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FICHAMENTO
Este trabalho tem como objetivo sintetizar as principais ideias e conceitos do capítulo 4
intitulado de "Circulação e dinâmica da atmosfera" do livro "Climatologia: noções básicas e
climas do Brasil", escrito pelos autores Francisco Mendonça e Inês Moresco Danni-Oliveira e
publicado em 2007 pela editora Oficina de Texto em São Paulo.
Inicialmente, o texto relata que nos tempos primórdios os estudos sobre a atmosfera
terrestre estavam associados intrinsecamente aos elementos de vegetação e relevo, a partir da
sua espacialidade, sem considerar toda a dinâmica e a complexidade da formação do clima e
da movimentação do ar. Diante do desdobramento da Segunda Guerra Mundial, que trouxe
como consequências avanços tecnológicos e técnicos que possibilitaram uma maior
movimentação e entendimento das tropas, baseado nos estudos referentes à movimentação do
ar e da percepção mais ampliada do entendimento da atmosfera terrestre, com esse advento,
pode-se abrir as discussões e pesquisas para a compreensão do mecanismo, sazonalidade e
controle climáticos que ocorrem na superfície terrestre.
2.CENTROS DE AÇÃO
● Os centros de ação são extensas zonas de alta ou baixa pressão atmosférica que
originam os movimentos da atmosfera, influenciando os fluxos de ventos
predominantes e os diferentes tipos de tempo. Normalmente, o movimento do ar se faz
dos centros de ação positivos, de alta pressão, também conhecidos como Anticiclones,
em direção aos centros de ação negativos, de baixa pressão, também chamados de
ciclones ou depressões. Esses movimentos são influenciados pela força de Coriolis,
que faz com que o ar se desloque do centro de ação positivo em direção ao centro de
ação negativo, movendo-se para a direita no hemisfério norte e para a esquerda no
hemisfério sul (p.95-96);
● De maneira geral, os centros de ação atmosférica são móveis ao longo do ano,
apresentando deslocamentos sazonais devido à variação da radiação nos dois
hemisférios. No hemisfério sul, durante o verão, os anticiclones e suas massas de ar
apresentam seus deslocamentos mais expressivos em direção ao sul. Já no inverno,
ocorre o oposto. No hemisfério norte, a situação é invertida, com os deslocamentos
ocorrendo em direção ao norte durante o verão e em direção ao sul no inverno (p.96).
3. AS MASSAS DE AR
● Segundo os autores, uma massa de ar é uma unidade aerológica, ou seja, uma porção
da atmosfera de extensão considerável que possui características térmicas e
higrométricas homogêneas. Para a formação de uma massa de ar, são necessárias três
condições básicas: superfícies com considerável planura e extensão, baixa altitude e
homogeneidade. As características superficiais exigem que ela se forme somente sobre
oceanos, mares e planícies continentais. Na maioria das vezes, as massas de ar
originam-se nos lugares onde as circulações são mais lentas e as situações
atmosféricas mais estáveis, como nas regiões de altas pressões subtropicais e polares
(p.99-100);
● Ao se deslocarem de sua região de origem, as massas de ar adquirem as características
termoigrométricas principais e influenciam as regiões por onde passam, trazendo para
essas áreas novas condições de temperatura e umidade. Ao mesmo tempo, as massas
de ar são influenciadas pelas condições atmosféricas das regiões por onde passam
(p.100);
● Uma massa de ar que mantém as características principais de sua área de formação,
sem ter sofrido alterações significativas, é denominada massa de ar primária. Já a
massa de ar que sofreu mudanças consideráveis de suas propriedades, como resultado
da interação com as condições atmosféricas da nova região em que se encontra, é
conhecida como massa de ar secundária (p.100);
● As duas principais características de uma massa de ar são temperatura e umidade. A
combinação dessas duas características resulta em quatro tipos básicos de massas de
ar: quente e úmida, quente e seca, fria e úmida, e fria e seca (p.100-102).
4. FRENTES
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS