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Índice

Capitulo I - Introdução.................................................................................................................4

1.1. Introdução.........................................................................................................................4

1.2. Problema...........................................................................................................................6

1.3. Justificativa.......................................................................................................................7

1.3 Objectivos..............................................................................................................................8

1.3.1. Objectivos Geral............................................................................................................8

1.3.2. Objectivos Específicos..................................................................................................8

1.4. Hipóteses...........................................................................................................................8

Capitulo II - Revisão da Literatura..............................................................................................9

2.1 Conceitos Básico....................................................................................................................9

2.1.1 Gestão..................................................................................................................................9

2.2 Supervisão............................................................................................................................10

2.2.1 Supervisão Pedagógica.....................................................................................................11

2.3 Instrumentos de Supervisão Pedagógica..............................................................................11

2.4 Papel do Supervisor Pedagógico..........................................................................................12

2.5 Modelos de Supervisão........................................................................................................13

2.6 Ensino de Qualidade............................................................................................................14

Capitulo III - Metodologia.........................................................................................................15

3.1 Tipo de pesquisa...................................................................................................................15

3.4. Área de estudo.....................................................................................................................15

3.5. População e Amostra..........................................................................................................15

3.5.1. Amostra............................................................................................................................15

3.6 Técnicas e Instrumentos de Recolha de Dados....................................................................16


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3.7. Formas de Análise e Interpretação de Dados......................................................................16

Bibliografia................................................................................................................................17
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Capitulo I - Introdução

1.1. Introdução

Este trabalho busca uma reflexão sobre o Papel da Supervisão Pedagógica na Melhoria da
Qualidade de Ensino na Escola. Educação constitui uma das componentes fundamentais do
processo de socialização de qualquer indivíduo, tendo em vista a integração plena no seu
ambiente.

O principal objectivo deste estudo é analisar o papel da supervisão pedagógica na melhoria da


qualidade de ensino nas escolas. Desejamos com este estudo contribuir para que haja uma maior
reflexão sobre as problemáticas inerentes à supervisão, dando assim um impulso maior às
questões da profissionalização dos professores, tentando desenvolver uma atitude crítica e de
investigação tendo em conta os modelos teóricos de formação de professores que existem e a
supervisão pedagógica.

Actualmente com os avanços e transformações educacionais e novas descobertas tecnológicas, o


papel de supervisão constitui em um agente de mudanças no processo da formação de
professores no contexto educacional e social e no sentido da dinâmica do trabalho de grupo.

Portanto, acreditamos que o problema da baixa qualidade de ensino nesta cidade não está
exclusivamente relacionado à falta de escolas de qualidade e de professores com algum
arcabouço profissional, a presente pesquisa traz à superfície a questão da falta de supervisão
pedagógica às escolas que, de alguma forma minimizaria a problemática da qualidade de ensino
nas escolas desta cidade. A supervisão pode ser entendida como o processo de “dinamização e
acompanhamento do desenvolvimento qualitativo da organização escolar e dos que nela realizam
o seu trabalho de estudar, ensinar ou apoiar a função educativa, através de aprendizagens
individuais e colectivas, incluindo as dos novos agentes.

O trabalho estará estruturado em quatro capítulos, no primeiro capítulo, apresentamos o objecto


da pesquisa, que foi subdividida em formulação do problema, justificativa e objectivos. No segundo
capitulo, encontramos a revisão teórica, onde buscamos cruzar as várias abordagens de diversos
autores que discutem sobre o assunto. o terceiro capítulo apresentamos a Metodologia.
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1.2. Problema

A qualidade de ensino vem sendo discutida sob vários prismas, desde a qualidade dos inputs que
são destinados à Educação, ao equilíbrio adoptado entre os diferentes “inputs”, aos processos de
ensino na sala de aula e aos resultados que se atingem com os alunos, tanto no sentido da
aprendizagem dos conteúdos do currículo, assim como da qualidade dos cidadãos saídos do
sistema, em termos do seu desempenho como cidadãos no que respeita aos aspectos sociais,
económicos e culturais.

A preocupação do Governo nos dias actuais, não está exclusivamente virada à expansão da rede
escolar, mas também com a qualidade de ensino, que indiscutivelmente, tem sido um problema
crónico. Aliado a isso, prevalecem até hoje problemas que, na sua maioria, surgiram com a
guerra de desestabilização, tais como, a falta de escolas, professores sem formação psico-
pedagógica, entre outros problemas que vezes sem conta, minam aquilo que são os objectivos do
Governo na área da Educação, sendo a melhoria da qualidade de ensino, o maior desses
objectivos.

Tendo em conta a relevância e actualidade do tema em estudo, levou-nos em pensar na seguinte


pergunta de partida: Até que ponto supervisão Pedagógica na escola, contribui para a melhoria
da qualidade de ensino na escola?
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1.3. Justificativa

A razão do nosso interesse pela pesquisa quanto a contribuição da supervisão pedagógica para a
melhoria da qualidade de ensino nas escolas, deve-se em primeiro lugar, terem uma função
muito importante a desempenhar na escola.

A escolha do tema justifica-se pela importância que o mesmo tem para o melhoramento da
qualidade de ensino e como estratégia de formação contínua dos professores que actuam nele,
desenvolvendo suas competências e habilidades, com destaque para os que não têm formação
psico-pedagógica.

O presente estudo, que por um lado nos permitirá analisar a qualidade de ensino que a escola
oferece aos seus educandos, e se os apoios prestados pelos supervisores pedagógicos aos
professores estão a contribuir para que se possa ter a qualidade e propor algumas melhorias.

Entretanto, esta pesquisa justifica-se por sua relevância, olhando o actual contexto em que se
questiona a qualidade de ensino no País, dai que importa-nos fazer um olhar em relação
supervisão Pedagógica na escola.
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1.3 Objectivos

1.3.1. Objectivos Geral


 Analisar o Papel da supervisão Pedagógica para a melhoria da qualidade de ensino nas
escolas.
1.3.2. Objectivos Específicos
 Identificar os modelos de supervisão praticados na escola
 Descrever a percepção dos professores em relação ao papel supervisores pedagógicos.
 Mostrar a importância que tem a supervisão Pedagógica para a melhoria da qualidade de ensino
nas escolas.
 Com base nos resultados propor um plano de supervisão pedagógica

1.4. Hipóteses

H1: A falta da supervisão pedagógica influencia na qualidade de ensino na escola;

H0: A falta da supervisão pedagógica não influencia na qualidade de ensino na escola;


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Capitulo II - Revisão da Literatura

A revisão teórica discute os conceitos mais usados ao longo do trabalho, para além de apresentar
as perspectivas teóricas básicas em volta do tema.

2.1 Conceitos Básico

2.1.1 Gestão

A Gestão é o processo que visa atingir os objectivos e as metas de uma organização, de forma
eficiente e eficaz, através de organização (organizing), planeamento (planning), liderança
(leading/influencing) e controlo (control) dos recursos disponíveis.

Segundo LIBÂNEO (2008) Gestão é uma actividade complexa, envolvendo a combinação e a


coordenação de recursos humanos, físicos e financeiros, para que se produzam bens ou serviços
que sejam simultaneamente procurados e que possam ser oferecidos a um preço que possa ser
pago, tornando ao mesmo tempo agradável e aceitável o ambiente de trabalho de todos os
envolvidos.

Gestão escolar é o ato de gerir a dinâmica cultural da escola, afinado com a s directrizes e
políticas educacionais públicas para a implementação de seu projecto político pedagógico e
compromisso com os princípios da democracia e com os (soluções próprias, no âmbito de suas
competências), de participação e compartilhamento (tomada de decisões conjunta e efectivação
de resultados) e auto-controle (acompanhamento e avaliação com retorno de informações)
(LUCK, 2008).

A gestão escolar, como área de actuação, constitui-se, pois, em um meio para a realização das
finalidades, princípios, directrizes e objectivos educacionais orientadores da promoção de acções
educacionais com qualidade social, isto é, atendendo bem a toda a população, respeitando e
considerando as diferenças de todos os seus alunos, promovendo o acesso e a construção do
conhecimento a partir de práticas educacionais participativas, que fornecem condições para que o
educando possa enfrentar criticamente os desafios de se tornar um cidadão actuante e
transformador da realidade sociocultural e económica vigente, e de dar continuidade
permanentemente aos seus estudos.
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A Gestão Pedagógica é o lado mais importante e significativo da gestão escolar. Cuida de gerir a
área educativa, propriamente dita, da escola e da educação escolar. Estabelece objectivos para o
ensino, gerais e específicos. Define as linhas de actuação, em função dos objectivos e do perfil
da comunidade e dos alunos. Propõe metas a serem atingidas. Elabora os conteúdos curriculares.
Acompanha e avalia o rendimento das propostas pedagógicas, dos objectivos e o cumprimento
de metas. Avalia o desempenho dos alunos, do corpo docente e da equipe escolar como um todo.
Suas especificidades estão enunciadas no Regimento Escolar e no Projecto Pedagógico (também
denominado Proposta Pedagógica) da escola. Parte do Plano Escolar (ou Plano Político
Pedagógico de Gestão Escolar) também inclui elementos da gestão pedagógica: objectivos gerais
e específicos, metas, plano de curso, plano de aula, avaliação e treinamento da equipe escolar. O
Director é o grande articulador da Gestão Pedagógica e o primeiro responsável pelo seu sucesso.
É auxiliado nessa tarefa pelo Coordenador Pedagógico (quando existe).

2.2 Supervisão

Segundo ALARCÃO (2009) o conceito de supervisão está relacionado com a promoção e o


acompanhamento do crescimento qualitativo da escola enquanto organização e dos que nela
trabalham. O processo de supervisão deixou, então, de estar confinado ao contexto de sala de
aula e passou a ser aplicado a contextos mais amplos que envolvem também as estruturas de
gestão intermédia da escola.

A supervisão na sua definição mais simples “é o ato ou efeito de dirigir, de coordenar, de


orientar ou inspeccionar” (Dicionário Mais Gramática da Língua Portuguesa, 2003).

Para ALARCÃO E TAVARES (2003), “supervisão é um processo em que um professor, em


princípio mais experiente e mais informado, orienta um outro professor ou candidato a
professor no seu desenvolvimento humano e profissional”.

ANTUNES (2002) faz referência à supervisão pedagógica dizendo que é “apoio de todas as
actividades que tenham influência no processo de ensino-aprendizagem”.

Estes autores, ao fazerem menção sobre a supervisão pedagógica, movida por indivíduos
devidamente treinados, qualificados e experientes, prestam apoio pedagógico às escolas e aos
seus professores para o bom funcionamento deles, referem-se ao propósito de evitar que estas
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escolas, sobretudo os professores, enfrentem grandes dificuldades no exercício das suas funções
e, ganhem mais experiência e tenham sucessos na sua actividade profissional.

A eficiência e eficácia do trabalho de supervisão pedagógica às escolas e aos professores,


depende de como ela é feita por quem de direito, precisando para tal que haja combinação de
uma linha de factores: qualificação e competência do supervisor, disponibilidade de recursos
materiais, a possibilidade de contacto sistemático entre o supervisor e os professores, etc.

Os conceitos assentam-se no âmbito da orientação de uma actividade profissional, daí também


nomear-se orientação da prática pedagógica. Desta noção, a supervisão tem lugar num tempo
combinado, pois assim se justifica a sua definição como processo.

2.2.1 Supervisão Pedagógica

ALARCÃO E TAVARES (2003 citado por AFONSO, 2007) definem a supervisão como um
processo em que um professor, em princípio mais experiente e mais informado, orienta um outro
professor ou candidato a professor no seu desenvolvimento humano e profissional. Essa
definição da supervisão como processo remete-nos para a ideia de que essa prática deve ser
continuada.

