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º Ano de Escolaridade
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Grupo I
2. O modelo atómico foi evoluindo ao longo dos tempos, e com essa evolução foram sendo propostas
representações diferentes para o átomo. A figura seguinte mostra algumas dessas representações.
A B C
a) Coloque as três representações para o átomo por ordem cronológica.
b) Qual é a representação que melhor descreve o modelo atómico de Bohr?
4. Para o átomo de sódio, com onze eletrões, há quatro valores de energia para os eletrões: –8,189 ×
10–19 J, –4,973 × 10–18 J, –1,019 × 10–17 J e –1,718 × 10–16 J. O valor mais elevado é para o eletrão
mais externo do átomo de sódio.
a) A energia dos eletrões é:
(A) negativa e aumenta com o aumento da distância ao núcleo.
(B) negativa e diminui com o aumento da distância ao núcleo.
(C) positiva e aumenta com o aumento da distância ao núcleo.
(D) positiva e diminui com o aumento da distância ao núcleo.
b) Qual é a energia dos eletrões que estão, em média, mais próximos do núcleo atómico?
c) Determine, em MJ/mol, a energia indicada em segundo lugar.
1. A luz infravermelha pode ser utilizada, por exemplo, como terapia de apoio no tratamento de
doenças do foro otorrinolaringológico, no tratamento do rosto e em estética.
a) A luz emitida por uma lâmpada de luz ultravioleta, comparada com a luz emitida pela lâmpada
de infravermelho, tem ____________________ frequência e fotões de ____________________ energia.
(A) menor … maior
(B) maior … maior
(C) menor … menor
(D) maior … menor
b) Ordene as radiações seguintes por ordem decrescente de frequência.
I. Radiação utilizada para detetar fraturas nos ossos.
II. Radiação emitida pela antena de uma estação de rádio.
III. Radiação gama emitida por um núcleo radioativo.
IV. Luz amarela de uma lâmpada de vapor de sódio.
2. A figura representa, na mesma escala de frequência, parte de dois espetros atómicos, na região
do visível.
b) Qual dos espetros seguintes poderá corresponder às transições eletrónicas Hα, Hβ e Hγ?
A B
C D
a) Conclua em qual dos elementos, nitrogénio ou flúor, um eletrão 1s tem maior energia. Apresente,
num texto, a fundamentação da conclusão solicitada.
b) DESAFIO Considerando que os eletrões dos átomos de nitrogénio e de flúor se encontram
distribuídos pelo mesmo número de subníveis (3), explique porque é que as energias de remoção
para os eletrões do átomo de flúor são maiores do que para os eletrões do átomo de nitrogénio.
Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a explicação solicitada.
c) DESAFIO Com base nos dados dos dois espetros, pode prever-se que a energia de remoção de um
eletrão 1s do átomo de oxigénio (Z = 8) será maior do que ____________________ e menor do que
____________________.
(A) 0 eV … 50 eV (B) 50 eV … 50 eV
(C) 450 eV … 700 eV (D) 700 eV … 1000 eV
1. Na figura seguinte está representado, a preto e branco, o espetro de emissão atómico do lítio, na
região do visível.
Represente, utilizando a mesma escala, o espetro de absorção atómico do lítio, na região do visível.
2. A figura seguinte representa, na mesma escala, parte de um espetro atómico de emissão e parte de
um espetro atómico de absorção.
Por que motivo se pode concluir que os dois espetros apresentados se referem a um mesmo elemento
químico?
3. Em 1898, W. Ramsay isolou, do ar, um gás até aí desconhecido. O espetro de emissão desse gás
permitiu concluir que ele era formado por um elemento químico que nunca tinha sido identificado,
a que chamaram árgon.
Explique como terá sido possível concluir, a partir do espetro de emissão do gás na região do visível,
que este gás era constituído por um elemento químico que nunca tinha sido identificado.
Comece por referir o que se observa num espetro atómico de emissão, na região do visível.
4. A figura seguinte representa o diagrama de níveis de energia do átomo de hidrogénio, no qual está
assinalada uma transição eletrónica.
Figura A
Figura B
Calcule, para a transição eletrónica que origina a risca assinalada pela letra R na figura B, a energia
do nível em que o eletrão se encontrava inicialmente. Apresente todas as etapas de resolução.
7. O espetro de emissão do átomo de hidrogénio, na região do visível, apresenta uma primeira risca a
3,0 × 10–19 J, uma segunda risca a 4,1 × 10–19 J e outras riscas a valores superiores de energia.
