera.
o Chuva Ácida: fenômeno muito comum nos centros urbanos e
industrializados, onde ocorre a poluição atmosférica, que aumenta a
acidez da chuva e pode causar grandes danos como: destruição de
florestas, a contaminação dos rios e a danificação de edifícios e
monumentos.
o Chuva de Granizo: O granizo nada mais é do que uma pedra de gelo
formada dentro de nuvens muito compactas e altas, que devido a
altitude atingem temperaturas baixas e fazem com que as gotículas de
agua congelem e então precipitem.
 Infiltração: Consiste no fluxo de água da superfície que se infiltra no solo, pode
retornar a atmosfera pela evapotranspiração ou desaguar em um lençol
freático.

 Escoamento superficial: Também chamado de run-off, o escoamento


superficial é a fase do ciclo hidrológico que trata da água proveniente das
precipitações que, por efeito da gravidade, desloca-se sobre a superfície
terrestre. Engloba, portanto, o volume de água que precipita sobre o solo
saturado ou uma superfície impermeável que escoa superficialmente para
cotas mais baixas na direção de um curso de água mais próximo indo,
posteriormente, desembocar nos oceanos. Fatores como chuvas torrenciais,
vegetação escassa, declividade acentuada e impermeabilização aumentam
este tipo de escoamento.
 Escoamento subterrâneo: É a parte da precipitação que se infiltra no solo e
escoa no subsolo da terra. Pode formar grandes reservatórios subterrâneos,
emergir na superfície através de nascentes ou escoar pelo subsolo pelos lençóis
freáticos até os oceanos.

A quantidade de água e a velocidade com que ela circula nas diferentes fases do ciclo
hidrológico são influenciadas por diversos fatores como, por exemplo, a cobertura
vegetal, altitude, topografia, temperatura, tipo de solo e geologia.
Apesar das denominações água superficial, subterrânea e atmosférica, é importante
salientar que, na realidade, a água é uma só e está sempre mudando de condição. A
água que precipita na forma de chuva, neve ou granizo, já esteve no subsolo, em
icebergs e passou pelos rios e oceanos. A água está sempre em movimento, é graças a
isto que ocorrem: a chuva, a neve, os rios, lagos, oceanos, as nuvens e as águas
subterrâneas.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

http://www.mundogeomatica.com.br/CL/ApostilaTeoricaCL/Capitulo14-
AguaNaturezaCicloHidrologico.pdf

http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/leonardo/downloads/APOSTILA/HIDRO-Cap2-CH.pdf

http://www.brasilescola.com/geografia/chuvaacida.htm

http://noticias.terra.com.br/educacao/vocesabia/noticias/0,,OI1750835-EI8399,00-
Como+acontece+a+chuva+de+granizo.html

http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/leonardo/downloads/APOSTILA/HIDRO-Cap2-CH.pdf

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAATq8AJ/ciclo-hidrologico

http://br.monografias.com/trabalhos3/ciclo-hidrologico-conceito/ciclo-hidrologico-
conceito2.shtml

http://www.cprm.gov.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1376&sid=129

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