A supervisão pedagógica, segundo CASEIRO (2007), insere-se num novo modelo de


intervenção e acção docente, em que as palavras-chave passam por conceito como missão,
finalidades, competências, estratégias, responsabilidade e co-responsabilidade, monitorização,
avaliação, gestão do currículo e gestão da qualidade.

ALARCÃO (2003) estabelece uma relação entre supervisão, desenvolvimento e aprendizagem,


pois segundo ela o supervisor orienta o processo ensino-aprendizagem do professor e o seu
próprio desenvolvimento para que este possa intervir eficazmente na aprendizagem e
desenvolvimento dos seus alunos.

2.3 Instrumentos de Supervisão Pedagógica

Segundo AFONSO (2007), O exercício da supervisão na perspectiva de desenvolvimento


profissional implica a utilização de instrumentos de suporte a esta acção. De entre os
instrumentos utilizados podemos destacar os seguintes:
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 O questionário, que tem como objectivos o confronto e a reconstituição das perspectivas


pessoais sobre questões como: competências e funções do supervisor e do professor, o
papel da observação, as relações interpessoais e a avaliação;
 As fichas de observação de aulas tanto gerais como focalizadas, que permitem registar
aspectos que tem a ver com a sala de aula, a prática do professor a prática dos alunos, a
planificação das aulas entre outros;
 O relatório, que permite ao supervisor fazer uma narração de tudo o que verificou na sala
de aula;
 O diário de bordo, que são descrições devidamente contextualizadas onde os professores
contam o que eles e os seus alunos fazem, sentem, pensam e conhecem, permitindo a
expressão das suas teorizações;
 As narrativas que constituem textos escritos pelos professores incidindo sobre vários
aspectos da sua profissão focalizando frequentemente sobre si próprio, assumindo um
carácter autobiográfico.

2.4 Papel do Supervisor Pedagógico

Sendo o supervisor pedagógico uma pessoa com experiências, cuja missão consiste em ajudar o
professor e a própria escola a se desenvolver, cabe a ele desenvolver um conjunto de funções
que segundo ALARCÃO E TAVARES (2003 citado por AFONSO, 2007) consistem em:

 Dinamizar comunidades educativas e acompanhar, incentivando iniciativas nesse


sentido,
 Privilegiar culturas de formação centradas na identificação e resolução de problemas
específicos da escola, numa atitude de aprendizagem experiencial e, preferencialmente,
no contexto de metodologias de investigação-acção;
 Acompanhar a formação e integração de novos agentes educativos;
 Fomentar a auto e hetero – supervisão;
 Colaborar na concepção de um projecto de desenvolvimento da escola e compreender o
que se pretende atingir e qual o papel que devem desempenhar os vários actores;
 Colaborar no processo de auto-avaliação institucional, que deve ter o projecto como
referência, e analisar suas implicações;
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 Colaborar no processo de monitorização do desempenho de professores e


funcionários;
 Dinamizar atitudes de avaliação de processos de educação e de aprendizagem obtidos
pelos alunos.

2.5 Modelos de Supervisão

Tendo em conta a formação de professores podem surgir vários conceitos (práticas, modelos,
cenários) de supervisão e respectivas manifestações. Rangel et al (2008), descreve muitos
modelos, neste trabalho elegemos apenas três modelos: modelo psicopedagógico, modelo clínico
e abordagem dialógica.

 O modelo psicopedagógico, tal como o modelo anterior, propõem-se a identificação e


resolução de problemas da prática docente, baseado num clima dialogante e de
encorajamento. A supervisão em ensinar o professor a ensinar. O ciclo da supervisão
centra-se na preparação da aula, discussão da aula e avaliação do ciclo.
 No que se refere ao modelo clínico, a autora caracteriza-o pela incidência na colaboração
entre o formando e o supervisor com o objectivo de melhorar as práticas de ensino. O
ponto de partida é a prática do professor na sala de aula, realçando a observação, a análise
e a reflexão conjunta dos fenómenos ocorridos. Esta abordagem assenta na resolução de
problemas, organizada e fases que constituem o ciclo de supervisão (pré-observação,
interacção e pós observação e reflexão conjunta).
 Abordagem dialógica (supervisão democrática), caracteriza-se por desocultar as
circunstâncias contextuais, escolares e sociais que têm influência no exercício da
profissão. Assenta na valorização do diálogo entre todos os parceiros da formação
enquanto membros da mesma comunidade profissional e na dimensão política e
emancipadora da formação.
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2.6 Ensino de Qualidade

Há uma preocupação com ensino de qualidade mais do que com educação de qualidade. Ensino e
educação são conceitos diferentes. No ensino organiza-se uma série de actividades didácticas
para ajudar os alunos a compreender áreas específicas do conhecimento. TEIXEIRA (2008)
define a qualidade como grau de excelência de um produto ou serviço. Segundo ele a qualidade
traduz o nível de satisfação das especificações previamente definidas, ou seja, em que medida
um produto ou serviço faz aquilo que é suposto fazer.

Qualidade de ensino é uma expressão que se faz presente no discurso de toda instituição
educacional esteja ela ligada directamente ao ensino ou seja apenas um órgão gestor.
(CASSIANO, 2007)

De forma geral nos parece que qualidade de ensino embora seja frequentemente utilizada, na
maioria das vezes ou para um bom número de sujeitos, é uma expressão vaga, apenas mais uma
palavra de ordem que, como tantas outras, passam sem que ninguém saiba o que realmente se
quis dizer com ela. Às vezes é também confundida com educação de qualidade.
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Capitulo III - Metodologia

Entende-se por metodologia a explicação escrupulosa, circunstanciada, rigorosa e exacta de


todos os factores utilizados no desenvolvimento dum trabalho de investigação, ou seja, pode-se
dizer que é a “arte” de dirigir o entendimento na investigação com vista à obtenção de
conclusões. Pode ainda referir-se que investigação é a possibilidade da averiguação ou pesquisa
que se faz procurando, examinando e questionando. Segundo FORTIN (1999), a fase
metodológica operacionaliza o estudo, precisando o tipo de estudo, as definições operacionais
das variáveis, o meio onde se desenrola o estudo e a população.

3.1 Tipo de pesquisa


Com vista a alcançar objectivos traçados neste estudo, usaremos quantitativa. Pois, segundo
CHIZOTTI (2001), a investigação quantitativa baseia-se na utilização de dados quantitativos,
através do questionário de respostas fechadas.

3.4. Área de estudo


Na sequência de desenvolvimento desta pesquisa, escolheu-se como a área de estudo, a EPC –
Jardim, localizada no Distrito Municipal Khamubucuane, Cidade de Maputo.

3.5. População e Amostra

LAKATOS e MARCONI (1992: 108), conceituam a população como sendo “... o conjunto de
seres animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma característica em comum...”.

A população da presente estudo será constituída pelos 100 professores do 1º e 2º do Ensino


Básico, 5 Coordenadores de ciclo e 1 director adjunto Pedagógico da EPC – Jardim, Cidade de
Maputo

3.5.1. Amostra

Nas suas abordagens, GIL (1999) define amostra dizendo que “é uma porção convenientemente
seleccionada do universo da população; é um conjunto do universo...”. Contudo, Pelo método
aleatório simples, propusemos trabalhar com 20 professores do 1º e 2º ciclo do ensino básico,
decidimos trabalhar com 5 Coordenadores de ciclo; Também incluímos na nossa amostra o
subdirector pedagógico, por considerá-lo uma peça-chave nesse estudo.
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3.6 Técnicas e Instrumentos de Recolha de Dados

Para a recolha dos dados, foram aplicados questionários. Trata-se de um instrumento simples que
garante sobretudo o anonimato dos inquiridos, deixando-os confortáveis para responderem com
clareza às questões colocadas.

