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Apoio ao doente com cancro colorretal metastático: uma intervenção de

cuidados paliativos" é o nome do projeto, que surge em março para


assinalar o Mês Europeu da Luta Contra o Cancro do Intestino e vai dotar
doentes e cuidadores de ferramentas essenciais "para lidarem com a
doença numa das fases mais sensível das duas vidas".

A equipa que a Europacolon terá neste projeto é composta por


profissionais das áreas de oncologia, psicologia, nutrição e enfermagem.
"Só não atuamos na área da alimentação e da higiene pessoal e das
instalações. Mas é uma equipa multidisciplinar que vai durante dois meses
fazer visitas quinzenais aos pacientes e que vai fazer um seguimento
telefónico ao fim do terceiro mês", explicou.

Os cuidados paliativos deviam chegar às pessoas a partir do momento em


que o médico assistente tenha a certeza que aquela doença não vai ter
possibilidade de reduzir e de ficar estável", considerou Vitor Neves,
acrescentando: "Aquilo que acontece neste momento em Portugal é que os
cuidados paliativos chegam às vezes três dias antes [da morte], no próprio
dia ou nas vezes depois, ou seja, não chegam

Um doente que está em cuidados paliativos é um doente que está a prever


que o fim de vida vai chegar mais cedo. É uma coisa que assusta e gera
medos, quer ao doente, quer aos familiares".

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