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1º Trabalho do Campo
Epidemiologia e Estatística Médica
Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico (expressão
3.0
escrita cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica nacional e
internacional relevante na área 2.0
de estudo
Exploração dos dados 2.5
Conclusão Contributos teóricos práticos 2.0
Paginação, tipo e tamanho de
Aspectos
Formatação letra, paragrafo, espaçamento 1.0
gerais
entre linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
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Índice
1.Introdução.............................................................................................................................................1
1.1.Objectivos:.........................................................................................................................................2
1.1.1.Objectivo Geral:.............................................................................................................................2
1.1.2.Objectivos Específicos:..................................................................................................................2
1.2.Metodologia.......................................................................................................................................2
1.3.Técnicas de trabalho..........................................................................................................................3
2.EPIDEMOLOGIA E ESTATÍSTICA MÉDICA..................................................................................3
2.1.Factores ambientais que causam doenças nas plantas........................................................................3
2.2.Triângulo de doenças.........................................................................................................................4
2.3.Os fungos...........................................................................................................................................5
2.4.As bactérias.......................................................................................................................................6
2.5.Os vírus.............................................................................................................................................6
3.Os nematóide........................................................................................................................................7
3.1.Classificação das doenças..................................................................................................................7
3.1.1.Doenças não infecciosas (abióticas)................................................................................................7
3.2.Características gerais.........................................................................................................................8
3.2.1.Diagnóstico.....................................................................................................................................8
3.2.2.Passos para um diagnóstico............................................................................................................8
3.2.3.Controlo..........................................................................................................................................8
3.3.A importância da Fitopatologia.........................................................................................................9
3.4.Estágios do ciclo da doença e o seu desenvolvimento.......................................................................9
4.Abrigos meteorológicos......................................................................................................................10
4.1.Microclima e o ciclo de vida dos fungos- Germinação....................................................................11
4.1.1.Microclima e o ciclo de vida dos fungos- Esporulação.................................................................11
4.1.2.Microclima e o ciclo de vida dos fungos- Dispersão.....................................................................11
4.1.3.Microclima e o ciclo de vida dos fungos- sobrevivência..............................................................12
4.2.Previsão de doenças.........................................................................................................................12
4.3.Simulação do efeito do Microclima.................................................................................................12
Conclusão..............................................................................................................................................13
Bibliografia............................................................................................................................................14
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iv
1.Introdução
As doenças de plantas podem ser caracterizadas como um mal funcionamento das células do
hospedeiro e seus tecidos que resulta de uma irritação contínua gerada por um agente patogênico
ou pelo ambiente (Citado por Agrios, 2004). Este desequilíbrio nas funções da planta é
prejudicial e leva ao desenvolvimento de sintomas, provocando dano ao hospedeiro com este tipo
de interacção. As doenças em plantas foram notadas desde a antiguidade, quando o homem
passou a se alimentar à base de produtos agrícolas cultivados próximos à sua moradia. Porém, a
incidência de doenças em plantas pode ser reduzida por práticas apropriadas de cultivo e pelo
uso de pesticidas, mas o uso de cultivares resistentes continua sendo o menos dispendioso e mais
seguro método de controlo de doenças (Quirino &Bent, 2003). A interacção hospedeiro-
patógeno pode ser encarada como uma luta pela sobrevivência entre dois organismos. Nessa
batalha entre a planta e o patógeno, a fisiologia do parasitismo procura explicar as bases
bioquímicas e fisiológicas do fenómeno.
De um lado, o patógeno lança mão de suas armas químicas para atacar o hospedeiro em
potencial, enquanto este, através de mecanismos estruturais e/ou bioquímicos, procura se
defender do patógeno. A interacção hospedeiro-patógeno deve ser visualizada como um sistema
único e totalmente novo, o qual depende da planta e do patógeno em íntima relação com o meio
ambiente. O hospedeiro mostra-se como vencedor quando a doença não ocorre (resistência),
enquanto os sintomas por ela produzidos (susceptibilidade) indicam o patógeno como vencedor
(Citado por Pascholati, 1994). A resistência de um hospedeiro, dentro do contexto da fisiologia
do parasitismo, é definida por Pascholati (1994), como a capacidade da planta de atrasar ou de
evitar a entrada e/ou subsequente actividade de um patógeno em seus tecidos.
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Embora as plantas, na natureza, estejam normalmente expostas a um número incalculável de
microrganismos, como, por exemplo, fungos, bactérias, vírus e nematóides, a resistência mostra-
se como a regra, enquanto a susceptibilidade aos agentes fitopatogênicos mostra-se como a
excepção.
1.1.Objectivos:
1.1.1.Objectivo Geral:
Conhecer as doenças que atacam nas plantas.
1.1.2.Objectivos Específicos:
Classificar as doenças das plantas;
Caracterizar as doenças das plantas;
Identificar os métodos de controlo das doenças causadas por microorganismos nas
plantas;
Descrever os eventos que levam ao desenvolvimento da doença;
Descrever principais as doenças bacterianas em plantas.
1.2.Metodologia
Os métodos de estudo epidemiológicos se aplicam, independentemente do tipo de agente
causador da doença nas plantas, falamos das principais maneiras através das quais se pode obter
uma informação útil.
A observação cuidadosa dos estudo realizados por investigadores competentes sobre pacientes
individuais pode proporcionar pistas minuciosas da maneira como a fitopatologiaem particular
fFitopatológica é a ciência que estuda as doenças de plantas, abrangendo todos os seus aspectos,
desde a diagnose, sintomatologia, etiologia, epidemiologia, até o seu controle. A palavra é de
origem grega (phyton = planta; pathos = doença; logos = estudo).Nessa cadeira, abordaremos o
conceito de doenças de plantas e sua importância.
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1.3.Técnicas de trabalho
As técnicas de laboratório em fitopatologia: assepsia, esterilização, preparo de meio de cultura,
cultivo. Reconhecimento e identificação de doenças que são estudados no sector de fitopatologia
e outras que são trazidas para a clinica fitopatologia, isolamentos de fungos e bactérias em meios
de cultura específicas e também isolamento de plantas indicadora.
As plantas são organismos vivos e, assim como nós humanos, sofrem com a invasão de parasitas
e com as condições impostas pelo habitat. Devemos ter em mente que a presença de doenças nas
plantas é algo natural e que é preciso conhecer as sintomas e as formas de cuidado para que o
dano seja reduzido. As doenças nas plantas podem afectar em diversos graus: desde pequenas
debilitações até o aniquilamento da planta como um todo.Por isso, é preciso estar atento e buscar
formas alternativas de protecção para o cultivo. Conhecer os causadores e saber identificar um
problema é crucial para a saúde de uma plantação.
O ambiente, aqui visto em sentido restrito como o conjunto de factores climáticos e edáficos que
envolve o sistema patógeno-hospedeiro, exerce papel crucial sobre as doenças das plantas.
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Doença é um processo dinâmico resultante da interacção entre a planta e o patógeno em intima
relação com o meio. Condições particulares do hospedeiro do patógeno e do meio regulam esse
processo, determinando as condições e a intensidade com que a doença se manisfestará. Vale
destacar que os factores ambientais também podem exercer influência sobre o patógeno. Eles
estão relacionados directamente à distribuição e intensidade da doença em uma determinada
área, pois os patógenos se distribuem geograficamente de acordo com a sua capacidade em se
adaptar ao meio ( Citado por BEDENDO; AMORIM, 2011).Factores como humidade,
temperatura, vento, gotas de água, luz, acidez do solo e oxigénio também são responsáveis pela
disseminação ou redução dos patógenos.
Fungos;
Bactérias
Vírus
Nematóides
2.2.Triângulo de doenças
Para que uma doença possa completar com sucesso todas as fases do seu ciclo de vida e causar
epidemias no campo, é necessário que existam três elementos para formar o triângulo das
doenças: hospedeiro, inóculo de patógeno virulento e ambiente.
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• Ambiente: condições ambientais favoráveis à interacção do agente causador da doença com a
planta.
2.3.Os fungos
Em todo o mundo, os fungos são os fitopatógenos mais importantes, pois eles causam a maioria
das doenças de plantas que prejudicam a agricultura.Sua propagação é feita através de esporos e
por se tratar de fungos, conseguem sobreviver sem a presença de uma planta, ou seja, conseguem
se instaurar no solo e ali permanecer até a chegada de uma planta saudável. De acordo com Ebel
(1986) e Agrios (2004), fitoalexinas são substâncias tóxicas produzidas em quantidades
apreciáveis em plantas apenas após estímulo por vários tipos de microrganismos fitopatogênicos
ou por injúria química ou mecânica. São produzidas por células sadias adjacentes ao local
danificado, e por células necrosadas em resposta aos materiais que se difundem das células
danificadas. Não são produzidas durante infecções biotróficas. Fitoalexinas se acumulam ao
redor de tecidos necróticos tanto resistentes como susceptíveis.
Os fungos são organismos uni ou multicelulares que não possuem clorofila (aclorofilados) e são
incapazes de produzir o próprio alimento (heterótrofos). Eles possuem filamentos que se
reproduzem formando esporos. Estes filamentos que fazem parte do corpo dos fungos são
denominados hifas.