Qual é a variação de energia do átomo de hidrogénio quando o eletrão transita do nível n = 4 para o
nível n = 3?
(A) –7,1 × 10–19 J (B) –4,1 × 10–19 J (C) –3,0 × 10–19 J (D) –1,1 × 10–19 J
n En / J
8. A tabela ao lado apresenta os valores de energia dos níveis
n = 1, n = 2, n = 3 e n = 4 do átomo de hidrogénio. 1 –2,18 × 10–18
9. Um átomo é formado quase completamente por espaço vazio. Toda a sua massa se deve ao diminuto
núcleo central. O espaço que o rodeia estende-se até uma distância de cerca de 10 mil vezes o
diâmetro do núcleo e é ocupado por uma mão-cheia de eletrões – seis, por exemplo, no caso do
átomo de carbono.
O vazio extranuclear é, porém, a sede da personalidade de um elemento – o núcleo é um observador
passivo, responsável por dirigir o conjunto de eletrões em seu redor, dos quais apenas alguns
participam nas reações químicas.
Os cientistas não puderam resistir à tentação de supor que os eletrões eram como planetas para o
núcleo-estrela. No entanto, este modelo planetário, adotado, entre outros, por Niels Bohr, estava
errado. A verificação de que os eletrões não são apenas partículas no sentido comum, mas possuem
também um caráter ondulatório intrínseco, permite atribuir-lhes um caráter duplo, que implica que
seja totalmente inapropriado visualizar os eletrões como partículas em órbitas bem definidas.
Por volta de 1926, Erwin Schrödinger desenvolveu uma equação que, quando resolvida, permite
obter informação acerca do comportamento dos eletrões nos átomos. As soluções desta equação
permitem calcular a probabilidade de encontrar o eletrão numa dada região do espaço e não a sua
localização precisa em cada instante, como na física clássica.
P. Atkins, O Dedo de Galileu – As Dez Grandes Ideias da Ciência, Lisboa, Gradiva, 1.a ed., 2007 (adaptado)
10. No átomo de carbono no estado fundamental, o comportamento dos eletrões é descrito por
(A) duas orbitais. (B) três orbitais. (C) quatro orbitais. (D) seis orbitais.
14. «Por oposição a estado fundamental, que é o estado natural dos átomos, existem estados que
correspondem à excitação dos átomos por fornecimento de energia.»
J. L. da Silva, P. F. da Silva, A Importância de Ser Eletrão, Lisboa, Gradiva, p. 99, 2009
15. O nitrogénio (N) é um elemento químico essencial à vida, uma vez que entra na constituição de
muitas moléculas biologicamente importantes.
a) No átomo de nitrogénio no estado fundamental, existem
(A) cinco eletrões de valência, descritos por duas orbitais.
(B) três eletrões de valência, descritos por quatro orbitais.
(C) cinco eletrões de valência, descritos por quatro orbitais.
(D) três eletrões de valência, descritos por uma orbital.
17. Qual é uma configuração eletrónica possível de um átomo de enxofre num estado excitado?
(A) 1s2 2s2 2p7 3s2 3p3 (B) 1s2 2s2 2p5 3s2 3p5
(C) 1s2 2s1 2p6 3s3 3p4 (D) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p4
18. Num átomo de oxigénio no estado fundamental existem diversas orbitais preenchidas. Dessas
orbitais, apenas
(A) duas se encontram completamente preenchidas.
(B) duas de valência se encontram semipreenchidas.
(C) uma de valência se encontra completamente preenchida.
(D) uma se encontra semipreenchida.
19. O ião SCN− é constituído por enxofre, carbono e nitrogénio. Os átomos de carbono e enxofre no
estado fundamental têm ____________________ número de orbitais de valência totalmente
preenchidas e ____________________ número de eletrões desemparelhados.
(A) o mesmo … o mesmo (B) o mesmo … diferente
(C) diferente … diferente (D) diferente … o mesmo
20. Um dos iões mais abundantes na ionosfera é o ião O+ (g). A configuração eletrónica de valência
do ião
O+ (g) no estado fundamental apresenta, no total,
(A) dois eletrões desemparelhados.
(B) três eletrões desemparelhados.
(C) duas orbitais completamente preenchidas.
(D) três orbitais completamente preenchidas.
21. O ião Aℓ3+ tem ____________________ eletrões, distribuídos por ____________________ orbitais.
(A) dez … três (B) dez … cinco
(C) dezasseis … cinco (D) dezasseis … nove
Soluções
Grupo I
1.a) (D). A luz violeta tem energia maior do que a luz vermelha, logo a frequência da luz violeta é maior do que a frequência da luz
vermelha.
b) Radiações de menor energia: radiação de microondas e radiação infravermelha (ou microondas e ondas de rádio, ou infravermelho
e ondas de rádio). Radiações de maior frequência (maior energia): radiação ultravioleta e raios X (ou ultravioleta e raios gama, ou raios
X e raios gama).
c) (C). A energia e a frequência da radiação são grandezas diretamente proporcionais, sendo o quociente entre as duas grandezas
constante.
2.a) B (Modelo de Rutherford); C (Modelo de Bohr); A (Modelo quântico).
b) C. No modelo de Bohr, os eletrões estão distribuídos por níveis de energia.
c) (C). A nuvem eletrónica representa a distribuição da densidade dos eletrões à volta do núcleo atómico, em que às regiões mais
densas corresponde a maior probabilidade de aí encontrar eletrões.
d) (B).
3.a) (A).
b) 2:5. Primeiro nível, mais próximo do núcleo: 2 eletrões; segundo nível, mais afastado: 5 eletrões.
c) 5. O nível de maior energia é o nível mais afastado do núcleo.
d) Eletrões de valência.
4.a) (A). A energia dos eletrões é negativa, pois a energia do eletrão no átomo é mais baixa do que a energia de um eletrão livre (por
convenção tem energia zero), uma vez que o eletrão é mais estável quando está sob a ação das forças do núcleo.
A energia do eletrão aumenta com o aumento da distância ao núcleo. A energia dos níveis energéticos que os eletrões podem ocupar
vai aumentando à medida que os eletrões se afastam do núcleo.
b) –1,718 × 10-16 J. Os eletrões que estão, em média, mais próximos do núcleo atómico são os de menor energia.
c) E = –4,973 × 10-18 J/átomo = –4,973 × 10-18 J × 10-6 MJ × 6,02 × 1023 mol-1 = −2,994 MJ/mol.
Grupo II
1.a) (B). A energia dos fotões da luz ultravioleta é maior do que a dos fotões da luz infravermelha. Quanto maior é a energia de um
fotão, maior é a frequência da radiação respetiva, pois a energia de cada fotão é diretamente proporcional à frequência da radiação
respetiva.
b) 𝑓III , 𝑓I , 𝑓IV , 𝑓II.
2.a) (D). A – Espetro de emissão descontínuo; B – espetro de absorção descontínuo.
b) O espetro B é um espetro de absorção, pelo que resulta da absorção seletiva de radiações visíveis, sendo constituído por riscas
negras num fundo colorido. As riscas negras correspondem às radiações absorvidas pelos átomos.
d) (D). As transições Lyα e Lyβ resultam de transições eletrónicas de níveis superiores de energia para o mesmo nível de energia (n =
1), por isso, pertencem à mesma série. Estas duas transições são de maior energia do que as transições Hβ (visível) e Pα (infravermelho),
ocorrendo na região do ultravioleta.
e) Efotão = |ΔEeletrão| = En − E1 ⇒ En = E1 + Efotão = −2,18 × 10-18 J + 1,82 × 10-18 J = –3,6 × 10-18 J. O valor obtido é negativo, mas não
corresponde à energia de nenhum dos estados excitados. Conclui-se, assim, que não existe transição, ou seja, o eletrão não absorve o
fotão, permanecendo no estado fundamental.
f) Efotão emitido = |ΔEeletrão| = |E1 − En| ⇒ En = E1 + Efotão = −2,18 × 10-18 J + 2,04 × 10-18 J = −0,14 × 10-18 J ⇒ n = 4; Efotão incidente = |ΔEeletrão| = E4 −
E3 = −0,14 × 10-18 J − (−0,24 × 10-18 J) = −0,10 × 10-18 J = 1,0 × 10-19 J.
g) Segundo Bohr, o eletrão do átomo de hidrogénio movimenta--se em torno do núcleo descrevendo órbitas fixas e, enquanto
permanece numa determinada órbita, não absorve nem emite energia. A cada uma dessas órbitas está associado um determinado
valor de energia, pelo que só são permitidos determinados valores de energia bem definidos para o eletrão. O eletrão pode transitar
de um nível de energia para outro se absorver ou emitir radiação de energia igual ao módulo da diferença de energia entre os níveis
em que se dá a transição. Assim, cada risca no espetro de emissão resulta da transição do eletrão de um nível para outro de menor
energia, correspondendo a energia de cada risca a um valor bem definido: a diferença de energia entre o nível de maior energia e o de
menor em que se deu a transição.
4. a) Transição D: n = 1 → n = 2 |ΔE| = E2 − E1 = −0,54 × 10-18 − (−2,18 × 10-18) = 1,64 × 10-18 J
Transição F: n = 1 → n = 4 |ΔE| = E4 − E1 = −0,14 × 10-18 − (−2,18 × 10-18) = 2,04 × 10-18 J
Apenas a transição F corresponde à absorção do fotão f2.
b) C. Tratando-se de uma emissão, apenas se consideram as transições eletrónicas para estados de menor energia. Entre as transições
A, B e C, a C é a que envolve uma menor variação de energia do eletrão (n = 4 → n = 3), pelo que a radiação emitida é a de menor
energia, uma vez que Efotão emitido = |ΔEeletrão|.
c) A transição E corresponde a absorção de energia pelo eletrão do átomo de hidrogénio que transitou do nível n = 2 para o nível n =
3. O eletrão no nível n = 3 pode transitar diretamente de n = 3 → n = 1, emitindo radiação ultravioleta, ou de n = 3 → → n = 2, emitindo
radiação visível e de n = 2 → n = 1, emitindo radiação ultravioleta.
5. (C). A energia dos eletrões nos átomos inclui o efeito das atrações entre os eletrões e o núcleo e o das repulsões entre os eletrões.
6.a) 3 subníveis. Cada pico corresponde a um subnível.
b) (B). Os eletrões distribuem-se por três subníveis de energia: 1s, 2s e 2p. As letras B e C correspondem aos dois picos de menor
energia de remoção, ou seja, aos subníveis ocupados por eletrões mais energéticos 2s e 2p, respetivamente.
c) 1s2 2s2 2p6 → Z = 10 → Elemento néon, símbolo Ne.
d) Num espetro fotoeletrónico, a altura de cada pico é proporcional ao número de eletrões em cada subnível de energia.
O pico C apresenta um número relativo de eletrões que é o triplo dos picos A e B. Assim, o pico C representa um subnível ocupado com
6 eletrões. Como cada orbital só comporta no máximo 2 eletrões, então os eletrões do pico C distribuem-se por três orbitais. Havendo
um único valor de energia, tal significa que estas três orbitais têm todas a mesma energia, designando-se, por essa razão, por orbitais
degeneradas.
e) Quanto menor for a energia de remoção, maior é a energia do eletrão no átomo, o que significa que o eletrão pertence aum nível
de energia superior.
2 × 106 J
Para uma mole de eletrões, o valor é Erem = 2 MJ. Para um eletrão, Erem = = 3,3 × 10-18 J.
6,02 × 1023
7.a) Da análise dos espetros fotoeletrónicos, verifica-se que é necessária maior energia para remover um eletrão do subnível 1s ao
flúor (700 eV) do que ao nitrogénio (cerca de 410 eV). Quanto maior for a energia necessária para remover um eletrão, menor será a
energia do eletrão no átomo. Assim, conclui-se que o eletrão com maior energia é um eletrão 1s do átomo de nitrogénio.
b) Átomos de elementos químicos diferentes têm valores diferentes para a energia dos eletrões no mesmo subnível de energia. A
energia de um subnível é tanto menor quanto maior for a carga nuclear, pois maior é a intensidade da força de atração exercida pelo
núcleo sobre os eletrões que ocupam esse subnível e, consequentemente, maior é a energia de remoção eletrónica desses eletrões.
Os átomos de flúor, 𝑍 = 9, têm maior carga nuclear do que os de nitrogénio, 𝑍 = 7, daí que as energias de remoção seja superiores
para o flúor.
c) (C). A energia de remoção de um eletrão 1s do átomo de oxigénio (Z = 8) será maior do que 450 eV e menor do que
700 eV, pois Z (N) < Z (O) < Z (F).
8.a) D. Segue o Princípio da Construção, não viola o Princípio da Exclusão de Pauli e maximiza o número de eletrões desemparelhados
(orbitais 2p).
b) A e C. A configuração A não maximiza o número de eletrões desemparelhados. A configuração C não segue o Princípio da Construção.
hidrogénio, na região do visível, situa-se a 4,09 × 10-19 J, uma vez que é originada pela emissão de fotões de energia
|(−5,45 × 10 − (−1,36 × 10 )) J|.
−19 −19
Como 3,03 × 10-19 J < 3,45 × 10-19 J < 4,09 × 10-19 J, uma possível risca a 3,45 × 10-19 J situar-se-ia entre as duas primeiras riscas do
espetro de emissão do átomo de hidrogénio, na região do visível, o que é, evidentemente, impossível.
Conclui-se, assim, que não poderá existir uma risca a esse valor de energia.
6. Determinação da energia da radiação emitida na transição eletrónica considerada:
Escala da figura: 3,00 cm : 0,50 × 10-19 J Medida da distância a que a risca assinalada pela letra R se encontra da posição, sobre o eixo,
3,00 cm 0,45 cm
correspondente a uma energia de 4,50 × 10-19 J → 0,45 cm = ⇒ 𝓍 = 7,50 × 10-21 J
0,50 × 10−19 J 𝓍
Erad. emitida = 4,50 × 10-19 J + 7,50 × 10-21 J = 4,58 × 10-19 J Determinação da energia do nível em que o eletrão se encontrava inicialmente:
A risca assinalada pela letra R situa-se na região do visível, logo é originada por uma transição eletrónica para o nível n = 2.
Erad. emitida = |ΔEe| = |E2 − Einicial| = Einicial − E2 ⇒ Einicial = Erad. emitida + E2 = 4,58 × 10-19 J + (−5,45 × 10-19) J = –8,7 × 10-20 J
7. (D). A risca de menor energia, no espetro de emissão do átomo de hidrogénio na região do visível,
deve-se à transição do eletrão do nível n = 3 para o nível n = 2. A risca seguinte deve-se à transição do
eletrão do nível n = 4 para o nível n = 2. Assim, quando o eletrão transita do nível
n = 4 para o nível n = 2, a energia libertada é 4,1 × 10-19 J, e quando o eletrão transita do nível n = 3
para o nível n = 2, a energia libertada é 3,0 × 10-19 J. Consequentemente, quando o eletrão transita do nível n = 4 para o nível n = 3, a
energia libertada será (4,1 × 10-19 J − 3,0 × 10-19 J) = 1,1 × 10-19 J.
8.a) 2,18 × 10-18 J. A energia mínima necessária para remover o eletrão de um átomo de hidrogénio no estado fundamental é o simétrico
da energia do nível n = 1 e corresponde à energia necessária para que ocorra a transição entre n = 1 e n = ∞
(En = ∞ = 0).
b) (A). A transição do eletrão do átomo de hidrogénio do nível 1 para o nível 2 envolve a absorção de uma energia que corresponde à
diferença entre a energia do nível n = 2 e a energia do nível n = 1: (−5,45 × 10-19 J) − (− 2,18 × 10-18 J).
c) Verifica-se que somando a energia da radiação incidente (1,80 × 10-18 J) à energia do nível n = 1 (−2,18 × 10-18 J), se obtém um valor
de energia (−3,8 × 10-19 J) que não corresponde à energia de qualquer nível do átomo de hidrogénio. Conclui-se, assim, que não ocorre
transição do eletrão.
d) (A). Sendo a risca considerada uma risca do espetro de emissão do átomo de hidrogénio, na região do visível, a transição que ocorre
é entre um nível de energia superior e o nível n = 2. Como o valor de energia a que aparece a risca no espetro é a energia associada à
transição considerada, a energia do nível em que o eletrão se encontrava inicialmente pode ser calculada somando 4,84 × 10-19 J à
energia do nível n = 2.
9.a) Eletrões de valência. Os eletrões de valência de um átomo são aqueles que, no estado fundamental, ocupam as orbitais do nível
energético mais elevado. Estes eletrões estão, em média, mais afastados do núcleo do que os eletrões do cerne do átomo, sofrendo
por isso menor atração por parte do respetivo núcleo. Assim, estes eletrões estão mais disponíveis para participarem nas reações
químicas.
O comportamento dos eletrões é descrito por quatro orbitais (duas orbitais s e duas orbitais p).
11.a) (A). A configuração eletrónica de um átomo de néon, no estado fundamental, é 1s2 2s2 2p6. Os eletrões encontram-se distribuídos
pelos níveis de energia n = 1 e n = 2.
b) Oxigénio. A configuração eletrónica de um átomo de néon, no estado fundamental, é 1s2 2s2 2p6. Esta configuração é igual à do ião
dinegativo, no estado fundamental, formado a partir do átomo de oxigénio, também no estado fundamental.
