A circulação do ar na atmosfera é determinada por fatores como temperatura, pressão e umidade que formam massas de ar. A temperatura afeta a pressão, com ar quente sendo mais leve. Isso cria zonas de alta e baixa pressão que influenciam os ventos. O equador tem baixa pressão devido ao calor, enquanto os 30° de latitude têm alta pressão com ar frio descendente. Isso forma as células de Hadley que influenciam os alísios.
A circulação do ar na atmosfera é determinada por fatores como temperatura, pressão e umidade que formam massas de ar. A temperatura afeta a pressão, com ar quente sendo mais leve. Isso cria zonas de alta e baixa pressão que influenciam os ventos. O equador tem baixa pressão devido ao calor, enquanto os 30° de latitude têm alta pressão com ar frio descendente. Isso forma as células de Hadley que influenciam os alísios.
A circulação do ar na atmosfera é determinada por fatores como temperatura, pressão e umidade que formam massas de ar. A temperatura afeta a pressão, com ar quente sendo mais leve. Isso cria zonas de alta e baixa pressão que influenciam os ventos. O equador tem baixa pressão devido ao calor, enquanto os 30° de latitude têm alta pressão com ar frio descendente. Isso forma as células de Hadley que influenciam os alísios.
A circulação do ar na atmosfera se baseia em três fatores que são: a temperatura
do ar, a pressão atmosférica e a umidade. Esses fatores se combinam nas massas de ar e geram as movimentações que influenciam nos fatores climáticos como temperatura do ambiente, precipitação de chuvas, formação de nuvens e insolação. A temperatura do ar se liga à gravidade, pois o ar mais leve tende a subir deixando lugar para as massas de ar mais pesadas. Mas o que determina se o ar é leve ou pesado é a temperatura, no ar quente as moléculas se agitam mais e ficam mais afastadas, por isso o ar quente é mais leve do que o ar frio, que por ser mais denso tende a sofrer maior efeito da gravidade. A pressão atmosférica é governada pelo peso das moléculas e pela temperatura. Como o ar é formado em sua grande maioria por nitrogênio, oxigênio e água e a variação de oxigênio e nitrogênio é pequena, o grande determinante da pressão atmosférica acaba sendo a umidade do ar e a temperatura. Quanto maior a umidade do ar, menor a pressão pois o peso das moléculas de água são mais leves do que os outros elementos do ar, assim como a temperatura mais alta determina o maior afastamento entre as moléculas de ar e ele se torna mais leve. Para compreender a circulação em nível de planeta é necessário entender as massas de ar. Existem massas de ar de baixa ou alta pressão. Como já foi colocado acima, a pressão do ar depende da temperatura e umidade do ar. Nas massas de alta pressão existe a tendência de descida do ar e expansão, portanto temos massas de ar subsidentes e divergentes, chamados de anticiclones. Ao contrário, as massas de ar de baixa pressão tem a tendência de se concentrar e subir, aí se diz que esse tipo de sistema é convergente e ascendente próximo ao solo ou também denominado ciclone. As massas de ar formam faixas ao redor do planeta conforme a temperatura, se alternando entre zonas de baixa e alta pressão. Na região que vai da linha do Equador até os trópicos a incidência de raios solares é bastante forte criando uma faixa ao redor de toda a Terra em que o ar é quente. Assim, a temperatura forma uma zona de convergência, chamada de Convergência Intertropical. Existe ali uma massa de ar de baixa pressão, chamada de baixa pressão equatorial e por causa do calor também há muita umidade. Nessa região o ar sobe e se resfria, condensando as moléculs de água e formando muitas nuvens e se exapandindo nas camadas mais altas da atmosfera. Como o ar equatorial, da zona intertropical se resfriou ele se torna denso e tende a descer, formando outras duas faixas de alta pressão centralizada em torno dos 30º de latitude norte e sul, chamadas de altas pressões subtropicais. Este ar é frio e seco, por isso nas regiões das altas pressões subtropicais tendem a se formar desertos. Nas regiões entre o Equador e os trinta graus de latitude norte e sul formam-se duas células de circulação de ar, em que se fecha um ciclo com o ar subindo da faixa do Equador, se resfriando e descendo na faixa dos 30º e se expandindo em direção ao Equador novamente. Essa célula é chamada de célula da Hadley. Na célula de Hadley existem os ventos alísios que sopram da região junto à superfície da região subtropical em direção ao Equador e os contra-alísios que sopram nas camadas altas da atmosfera em direção às altas pressões subtropicais. Nas regiões polares, o planeta sofre baixa incidência de raios solares, por isso o ar torna-se frio e seco, formando as zonas de altas pressões polares. Portanto o ar desce e nessas regiões o vento sopra em direção à latitudes próximas aos 60º de latitude esses ventos são também chamados de ventos polares, nesse movimento o ar vai aquecendo e cria-se uma zona de baixa pressão chamada de baixas pressões polares, para onde também convergem os ventos advindos das regiões da altas pressões subtropicais, chamados de ventos de oeste. Nestas regiões também podem ocorrer umidade e formação de nuvens. Assim formam-se mais quatro células de circulação, semelhantes às células de Hadley. Duas nas regiões entre a latitude 30º e 60º (uma no hemisfério norte e outra no hemisfério sul), chamadas Células de Ferrel e mais duas entre as latitudes 60º e os pólos, chamadas de Células Polares (uma em cada hemisfério).
Referências
GOUVÊA, Eduardo. Circulação Geral da Atmosfera. Disponível em: