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SUPERIOR EM TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA

NOME / RA-(

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR


“Medicina Nuclear e Radioterapia”

CIDADE/ESTADO
ANO
NOME ALUNO

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR:

Relatório de aula prática apresentado como


requisito parcial para a obtenção de média semestral na
disciplina de:
Medicina Nuclear e Radioterapia.
Orientador (a): Prof.

Sumário
SUPERIOR EM TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA.....................................0

CIDADE/ESTADO
ANO
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO....................................................................................................3
DESENVOLVIMENTO.....................................................................................4-6
CONCLUSÃO

7REFERÊNCIAS…................................................................................................8
INTRODUÇÃO

Embora a medicina nuclear seja uma área onde ocorrem inúmeros


avanços tecnológicos, ela é uma especialidade já muito estabelecida, com farta
literatura que comprova sua aplicação clínica. Na radioterapia e na medicina nuclear,
utiliza-se a radiação ionizante, e em todas as radiações ionizantes ocorre o processo
de ionização, as radiações interagem com a matéria arrancando elétrons da
eletrosfera, ionizando os átomos-alvo. Os elementos químicos que foram ionizados
ficam ávidos por reagir com outros elementos, o que modifica as moléculas das
quais fazem parte.
A ionização é muito mais nociva aos seres vivos do que a excitação, os
fótons de raios X e raios gama podem penetrar grandes distâncias dentro da matéria
antes de interagir pela primeira vez, e são três os principais processos: efeito
fotoelétrico, efeito Compton e Produção de Pares e Aniquilação.
Essa ideia das possíveis aplicações de materiais radioativos pode levar a
concepções equivocadas sobre outras formas de uso, caso da medicina nuclear. A
especialidade médica utiliza materiais com baixas doses de radiação, tornando suas
práticas seguras e, mesmo que novas tecnologias estejam em desenvolvimento, a
medicina nuclear tem sua utilização estabelecida e eficácia verificada.
Sendo a medicina nuclear atuante em diversas áreas como cardiologia,
oncologia, hematologia, neurologia, entre tantas outras.
Pode ser aplicada tanto no diagnóstico quanto no tratamento de diversas
doenças. Com o uso de substâncias a medicina nuclear é capaz de diagnosticar
diversas doenças, que incluem embolia pulmonar, infecções agudas e infarto do
miocárdio, câncer, obstruções renais, demências entre outros, pode também definir
o tipo e extensão do câncer no organismo, o que irá ajudar o oncologista na decisão
sobre a conduta terapêutica mais adequada para cada caso (terapia alvo).

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DESENVOLVIMENTO

Dentro da área da saúde, usam-se inúmeros elementos para atingir


determinados objetivos. Um deles, é a radiação controlada. Desta maneira, a
radiação utilizada, a ionizante, é aplicada em diferentes cenários. Ela pode ser
usada na radioterapia, onde há o combate principalmente de tumores, no
radiodiagnóstico, que como o nome sugere, é usado para diagnosticar determinadas
doenças e na radiofarmácia, com utilizações medicamentosas, de ordem mais
ampla.
Tudo isso, impacta diretamente na saúde das pessoas e pode trazer cura e
diagnósticos assertivos, quando usado da maneira correta.
Os radiofármacos são uma combinação de um nuclídeo radioativo ou
radionuclídeo, que permite a detecção externa, e uma molécula biologicamente ativa
ou fármaco, que age como carreador e determina a localização e biodistribuição.
Sua produção é realizada em laboratórios especializados. Eles são administrados no
paciente, fazendo com que a região a ser estudada a fisiologia se torne radioativa, e
essa emissão de radiação é detectada através de equipamentos, gerando as
imagens dos exames e transferindo-as para um sistema informatizado.

Atividade proposta 1

Questão 1:
O radiofármaco Sestamibi é marcado utilizando o radionuclídeo tecnécio-
99m (99mTc). Esse processo envolve a adição de 99mTc a um complexo
de Sestamibi.
Esse radiofármaco é frequentemente utilizado em exames de medicina
nuclear, como a cintilografia de perfusão miocárdica, para avaliar a função cardíaca
e identificar áreas de má perfusão. Além disso, é empregado em exames
de cintilografia paratireoidiana para detectar adenomas paratireoidianos.
Dentro do organismo, o Sestamibi é absorvido por tecidos com alta
atividade metabólica, como o músculo cardíaco e as glândulas paratireoides. Sua
estrutura lipofílica permite a sua acumulação nas mitocôndrias, refletindo a atividade
celular local.

Questão 1.1:

O processo de controle de qualidade dos radiofármacos é um conjunto de


análises e testes realizados nos radiofármacos antes de sua aplicação aos
pacientes. Esse processo é obrigatório em todos os serviços de medicina nuclear
para garantir que os radiofármacos atendam às especificações de qualidade e
segurança estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
O controle de qualidade dos radiofármacos é dividido em duas categorias:

 Testes físico-químicos: que incluem a análise da atividade radioativa,


identificação e pureza química, pH, esterilidade, endotoxinas bacterianas,
entre outros.

