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Introdução
Foi estimado pelo INCA, Instituto Nacional do Câncer, que em 2018 teremos aproximadamente
600 mil novos casos de câncer no Brasil. Serão aproximadamente 300 mil mulheres e 300 mil homens
que serão acometidos por doenças oncológicas. O Câncer de pele não melanoma continua sendo o
mais incidente com 165 mil novos casos, seguido de próstata com 68 mil, mama com 59 mil, cólon e
reto 36 mil, pulmão 31 mil. Para completar a estimativa temos tambem câncer de estomago, colo do
útero, ovários, SNC e leucemia.
A causa destas doenças oncológicas, que a muito vem sendo estudada, é de múltiplos fatores, seja
eles hábitos de vida, alimentares, hereditários, fatores ambientais, ou mesmo o aumento da expecta-
tiva de vida da população.
Todas as doenças oncológicas então inseridas no conceito de câncer, que é o crescimento desorde-
nado de células, que invadem órgãos e tecidos, e as vezes tambem se espalham por outras regiões do
corpo, quando chega ao estágio metastático.
O Diagnóstico precoce pode ser considerada uma forma de prevenir esta doença, que está inserido
na estratégica de saúde pública no Brasil, onde se identifica pessoas com sinais e sintomas iniciais da
doença, e garante a assistência em todas as etapas da linha de cuidado da doença, e a outra é o
rastreamento, que é uma ação dirigida à população que não tem sintomas da doença, e tem o intuito
de identificar o câncer em sua fase pré-clínica, como exemplo temos o rastreamento do câncer de
mama e colo de útero.
Para tratamentos desta doença que se alastra em proporções alarmantes temos diversas modalidade
tratamento, que podem ser feito com uma forma terapêutica, ou mais de uma terapia combinadas, tais
como a cirurgia, a quimioterapia, a radioterapia, a hormônioterapia, a imunoterapia ou ainda através
de transplante de medula óssea.
No Brasil a demanda assistencial para esta patologia só cresce, e faz com que os gestores da esfera
federal tenham um imenso esforço para ofertar atenção adequada aos doentes, deixando clara a ne-
cessidade de grande investimento na promoção de saúde, e na busca de levar tratamento para as áreas
assistenciais mais distante. Como exemplo desta política podemos citar: “O Plano de Expansão da
Radioterapia no SUS”, que foi criado pela portaria nº 931/2012, e que “.
..tem por objetivo reduzir os vazios assistenciais e atender as demandas
regionais de assistência oncológica e as demandas tecnológicas do SUS.
O Plano prevê a implantação de 80 soluções de radioterapia, contem-
plando equipamentos e infraestrutura...”
As instituições de saúde com vinculo ao SUS que realizam tratamento oncológico no Brasil são
Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) onde é oferecido trata-
mento para os cânceres mais prevalentes no Brasil e Centros de Assistência de Alta Complexidade
em Oncologia (CACON), tratamento para todos os tipos de câncer. São unidades hospitalares que
dispõem de recursos humanos e tecnológicos necessários à assistência integral do paciente com cân-
cer, que vai desde o diagnóstico, assistência ambulatorial e hospitalar, atendimento de emergências
oncológicas e cuidados paliativos.
Este trabalho tem a finalidade de compor o TCC – Trabalho de Conclusão de Curso, da
Especialização, em Nível Médio em Radioterapia com Ênfase em Aceleradores Lineares, e fará o
relato do estudo de caso de Próstata de um paciente 75 anos, ex-fumante, diagnosticado com câncer
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de próstata, pela elevação do PSA (Antígeno Prostático Específico), confirmando pelo toque e
posteriormente pela biópsia positiva. Sem queixas urinaria, e de dor óssea foi encaminhado para
tratamento radioterápico, onde após avaliação foi definido a finalidade e a modalidade de tratamento,
que foi o conformacional 3D , onde será relatado, as vantagem de esta técnica, e a desvantagem em
relação a outra técnica mais avançada, que é a IMRT.
Para alcançar o objetivo a que se propõe, o trabalho obedecerá as seguintes etapas cronológicas:
acompanhamento da história clínica do paciente, por intermédio de seu prontuário, analise das deci-
sões tomada em cada etapa, relatos sobre às consultas durante o tratamento, se houve queixas de
efeitos adversos relacionadas ao tratamento, que vai do planejamento a alta do paciente.
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Descrição e Etapas do processo – As etapas e processo que são realizados no serviço de radio-
terapia obedecem alguns processos para o tratamento, que são as seguintes etapas:
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1. Como a maioria dos casos oncológicos vem encaminhados de outros setores de tratamento
oncológicos, o primeiro contato do paciente é consultar com o médico radioterapeuta, que
através de diagnostico prévio, confirmados e feito o estadiamento, classifica a finalidade
do tratamento como radical, neoadjuvante, adjuvante ou paliativo. Em seguida é definido
a modalidade de tratamento, que pode ser 2D, 3D, ou IMRT, e tambem pode incluir a
braquiterapia no tratamento.
2. A Segunda etapa é o planejamento do tratamento. Quando a modalidade é 2D, o paciente
segue direto ao simulador, onde o médico já com as doses definidas, determina o campo
de tratamento, por intermédio de um simulador com escopia em tempo real. Confirmado
o campo, delimita as proteções, fazendo as marcações na pele do paciente. Nesta etapa
existem algumas variações da rotina, de acordo com o a região do corpo, que são:
2.1. No caso de tratamento de mama, são definidos os parâmetros da rampa, bem como os
campos adicionais, se necessário, como FSC e axila;
2.2. No Caso de tratamento de cabeça e pescoço e IMRT são feitas as máscaras termoplás-
ticas para imobilização
2.3.Temos também alguns tratamentos que exige imobilizadores de corpo, que são tam-
bem produzidos nesta etapa do tratamento;
3. Quando a modalidade é em 3D ou em IMRT, o paciente é encaminhado para o tomógrafo
para realizar as aquisições de imagens tomográficas, onde são feitas com marcadores fi-
duciais para determinar o isocentro do campo de tratamento. Com este volume de imagem
são geradas radiografias digitalmente reconstruídas (DRR), que servirão para serem usa-
das no planejamento, no cálculo do fracionamento da dose pela física médica, bem como
o deslocamento das marcações no simulador;
4. A próxima etapa se desenvolve na sala da física médica, onde são feitos os procedimentos
que envolve:
4.1. As proteções e fracionamento de dose do tratamento. As proteções podem ser em blo-
cos de alloy, neste caso será encaminhado para a oficina para serem moldados, quando
o tratamento é em 2D ou no MLC (Colimador Multi Lâminas).
4.2. São usados alguns softwares que determinam as melhores curvas de dose para o tra-
tamento, porem quem determina qual curva de dose usar será sempre o médico radio
terapeuta, onde são definidos também, se será ou não usado filtros homogeniadores
de dose.
4.3. Após a definições acima será calculada a dose de UM ( unidade monitora), dose a ser
aplicada para que seja entregue a dose prescrita no alvo de tratamento;
4.4. Quando todas o planejamento estiver definido será transcritos na ficha técnica todos
os paramentos de tratamento, e encaminhado para o aparelho de tratamento;
5. Para iniciar o tratamento, os pacientes tem um primeiro dia, que geralmente é no sábado,
e tem sempre a presença do médico radio terapeuta e do físico médico, para mais uma vez
revisarem todos os paramentos e campos de tratamento com o paciente, são realizados
radiografias de checagem e se necessário são feitos deslocamentos e correções;
6. O tratamento estando liberado pelo médico e pelo físico, os procedimentos serão sempre
de segunda a sexta até o termino do tratamento, sendo feito semanalmente uma radiografia
de checagem e o paciente passa no medico para acompanhamento;
7. Muitas vezes estes tratamentos terão mais de uma etapa, e sempre entre uma etapa e outra
são feitos as correções de campo, que são denominadas de boost.
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importancia para verificação dos paramentos de tratamento, pois se não forem os do planejamentos
não será liberado para tratar.
Na estação de trabalho ou comandos, apesar de se apresentarem de fácil manuseio, requer conhe-
cimentos mais apurados, e foram feitos sob supervisão de técnicos experientes de forma ativa, cum-
prindo a função do estágio supervisionado.
Identificação: A. L. S., 75 anos, homem, viúvo, pardo, lavrador, hipertenso sobre controle com
terapia medicamentosa, natural de Tianguá-CE, onde reside.
Queixa principal: "Dificuldade de urinar e nictúria, em média três episódios por noite".
Antecedentes pessoais: Há vinte anos parou de fumar. Afirmou ter hipertensão a mais de 10 anos,
fazendo, uso de medicamentos contínuos, inclusive diurético que aumentava a frequência de ida ao
sanitário durante o dia e a noite, mais ainda;
Antecedentes familiares: Pais falecidos de causa ignorada. Teve cinco filhos, dois já falecidos de
causas ignoradas. Desconhece casos de câncer em familiares próximos.
Hábitos de vida:. Foi fumante durante 40 anos. Foi estilista moderado durante vários anos. Con-
dições de moradia razoáreis. Alimentação compatível as regiões de interior, à base de carnes sem
processamento industrial, leguminosas típicas e farinha.
Exame físico ao adentrar no Serviço e Radioterapia: Paciente, emagrecido, porem com bom
prognostico de melhoras. Pele flácida, ressecada;
Considerações:
Pessoa com mais de 75 anos de idade que apresentam magreza, porém não se queixas de dor óssea
é provável não apresentar compressão radicular, e devem ser avaliadas como bom prognostico.
O exame clínico da próstata, através do toque retal, é de grande valor diagnóstico, e no caso de A.
L.S, foi encontrado do diagnostico no toque retal o resultado de 54g, e confirmada através da biopsia:
GLEASON 4+3 FRAG +/14 A ESQUERDA, capaz de detectar as alterações anatômicas do órgão,
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oferece bases para o diagnóstico diferencial entre a hiperplasia prostática benigna e o carcinoma pros-
tático, que fechou o diagnóstico, pois a hiperplasia benigna da próstata, ao contrário do carcinoma,
costuma manter a glândula com simetria e não aderente aos planos adjacentes, e aumenta a sua con-
sistência, mas não ao ponto de torná-la sólida.
Assim, o diagnóstico mais provável para A.L.S. é de carcinoma de próstata sem metástases ósseas
disseminadas, sem compressão de raiz nervosa do segmento lombo-sacro, pois o mesmo não apre-
senta dores ósseas.
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ou reto. Esta condição não foi desenvolvida pelo paciente A.L.S., razão para bom prognostico de seu
tratamento.
As células tumorais ainda podem desenvolver a habilidade de viajar através da corrente sanguínea
e sistema linfático. O câncer de próstata é considerado um tumor maligno porque é uma massa de
células que pode invadir outras partes do corpo. Estas invasão de outros órgãos é chamados de me-
tástase. O câncer de próstata geralmente gera metástase nos ossos, linfonodos, reto e bexiga urinária.
O tratamento proposto
A radioterapia utiliza radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células cance-
rosas que formam um tumor. Mesmo após a retirada de um tumor e dos linfonodos adjacentes, existe
a possibilidade da doença sub clínica (CTV) esta no leito cirúrgico, por isso se faz importante esta
modalidade de tratamento, que tem a intenção radical.
Existem vários tipos de radiação, as mais utilizadas são as eletromagnéticas tipo raios gama, fó-
tons de raio x e de elétrons, disponíveis em aceleradores lineares de alta energia. A radioterapia pode
ser realizada tanto com feixes de radiação externos, ou com irradiação interna, denominada braquite-
rapia.
Como tratamento principal para tumores de baixo grau que estão contidos na glândula prostática.
As taxas de cura para homens com esses tipos de câncer são aproximadamente as mesmas para aque-
les que fizeram prostatectomia radical.
Como tratamento complementar ao primeiro, junto com a hormonioterapia, por exemplo, para
tumores que se desenvolveram fora da glândula prostática e nos tecidos adjacentes.
