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Domínio: Mecânica

Subdomínio: Forças e movimentos


M6: Movimento retilíneo de queda à superfície da Terra
M7: Movimentos retilíneos em planos horizontais e inclinados
11º ano
M8: Movimento circular uniforme

Aprendizagens essenciais (11º ano)


• Interpretar, e caracterizar, movimentos retilíneos (uniformes, uniformemente variados e
variados) e circulares uniformes, tendo em conta a resultante das forças e as condições iniciais.
• Resolver problemas de movimentos retilíneos (queda livre, plano inclinado e queda com efeito
de resistência do ar não desprezável) e circular uniforme, aplicando abordagens analíticas e
gráficas, mobilizando as Leis de Newton, explicando as estratégias de resolução e os raciocínios
demonstrativos que fundamentam uma conclusão.
• Aplicar, na resolução de problemas, a Lei da Gravitação Universal e a Lei Fundamental da
Dinâmica ao movimento circular e uniforme de satélites.

1. Um corpo é lançado em movimento ascensional nas proximidades da superfície de Saturno. O


gráfico traduz o referido movimento.

1.1. Qual é o valor algébrico da aceleração gravítica em Saturno?


1.2. Qual é o instante em que o móvel atinge a altura máxima?
1.3. Qual é a altura máxima atingida em relação ao nível de lançamento?
1.4. Qual é o deslocamento do corpo durante 4s?
1.5. Qual é a distância percorrida pelo corpo ao fim de 4 s?
1.6. Qual foi o sentido considerado como positivo para o referencial?

2. A equação das posições de um grave com movimento vertical é dada por:


y = 8,0 – 4,0 t – 5 t2 (SI)
2.1. Mostre que o corpo se movimentou sempre no mesmo sentido.
2.2. Determine o tempo que o corpo demorou a atingir a origem do referencial.
2.3. Qual das seguintes opções traduz a equação das velocidades do corpo?
(A) v = 4,0 – 10 t (SI) (B) v = – 4,0 – 5 t (SI)
(C) v = – 4,0 – 10 t (SI) (D) v = 8,0 – 10 t (SI)
2.4. Determine a velocidade do corpo a metade da altura de onde partiu.

3. Um corpo é abandonado em queda livre, do cimo da torre Vasco da Gama e admite que não há
resistência do ar. Calcula:
3.1. O valor algébrico do deslocamento do corpo ao fim de 3 s.
3.2. O valor algébrico da velocidade do corpo ao fim de 3 s.
3.3. Durante o movimento de queda, qual é o valor algébrico da velocidade do corpo quando tiver
percorrido 11,25 m?

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4. Uma pessoa lança uma pequena bola de massa m, verticalmente e para cima, da varanda de um 1º.
andar. No intervalo de tempo em que é arremessada, a pessoa exerce sobre ela uma força de
intensidade média F. É desprezável a resistência do ar e a bola é redutível a uma partícula.
4.1. Que tipo de movimento tem a bola, após o arremesso?
4.2. Trace os vetores velocidade e resultante das forças quando a bola passa pelo 2º. andar, na
subida e na descida.
4.3. Considerando como referencial um eixo Oy, dirigido de baixo para cima, a componente escalar
da aceleração quando a bola passa pelo 20. andar, na subida e na descida é, respetivamente,
(A) (B) (C) (D)

5. Chama-se grave ao corpo que tem movimento de queda livre.


5.1. Em que situação há uma queda livre?
(A) Uma folha de papel cai de um 10". andar.
(B) Um berlinde cai de uma mesa.
(C) Um paraquedista chega ao solo em segurança.
(D) Um parapente sobrevoa uma praia.
5.2. lndique, justificando, qual dos gráficos do módulo da
velocidade em função do tempo pode representar o
movimento de um grave à superfície da Terra.

6. Considere as funções que representam movimentos retilíneos de uma partícula sobre um eixo Ox,
estando as grandezas expressas nas respetivas unidades SI:
I. x(t) = -3 - 6t + 6t2
II. x(t) = 3 + 6t -5 t2
III. v(t) = 5 + 10t
IV. v(t) = -6 + 12t
6.1. ldentifique as componentes escalares da velocidade inicial e da aceleração.
6.2. A cada movimento associe os gráficos seguintes.

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6.3. Que função(ões) poderia(m) representar, à superfície da Terra, um movimento:
6.3.1. de queda livre?
6.3.2. de queda livre, sendo o corpo lançado verticalmente para cima?

7. O astronauta David Scott, comandante


da missão Apolo 15 em 1971, realizou na Lua uma experiência para
comprovar uma ideia de Galileu: este previa que dois corpos
diferentes largados do cimo da Torre de Pisa chegariam ao chão
ao mesmo tempo. David v Scott deixou cair ao mesmo tempo um
v
martelo, de 1,32 kg, da sua mão direita e uma pena de falcão, de
30 g, da sua mão esquerda, ambos a 1,60 m de altura. Após a
experiência, o astronauta afirmou: ”Isto mostra que Galileu tinha
razão”.

7.1. Porque razão a Lua é um sítio ideal para comprovar a ideia de Galileu?
7.2. Porque é igual o tempo de queda, apesar da forma e da massa dos objetos serem diferentes?
7.3. A partir das equações do movimento, determine o tempo de queda dos objetos e o módulo
da velocidade com que chegaram ao solo lunar. Considere
#
gL = $ gT

8. O gráfico refere-se ao movimento retilíneo horizontal de um carrinho, descrito num referencial Ox


coincidente com a trajetória, que partiu de x = - 5 m.

8.1. Classifique, justificando, o movimento.


8.2. Indique o intervalo de tempo em que a resultante das forças que atuam no carrinho tem o
mesmo sentido do movimento.
8.3. Indique o intervalo de tempo em que a aceleração do carrinho tem o sentido oposto ao do
movimento.
8.4. Em que instante o carrinho volta a ter a energia cinética inicial?
8.5. Escreva as equações x(t) e vx(t) para o movimento e esboce o gráfico posição-tempo para os
6,0 s de movimento.
8.6. Determine a componente escalar da posição do carrinho e o módulo da sua velocidade:
8.6.1. após 4,2 s de movimento;
8.6.2. no instante em que esteve mais próximo da origem do referencial

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9. Largou-se uma bola de 100 g, colocada a 80 cm de um sensor, como representa a figura.
Considerando um referencial Oy vertical, obteve-se o gráfico seguinte, onde foi
traçada a reta de ajuste aos dados para o intervalo de tempo de queda.

9.1. Mostre que foi praticamente desprezável a resistência do ar.


9.2. Considerando a origem do referencial a posição do sensor e a origem dos tempos o instante
em que a bola foi largada, escreva as equações y(t) e vy(t) e determine as componentes
escalares:
9.2.1. da posição quando a energia cinética foi 0,20 J;
9.2.2. da velocidade ao atingir o sensor.

10.Uma bola foi abandonada de uma janela demorando 1,5 s a chegar ao solo. A resistência do ar é
desprezável e a bola é redutível a uma partícula.
10.1. Qual das afirmações é correta?
(A) A aceleração da bola é nula imediatamente após ter sido abandonada.
(B) A aceleração tem sentido oposto ao da velocidade.
(C) A variação da velocidade da bola é diretamente proporcional ao intervalo de tempo em
que ocorre.
(D) O deslocamento da bola é diretamente proporcional ao intervalo de tempo em que
ocorre.
10.2. Recorrendo às equações do movimento e usando um eixo vertical Oy com origem na janela
e sentido de cima para baixo:
10.2.1. determine o módulo da velocidade da bola ao chegar ao solo e a altura de que foi
abandonada;
10.2.2. esboce os gráficos y(t) e vy(t).

11.Um grave de 200 g é lançado verticalmente para baixo, com velocidade de módulo 10 m s-1, de uma
varanda a 6,0 m de altura do solo. Recorrendo às equações de movimento e usando um eixo vertical
Oy com origem na posição inicial e sentido de cima para baixo, determine a energia cinética do
grave quando:
11.1. está a 4,0 m de altura do solo;
11.2. a sua velocidade é máxima.

12.Um grave de 100 g é lançado verticalmente para cima, de uma janela a 10 m de altura do solo,
com velocidade de módulo 15 m s-1. Recorrendo as equações de movimento e usando um eixo Oy
vertical com origem no solo e sentido de baixo para cima, determine:

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12.1. o tempo até atingir a altura máxima;
12.2. o tempo total em queda livre e a componente escalar da velocidade quando foi máxima a
energia cinética;
12.3. a energia cinética ao passar a 5,0 m do solo.

13.Para estudar o movimento de queda na vertical de uma bola de borracha, largada de uma altura h,
recorreu-se a uma câmara de vídeo e a um software adequado para efetuar o tratamento de dados.
Seguidamente, apresenta-se o gráfico posição-tempo, e a tabela onde se encontram registados os
valores da componente escalar da velocidade da bola, v, em função do tempo, t.

Considere o referencial unidimensional de direção vertical com origem no solo e sentido positivo
para cima, e que a bola de borracha pode ser representada pelo seu centro de massa (modelo da
partícula material).
13.1. Com base nos resultados obtidos, trace o gráfico da componente escalar da velocidade da
bola, em função do tempo e determine a equação da reta que melhor se ajusta ao conjunto
de pontos obtidos. Indique o significado físico do declive da reta.
13.2. Durante a queda, a bola de borracha adquire movimento retilíneo _________, com
aceleração constante com componente escalar de _________.
(A) uniformemente acelerado ... 10 m s-2
(B) uniformemente retardado ... - 10 m s-2
(C) uniformemente retardado ... 10 m s-2
(D) uniformemente acelerado ... - 10 m s-2

13.3. Escreva a equação y(t) que traduz o movimento da bola de borracha.


13.4. Indique o tempo de queda da bola.
13.5. Considere agora que uma bola de metal, com o dobro da massa da bola inicialmente utilizada,
é largada da mesma altura que a primeira. Relacione, justificando, os tempos de queda de
cada uma das bolas.

14.A figura traduz o gráfico da componente escalar da velocidade em função do tempo para um corpo
que, partindo da origem das posições, se move ao longo do eixo Ox, coincidente com o referencial
unidimensional escolhido.

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Considere que o corpo pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da partícula
material).
14.1. Identifique, justificando, o intervalo de tempo em que o corpo se desloca com movimento
retilíneo uniforme.
14.2. Apresente a equação das posições para o intervalo de tempo [0; 5] s.
14.3. A partir do gráfico velocidade-tempo e utilizando as potencialidades gráficas da calculadora
esboce o gráfico posição-tempo correspondente ao intervalo de tempo em que o corpo
descreve movimento retilíneo uniforme, explicitando o seu raciocínio. Para esse efeito,
considere t = 0 s o instante a partir do qual se inicia esse movimento.

15.Uma bola A é largada da janela de um prédio, a 10,0 m de altura da rua. No mesmo instante é
lançada da rua, verticalmente para cima, uma bola B com velocidade de módulo 8,0 m s-1. As bolas
são redutíveis a partículas e a resistência do ar é desprezável. Determine a distância das bolas à rua
no instante em que ficam à mesma altura.

16.Um carrinho de 4,0 kg move-se sobre uma mesa, com velocidade de módulo 5,0 m s-1 quando é
sujeito a uma força de 20 N. Considere para referencial um eixo Ox com a direção e sentido da
velocidade inicial. O atrito entre as superfícies é desprezável.
Obtenha, usando as equações do movimento, a distância percorrida e a componente escalar da
velocidade do centro de massa do carrinho ao fim de 3,0 s, se a força:
16.1. tiver a direção e o sentido da velocidade inicial;

16.2. fizer um ângulo de 300 com a velocidade inicial;

16.3. tiver a direção e sentido oposto da velocidade inicial.

17.Uma pequena esfera, redutível a uma partícula, é lançada da base de uma rampa, de baixo para
cima. O movimento é registado por um sensor de movimento, S. Considere desprezáveis as forças
dissipativas. No referencial representado na figura, o movimento da esfera é descrito por:
x(t) = 1,0t2 – 3,0t + 2,5 (SI)

17.1. A que distância do sensor estava a esfera quando foi lançada?

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17.2. Represente a velocidade, aceleração e resultante das forças para um instante da subida.
17.3. Determine:
17.3.1. o tempo que demora a atingir a altura máxima na rampa;
17.3.2. o tempo que demora a voltar à posição de lançamento;
17.3.3. a distância total percorrida pela esfera até voltar à posição de lançamento;
17.3.4. a amplitude do ângulo 𝛼.
17.4. Qual das opções completa a frase seguinte?
Se a esfera tivesse o dobro da massa e fosse lançada com igual velocidade inicial teria ...
aceleração e atingiria ... altura máxima na rampa.
(A) igual ... a mesma (B) igual ... menor
(C) menor ... a mesma (D) menor ... menor

18.Observe a figura seguinte:


Em dois ensaios realizados, o corpo foi largado de
duas posições diferentes, A e B, atingindo a posição
C. O corpo é redutível a uma partícula e não é
desprezável o atrito entre as superfícies.

18.1. Considere que em tA e tB são os tempos que o corpo demora a atingir a posição C
quando é largado das posições A e B, respetivamente. Determine o quociente desses
tempos.
18.2. Qual das opções completa a frase seguinte?
O trabalho realizado pela força gravítica que atua no corpo, desde a posição de onde é
largado até à posição C, ... da posição inicial e ... da intensidade da resultante das forças de
atrito que atuam no corpo.
(A) depende ... depende (B) depende ... não depende
(C) não depende ... depende (D) não depende ... não depende

18.3. A rampa faz um ângulo de 200 com o plano horizontal. Quando o corpo é largado da
posição A, a 40 cm de altura relativamente ao plano horizontal, chega a B com
velocidade de módulo 1,0 m s-1. Determine a intensidade da força de atrito que atua
no corpo entre A e B, como uma percentagem da intensidade do peso, usando:
18.3.1. equações do movimento;
18.3.2. considerações energéticas.
18.4. Suponha que na posição A o corpo cai livremente. Considere um referencial, Oy, de
eixo vertical, sentido de baixo para cima e em que a resistência do ar pode ser
considerada desprezável.
Qual é a expressão que permite calcular o tempo de queda?
(A) (B) (C) (D)

19.Uma folha de papel cai verticalmente de uma varanda e, ao fim de um certo tempo, a sua velocidade
permanece constante. Até esse instante
(A) a intensidade da força de resistência do ar é maior do que a intensidade do peso.
(B) a resultante das forças é constante.

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(C) a força de resistência do ar é constante.
(D) a resultante das forças tem o sentido da velocidade.

20.Na construção de um parque no centro de uma cidade, pretende-se que um chafariz lance água
verticalmente, a uma altura de 12m. Considere desprezável a resistência do ar.
20.1. Selecione o gráfico que melhor se ajusta à energia mecânica de uma gota de água durante
a subida.

20.2. Calcule o valor da velocidade com que a água tem que ser lançada para atingir a altura
pretendida, sem recorrer às equações do movimento.
20.3. A água, após atingir a altura máxima, adquire:
(A) movimento retilíneo e uniforme.
(B) movimento retilíneo uniformemente retardado.
(C) movimento uniformemente acelerado.
(D) movimento circular uniforme.

21.Uma esfera, largada de uma certa altura, cai verticalmente até atingir o solo. A figura apresenta um
esboço do gráfico do módulo da sua velocidade, v, em função do tempo, f, para esse movimento.
Considere a esfera redutível a uma partícula.

21.1. Conclua que o movimento não é de queda livre e


classifique-o.
21.2. Qual das opções pode representar a velocidade, v$⃗, e a aceleração, a$⃗, da esfera, num
instante da queda?
(A) (B) (C) (D)

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21.3. Relacione, justificando, as intensidades da força gravítica e da resultante das forças que
atuam na esfera.
21.4. Conclua se a variação de energia cinética da esfera entre a posição em que é largada e o
solo é maior, menor ou igual ao trabalho realizado pela força gravítica que nela atua, nesse
deslocamento.
21.5. Esboce, justificando, o gráfico do módulo da velocidade em função do tempo se a esfera
fosse deixada cair na Lua.

22.O gráfico representa o módulo da velocidade, v, de uma pequena gota de água de 4,0 mg, em queda
vertical, em função do tempo de queda, t. Considere a gota redutível a uma partícula.

