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FÍSICA E QUÍMICA – 10.

º Ano de Escolaridade

“Ficha de Trabalho n.º 2 – Energia dos eletrões nos átomos.”

______________________________________________________________________________________

Grupo I

1. A figura seguinte mostra uma representação do espetro eletromagnético e um esboço de gráfico


que representa a energia da radiação em função da frequência.

a) A radiação visível é apenas uma pequena parte do espetro eletromagnético.


A frequência da luz ____________________ é maior do que a frequência da luz ____________________.
(A) vermelha … violeta (B) vermelha … amarela
(C) amarela … violeta (D) violeta … vermelha
b) Indique duas radiações eletromagnéticas com menor energia do que as radiações eletromagnéticas
visíveis e duas com maior frequência.
c) A energia e a frequência da radiação são grandezas ____________________ proporcionais, sendo o
____________________ entre as duas grandezas constante.
(A) inversamente … quociente (B) inversamente … produto
(C) diretamente … quociente (D) diretamente … produto

2. O modelo atómico foi evoluindo ao longo dos tempos, e com essa evolução foram sendo propostas
representações diferentes para o átomo. A figura seguinte mostra algumas dessas representações.

A B C
a) Coloque as três representações para o átomo por ordem cronológica.
b) Qual é a representação que melhor descreve o modelo atómico de Bohr?

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c) No modelo atómico a que corresponde a representação A, a uma maior densidade de pontos
corresponde uma região, em redor do núcleo, onde
(A) há maior número de eletrões.
(B) há menor número de eletrões.
(C) é maior a probabilidade de encontrar eletrões.
(D) é menor a probabilidade de encontrar eletrões.
d) O modelo atualmente aceite para o átomo designa-se por
(A) modelo planetário.
(B) modelo quântico.
(C) modelo de níveis de energia.
(D) modelo eletrónico.

3. A figura ao lado mostra uma representação de um átomo de nitrogénio, N.


a) Os eletrões no átomo de nitrogénio
(A) distribuem-se por dois níveis de energia.
(B) têm todos a mesma energia.
(C) distribuem-se por sete níveis de energia.
(D) têm todos energia diferente.
b) Quantos eletrões estão distribuídos por cada nível de energia no átomo de nitrogénio?
c) Quantos eletrões estão no nível de maior energia?
d) Como se designam os eletrões do último nível de energia?

4. Para o átomo de sódio, com onze eletrões, há quatro valores de energia para os eletrões: –8,189 ×
10–19 J, –4,973 × 10–18 J, –1,019 × 10–17 J e –1,718 × 10–16 J. O valor mais elevado é para o eletrão
mais externo do átomo de sódio.
a) A energia dos eletrões é:
(A) negativa e aumenta com o aumento da distância ao núcleo.
(B) negativa e diminui com o aumento da distância ao núcleo.
(C) positiva e aumenta com o aumento da distância ao núcleo.
(D) positiva e diminui com o aumento da distância ao núcleo.
b) Qual é a energia dos eletrões que estão, em média, mais próximos do núcleo atómico?
c) Determine, em MJ/mol, a energia indicada em segundo lugar.

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Grupo II

1. A luz infravermelha pode ser utilizada, por exemplo, como terapia de apoio no tratamento de
doenças do foro otorrinolaringológico, no tratamento do rosto e em estética.
a) A luz emitida por uma lâmpada de luz ultravioleta, comparada com a luz emitida pela lâmpada
de infravermelho, tem ____________________ frequência e fotões de ____________________ energia.
(A) menor … maior
(B) maior … maior
(C) menor … menor
(D) maior … menor
b) Ordene as radiações seguintes por ordem decrescente de frequência.
I. Radiação utilizada para detetar fraturas nos ossos.
II. Radiação emitida pela antena de uma estação de rádio.
III. Radiação gama emitida por um núcleo radioativo.
IV. Luz amarela de uma lâmpada de vapor de sódio.

2. A figura representa, na mesma escala de frequência, parte de dois espetros atómicos, na região
do visível.

a) O espetro A é um espetro atómico de ____________________ e o espetro B é um espetro atómico


de ____________________.
(A) emissão contínuo … emissão descontínuo
(B) absorção descontínuo … emissão descontínuo
(C) absorção descontínuo … emissão contínuo
(D) emissão descontínuo … absorção descontínuo
b) Explique o aparecimento das riscas no espetro atómico B.
c) DESAFIO Explique porque se pode concluir que os espetros A e B pertencem ao mesmo
elemento químico.

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3. A figura seguinte representa o diagrama de níveis de energia do átomo de hidrogénio, no qual
estão assinaladas algumas transições eletrónicas.

a) As transições eletrónicas indicadas na figura correspondem a uma excitação ou a uma


desexcitação do átomo?

b) Qual dos espetros seguintes poderá corresponder às transições eletrónicas Hα, Hβ e Hγ?
A B

C D

c) A variação de energia do átomo de hidrogénio na transição Pα é


(A) –3,8 × 10–19 J. (B) 3,8 × 10–19 J. (C) –1,0 × 10–19 J. (D) 1,0 × 10–19 J.
d) As transições eletrónicas ____________________ pertencem à mesma série espetral e correspondem
a riscas na região do ____________________.
(A) Hβ e Pα … visível (B) Hβ e Pα … ultravioleta
(C) Lyα e Lyβ … visível (D) Lyα e Lyβ … ultravioleta
e) DESAFIO Considere um átomo de hidrogénio no estado fundamental, no qual incide um fotão de
energia 1,82 × 10–18 J. Conclua se há transição do eletrão para um estado excitado.
Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a fundamentação da
conclusão solicitada.
f) DESAFIO Considere que um eletrão do átomo de hidrogénio, que se encontra no segundo estado
excitado, transita para um estado de energia superior por absorção de radiação. Em seguida,
transita para o estado fundamental emitindo um fotão de energia igual a 2,04 × 10–18 J. Determine
a energia do fotão incidente.
g) O espetro de emissão do hidrogénio atómico apresenta riscas de frequências bem definidas que
correspondem à emissão de quantidades discretas de energia. Explique como é que este facto
conduziu ao modelo atómico de Bohr. Apresente, num texto estruturado e com linguagem
científica adequada, a explicação solicitada.

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4. Na figura seguinte está representado o diagrama de níveis de energia do átomo de hidrogénio, no
qual estão assinaladas seis transições eletrónicas, A, B, C, D, E e F.

a) Verifique, apresentando todos os cálculos necessários, se as transições D e F poderão


corresponder à absorção dos fotões f1 e f2, cujas energias são 1,54 × 10–18 J e 2,04 × 10–18 J,
respetivamente.
b) Indique a transição eletrónica a que corresponde a emissão de radiação de menor energia.
c) Após a transição E, quais os tipos de radiações que podem ser emitidas pelo eletrão do átomo de
hidrogénio?

5. A energia dos eletrões nos átomos inclui


(A) apenas o efeito das atrações entre os eletrões e o núcleo.
(B) apenas o efeito das repulsões entre os eletrões.
(C) o efeito das atrações entre os eletrões e o núcleo e o das repulsões entre os eletrões.
(D) o efeito das repulsões entre os eletrões e o núcleo e o das atrações entre os eletrões.

6. A espetroscopia fotoeletrónica (PES) é uma das técnicas que


permite determinar as energias de remoção de eletrões dos
átomos e, a partir dela, a energia dos eletrões no átomo. A
figura ao lado mostra o espetro fotoeletrónico para um dado
elemento químico. O espetro contém informação relativa a
todos os eletrões de um átomo do elemento.
a) Por quantos subníveis de energia se encontram distribuídos
os eletrões nos átomos desse elemento?
b) Os picos B e C correspondem, respetivamente, aos subníveis
de energia
(A) 1s e 2s. (B) 2s e 2p. (C) 2s e 1s. (D) 2p e 2s.
c) Indique o nome e o símbolo do elemento químico.
d) Conclua sobre quantas orbitais descrevem o comportamento dos eletrões responsáveis pelo pico
C. Apresente, num texto, a fundamentação da conclusão solicitada.
e) Qual é a energia de remoção do eletrão de maior energia de um átomo do referido elemento?

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7. A figura seguinte mostra os espetros fotoeletrónicos para o nitrogénio (Z = 7) e para o flúor (Z = 9).
Os espetros contêm informação relativa a todos os eletrões de um átomo de cada um dos elementos.

a) Conclua em qual dos elementos, nitrogénio ou flúor, um eletrão 1s tem maior energia. Apresente,
num texto, a fundamentação da conclusão solicitada.
b) DESAFIO Considerando que os eletrões dos átomos de nitrogénio e de flúor se encontram
distribuídos pelo mesmo número de subníveis (3), explique porque é que as energias de remoção
para os eletrões do átomo de flúor são maiores do que para os eletrões do átomo de nitrogénio.
Apresente, num texto estruturado e com linguagem científica adequada, a explicação solicitada.
c) DESAFIO Com base nos dados dos dois espetros, pode prever-se que a energia de remoção de um
eletrão 1s do átomo de oxigénio (Z = 8) será maior do que ____________________ e menor do que
____________________.
(A) 0 eV … 50 eV (B) 50 eV … 50 eV
(C) 450 eV … 700 eV (D) 700 eV … 1000 eV

8. Considere um átomo do elemento cujo número atómico é 8 e as configurações eletrónicas seguintes.


(A) 1𝑠
2
2𝑠 2 2𝑝𝑥2 2𝑝𝑦2 2𝑝𝑧0 (B) 1𝑠
2
2𝑠 3 2𝑝𝑥2 2𝑝𝑦1 2𝑝𝑧1
(C) 1𝑠 2 2𝑠1 2𝑝𝑥2 2𝑝𝑦2 2𝑝𝑧1 (D) 1𝑠
2
2𝑠 2 2𝑝𝑥1 2𝑝𝑦1 2𝑝𝑧2
Indique, justificando, as configurações que
a) correspondem ao estado fundamental do átomo do elemento.
b) correspondem a um estado excitado do átomo.
c) são impossíveis.

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Grupo III

1. Na figura seguinte está representado, a preto e branco, o espetro de emissão atómico do lítio, na
região do visível.

Represente, utilizando a mesma escala, o espetro de absorção atómico do lítio, na região do visível.

2. A figura seguinte representa, na mesma escala, parte de um espetro atómico de emissão e parte de
um espetro atómico de absorção.

Por que motivo se pode concluir que os dois espetros apresentados se referem a um mesmo elemento
químico?

3. Em 1898, W. Ramsay isolou, do ar, um gás até aí desconhecido. O espetro de emissão desse gás
permitiu concluir que ele era formado por um elemento químico que nunca tinha sido identificado,
a que chamaram árgon.
Explique como terá sido possível concluir, a partir do espetro de emissão do gás na região do visível,
que este gás era constituído por um elemento químico que nunca tinha sido identificado.
Comece por referir o que se observa num espetro atómico de emissão, na região do visível.

4. A figura seguinte representa o diagrama de níveis de energia do átomo de hidrogénio, no qual está
assinalada uma transição eletrónica.

a) A variação de energia associada à transição eletrónica assinalada é


(A) –2,4 × 10–19 J. (B) –1,4 × 10–19 J.
(C) –1,0 × 10–19 J. (D)–3,8 × 10–19 J.

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b) A transição eletrónica assinalada no diagrama, representado na figura, origina uma risca na
região do ____________________ no espetro de ____________________ do átomo de hidrogénio.
(A) infravermelho … absorção (B) ultravioleta … emissão
(C) infravermelho … emissão (D) ultravioleta … absorção
c) No átomo de hidrogénio, a variação de energia associada à transição do eletrão do nível 2 para o
nível 1 pode ser traduzida pela expressão
(A) (–2,18 × 10–18 + 0,54 × 10–18) J. (B) (–2,18 × 10–18 – 0,54 × 10–18) J.
(C) (0,54 × 10–18 + 2,18 × 10–18) J. (D) (–0,54 × 10–18 + 2,18 × 10–18) J.
d) No átomo de hidrogénio, qualquer transição do eletrão para o nível 1 envolve
(A) emissão de radiação visível.
(B) absorção de radiação visível.
(C) emissão de radiação ultravioleta.
(D) absorção de radiação ultravioleta.

5. A figura seguinte representa, à escala, um diagrama de níveis de energia do átomo de hidrogénio,


no qual são apresentados apenas os três primeiros níveis de energia.

A energia do nível n = 4 é –1,36 × 10–19 J.


a) A que distância do nível n = 3 deveria estar o nível n = 4 no diagrama representado na figura?
Mostre como chegou a esse valor.
b) As riscas do espetro de emissão do átomo de hidrogénio, na região do visível, são originadas
por transições eletrónicas para o nível n = 2.
Conclua se, no espetro de emissão do átomo de hidrogénio, na região do visível, poderá existir
uma risca a 3,45 × 10–19 J.
Mostre como chegou a essa conclusão.

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6. Na figura A, está representado um diagrama de níveis de energia do átomo de hidrogénio.
A figura B representa parte do espetro de emissão do átomo de hidrogénio, na região do visível.

Figura A

Figura B
Calcule, para a transição eletrónica que origina a risca assinalada pela letra R na figura B, a energia
do nível em que o eletrão se encontrava inicialmente. Apresente todas as etapas de resolução.

7. O espetro de emissão do átomo de hidrogénio, na região do visível, apresenta uma primeira risca a
3,0 × 10–19 J, uma segunda risca a 4,1 × 10–19 J e outras riscas a valores superiores de energia.
Qual é a variação de energia do átomo de hidrogénio quando o eletrão transita do nível n = 4 para o
nível n = 3?
(A) –7,1 × 10–19 J (B) –4,1 × 10–19 J (C) –3,0 × 10–19 J (D) –1,1 × 10–19 J

n En / J
8. A tabela ao lado apresenta os valores de energia dos níveis
n = 1, n = 2, n = 3 e n = 4 do átomo de hidrogénio. 1 –2,18 × 10–18

a) Qual é a energia mínima necessária para remover o eletrão 2 –5,45 × 10–19


de um átomo de hidrogénio no estado fundamental? 3 –2,42 × 10–19
b) A transição do eletrão do átomo de hidrogénio do nível 4 –1,40 × 10–19
n = 1 para o nível n = 2 envolve a
(A) absorção de 1,64 × 10–18 J.
(B) libertação de 1,64 × 10–18 J.
(C) absorção de 2,73 × 10–18 J.
(D) libertação de 2,73 × 10–18 J.

c) Considere um átomo de hidrogénio no estado fundamental, no qual incide radiação de energia


1,80 × 10-18 J. Conclua, justificando, se ocorre, ou não, transição do eletrão.

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d) As transições eletrónicas no átomo de hidrogénio originam riscas diferenciadas nos espetros
atómicos deste elemento. O espetro de emissão do átomo de hidrogénio na região do visível
apresenta, entre outras riscas, uma risca a uma energia de 4,84 × 10–19 J. Considerando a transição
que origina essa risca, a energia do nível em que o eletrão se encontrava inicialmente pode ser
calculada pela expressão
(A) (–5,45 × 10–19 + 4,84 × 10–19) J. (B) (–5,45 × 10–19 – 4,84 × 10–19) J.
(C) (–2,18 × 10–18 + 4,84 × 10–19) J. (D) (–2,18 × 10–18 – 4,84 × 10–19) J.

9. Um átomo é formado quase completamente por espaço vazio. Toda a sua massa se deve ao diminuto
núcleo central. O espaço que o rodeia estende-se até uma distância de cerca de 10 mil vezes o
diâmetro do núcleo e é ocupado por uma mão-cheia de eletrões – seis, por exemplo, no caso do
átomo de carbono.
O vazio extranuclear é, porém, a sede da personalidade de um elemento – o núcleo é um observador
passivo, responsável por dirigir o conjunto de eletrões em seu redor, dos quais apenas alguns
participam nas reações químicas.
Os cientistas não puderam resistir à tentação de supor que os eletrões eram como planetas para o
núcleo-estrela. No entanto, este modelo planetário, adotado, entre outros, por Niels Bohr, estava
errado. A verificação de que os eletrões não são apenas partículas no sentido comum, mas possuem
também um caráter ondulatório intrínseco, permite atribuir-lhes um caráter duplo, que implica que
seja totalmente inapropriado visualizar os eletrões como partículas em órbitas bem definidas.
Por volta de 1926, Erwin Schrödinger desenvolveu uma equação que, quando resolvida, permite
obter informação acerca do comportamento dos eletrões nos átomos. As soluções desta equação
permitem calcular a probabilidade de encontrar o eletrão numa dada região do espaço e não a sua
localização precisa em cada instante, como na física clássica.
P. Atkins, O Dedo de Galileu – As Dez Grandes Ideias da Ciência, Lisboa, Gradiva, 1.a ed., 2007 (adaptado)

a) Como se designam os eletrões que participam nas reações químicas.


b) Como se designa a região do espaço onde, em torno do núcleo de um átomo, existe uma elevada
probabilidade de encontrar um eletrão desse átomo?
c) Qual das configurações eletrónicas seguintes pode corresponder a um átomo de carbono no estado
fundamental?
(A) 1𝑠 2 2𝑠1 2𝑝𝑥1 2𝑝𝑦1 2𝑝𝑧1 (B) 1𝑠 2 2𝑠 2 2𝑝𝑥1 2𝑝𝑦0 2𝑝𝑧1
(C) 1𝑠 2 2𝑠 2 2𝑝𝑥2 (D) 1𝑠 2 2𝑠 2 2𝑝𝑥2 2𝑝𝑦1
d) Quantos valores diferenciados de energia apresentam os eletrões de um átomo de carbono no
estado fundamental?
(A) Seis (B) Quatro (C) Três (D) Dois

10. No átomo de carbono no estado fundamental, o comportamento dos eletrões é descrito por
(A) duas orbitais. (B) três orbitais. (C) quatro orbitais. (D) seis orbitais.

11. O néon é um dos componentes vestigiais da atmosfera terrestre.


a) Num átomo de néon, no estado fundamental, os eletrões encontram-se distribuídos por
(A) dois níveis de energia. (B) três níveis de energia.
(C) quatro níveis de energia. (D) cinco níveis de energia.

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b) Qual é o nome do elemento químico cujos átomos formam iões binegativos que apresentam, no
estado fundamental, uma configuração eletrónica igual à do átomo de néon?

12. Considere o átomo de cloro no estado fundamental.


a) Num átomo de cloro, no estado fundamental, existem, no total,
(A) cinco eletrões de valência e o seu comportamento é descrito por três orbitais.
(B) cinco eletrões de valência e o seu comportamento é descrito por duas orbitais.
(C) sete eletrões de valência e o seu comportamento é descrito por duas orbitais.
(D) sete eletrões de valência e o seu comportamento é descrito por quatro orbitais.
b) Como se designa a energia mínima necessária para remover um eletrão de um átomo de cloro,
isolado e em fase gasosa, no estado fundamental?

13. Os átomos de flúor e de cloro, no estado fundamental, têm o mesmo número de


(A) eletrões em orbitais s.
(B) eletrões em orbitais do cerne do átomo.
(C) orbitais completamente preenchidas.
(D) orbitais semipreenchidas.

14. «Por oposição a estado fundamental, que é o estado natural dos átomos, existem estados que
correspondem à excitação dos átomos por fornecimento de energia.»
J. L. da Silva, P. F. da Silva, A Importância de Ser Eletrão, Lisboa, Gradiva, p. 99, 2009

a) O que se designa por estado fundamental de um átomo?


b) Considere um átomo do elemento cujo número atómico é 8.
Qual das configurações eletrónicas seguintes pode corresponder a esse átomo num estado
excitado?
(A) 1𝑠 2 2𝑠 2 2𝑝𝑥3 2𝑝𝑦1 2𝑝𝑧1 (B) 1𝑠 2 2𝑠1 2𝑝𝑥2 2𝑝𝑦2 2𝑝𝑧1
(C) 1𝑠 2 2𝑠 2 2𝑝𝑥1 2𝑝𝑦2 2𝑝𝑧1 (D) 1𝑠 2 2𝑠 3 2𝑝𝑥2 2𝑝𝑦1 2𝑝𝑧1

15. O nitrogénio (N) é um elemento químico essencial à vida, uma vez que entra na constituição de
muitas moléculas biologicamente importantes.
a) No átomo de nitrogénio no estado fundamental, existem
(A) cinco eletrões de valência, descritos por duas orbitais.
(B) três eletrões de valência, descritos por quatro orbitais.
(C) cinco eletrões de valência, descritos por quatro orbitais.
(D) três eletrões de valência, descritos por uma orbital.

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b) O comportamento dos eletrões de valência do átomo de nitrogénio, no estado fundamental, é
descrito por
(A) duas orbitais, uma das quais apresenta menor energia do que a outra.
(B) quatro orbitais, uma das quais apresenta menor energia do que as outras.
(C) quatro orbitais, apresentando todas a mesma energia.
(D) duas orbitais, apresentando ambas a mesma energia.

16. Os átomos de carbono (C) no estado fundamental apresentam, no total, ____________________


eletrões de valência, distribuídos por ____________________.
(A) dois … uma orbital (B) dois … duas orbitais
(C) quatro … duas orbitais (D) quatro … três orbitais

17. Qual é uma configuração eletrónica possível de um átomo de enxofre num estado excitado?
(A) 1s2 2s2 2p7 3s2 3p3 (B) 1s2 2s2 2p5 3s2 3p5
(C) 1s2 2s1 2p6 3s3 3p4 (D) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p4

18. Num átomo de oxigénio no estado fundamental existem diversas orbitais preenchidas. Dessas
orbitais, apenas
(A) duas se encontram completamente preenchidas.
(B) duas de valência se encontram semipreenchidas.
(C) uma de valência se encontra completamente preenchida.
(D) uma se encontra semipreenchida.

19. O ião SCN− é constituído por enxofre, carbono e nitrogénio. Os átomos de carbono e enxofre no
estado fundamental têm ____________________ número de orbitais de valência totalmente
preenchidas e ____________________ número de eletrões desemparelhados.
(A) o mesmo … o mesmo (B) o mesmo … diferente
(C) diferente … diferente (D) diferente … o mesmo

20. Um dos iões mais abundantes na ionosfera é o ião O+ (g). A configuração eletrónica de valência
do ião
O+ (g) no estado fundamental apresenta, no total,
(A) dois eletrões desemparelhados.
(B) três eletrões desemparelhados.
(C) duas orbitais completamente preenchidas.
(D) três orbitais completamente preenchidas.
21. O ião Aℓ3+ tem ____________________ eletrões, distribuídos por ____________________ orbitais.
(A) dez … três (B) dez … cinco
(C) dezasseis … cinco (D) dezasseis … nove

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22. A identificação de alguns elementos químicos em amostras de sais pode ser realizada usando um
teste de chama. Nesse teste, uma amostra do sal é colocada numa colher de combustão que se põe
em contacto com a chama de uma lamparina, ou de um bico de Bunsen. A cor que é conferida à
chama permite, em determinadas condições, identificar o catião do sal constituinte da amostra.
a) Para realizar o teste de chama com amostras de diferentes sais, deve colocar-se o sal na parte
(A) mais quente da chama, usando a mesma colher para todas as amostras.
(B) menos quente da chama, usando a mesma colher para todas as amostras.
(C) mais quente da chama, usando colheres diferentes para cada uma das amostras.
(D) menos quente da chama, usando colheres diferentes para cada uma das amostras.
b) O teste de chama, ainda que corretamente realizado, apresenta várias limitações na identificação
dos elementos químicos em amostras de sais. Indique uma dessas limitações.
c) O nitrato de cobre(II) é um sal formado pelo ião cobre(II), Cu2+, e pelo ião nitrato, NO3– .
Realizando o teste de chama com este sal, observa-se que a chama adquire uma cor verde
característica do cobre. A cor observada deve-se à ____________________ de radiação, associada
a transições eletrónicas para níveis de energia ____________________.
(A) absorção … superiores (B) absorção … inferiores
(C) emissão … superiores (D) emissão … inferiores

Soluções

Grupo I
1.a) (D). A luz violeta tem energia maior do que a luz vermelha, logo a frequência da luz violeta é maior do que a frequência da luz
vermelha.
b) Radiações de menor energia: radiação de microondas e radiação infravermelha (ou microondas e ondas de rádio, ou infravermelho
e ondas de rádio). Radiações de maior frequência (maior energia): radiação ultravioleta e raios X (ou ultravioleta e raios gama, ou raios
X e raios gama).
c) (C). A energia e a frequência da radiação são grandezas diretamente proporcionais, sendo o quociente entre as duas grandezas
constante.
2.a) B (Modelo de Rutherford); C (Modelo de Bohr); A (Modelo quântico).
b) C. No modelo de Bohr, os eletrões estão distribuídos por níveis de energia.
c) (C). A nuvem eletrónica representa a distribuição da densidade dos eletrões à volta do núcleo atómico, em que às regiões mais
densas corresponde a maior probabilidade de aí encontrar eletrões.
d) (B).
3.a) (A).
b) 2:5. Primeiro nível, mais próximo do núcleo: 2 eletrões; segundo nível, mais afastado: 5 eletrões.
c) 5. O nível de maior energia é o nível mais afastado do núcleo.
d) Eletrões de valência.
4.a) (A). A energia dos eletrões é negativa, pois a energia do eletrão no átomo é mais baixa do que a energia de um eletrão livre (por
convenção tem energia zero), uma vez que o eletrão é mais estável quando está sob a ação das forças do núcleo.
A energia do eletrão aumenta com o aumento da distância ao núcleo. A energia dos níveis energéticos que os eletrões podem ocupar
vai aumentando à medida que os eletrões se afastam do núcleo.
b) –1,718 × 10-16 J. Os eletrões que estão, em média, mais próximos do núcleo atómico são os de menor energia.
c) E = –4,973 × 10-18 J/átomo = –4,973 × 10-18 J × 10-6 MJ × 6,02 × 1023 mol-1 = −2,994 MJ/mol.
Grupo II
1.a) (B). A energia dos fotões da luz ultravioleta é maior do que a dos fotões da luz infravermelha. Quanto maior é a energia de um
fotão, maior é a frequência da radiação respetiva, pois a energia de cada fotão é diretamente proporcional à frequência da radiação
respetiva.
b) 𝑓III , 𝑓I , 𝑓IV , 𝑓II.
2.a) (D). A – Espetro de emissão descontínuo; B – espetro de absorção descontínuo.
b) O espetro B é um espetro de absorção, pelo que resulta da absorção seletiva de radiações visíveis, sendo constituído por riscas
negras num fundo colorido. As riscas negras correspondem às radiações absorvidas pelos átomos.

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c) Os espetros A e B são complementares, ou seja, as riscas (coradas) do espetro A aparecem aos mesmos valores de frequência que
as riscas (negras) do espetro B.
3.a) Desexcitação. Nas transições eletrónicas assinaladas, na figura, o eletrão transita de um estado de maior energia para um de menor
energia (a energia do eletrão diminui). Contudo, apenas quando a transcrição ocorre para n = 1, o átomo fica no estado fundamental,
ou seja, deixa de estar excitado. Os níveis intermédios, n = 2 e n = 3, ainda são estados excitados.
b) (B). As transições referidas são transições de n ≥ 2 para n = 2, pelo que o átomo perde energia, emitindo fotões. Assim, o espetro é
de emissão, na região do visível, pois as três transições são para o nível 2, sendo que a frequência da radiação ultravioleta é maior do
que a da radiação vermelha.
c) (C). A variação de energia associada à transição eletrónica Pα é a diferença entre a energia do nível n = 3 e a energia do nível n = 4:
[(−0,24 × 10 − (−0,14 × 10 )) J = −1,0 × 10 J].
−18 −18 −19

d) (D). As transições Lyα e Lyβ resultam de transições eletrónicas de níveis superiores de energia para o mesmo nível de energia (n =
1), por isso, pertencem à mesma série. Estas duas transições são de maior energia do que as transições Hβ (visível) e Pα (infravermelho),
ocorrendo na região do ultravioleta.
e) Efotão = |ΔEeletrão| = En − E1 ⇒ En = E1 + Efotão = −2,18 × 10-18 J + 1,82 × 10-18 J = –3,6 × 10-18 J. O valor obtido é negativo, mas não
corresponde à energia de nenhum dos estados excitados. Conclui-se, assim, que não existe transição, ou seja, o eletrão não absorve o
fotão, permanecendo no estado fundamental.
f) Efotão emitido = |ΔEeletrão| = |E1 − En| ⇒ En = E1 + Efotão = −2,18 × 10-18 J + 2,04 × 10-18 J = −0,14 × 10-18 J ⇒ n = 4; Efotão incidente = |ΔEeletrão| = E4 −
E3 = −0,14 × 10-18 J − (−0,24 × 10-18 J) = −0,10 × 10-18 J = 1,0 × 10-19 J.
g) Segundo Bohr, o eletrão do átomo de hidrogénio movimenta--se em torno do núcleo descrevendo órbitas fixas e, enquanto
permanece numa determinada órbita, não absorve nem emite energia. A cada uma dessas órbitas está associado um determinado
valor de energia, pelo que só são permitidos determinados valores de energia bem definidos para o eletrão. O eletrão pode transitar
de um nível de energia para outro se absorver ou emitir radiação de energia igual ao módulo da diferença de energia entre os níveis
em que se dá a transição. Assim, cada risca no espetro de emissão resulta da transição do eletrão de um nível para outro de menor
energia, correspondendo a energia de cada risca a um valor bem definido: a diferença de energia entre o nível de maior energia e o de
menor em que se deu a transição.
4. a) Transição D: n = 1 → n = 2 |ΔE| = E2 − E1 = −0,54 × 10-18 − (−2,18 × 10-18) = 1,64 × 10-18 J
Transição F: n = 1 → n = 4 |ΔE| = E4 − E1 = −0,14 × 10-18 − (−2,18 × 10-18) = 2,04 × 10-18 J
Apenas a transição F corresponde à absorção do fotão f2.
b) C. Tratando-se de uma emissão, apenas se consideram as transições eletrónicas para estados de menor energia. Entre as transições
A, B e C, a C é a que envolve uma menor variação de energia do eletrão (n = 4 → n = 3), pelo que a radiação emitida é a de menor
energia, uma vez que Efotão emitido = |ΔEeletrão|.
c) A transição E corresponde a absorção de energia pelo eletrão do átomo de hidrogénio que transitou do nível n = 2 para o nível n =
3. O eletrão no nível n = 3 pode transitar diretamente de n = 3 → n = 1, emitindo radiação ultravioleta, ou de n = 3 → → n = 2, emitindo
radiação visível e de n = 2 → n = 1, emitindo radiação ultravioleta.
5. (C). A energia dos eletrões nos átomos inclui o efeito das atrações entre os eletrões e o núcleo e o das repulsões entre os eletrões.
6.a) 3 subníveis. Cada pico corresponde a um subnível.
b) (B). Os eletrões distribuem-se por três subníveis de energia: 1s, 2s e 2p. As letras B e C correspondem aos dois picos de menor
energia de remoção, ou seja, aos subníveis ocupados por eletrões mais energéticos 2s e 2p, respetivamente.
c) 1s2 2s2 2p6 → Z = 10 → Elemento néon, símbolo Ne.
d) Num espetro fotoeletrónico, a altura de cada pico é proporcional ao número de eletrões em cada subnível de energia.
O pico C apresenta um número relativo de eletrões que é o triplo dos picos A e B. Assim, o pico C representa um subnível ocupado com
6 eletrões. Como cada orbital só comporta no máximo 2 eletrões, então os eletrões do pico C distribuem-se por três orbitais. Havendo
um único valor de energia, tal significa que estas três orbitais têm todas a mesma energia, designando-se, por essa razão, por orbitais
degeneradas.
e) Quanto menor for a energia de remoção, maior é a energia do eletrão no átomo, o que significa que o eletrão pertence aum nível
de energia superior.
2 × 106 J
Para uma mole de eletrões, o valor é Erem = 2 MJ. Para um eletrão, Erem = = 3,3 × 10-18 J.
6,02 × 1023
7.a) Da análise dos espetros fotoeletrónicos, verifica-se que é necessária maior energia para remover um eletrão do subnível 1s ao
flúor (700 eV) do que ao nitrogénio (cerca de 410 eV). Quanto maior for a energia necessária para remover um eletrão, menor será a
energia do eletrão no átomo. Assim, conclui-se que o eletrão com maior energia é um eletrão 1s do átomo de nitrogénio.
b) Átomos de elementos químicos diferentes têm valores diferentes para a energia dos eletrões no mesmo subnível de energia. A
energia de um subnível é tanto menor quanto maior for a carga nuclear, pois maior é a intensidade da força de atração exercida pelo
núcleo sobre os eletrões que ocupam esse subnível e, consequentemente, maior é a energia de remoção eletrónica desses eletrões.
Os átomos de flúor, 𝑍 = 9, têm maior carga nuclear do que os de nitrogénio, 𝑍 = 7, daí que as energias de remoção seja superiores
para o flúor.
c) (C). A energia de remoção de um eletrão 1s do átomo de oxigénio (Z = 8) será maior do que 450 eV e menor do que
700 eV, pois Z (N) < Z (O) < Z (F).
8.a) D. Segue o Princípio da Construção, não viola o Princípio da Exclusão de Pauli e maximiza o número de eletrões desemparelhados
(orbitais 2p).
b) A e C. A configuração A não maximiza o número de eletrões desemparelhados. A configuração C não segue o Princípio da Construção.

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c) B. Viola o Princípio da Exclusão de Pauli. Há uma orbital s associada a três eletrões e cada orbital descreve, no máximo, o
comportamento de dois eletrões.
Grupo III
1.