2.4.As bactérias
As bactérias são organismos unicelulares, cujo material genético não é envolto por uma
membrana. As bactérias causadoras de doenças de plantas são também aclorofiladas e
heterotróficas. Actualmente duas bacterioses importantes atacam os pomares cítricos do estado
de São Paulo. O cancro, causado por Xanthomonascampestrispv. citri e o amarelinho, causado
por Xylella fastidiosa.os vírus e bactérias, os quais precisam da planta para manterem-se vivos
através de relações simbióticas. Esses causadores se utilizam de áreas adoecidas ou até mesmo
pequenas ranhuras causadas por demais insectos em uma planta como porta de entrada.
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2.5.Os vírus
Os vírus são compostos de ácidos nucléicos envoltos por uma capa feita de proteína que os
protegem. Eles somente se multiplicam em células vivas e podem causar várias doenças.O
mosaico dourado do feijoeiro é causado pelo vírus BGMV, enquanto o mosaico do mamoeiro é
causado por PRSV-P.O vírus contamina as plantas através de seu organismo, já a bactéria é um
causador menos frequente pois depende das condições normais de Temperatura e Pressão para
sobreviver.
Até 1987, com excepção das momilactonas em arroz e das avenaluminas em aveia, as
fitoalexinas não tinham sido identificadas em monocotiledôneas da família gramíneas. A partir
de então o assunto passou a contar com contribuições mais relevantes, e de acordo com Lopes
(1993), o sorgo produz fitoalexinas flavonóides da classe das 3-deoxiantocianidinas, que inibem
o crescimento de fungos fitopatogênicosin vitro. Tem sido evidenciado que as fitoalexinas de
sorgo inicialmente se acumulam em inclusões subcelulares no interior da célula epidérmica que
está sendo atacada pelo fungo, e não simplesmente como resposta das células circunvizinhas ao
sítio de infecção (Leite, 1993; Lopes, 1993). Além do sorgo, existem relatos de fitoalexinas em
aveia, arroz e cana-de-açúcar (Faria etal., 2003).
3.Os nematóide
Os nematóides são parentes próximos da lombriga conhecidos também como vermes. São
animais multicelulares, aclorofilados, heterotróficos, e que possuem uma abertura (tipo boca)
para alimentar-se. Os fitonematóides mais importantes para o Brasil são os nematóides dos cistos
da soja, Heteroderaglycines, e os nematóides das galhas, Meloidogynespp.
Doenças endémicas ou enfitotica: se ocorre numa determinada região, porem com baixa
intensidade, produzindo pequenos números de lesões. As causas que determinam a ocorrência de
doenças endémicas soa as mais variadas possíveis, mais sempre se relacionam com: a baixa
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patogenicidade do agente causal, pequena população ou baixa susceptibilidade do hospedeiro, ou
ecológica desaforáveis ao patógeno. A importância das doenças endémicas é apenas potencial,
uma vez que apenas sob condições extremas é que elas podem ocorrer com maior intensidade e
causar prejuízos, quando o equilíbrio entre o patógeno, planta e ambiente é quebrado o favor do
primeiro.
3.2.Características gerais
Causada pela deficiência ou excesso de algo que garante a sua vida;
Ocorrem na ausência do patógeno, e não podem, portanto ser transmitidas de planta
doente para sã;
Afectam as plantas em todo o estágio do seu desenvolvimento (semente, sementeira, fase
vegetativa, maturação, etc). E podem causar danos no campo, no armazém e no mercado;
Os sintomas causados pelas doenças abióticas, variam no tipo e severidade, constante o
factor ambiental envolvido, e no grau de desvio desse factor normal.
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3.2.1.Diagnóstico
Facilmente feito pela presença na planta de sintomas característicos de falta ou deficiência e
excesso de certos factores;
3.2.3.Controlo
- Assegurar que as plantas não fiquem expostas a condições ambientais extremas, responsáveis
por tais doenças;
- Suplemento a planta com substâncias de protecção, que reponham estas condições, a níveis
favoráveis para o crescimento da planta.
- Desequilíbrios hídricos;
- Desequilíbrios nutricional;
- Excesso de salinidade;
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- Danos provocados por pesticidas.
3.3.A importância da Fitopatologia
Com o conhecimento proporcionado pela fitopatologia, é possível evitar a perda de alimentos e
desenvolver diversas tecnologias.
Além disso, também pode-se propor melhorias genéticas em algumas espécies, tornando-as mais
resistentes às doenças. Neste contexto, pois contribui com o desenvolvimento da produção
agrícola, podendo combater os problemas causados pelo surgimento de doenças nas plantas, que
são muito utilizadas na nossa alimentação.
O estudo das relações hospedeiro patógeno constitui a base para a avaliação e aplicação de
medidas de controlo. O conhecimento dos detalhes de cada ciclo em particular indica quais as
medidas de controlo mais eficientes e mais económicos a serem aplicadas em cada caso.