Para tratamento paliativo de câncer avançado, e ajudar a manter a doença sob controle durante o
maior tempo possível, prevenindo ou aliviando os sintomas.
Para tratamento adjuvante de tumores, que não foram completamente removidos, que é o caso
do paciente A.L.S., ou que recidivaram após a cirurgia,
Tipos de Radioterapia
Existem dois tipos de radioterapia usados no tratamento do câncer de próstata: radioterapia externa
ou teleterapia, que foi o escolhido para tratar o paciente A.L.S., e a braquiterapia, que é a radioterapia
interna.
Radioterapia Externa
A radioterapia externa ou teleterapia é focada sobre a glândula da próstata ou seu leito pós cirúrgico,
a partir de uma fonte de radiação externa, com energia de fótons ou eletrons. Cada dose diária dura
apenas alguns minutos, mais o tempo de posicionamento do paciente. O procedimento é indolor. Os
tratamentos são administrados 5 dias por semana durante 6 a 7 semanas. As diferentes técnicas de
radioterapia são:
Radioterapia Conformacional 3D, foi escolhida para tratar o paciente A.L.S., cuja prescrição foi
36 dose diárias de 200 cGy, com energia de 10 Mv em 4 campos, a 0º, 180º, 90º e 270º, que perfaz
um dose total de 7200 cGy. Foram adquiridas imagens tomográficas do paciente com o objetivo de
planejamento, cuja rotina é diferente de uma tomografia para fins diagnóstico, pois terão que ser
usadas no planejamento e deslocamento, e marcação do corpo do paciente. O Paciente é posicionado
na mesa plana do tomógrafo, na mesma posição e usando os mesmo acessórios que fará uso durante
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Figura 4 e 5 – Campos de Tratamento Colimados a 0º e 270º (DRR), com MLC (Colimador Multilâminas)
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O Médico Radio terapeuta poderia ter escolhido outra modalidade de tratamento, como o IMRT
( Radioterapia de Intensidade Modulada) que tambem é uma modalidade conformacional altamente
precisa que permite de forma muito eficaz a administração de altas doses de radiação no volume alvo,
minimizando a dose nos tecidos normais adjacentes. O objetivo da IMRT é concentrar uma maior
dose de radiação no volume alvo e poupar os tecidos normais a através do planejamento de diversos
sub campos de modo que a dose é projetada para conformar a forma tridimensional do tumor pela
modulação ou controle da intensidade dos subcomponentes de cada feixe de radiação. Portanto, uti-
liza-se alta dose de radiação no tumor alvo, enquanto se espera diminuir a exposição à radiação dos
tecidos normais adjacentes, buscando a redução da toxicidade ao tratamento. Desta forma, os efeitos
colaterais a curto e longo prazo são diminuídos. Infelizmente os paciente do SUS não são comtem-
plados com esta modalidade de tratamento.
Problemas Intestinais. A radioterapia pode irritar a região do reto e provocar proctite, uma con-
dição que pode levar à diarreia, muitas vezes com sangue nas fezes. A maioria desses problemas
desaparece ao longo do tempo, a função intestinal pode não volta ao normal, em casos raros. O paci-
ente A.L.S. relatou os seguintes efeitos nas consultas de controle durante o tratamento:
a) Na sétima aplicação, paciente retornou ao médico e relatou constipação, seguindo de dia-
reia, porem sem sangue nas fezes. Foi continuado o tratamento;
b) Na 21ª aplicação, paciente relatou diarreia 3 x dia, porém sem sangue, relatou tambem
fadiga e fraqueza, foi encaminhado para realizar exame laboratorial de hemograma com-
pleto. Seguiu tratamento;
c) Na 30ª aplicação, paciente relatou diarreia, fezes amolecidas, e dores abdominais. O re-
sultado do hemograma se mostrou compatível com as condições do paciente e foi dado
prosseguimento ao tratamento;
d) 36ª seção do paciente, diarreia continua, porém sem sangramento, e foi encaminhado para
alta, final do tratamento;
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Incontinência Urinária. Outro órgão que pode ser irritado pela radioterapia é a bexiga, levando
a uma condição chamada cistite. O paciente urina com mais frequência, pode ter sensação de quei-
mação enquanto urina e pode encontrar sangue na urina. Geralmente ocorre melhoram ao longo do
tempo. Alguns homens desenvolvem incontinência urinária após o tratamento, mas em geral, esse
efeito colateral ocorre com menos frequência do que após a cirurgia. Paciente relatou a incontinência
acentuada antes de começar o tratamento, foi descontinuado o diurético usado concomitante ao anti-
hipertensivo de uso continuo. Paciente relatou melhoras consideradas ao termino do tratamento.
