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CURSO DE DIREITO
NILÓPOLIS
2023
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Nilópolis, 2023.
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BANCA EXAMINADORA
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Professor
______________________________________
Professor
______________________________________
Professor
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DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
- A Deus...
- A Professora orientadora
- A Coordenadora do curso de Direito...
- Aos professores
- Aos amigos e colegas de curso...
- Aos familiares...
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RESUMO
também pelo fator de maior eficácia e maior direito adquirido pois muitos beneficiários
têm suas terapias interrompidas pelo fato de ausência de profissional ou pelo fato da
operadora não se empenhar como contratante, deixando a desejar na prestação dos
serviços. Por essas e outras, irei dissertar aqui, por intermédio de algumas pesquisas,
tanto de campo, como bibliográfica, o que causa a segregação das pessoas com o
transtorno espectro.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................09
REFERÊNCIAS.........................................................................................................29
I - INTRODUÇÃO
esclarecer aos profissionais da educação como deve ser pensada a inclusão para a
criança com TEA, considerando a formação inicial e continuada como o grande
suporte para que a escola seja verdadeiramente inclusiva. Neste sentido, as reflexões
relacionadas à criança com TEA e a sugestão de métodos de aprendizagem que irão
promover a interação e o desenvolvimento da criança com TEA são as maiores
contribuições que podemos apresentar aos leitores desta pesquisa.
II - HISTÓRICO DA DOENÇA
Por isso, é importante sua aceitação, bem como o tratamento o quanto antes,
pois há casos em que a família ou particularmente os pais não recebe ou na verdade
não aceitam ao perceber que seu filho ou sua filha vem se mostrando com atitudes da
doença.
“Mary Triplett, a mãe de Donald, foi quem mudou isso. Ela e o marido só
pretendiam obter ajuda para o filho, mas, para tanto, desataram uma cadeia de
acontecimentos que culminariam na descoberta do autismo em Donald e na
publicação da primeira descrição internacionalmente reconhecida da síndrome numa
publicação médica. Trata-se do desenvolvimento da pesquisa. Equivale aos
desdobramentos do referencial teórico do Projeto de Pesquisa. Trata-se do
desenvolvimento da pesquisa. Equivale aos desdobramentos do referencial teórico do
Projeto de Pesquisa. Trata-se do desenvolvimento da pesquisa. Equivale aos
desdobramentos do referencial teórico do Projeto de Pesquisa. Trata-se do
desenvolvimento da pesquisa. Equivale aos desdobramentos do referencial teórico do
Projeto de Pesquisa.
Mais tarde, na década de 60, mais precisamente no ano de 1965, foi criado
por Temple Grandin a “máquina do abraço”, a psicóloga autista teve uma
participação importante na história da doença, pois inventou uma máquina que a
confortava com um abraço sendo esta descoberta aproveitada por muitas crianças
portadora de autismo. Foi também tema de filme em 2010, no entanto, além de
ganhar prêmios foi citada pela revista “The Time” como as 100 primeiras pessoas
mais influente do mundo.
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ano após o seu lançamento, ganha o Oscar nas categorias de melhor enredo,
melhor ator (Dustin Hoffman) e melhor direção por Barry Levinson.
Berenice Piana, é uma ativista, mãe de 3 filhos, sendo o mais novo autista,
Berenice leva seu nome na principal lei do Brasil correlata ao autismo, idealizou a
primeira escola clínica do autista no Brasil, a ativista foi muito além disso ao
participar de várias criações de leis municipais e estaduais direcionadas ao autismo.
Recebeu o título de cidadã Anapolina por sua luta em prol da pessoa com
autismo no Brasil em 2017, foi embaixadora da paz pela ONU e União Europeia,
título este reconhecido pelo \ministério das Relações Exteriores. A militante brasileira
foi um ícone na defesa das pessoas portadora do TEA, nascida no Paraná, foi
responsável pela criação da lei que viria a incluir de todas as formas os autistas
como pessoas com deficiência e ter todo os direitos que fazem jus.
Com o passar dos anos, as leis foram defendendo os direitos com atenção a
cada necessidade dos dependentes por ocasião de seus comportamentos ao ser
portador, a lei 8.899/94, lei que traria a gratuidade em transportes interestaduais,
embora tenha sido sancionada na década de 90, teve grande valia e avanço na
proteção dos direitos dos portadores de TEA.
Em meio a tanta lei sendo sancionada, lamentavelmente não tem sua eficácia
ao extremo se não forem obedecidas e observadas da forma que se espera ser, pois
a não observância ,por exemplo, da lei 7.611/11, criada para um atendimento
educacional prioritário em paralelo a lei de diretrizes e bases da educação nacional
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(lei 9.394/96), onde em seu art 3º parágrafo único, prescreve que o aluno portador
do TEA, tem direito a um profissional de educação para acompanhar o seu
desenvolvimento, sua evolução, ordenamento que muita das vezes nem sequer tem
chance de ser seguido, pois em certas escolas, muitas crianças não são nem
matriculadas, deixam de efetivar a criança por motivos que por vezes, sem
comprovação nenhuma, uns por falta de vaga, outros por ter pouco profissional
específico na área, e o que era para se tornar uma inclusão desses autistas, nos
findamos e regredimos para a tão e arcaica segregação.
De tempo em tempo, foram surgindo novas vitórias através das leis para
melhor atender os deficientes mentais portadores de TEA, em 2016, foi sancionada
a lei 13.370/16, alterando o estatuto dos servidores públicos, o § 3º do art. 98 da lei
foi alterado revogando a exigência de compensação de horário, ela deu o direito dos
pais de autista ter a possibilidade de passar mais tempo com seus pupilos para o
acompanharem nos tratamentos e nas terapias.
Em certos momentos, essas leis que hoje vigoram, não foram bem receptivas,
em meios as aprovações e vetos na câmara e no senado, os direitos dos autistas
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foram ganhando espaço, na maioria das vezes com mais facilidade pós lei Berenice
Piana, e nesse contexto surge a insistência e como no início deste capítulo citá-la de
uma forma diferenciada e com bastante ênfase.
(...) Art.5ºº A pessoa com transtorno do espectro autista não será impedida de
participar de planos privados de assistência à saúde em razão de sua condição de
pessoa com deficiência, conforme dispõe o art. 14 4 da Lei nº 9.656 6, de 3 de junho
de 1998.'
Demais disso, na Câmara dos Deputados tramita o Projeto de Lei nº 105/2022, o qual
objetiva alterar a Lei nº 9.656/1998 'para dispor sobre o atendimento prestado pelas
operadoras de planos privados de assistência à saúde às pessoas com deficiência e
às pessoas com doenças raras' (https://www.câmara.leg.br/propostas-
legislativas/2313942).
Publique-se.
Intimem-se.
Relator
Como podemos ver, o recurso foi julgado a favor de quem serra uma grande luta já
faz um tempo, neste caso a operadora demandou a última ratio, porém não obteve êxito,
pois um dos motivos foi o cancelamento do rol taxativo, isso demonstra a aparência de
vitória mesmo que ainda lentamente mas de uma forma eficaz, neste caso em específico foi
demandado de uma forma bem eloquente a intenção da seguradora, que é se isentar de
prestar o serviço e oferecer um atendimento digno para seus clientes, fato que parece um
pouco óbvio mas que não somente a citada operadora mas entre muitas outras tentam se
ludibriarem das responsabilidades civis e contratuais.
Esses julgados, são de suma importância pois são através deles que podemos nos
debruçar para um eventual impedimento das operadoras de planos de saúde
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Todos esses fatores, vão minando para uma segregação horrenda, pois além
da falta de inclusão nos locais onde mais deveriam ser evitadas tais segregações, os
pacientes não evoluem em seus acompanhamentos médicos, em conseguinte não
tem uma evolução nos aspectos que mais os aproximam da sociedade, como por
exemplo a conversa com algum desconhecido, ou até mesmo com os familiares,
coisa que para um autista não verbal é quase que impossível sem o auxílio de uma
fonoaudiologia.
demandas com relação a contratos abusivos, da falta dos repasses das intuições para os
hospitais e clínicas, acarretando a falta de atendimento aos pacientes. Na ocasião, os
hospitais, por sua vez, não conseguem ter os pagamentos de seus funcionários em dia, es
como efeito cascata, demitem diversos médicos ou diminuem os seus proventos, e estes se
demitem e acabam se transferindo para outros hospitais ou até mesmo se tornando
autônoma.