2. As riscas aparecem aos mesmos valores de frequência em ambos os espetros.


3. Num espetro atómico de emissão, na região do visível, observam-se riscas coloridas sobre um fundo negro. Estas riscas ocorrem a
frequências características de cada elemento químico. Como as riscas observadas no espetro de emissão desse gás não coincidiam com
as riscas observadas nos espetros de emissão até aí conhecidos, concluiu-se que o gás era constituído por um elemento químico que
nunca tinha sido identificado.
4.a) (C). A variação de energia associada à transição eletrónica assinalada é a diferença entre a energia do nível n = 3 e a energia do
nível n = 4: (−0,24 × 10-18 J) − (−0,14 × 10-18 J).
b) (C). A transição eletrónica assinalada é de uma transição eletrónica do nível n = 4 para o nível n = 3, correspondendo assim a uma
risca na região do infravermelho no espetro de emissão do átomo de hidrogénio.
c) (A). No átomo de hidrogénio, a variação de energia associada à transição do eletrão do nível 2 para o nível 1 é a diferença entre a
energia do nível n = 1 e a energia do nível n = 2: (−2,18 × 10-18 J) − (− 0,54 × 10-18 J).
d) (C). Num qualquer átomo, uma transição eletrónica de um nível de energia superior para o nível 1 envolve emissão de radiação. As
transições de níveis de energia superiores para o nível 1 envolvem, no átomo de hidrogénio, emissão de radiação ultravioleta.
5.a) Distância entre os níveis n = 1 e n = 2: 3,20 cm.
Diferença de energia entre os níveis n = 1 e n = 2: −5,45 × 10-19 J − (−2,18 × 10-18 J) = 1,635 × 10-18 J
Escala da figura: 1,635 × 10-18 J : 3,20 cm Diferença de energia entre os níveis n = 3 e n = 4:−1,36 × 10-19 J − (−2,42 × 10-19 J) = 1,06 ×
10-19 J
1,635 × 10−18 J 1,06 × 10−19 J
Distância a que o nível 4 deveria estar do nível 3: = ⇔ 𝓍 = 0,21 cm
3,20 cm 𝓍
b) A primeira risca do espetro do átomo de hidrogénio, na região do visível, situa-se a 3,03 × 10-19 J, uma vez que é originada pela
emissão de fotões de energia |(−5,45 × 10 − − (−2,42 × 10 )) J|. A segunda risca do espetro de emissão do átomo de
−19 −19

hidrogénio, na região do visível, situa-se a 4,09 × 10-19 J, uma vez que é originada pela emissão de fotões de energia
|(−5,45 × 10 − (−1,36 × 10 )) J|.
−19 −19

Como 3,03 × 10-19 J < 3,45 × 10-19 J < 4,09 × 10-19 J, uma possível risca a 3,45 × 10-19 J situar-se-ia entre as duas primeiras riscas do
espetro de emissão do átomo de hidrogénio, na região do visível, o que é, evidentemente, impossível.
Conclui-se, assim, que não poderá existir uma risca a esse valor de energia.
6. Determinação da energia da radiação emitida na transição eletrónica considerada:
Escala da figura: 3,00 cm : 0,50 × 10-19 J Medida da distância a que a risca assinalada pela letra R se encontra da posição, sobre o eixo,
3,00 cm 0,45 cm
correspondente a uma energia de 4,50 × 10-19 J → 0,45 cm = ⇒ 𝓍 = 7,50 × 10-21 J
0,50 × 10−19 J 𝓍
Erad. emitida = 4,50 × 10-19 J + 7,50 × 10-21 J = 4,58 × 10-19 J Determinação da energia do nível em que o eletrão se encontrava inicialmente:
A risca assinalada pela letra R situa-se na região do visível, logo é originada por uma transição eletrónica para o nível n = 2.
Erad. emitida = |ΔEe| = |E2 − Einicial| = Einicial − E2 ⇒ Einicial = Erad. emitida + E2 = 4,58 × 10-19 J + (−5,45 × 10-19) J = –8,7 × 10-20 J
7. (D). A risca de menor energia, no espetro de emissão do átomo de hidrogénio na região do visível,
deve-se à transição do eletrão do nível n = 3 para o nível n = 2. A risca seguinte deve-se à transição do
eletrão do nível n = 4 para o nível n = 2. Assim, quando o eletrão transita do nível
n = 4 para o nível n = 2, a energia libertada é 4,1 × 10-19 J, e quando o eletrão transita do nível n = 3
para o nível n = 2, a energia libertada é 3,0 × 10-19 J. Consequentemente, quando o eletrão transita do nível n = 4 para o nível n = 3, a
energia libertada será (4,1 × 10-19 J − 3,0 × 10-19 J) = 1,1 × 10-19 J.
8.a) 2,18 × 10-18 J. A energia mínima necessária para remover o eletrão de um átomo de hidrogénio no estado fundamental é o simétrico
da energia do nível n = 1 e corresponde à energia necessária para que ocorra a transição entre n = 1 e n = ∞
(En = ∞ = 0).
b) (A). A transição do eletrão do átomo de hidrogénio do nível 1 para o nível 2 envolve a absorção de uma energia que corresponde à
diferença entre a energia do nível n = 2 e a energia do nível n = 1: (−5,45 × 10-19 J) − (− 2,18 × 10-18 J).
c) Verifica-se que somando a energia da radiação incidente (1,80 × 10-18 J) à energia do nível n = 1 (−2,18 × 10-18 J), se obtém um valor
de energia (−3,8 × 10-19 J) que não corresponde à energia de qualquer nível do átomo de hidrogénio. Conclui-se, assim, que não ocorre
transição do eletrão.
d) (A). Sendo a risca considerada uma risca do espetro de emissão do átomo de hidrogénio, na região do visível, a transição que ocorre
é entre um nível de energia superior e o nível n = 2. Como o valor de energia a que aparece a risca no espetro é a energia associada à
transição considerada, a energia do nível em que o eletrão se encontrava inicialmente pode ser calculada somando 4,84 × 10-19 J à
energia do nível n = 2.
9.a) Eletrões de valência. Os eletrões de valência de um átomo são aqueles que, no estado fundamental, ocupam as orbitais do nível
energético mais elevado. Estes eletrões estão, em média, mais afastados do núcleo do que os eletrões do cerne do átomo, sofrendo
por isso menor atração por parte do respetivo núcleo. Assim, estes eletrões estão mais disponíveis para participarem nas reações
químicas.

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b) Orbital.
c) (B).
d) (C). Os eletrões de um átomo de carbono no estado fundamental distribuem-se por uma orbital 1s, uma orbital 2s e duas orbitais
2p, a que correspondem três valores diferenciados de energia.
10. (C). A configuração eletrónica de um átomo de carbono, no estado fundamental, é 1𝑠 2 2𝑠 2 2𝑝 2𝑝 .
1
𝑥
1
𝑦

O comportamento dos eletrões é descrito por quatro orbitais (duas orbitais s e duas orbitais p).
11.a) (A). A configuração eletrónica de um átomo de néon, no estado fundamental, é 1s2 2s2 2p6. Os eletrões encontram-se distribuídos
pelos níveis de energia n = 1 e n = 2.
b) Oxigénio. A configuração eletrónica de um átomo de néon, no estado fundamental, é 1s2 2s2 2p6. Esta configuração é igual à do ião
dinegativo, no estado fundamental, formado a partir do átomo de oxigénio, também no estado fundamental.
12.a) (D). A configuração eletrónica de um átomo de cloro no estado fundamental é 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5, o que permite concluir que
existem, no total, sete eletrões de valência (os eletrões do energético n = 3) distribuídos por dois subníveis, s e p, a que correspondem
quatro orbitais − uma orbital 3s e três orbitais 3p.
b) Energia de ionização de um átomo de cloro.
13. (D). As configurações eletrónicas dos átomos de flúor e de cloro, no estado fundamental, são respetivamente 1s2 2s2
2𝑝2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 1
𝑥 2𝑝𝑦 2𝑝𝑧 e 1s 2s 2𝑝𝑥 2𝑝𝑦 2𝑝𝑧 3s 3𝑝𝑥 3𝑝𝑦 3𝑝𝑧 . Assim, quer os átomos de flúor, quer os átomos de cloro, apresentam uma
orbital semipreenchida.
14.a) Estado de menor energia do átomo.
b) (B). O elemento cujo número atómico é 8 é o oxigénio. Das configurações eletrónicas apresentadas, a única que pode corresponder
a um átomo de oxigénio num estado excitado é aquela que apresenta o máximo de dois eletrões em cada orbital e que não corresponde
à configuração de menor energia possível.
15.a) (C). A configuração eletrónica de um átomo de nitrogénio, no estado fundamental, é 1s2 2s2 2p3. Existem cinco eletrões de
valência, distribuídos por quatro orbitais (uma orbital 2s e três orbitais 2p).
b) (B). 7N − 1s2 2s2 2𝑝1 1 1
𝑥 2𝑝𝑦 2𝑝𝑧 . Os eletrões de valência do átomo de nitrogénio, no estado fundamental, encontram-se distribuídos
por quatro orbitais (2s, 2px, 2p𝑦 e 2p𝑧). Destas, a orbital 2s tem energia inferior às das restantes orbitais (as orbitais 2p têm todas a
mesma energia).
16. (D). A configuração eletrónica de um átomo de carbono, no estado fundamental, é 1s2 2s2 2p2. Existem quatro eletrões de valência,
distribuídos por três orbitais (uma orbital 2s e duas orbitais 2p).
17.(B). Das configurações eletrónicas apresentadas, a única que pode corresponder a um átomo de enxofre num estado excitado é
aquela que apresenta o máximo de dois eletrões em cada orbital e que não corresponde à configuração de menor energia possível.
18. (B). 8O − 1s2 2s2 2𝑝2 1
𝑥 2𝑝𝑦 . A configuração eletrónica de um átomo de oxigénio, no estado fundamental, mostra que existem apenas
duas orbitais de valência (2p) semipreenchidas.
19. (D). 6C − 1s2 2s22𝑝1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 1 1
𝑥 2𝑝𝑦 2𝑝𝑧 . 16S − 1s 2s 2𝑝𝑥 2𝑝𝑦 2𝑝𝑧 3𝑠 3𝑝𝑥 3𝑝𝑦 3𝑝𝑧 .
No estado fundamental, o átomo de carbono apresenta apenas uma orbital de valência totalmente preenchida (a orbital 2s), enquanto
o átomo de enxofre apresenta duas (a orbital 3s e uma das orbitais 3p). O átomo de carbono apresenta 2 eletrões desemparelhados e
o átomo de enxofre também.
20. (B). O ião O+ tem menos um eletrão do que o átomo de oxigénio: 8O+ − 1s2 2s2 2𝑝1 1 1 +
𝑥 2𝑝𝑦 2𝑝𝑧 . Os eletrões de valência do ião O , no
estado fundamental, encontram-se distribuídos por quatro orbitais (2s, 2px, 2p𝑦 e 2p𝑧). Destas orbitais, apenas uma está completamente
preenchida (a orbital 2s). Há três eletrões de valência desemparelhados.
21. (B). O ião Aℓ3+ tem 10 eletrões (menos três do que o átomo de alumínio), que se encontram distribuídos por cinco orbitais:
Aℓ3+ − 1s2 2s2 2𝑝2 2 2
𝑥 2𝑝𝑦 2𝑝𝑧 .
22.a) (C).
b) Existem elementos químicos diferentes que conferem cores muito semelhantes à chama, o que dificulta a sua identificação, ou A
presença de impurezas que confiram cor à chama pode originar sobreposição de cores e, consequentemente, dificultar a identificação
do elemento presente na amostra, ou Apenas pode ser usado na identificação de elementos químicos que confiram à chama uma cor
característica.
c) (D).

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