Impotência. São geralmente relatados em pacientes de uma faixa etária menor. A taxa de impo-
tência após a radioterapia é quase a mesma que após a cirurgia. Problemas com ereções geralmente
não ocorrem logo após a radioterapia, como no caso de cirurgia, onde a impotência ocorre imediata-
mente e pode melhorar ao longo do tempo. Não houve relatos relacionados a este efeito no paciente
A.L.S., fato que pode estar relacionado a sua faixa etária de 75 anos, ou a condição de viuvez.
Fadiga. Paciente A.L.S. relatou fadiga após cirurgia, e durante o tratamento de radioterapia. A
radioterapia pode provocar fadiga que pode durar até algumas semanas ou meses após o término do
tratamento. Paciente foi orientado ao termino do tratamento que haveria melhoras no quadro geral
após algumas semanas.
Linfedema. A Cadeia de linfonodos próximos da próstata podem ser danificados pela radiação, a
linfa pode drenar nas pernas ou região genital ao longo do tempo provocando inchaço e dor. O linfe-
dema geralmente é tratado com fisioterapia, embora possa não desaparecer completamente. O Paci-
ente A.L.S. não apresentou linfedema em seu exame clinico pós tratamento e de alta médica.
Considerações finais
A detecção precoce de um câncer é composta por ações que visam o diagnóstico precoce de
doença em indivíduos sintomáticos. De acordo com o estudo de caso de A. L. S, o seu tratamento
teve prognostico considerado satisfatório, pois a intenção radical do tratamento foi atingida. Na sua
conduta de alta foi indicado retorto após seis meses com novo exame de PSA de controle, com o
intuito de detectar recidiva ou não.
As informações presentes neste trabalho, e por ações de rastreamento leva a seguinte conclusão:
Falta maior empenho dos órgãos públicos, em sensibilizar a população masculina para a
adoção de hábitos saudáveis de vida tais como: dieta rica em fibras e alimentos mais na-
turais, sem processamento industriais e pobre em gordura animal, frutas, atividade física
e controle do peso;
Como ação preventiva do câncer, orientar os homens com idade entre 50 e 70 anos que
procueam os serviços de saúde, mesmo sem sintomas aparentes, mais com o intuito de
detecção precoce deste câncer por meio da realização dos exames do toque retal e da do-
sagem PSA total, informando-os sobre os benefícios e os riscos da detecção precoce do
câncer da próstata.
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Referências
ICC.: https://www.icc.org.br/sobre-o-icc/
ICC.: https://www.icc.org.br/nossos-numeros-e-indicadores/
População do Brasil: http://countrymeters.info/pt/Brazil
INCA - Estimativa 2018:
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/comunicacaoinforma-
cao/site/home/sala_imprensa/releases/2018/inca-estima-havera-cerca-600-mil-
novos-casos-cancer-2018
INCA – CÂNCER DE PROSTATA:
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/prostata
MINISTERIO DA SAUDE: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/cancer
MINISTERIO DA SAÚDE / PLANO DE EXPANSÃO DA RADIOTERAPIA.:
http://portalms.saude.gov.br/ciencia-e-tecnologia-e-complexo-industrial/com-
plexo-industrial/plano-de-expansao-da-radioterapia-no-sus
INSTITUTO ONCOGUIA.: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/radioterapia-
para-cancer-de-prostata/1209/290/
FIGURA 1:
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/prostata
FIGURAS 2, 3, 4, 5 e 6 – Imagens do arquivo pessoal do autor.
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