 O questionário ou inquérito é “(...) a técnica de investigação composta por um número


mais ou menos elevado de questões apresentadas por escrito às pessoas, tendo por
objectivo o conhecimento de opiniões, crenças, sentimentos, interesses, expectativas,
situações vivenciadas, etc” (GIL, 1999).
 A entrevista “é o encontro entre duas pessoas a fim de que uma delas obtenha
informações a respeito de um determinado assunto” (MARCONI & LAKATOS, 2002).

Estas duas técnicas de colecta de dados, serão consubstanciadas pelas consultas bibliográficas,
que consiste na consulta de obras e de documentos relacionados com o assunto em estudo.

Em relação as técnicas, optaremos pela Revisão bibliográfica: a partir desta técnica,


apresentaram-se abordagens de vários autores sobre papel dos Pais e Encarregados de Educação,
para a melhoria da qualidade de ensino nas escolas com uso de material já elaborado constituído
de livros, artigos científicos e relatórios.

3.7. Formas de Análise e Interpretação de Dados

A análise dos dados será orientada em função dos objectivos específicos, na base de análise
temática e em função da confirmação das hipóteses. Os dados numéricos do questionário serão
contabilizados manualmente e processados em tabelas de Excel e, posteriormente tratados e
transformados em gráficos circulares para uma fácil interpretação dos mesmos.
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Tabela: Cronograma de actividades

Actividades Agosto Set. Out. Nov. Dez.

Elaboração do Projecto

Análise do Projecto

Recolha de dados

Análise e Interpretação
dos dados recolhidos

Possíveis alterações

Apresentação da versão
final do trabalho

Tabela: Orçamento da Pesquisa

Material em uso Quantidade Preço-unitário Total

Resmas 1 300.00 300.00

Canetas 3 10.00 30.00

Corrector 1 50.00 50.00

Pasta 1 700.00 700.00

Régua 1 10.00 10.00

Máquina de cálculo 1 50.00 50.00

Agrafador 1 200.00 200.00

Impressão 50 1500.00 1500.00

Computador portátil 1 30.000.00 30.000.00

Total Geral 28.070.00


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Bibliografia

ANTUNES, C. Glossário para Educadores (as). 2ed. Petrópolis. Editora VOZES. 2002

AFONSO C. F. A Supervisão na Construção da Qualidade de Ensino. 2007, disponível em


http://www.portaldoconhecimento.gov.cv/bitstream Cessado em 20 de Dezembro de 2015.

ALARCÃO, I e TAVARES, J. (2003) Supervisão da Prática Pedagógica-Uma Perspetiva de


Desenvolvimento e Aprendizagem, Coimbra: Livraria Almedina.2ª Edição.

CASSIANO, Célia Cristina de Figueiredo. O mercado do livro didáctico no Brasil: da criação


do Programa Nacional do Livro Didáctico (PNLD) São Paulo: PUCSP, 2007. Tese (doutorado)

CHIZZOTTI, Antonio. Parte II: Pesquisa Qualitativa. In: Pesquisa em Ciências Humanas e
Sociais. São Paulo: Cortez, 2001. 5 Ed.

FORTIN, M. F. O Processo de Investigação: Da concepção à Realização”, Luso ciência,


Loures. 1999. Acedido a 16 de Fevereiro de 2015.

CASEIRO, C. M. Supervisão Pedagógica. Acção de Formação. FUNCHAL. (2007).

GIL, A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 5a ed, 1999;

LIBÂNEO, José Carlos et al. Educação Escolar: políticas, estrutura e


organização; 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2008.

LUCK, Heloísa. Dimensões de gestão escolar e suas competências. Curitiba:


Editora Positivo, 2008.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 4. ed. São
Paulo, Atlas, 1999.

RANGEL, M;(Org.); LIMA, E; ALARCÃO, I e FERREIRA, Supervisão Pedagógica-


Princípios e Práticas. São Paulo: Papirus. 6ª ed. 2008

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