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 Testes biológicos: que incluem a avaliação da toxicidade e da
biodistribuição do radiofármaco.
Questão 2:

No caso específico do Sestamibi, um radiofármaco amplamente utilizado


em medicina nuclear para a realização de cintilografias cardíacas e mamárias, após
a sua marcação é necessário realizar um controle de qualidade para garantir que o
radiofármaco atenda às especificações de qualidade e segurança necessárias para
sua aplicação em pacientes.
O processo de controle de qualidade do Sestamibi inclui testes físico-
químicos, como a análise da atividade radioativa, identificação e pureza química, pH,
esterilidade, endotoxinas bacterianas, entre outros. Além disso, o Sestamibi também
passa por testes biológicos, como a avaliação da biodistribuição do radiofármaco em
animais de laboratório para verificar se ele se acumula nos órgãos desejados e se é
eliminado adequadamente pelo organismo.
A importância de realizar o controle de qualidade do Sestamibi é garantir
que o radiofármaco seja seguro e eficaz para a aplicação em pacientes, controle de
qualidade permite identificar possíveis impurezas, contaminações ou outras
irregularidades que possam comprometer a qualidade e a segurança do
radiofármaco.
Dessa forma, o controle de qualidade é fundamental para garantir que o
Sestamibi seja aplicado aos pacientes de forma segura e com a qualidade
necessária para a realização de exames precisos e confiáveis.

Atividade proposta 2

“De acordo com a localização do tumor, a radioterapia pode ser realizada de


duas formas.”

 Radioterapia Externa: Neste método, a radiação é administrada a partir de


uma fonte externa à área do corpo onde o tumor está localizado. Isso é feito
para direcionar a radiação com precisão para o local do tumor, minimizando
a exposição das células saudáveis ao redor.
 Braquiterapia: Na braquiterapia, a fonte de radiação é colocada diretamente
no local do tumor ou muito próximo a ele. Isso permite uma dose
concentrada de radiação no local afetado, reduzindo a exposição de tecidos
circundantes.

A escolha entre esses métodos depende da natureza do tumor, sua


localização e outros fatores clínicos específicos do paciente. Ambos têm o objetivo
de tratar ou controlar o crescimento de tumores cancerígenos ou benignos.

Questão 3:

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a) As modalidades de radioterapia encontradas hoje são a radioterapia externa e
a braquiterapia.
b) Os aparelhos oferecidos para tratamento incluem aceleradores lineares,
cobaltoterapia e aparelhos de braquiterapia.
i. Os aceleradores lineares são equipamentos com a mais alta
tecnologia desenvolvidos para emitir radiação em tratamentos
para combater ou diminuir o desenvolvimento do câncer.
ii. Cobaltoterapia se refere ao tratamento médico que utiliza o
cobalto-60, um isótopo radioativo do cobalto, para combater o
câncer. Essa terapia é conhecida como radioterapia de cobalto.
iii. Na braquiterapia, são inseridos aplicadores, placas ou
cateteres no corpo, por onde o material radiativo passa guiado
remotamente por computador para que fique em determinada
região por um período
c) As etapas de tratamento das duas modalidades pesquisadas podem variar,
mas geralmente incluem a simulação, o planejamento do tratamento, a
administração da radioterapia e o acompanhamento do paciente. As
principais aplicabilidades são o tratamento de tumores malignos e a redução
de sintomas em doenças benignas. O protocolo de tratamento pode envolver
diferentes doses e frações de radioterapia, dependendo do tipo e estágio do
câncer.
d) Os principais cânceres que acometem o homem são o câncer de próstata,
pulmão, cólon e reto, enquanto os principais cânceres que acometem a
mulher são o câncer de mama, pulmão, cólon e reto.

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CONCLUSÃO

Diante disso, nota-se que com base no checklist as orientações do roteiro


foram seguidas, compreendendo a importância do controle de qualidade do
radiofármaco, a diferença dos métodos de tratamentos e aparelhos na radioterapia.
Notando-se que a medicina nuclear é uma especialidade médica que, utiliza
métodos seguros, praticamente indolores e não invasivos, emprega materiais
radioativos com finalidade diagnóstica e terapêutica. Usa quantidades mínimas de
substâncias radioativas (radiofármacos) como ferramenta para acessar o
funcionamento dos órgãos e tecidos vivos, realizando imagens, diagnósticos e,
também, tratamentos.
E que se baseia na administração, ao paciente, de pequenas quantidades de
materiais radioativos, sendo ela mais do que uma técnica diagnóstica de alta
qualidade, a medicina nuclear é, também, a base para importantes métodos
terapêuticos, utilizados há várias décadas em tratamentos para câncer e outras
doenças.

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REFERÊNCIAS

NOBREGA, A. I. Tecnologia radiológica e diagnóstico por imagem. 4. ed.


São Paulo, SP: Difusão, 2011. 344p.

SOARES, J. C. de A. C. R. Princípios básicos de física em radiodiagnóstico. 2.


ed. São Paulo, SP: Colégio Brasileiro de Radiologia, 2008.

BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Atualização para


técnicos em radioterapia. Rio de Janeiro, RJ: INCA, 2010.

CAMARGO, R. Radioterapia e Medicina Nuclear - Conceitos, Instrumentação,


Protocolos, Tipos De Exames e Tratamentos.

1. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2015. [Minha Biblioteca]MARCIANO, A. das D. et


al. Medicina nuclear e Radioterapia. 1. ed. Santo André: Difusão Editora, 2022.
[Biblioteca Virtual3.0]

ZATTAR, L.; VIANA, P. C. C.; CERRI, G. G. Radiologia diagnóstica prática. 2. ed.


Santana da Parnaíba: Editora Manole, 2022.[Minha Biblioteca]

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