12.a) (D). A configuração eletrónica de um átomo de cloro no estado fundamental é 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5, o que permite concluir que
existem, no total, sete eletrões de valência (os eletrões do energético n = 3) distribuídos por dois subníveis, s e p, a que correspondem
quatro orbitais − uma orbital 3s e três orbitais 3p.
b) Energia de ionização de um átomo de cloro.
13. (D). As configurações eletrónicas dos átomos de flúor e de cloro, no estado fundamental, são respetivamente 1s2 2s2
2𝑝2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 1
𝑥 2𝑝𝑦 2𝑝𝑧 e 1s 2s 2𝑝𝑥 2𝑝𝑦 2𝑝𝑧 3s 3𝑝𝑥 3𝑝𝑦 3𝑝𝑧 . Assim, quer os átomos de flúor, quer os átomos de cloro, apresentam uma
orbital semipreenchida.
14.a) Estado de menor energia do átomo.
b) (B). O elemento cujo número atómico é 8 é o oxigénio. Das configurações eletrónicas apresentadas, a única que pode corresponder
a um átomo de oxigénio num estado excitado é aquela que apresenta o máximo de dois eletrões em cada orbital e que não corresponde
à configuração de menor energia possível.
15.a) (C). A configuração eletrónica de um átomo de nitrogénio, no estado fundamental, é 1s2 2s2 2p3. Existem cinco eletrões de
valência, distribuídos por quatro orbitais (uma orbital 2s e três orbitais 2p).
b) (B). 7N − 1s2 2s2 2𝑝1 1 1
𝑥 2𝑝𝑦 2𝑝𝑧 . Os eletrões de valência do átomo de nitrogénio, no estado fundamental, encontram-se distribuídos
por quatro orbitais (2s, 2px, 2p𝑦 e 2p𝑧). Destas, a orbital 2s tem energia inferior às das restantes orbitais (as orbitais 2p têm todas a
mesma energia).
16. (D). A configuração eletrónica de um átomo de carbono, no estado fundamental, é 1s2 2s2 2p2. Existem quatro eletrões de valência,
distribuídos por três orbitais (uma orbital 2s e duas orbitais 2p).
17.(B). Das configurações eletrónicas apresentadas, a única que pode corresponder a um átomo de enxofre num estado excitado é
aquela que apresenta o máximo de dois eletrões em cada orbital e que não corresponde à configuração de menor energia possível.
18. (B). 8O − 1s2 2s2 2𝑝2 1
𝑥 2𝑝𝑦 . A configuração eletrónica de um átomo de oxigénio, no estado fundamental, mostra que existem apenas
duas orbitais de valência (2p) semipreenchidas.
19. (D). 6C − 1s2 2s22𝑝1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 1 1
𝑥 2𝑝𝑦 2𝑝𝑧 . 16S − 1s 2s 2𝑝𝑥 2𝑝𝑦 2𝑝𝑧 3𝑠 3𝑝𝑥 3𝑝𝑦 3𝑝𝑧 .
No estado fundamental, o átomo de carbono apresenta apenas uma orbital de valência totalmente preenchida (a orbital 2s), enquanto
o átomo de enxofre apresenta duas (a orbital 3s e uma das orbitais 3p). O átomo de carbono apresenta 2 eletrões desemparelhados e
o átomo de enxofre também.
20. (B). O ião O+ tem menos um eletrão do que o átomo de oxigénio: 8O+ − 1s2 2s2 2𝑝1 1 1 +
𝑥 2𝑝𝑦 2𝑝𝑧 . Os eletrões de valência do ião O , no
estado fundamental, encontram-se distribuídos por quatro orbitais (2s, 2px, 2p𝑦 e 2p𝑧). Destas orbitais, apenas uma está completamente
preenchida (a orbital 2s). Há três eletrões de valência desemparelhados.
21. (B). O ião Aℓ3+ tem 10 eletrões (menos três do que o átomo de alumínio), que se encontram distribuídos por cinco orbitais:
Aℓ3+ − 1s2 2s2 2𝑝2 2 2
𝑥 2𝑝𝑦 2𝑝𝑧 .
22.a) (C).
b) Existem elementos químicos diferentes que conferem cores muito semelhantes à chama, o que dificulta a sua identificação, ou A
presença de impurezas que confiram cor à chama pode originar sobreposição de cores e, consequentemente, dificultar a identificação
do elemento presente na amostra, ou Apenas pode ser usado na identificação de elementos químicos que confiram à chama uma cor
característica.
c) (D).