O ciclo das relações patógeno-hospedeiros dependendo das condições pode ser caracterizado em:
Baseado no número de ciclos que uma determinada doença apresentar durante uma mesma
estação de cultivo, pode ser classificada como doençamonociclica (ou de ciclo primário) ou
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doençapoliciclica (ou de ciclo secundário).A deficiência de nutrientes também é um dos factores
cruciais para a acomodação de pragas e doenças em uma cultura.
Não são apenas os organismos vivos que atingem uma plantação, a forma como a mesma é
estruturada é que dará ou não espaço para a instalação de novas doenças.
4.Abrigos meteorológicos
Os microclimas podem ser medidos em abrigos meteorológicos presentes nas estações
meteorológicas das redes nacionais. Nesses abrigos, os instrumentos de medição da temperatura,
humidade e pressão do ar estão protegidos do sol e da chuva, que poderiam afectar os seus
registos, mas que se mantêm bem expostos ao ar que circula através de numerosas aberturas nas
paredes do abrigo. Os instrumentos estão ainda instalados a 2m de altura do solo sob condições
bastante padronizadas. Escolheu-se esta disposição depois de se verificar que nestas condições se
conseguia escapar à maior parte das influências acidentais dos locais de observação escolhidos.
Assim, a estação climatológica é representativa de uma grande região.
O clima medido em estações distantes entre si por 50km pode ser considerado de modo geral
representativo daquela região.
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Para cada fungo existe uma faixa ideal de temperatura para a esporulação. Quando a temperatura
está baixa, ocorre pouca produção de esporos.
À medida que a temperatura aumenta, a esporulação aumenta até atingir um ponto máximo ou o
ponto óptimo para a esporulação. A partir deste ponto ocorre declínio na esporulação, pois as
temperaturas altas começam a prejudicar o fungo. Podemos constatar o efeito da temperatura na
quantidade de esporos formados por exemplo pelo fungo Phytophthorainfestans.
4.2.Previsão de doenças
Se conhecermos bem o efeito do clima em doenças, podemos tirar algum proveito para combatê-
las com menos gasto de fungicidas e menor contaminação do homem e do ambiente. Hoje, com a
maior disponibilidade de equipamentos meteorológicos, muitos conhecimentos estão sendo
adquiridos. Através de modelos e simuladores de ciclos de vida de patógenos é possível
desenvolver esquemas de previsão de ocorrência de doenças no campo. No estado de Santa
Catarina os produtores de maça vêm utilizando com sucesso o sistema de previsão de ocorrência
da sarna causada pelo fungo. Esse sistema baseia-se na relação entre a temperatura e a humidade.
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Os simuladores são hoje ferramentas muito importantes, pois com a ajuda deles é possível
avaliar o efeito do microclima no desenvolvimento de doenças sem a necessidade de conduzir
experimentos no campo. Para isso, inicialmente os cientistas fazem experimentos e colectam
dados climáticos e da doença ao longo de vários anos. Depois são estabelecidas relações entre o
clima e as doenças. Posteriormente essas relações são traduzidas em equações matemáticas e
implementadas no computador através de programas que simulam que acontece no campo.
Conclusão
Concluindo que,as plantas encontram-se na natureza expostas em todos os estágios do seu ciclo
de vida, desde a germinação da semente no solo até ao desenvolvimento da sua parte aérea, a
parasitas de diferentes categorias que estabelecem contacto com os seus tecidos. No entanto, este
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contacto nem sempre resulta em doença, ou seja, na natureza a resistência é o caso mais
generalizado e a susceptibilidade o menos frequente. A resistência de uma variedade depende
tanto do genótipo do hospedeiro como do genótipo do patógeno, sendo ambos afectados pelos
factores do meio ambiente. Apesar da maioria dos mecanismos de resistência não serem
completamente conhecidos, sabe-se que estes mecanismos são efectivos a diferentes níveis em
interacções hospedeiro-patógeno, e que na natureza estes não ocorrem isoladamente. Além do
mais, é importante ter em mente que toda acção neste sistema patógeno-hospedeiro, resulta numa
reacção. Isto nos leva a crer que existe um equilíbrio dinâmico nesta relação e este equilíbrio
determina a resistência ou susceptibilidade de plantas aos patógenos.
Bibliografia
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AMORIM, L.; REZENDE, J.A.M. & BERGAMIN FILHO, A. eds. Manual de Fitopatologia.
Volume 1 - Princípios e Conceitos. 4ª Edição. Editora Agronómica Ceres Ltda. São Paulo.
(2011). 704p.
LORDELLO, L.G.E. ed. Nematóides das plantas cultivadas. São Paulo, SP. Editora Nobel.
(1980).
VIÉGAS, A.P. ed. Dicionário de Fitopatologia e Microbiologia. Editora Agronómica Ceres Ltda.
São Paulo. (1979). 882p.
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