22.1. Nos primeiros 0,50 s de movimento. está a aumentar


(A) a aceleração e a velocidade da gota.
(B) a aceleração e a resultante das forças que atuam na gota.
(C) a aceleração da gota e a força de resistência do ar que nela atua.
(D) a energia cinética da gota e a de resistência do ar que nela atua.
22.2. Qual é a intensidade da força de resistência do ar após atingir a velocidade terminal?
22.3. Após atingir a velocidade terminal, a gota percorre 100 m.
22.3.1. Que tempo decorre?
22.3.2. Que tempo decorreria se fosse uma queda livre?

23. Deixaram-se cair um berlinde e uma folha de papel. O gráfico seguinte refere-se seus movimentos.

23.1. Associe, justificando, cada objeto letras A e B.


23.2. A partir de que instante o corpo B atingiu a velocidade terminal?

24.O veículo robô Perseverance da Nasa, de 1050 kg, pousou na superfície de Marte a 18 de fevereiro
de 2021 com a missão de procurar vestígios de vida. O veículo viajava a 20 000 km h-1 ao entrar na
atmosfera marciana e passou a viajar a 3 km h-1 quase a tocar o solo, em cerca de 7 min. Para auxiliar
a travagem foi ativado um paraquedas entre os 11 km e os 2 km de altura do solo. (gM = 37% gT)
24.1. Qual foi a variação da energia potencial gravítica do sistema veículo + Marte, no intervalo
de tempo em que esteve aberto o paraquedas?

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24.2. Considere o movimento do veículo desde a atmosfera até quase ao solo. Se apenas o
paraquedas travasse a queda, prove que teria de exercer no robô uma força média de
intensidade 18 kN.
24.3. Indique, justificando, se seria útil usar um paraquedas na alunagem de um veículo espacial.

25.O gráfico representa o módulo da velocidade do movimento vertical de um paraquedista, v, em


função do tempo, t.

25.1. Indique o(s) intervalo(s) de tempo em que:


25.1.1. a aceleração diminui;
25.1.2. a velocidade tem sentido oposto ao da aceleração;
25.1.3. a resultante das forças tem o sentido da velocidade;
25.1.4. a força de resistência do ar é constante e o paraquedas ainda não abriu;
25.1.5. é verificada a Lei da Inércia e o deslocamento é menor;
25.1.6. a intensidade da força de resistência do ar está a aumentar.
25.2. Qual é o declive da reta tangente ao gráfico em t = 0, na unidade SI?

26.Um aluno A vai de casa para a escola, por um passeio retilíneo. No instante inicial, o aluno A está
em frente à sua casa, a mover-se com velocidade constante de módulo 4,6 m s-1, em direção à
escola. Outro aluno B está a 640 m de A e vai ao seu encontro, pelo mesmo passeio, deslocando-
se com velocidade constante de módulo 4,4 m s -1.
Determine em que instante e a que distância da casa se encontram.

27.Um pequeno objeto, de 5,0 g, abandoado de uma certa altura, cai verticalmente até ao solo,
segundo uma trajetória retilínea, coincidente com um eixo Oy. Obteve-se o gráfico seguinte com
um sistema automático de aquisição de dados.

Para o intervalo de tempo [0,70; 1,20] s:


27.1. classifique o movimento;
27.2. determine o módulo da velocidade terminal;
27.3. escreva a equação y(t), considerando como início dos tempos o instante t = 0,70 s;

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27.4. determine a energia mecânica dissipada do sistema objeto + Terra.

28.Na figura seguinte, dois corpos A e B, redutíveis a partículas, são abandonados à mesma altura em
duas situações diferentes. Desprezam-se as forças dissipativas.

28.1. Compare, justificando, os módulos das acelerações de A e de B e das suas velocidades


quando chegam ao solo.
28.2. Para o corpo B, que gráfico poderá́ representar a sua energia cinética, EC, em função do
tempo, t?

28.3. Sendo h = 1,0 m, determine o módulo da velocidade de B quando está a 20 cm do solo por
considerações energéticas e a partir das equações de movimento.
%
28.4. Se o corpo B fosse abandonado de uma altura , o tempo de queda seria dado por:
&
(A) (B) (C) (D)

28.5. Se em A atuassem forças dissipativas e o corpo tivesse atingido a base da rampa apenas
com metade da velocidade, que percentagem de energia mecânica teria sido dissipada?

29.Considere o sistema paraquedista + paraquedas em queda vertical. A figura mostra a o gráfico do


módulo da velocidade, v, do centro de massa do sistema, em função do tempo, t, nos primeiros
60 s do movimento.

29.1. Associe um intervalo de tempo a cada uma das representações seguintes das forças que
atuam sobre o sistema.

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29.2. Num dado instante, o módulo da aceleração do sistema é 7,0 m s-2. Mostre que, nesse
instante, a intensidade da força de resistência do ar é 30% da intensidade do peso do
sistema.
29.3. Qual dos gráficos poderá́ representar a intensidade da força de resistência do ar, FRar, em
função do tempo, t, no intervalo de tempo [0; 30] s?

30.Observe a figura:
um corpo de 100 g, redutível a uma
partícula, é lançado de uma posição A num
plano horizontal, deslocando-se até uma
posição B. A partir de B sobe uma rampa,
atinge a altura máxima na posição C,
descendo depois a rampa. Existe atrito
entre as superfícies em contacto.
O gráfico seguinte representa a componente escalar da velocidade, vx, em função do tempo, t, para
o trajeto B ⟶ C ⟶ B, descrito no referencial da figura.

30.1. Entre as posições A e B a intensidade da força de atrito é 40% da intensidade do peso do


corpo. O módulo da aceleração do corpo, na unidade SI, é

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(A) 10 (B) 0,40 (C) 4,0 (D) 40

30.2. Determine a distância entre B e C.


30.3. Considere o movimento de B para C. A partir da equação x(t), descrita no referencial da figura,
determine a posição do corpo após decorrer metade do tempo de subida na rampa.
30.4. Determine o instante t1 do gráfico.

Soluções
1. 1.1. 11,4 m s-2 1.2. 2 s 1.3. 22,8 m 1.4. 0 m 1.5. 45,6 m 1.6. De baixo para cima
2. 2.1. A velocidade inicial e a aceleração têm o mesmo sentido, que é também o sentido da resultante das
forças (força gravítica). Só a aplicação de uma outra força poderia fazer variar o sentido da velocidade
do corpo, o que não acontece porque o corpo é um grave. 2.2. 0,93 s 2.3. Opção (C) 2.4. -9,8 m s-1
3. 3.1. – 45 m 3.2. -30 m s-1 3.3. -15 m s-1
4. 4.1. Movimento retilíneo uniformemente retardado na subida e movimento uniformemente acelerado na
descida. 4.2.
Na subida Na descida

𝐯$⃗ $⃗R
𝑭 𝐯$⃗ $⃗R
𝑭

4.3. Opção (C)


5. 5.1. Opção (B) 5.2. Gráfico C. A aceleração de um grave é $g⃗, pois só atua a força gravítica, por isso o gráfico
tem de ser uma reta de declive igual a g = 10 m s-2. O declive da reta B é 5 m s-2.
6. 6.1. I. v0 = -6 m s-1; a = 12 m s-2; II. v0 = 6 m s-1; a = -10 m s-2; III. v0 = 5 m s-1; a = 10 m s-2; IV. v0 = -6 m s-1;
a = 12 m s-2 6.2. I. B; II. A; III. D; IV. C 6.3.1. II e III 6.3.2. II.
7. 7.1. Na Lua não existe, praticamente, atmosfera, por isso os dois objetos movem-se em queda livre, ou
seja, estão sujeitos apenas à força gravítica exercida pela Lua. 7.2. Como se trata de uma queda livre, a
única força que atua é a força gravítica e a aceleração é a aceleração gravítica, que é constante.
Considerando um referencial Oy com sentido positivo para baixo e origem na posição do corpo, a lei do
#
movimento é: y(t) = y0 + v0yt + & ayt2. Condições iniciais: y0 = 0 m, v0y = 0 m s-1 e ay = gL > 0 porque tem o
# & (
mesmo sentido do referencial y = 0 + 0 t + & gL t2 ⟺ t = , ) = tqueda Pela expressão verifica-se que corpos
!
diferentes ao percorrerem a mesma distância num mesmo planeta, têm o mesmo tempo de queda e não
depende da massa dos corpos. 7.3. Tempo de queda = 1,38 s; v(t) = 2,3 m s-1
8. 8.1. [0 ; 2] s: movimento retilíneo uniformemente retardado porque ao longo do tempo o módulo da
velocidade diminui; [2 ; 6 ] s: movimento retilíneo uniformemente acelerado porque ao longo do tempo
o módulo da velocidade aumenta 8.2. [2 ; 6 ] s 8.3. [0 ; 2] s 8.4. 4,0 s 8.5. Equação x(t): x(t) = - 5 + 3,0 t –
0,75 t2 (SI); Equação v(t): v(t) = 3,0 - 1,5t (SI); Gráfico posição-tempo para os 6,0 s de movimento:

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x/m

8.6.1. – 5,6 m ; 3,3 m s-1 8.6.2. – 2,0 m ; 0,0 m s-1


∆+ -&,#-(-",0)
9. 9.1. ay = declive = = = - 10 m s-2. O módulo da aceleração é 10 m s-2, que é o módulo da
∆, ",&2-",#$
aceleração gravítica, por isso a resistência do ar é desprezável. 9.2.1. y(t) = 0,80 -5 t2 (SI); v(t) = -10 t
(SI); 0,60 m 9.2.2. – 4,0 m s-1
10. 10.1. Opção (C) 10.2.1. 15 m s-1; 11 m 10.2.2.
Esboço do gráfico y(t) Esboço do gráfico v(t)

11. 11.1. 14 J 11.2. 22 J


12. 12.1. 1,5 s 12.2. 3,6 s ; - 21 m s-1 12.3. 16 J
13. 13.1.
Equação da reta: v = -10t (m s-1)
Significado do declive: Sendo o gráfico velocidade-tempo um segmento
de reta, o declive coincide com a componente escalar da aceleração.
Pela equação da reta é possível concluir que o módulo da aceleração é
próximo do valor da aceleração gravítica, g.

13.2. Opção (D) 13.3. y(t) = 45,0 – 5t2 (SI) 13.4. 3,0 s 13.5. Desprezando a resistência do ar, o tempo
𝟐 𝒚𝟎
de queda de um corpo pode ser determinado pela expressão: tqueda = !
𝒈
Desta expressão podemos concluir que o tempo de queda é independente da massa do corpo. Logo,
tqueda (bola de borracha) = tqueda (bola de metal)
14. 14.1. [5 ; 10]s. Neste intervalo de tempo a velocidade foi sempre constante. 14.2. x(t) = 10 t +t2 (SI)
14.3. O corpo apresenta movimento retilíneo uniforme no intervalo de tempo [5 ; 10]s, com a = 0 m s-2 e
v = 20 m s-1.
x0 corresponde à posição final do movimento anterior (MRUA), que ocorre para t = 5 s:
x(t = 5) = 10 x 5 + 55 = 75 m
Logo, a equação das posições para esse movimento é: x(t) = 75 + 20t (SI)
t/s x/m
0 75
5 75 + 20 x 5 = 175

15. yA(t = 1,25) = yB(t = 1,25) = 2,2 m


16. 16.1. 37,5 m ; 20 m s-1 16.2. 34,8 m ; 17,9 m s-1 16.3. 12,5 m ; -10 m s-1
17. 17.1. 2,5 m 17.2.

Ficha de exercícios de consolidação nº. 3 - Página 14 de 17


17.3.1. 1,5 s 17.3.2. 3,0 s 17.3.3. 4,50 m 17.3.4. 11,50 17.4. Opção (A)
𝑡 2
18. 18.1. 𝑡𝐴 = 18.2. Opção (B) 18.3.1. 17% 18.3.2. 17% 18.4. Opção (C)
𝐵 √3
19. Opção (D)
20. 20.1. Opção (D) 20.2. 15,3 m s-1 20.3. Opção (C)
21. 21.1. No movimento de queda livre a aceleração é constante – é a aceleração gravítica. Sendo constante,
o declive no gráfico v(t) das tangentes em todos os pontos tem de ser igual, logo o gráfico teria de ser uma
reta. O movimento descrito no gráfico é acelerado não uniforme. 21.2. Opção (D) 21.3. Num referencial cujo
eixo vertical aponta para baixo, a componente escalar da resultante das forças é FR = P – Rar < P, pois a força
de resistência do ar aponta para cima. 21.4. Como há forças dissipativas, há diminuição da energia mecânica,
pois, ∆Em = W(𝑅$⃗ar) < 0 (o trabalho das forças dissipativas é resistente, uma vez que elas se opõem ao
movimento); ∆Em < 0 ⟺ ∆EC + ∆Epg < 0 ⟺ ∆EC - W(𝑃$⃗) < 0 ⟺ ∆EC < W(𝑃$⃗). Logo variação de energia cinética

da esfera entre a posição em que é largada e o solo é menor do que o trabalho realizado pela força gravítica
que nela atua, nesse deslocamento. 21.5.
Na Lua não há resistência do ar (não há atmosfera) e a
aceleração seria a gravítica, que é constante. Como o declive
do gráfico v(t) é a aceleração, por isso este teria de ser uma
reta.

22. 22.1. Opção (D) 22.2. É igual à intensidade do peso do corpo (após se ter atingido a velocidade terminal,
a resultante das forças é nula: P – Rar = 0 ⟺ Rar = P. 22.3.1.100 s 22.3.2. 4,4 s
23. 23.1. A: berlinde – a aceleração é constante pois a força de resistência doa ar é desprezável. B: papel – a
aceleração diminui e, ao fim de algum tempo, atinge-se a velocidade terminal (força da resistência do ar com
intensidade e direção igual à do peso e sentidos opostos) 23.2. 17,5 s, aproximadamente
∆4 6666,6$-",27
24. 24.1. 3,5x107 J 24.2. IamI = I I = = 13 m s-2.As forças que atuam no robô são a força gravítica
∆5 8 9 $"
exercida por Marte e a força média, 𝐹⃗ , exercida pelo paraquedas (cuja intensidade é superior à da força
gravítica, por isso trava o movimento): em módulo, FR = m a ⟺ F – P = m a ⟺ F = 1050 x 0,37 x 10 + 1050 x 13
F = 18x103 N = 18 kN 24.3. O uso do paraquedas seria totalmente inútil, pois a Lua não possui atmosfera e não
haveria forças de resistência a oporem-se ao movimento.
25. 25.1.1. [0 ; t1] e [t2 ; t3] 25.1.2. [t2 ; t3] 25.1.3. [0 ; t1] 25.1.4. [t1 ; t2] 25.1.5. [t3 ; t4] 25.1.6. [0 ; t1] 25.2.10 m s-2
26. 71,11 s ; 327 m
27. 27.1. Retilíneo e uniforme 27.2. 1,3 m s-1 27.3. y(t) = 1,0 - 1,3 t 27.4. 3,4x10-2J

28. 28.1. Em A, a resultante das forças coincide com a componente do peso na direção do movimento, Px logo
𝒎𝒈𝒔𝒊𝒏𝟑𝟎𝟎 𝒈
a= 𝒎
= g sin 300 = 𝟐 . Na situação B só atua o peso, logo a aceleração é a aceleração gravítica, g. O modulo
das velocidades é o mesmo nos dois casos: dado que a energia mecânica se conserva, a energia cinética no
solo é a mesma nas duas situações pois os corpos partiram da mesma altura, ou seja, com a mesma energia
potencial gravítica. 28.2. Opção (B) 28.3. 4,0 ms-1 28.4. Opção (B) 28.5. 75%

29. 29.1. I. [36;40]s; II. [0;15]s ; III. [15;36]s e [40;60]s 29.2. F = ma ⟺ P – Fres.= ma ⟺ P – ma = Fres⟺ m(10
(%&'
-7) = Fres⟺ Fres = 3m. )
= 0,30, a intensidade da força de resistência é 30% da do peso. 29.3. Opção
(C)
30. 30.1. Opção (C) 30.2. 1,53 m 30.3. 1,15 m 30.4. 1,99 s

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