Tendo como relator o senador Romário Farias, pai de uma menina com Síndrome de
Downs, se identifica e muito com o assunto em pauta, no entanto, independente ou não de
matéria controvertida de observância do ordenamento, os planos de saúde têm e muito que
o que fazer.
No nosso país foi criado a ANS, nos Estados Unidos foi criado o FDA (Food and
Drug Administration), criada muito antes da ANS mais precisamente em 1862, a instituição
tem a mesma função da agência aqui no Brasil, ou seja, regulamentador da área da saúde
mas no caso da FDA é um pouco além, pois ela também tem atuação não só na saúde
privada mas também no setor público. Mediante a isso, nos deparamos com o sentimento
que temos que nos aprimorar para o cidadão ter condições de uma vida digna na área da
saúde.
Algumas situações são facilmente contornadas nos atendimentos aos pacientes com
TEA, mas em certas ocasiões isso não é possível, deixando os pais sem muitas opções a
não ser recorrer ao judiciário, em paralelo ficam sem muitas alternativas a não ser esperar
decisões que perduram por anos às vezes, em grande escala essas ações são
correlacionadas e direcionadas aos planos de saúde no intuito de alavancar o
acompanhamento e evolução no desenvolvimento dos portadores da doença.
É importante dizer que muitas leis como já dito anteriormente foram criadas para inibir a
segregação e muito já não se fala em segregação, mas, em verdade, ela ainda assombra os
pais pelo fato de a sociedade não ter se adaptado a doença TEA, em específico.
Um exemplo bem concreto que ocorre no dia a dia nas ruas e que é uma situação
bem normal para os autistas, se irritarem por algum motivo, querer que compre um
brinquedo e os pais não atendem ao pedido seria um exemplo, respondem em atitudes
automáticas como gritos, se jogar no chão, bem como também tentam agredir os próprios
pais, muito semelhante a uma criança pirracenta, isso causa, de imediato, por algumas
pessoas, o desdenho, os múrmuros taxando a criança autista de pirracenta e que não teve
uma educação adequada, fatos assim; é muito constrangedor para os pais e até mesmo
para os que ali assistam a este cenário.
Outra forma que os pais se deparam também é quando os filhos são rejeitados nos
shopping centers, nos restaurantes, nas praças, ou em qualquer outro local público pois em
nenhum momento as pessoas aos arredores nem sequer tentam a aproximação dessas
crianças, ou seja, não é pelo fato de a criança não se interagir que ela não pode receber a
atenção que precisa, não é pelo fato de não conversar que não seja uma ação voluntária
desta criança.
Algumas crianças autistas não são portadoras de graus elevados, em casos mais
brando da doença elas conseguem de uma forma limitada, se interagir, conversar, até
trabalhar e levar uma vida como um adulto normalmente.
Nas situações em que os pais não aceitam de início que seu filho é portador da
doença, dificulta mais ainda em todas as vertentes, sendo de total falta de informação ou por
falta de um cuidado psicológico, de certa forma é mais viável se consultar com um
especialista para combater esse bloqueio que geralmente acontece quando começa a
perceber que a criança se comporta como um autista de fato.
É difícil tanto para os pais como para os filhos, pois uns se comprometem com o
outro de formas diferente, os pais ficam incumbidos de buscar
Atendimento Educacional Especializado, atende vinte discentes com deficiências, dentre os quais há
um estudante autista. Durante a entrevista, a professora relatou que nunca havia trabalhado com
aluno autista, no entanto ela afirmou que buscou informações sobre o autismo, isso mostrou a sua
disposição em aprender, pois segundo Cunha (2012, p. 52) é imprescindível que os educadores “[...]
não se acomodem, mas investiguem, pesquisem e se lancem a desafios.” Em uma ocasião a
professora relatou que a mãe do aluno, acima mencionado, suspeitava que ele fosse autista, pelas
características que apresentava, e a professora concordou. Podemos perceber a importância que
Seção que pactua a educação como direito de todos. Disponível em: . Acesso em: 04 Jun
2014. FELICIO, Viviane Cintra.
O Autismo e o Professor: Um saber que pode ajudar. Bauru, 2007. FERREIRA, Maria Cecília
Carareto.
Autismo: o que os pais devem saber? . 2ª. Ed. Rio de Janeiro: Walk Editora, 2011. SEESP;
MEC. Atendimento Educacional Especializado - AEE. Disponível em: . Acesso em: 25 Mai. 2014.