Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Índice
Capitulo I - Introdução.................................................................................................................4
1.1. Introdução.........................................................................................................................4
1.2. Problema...........................................................................................................................6
1.3. Justificativa.......................................................................................................................7
1.3 Objectivos..............................................................................................................................8
1.4. Hipóteses...........................................................................................................................8
2.1.1 Gestão..................................................................................................................................9
2.2 Supervisão............................................................................................................................10
3.5.1. Amostra............................................................................................................................15
Bibliografia................................................................................................................................17
4
Capitulo I - Introdução
1.1. Introdução
Este trabalho busca uma reflexão sobre o Papel da Supervisão Pedagógica na Melhoria da
Qualidade de Ensino na Escola. Educação constitui uma das componentes fundamentais do
processo de socialização de qualquer indivíduo, tendo em vista a integração plena no seu
ambiente.
Portanto, acreditamos que o problema da baixa qualidade de ensino nesta cidade não está
exclusivamente relacionado à falta de escolas de qualidade e de professores com algum
arcabouço profissional, a presente pesquisa traz à superfície a questão da falta de supervisão
pedagógica às escolas que, de alguma forma minimizaria a problemática da qualidade de ensino
nas escolas desta cidade. A supervisão pode ser entendida como o processo de “dinamização e
acompanhamento do desenvolvimento qualitativo da organização escolar e dos que nela realizam
o seu trabalho de estudar, ensinar ou apoiar a função educativa, através de aprendizagens
individuais e colectivas, incluindo as dos novos agentes.
1.2. Problema
A qualidade de ensino vem sendo discutida sob vários prismas, desde a qualidade dos inputs que
são destinados à Educação, ao equilíbrio adoptado entre os diferentes “inputs”, aos processos de
ensino na sala de aula e aos resultados que se atingem com os alunos, tanto no sentido da
aprendizagem dos conteúdos do currículo, assim como da qualidade dos cidadãos saídos do
sistema, em termos do seu desempenho como cidadãos no que respeita aos aspectos sociais,
económicos e culturais.
A preocupação do Governo nos dias actuais, não está exclusivamente virada à expansão da rede
escolar, mas também com a qualidade de ensino, que indiscutivelmente, tem sido um problema
crónico. Aliado a isso, prevalecem até hoje problemas que, na sua maioria, surgiram com a
guerra de desestabilização, tais como, a falta de escolas, professores sem formação psico-
pedagógica, entre outros problemas que vezes sem conta, minam aquilo que são os objectivos do
Governo na área da Educação, sendo a melhoria da qualidade de ensino, o maior desses
objectivos.
1.3. Justificativa
A razão do nosso interesse pela pesquisa quanto a contribuição da supervisão pedagógica para a
melhoria da qualidade de ensino nas escolas, deve-se em primeiro lugar, terem uma função
muito importante a desempenhar na escola.
A escolha do tema justifica-se pela importância que o mesmo tem para o melhoramento da
qualidade de ensino e como estratégia de formação contínua dos professores que actuam nele,
desenvolvendo suas competências e habilidades, com destaque para os que não têm formação
psico-pedagógica.
O presente estudo, que por um lado nos permitirá analisar a qualidade de ensino que a escola
oferece aos seus educandos, e se os apoios prestados pelos supervisores pedagógicos aos
professores estão a contribuir para que se possa ter a qualidade e propor algumas melhorias.
Entretanto, esta pesquisa justifica-se por sua relevância, olhando o actual contexto em que se
questiona a qualidade de ensino no País, dai que importa-nos fazer um olhar em relação
supervisão Pedagógica na escola.
7
1.3 Objectivos
1.4. Hipóteses
A revisão teórica discute os conceitos mais usados ao longo do trabalho, para além de apresentar
as perspectivas teóricas básicas em volta do tema.
2.1.1 Gestão
A Gestão é o processo que visa atingir os objectivos e as metas de uma organização, de forma
eficiente e eficaz, através de organização (organizing), planeamento (planning), liderança
(leading/influencing) e controlo (control) dos recursos disponíveis.
Gestão escolar é o ato de gerir a dinâmica cultural da escola, afinado com a s directrizes e
políticas educacionais públicas para a implementação de seu projecto político pedagógico e
compromisso com os princípios da democracia e com os (soluções próprias, no âmbito de suas
competências), de participação e compartilhamento (tomada de decisões conjunta e efectivação
de resultados) e auto-controle (acompanhamento e avaliação com retorno de informações)
(LUCK, 2008).
A gestão escolar, como área de actuação, constitui-se, pois, em um meio para a realização das
finalidades, princípios, directrizes e objectivos educacionais orientadores da promoção de acções
educacionais com qualidade social, isto é, atendendo bem a toda a população, respeitando e
considerando as diferenças de todos os seus alunos, promovendo o acesso e a construção do
conhecimento a partir de práticas educacionais participativas, que fornecem condições para que o
educando possa enfrentar criticamente os desafios de se tornar um cidadão actuante e
transformador da realidade sociocultural e económica vigente, e de dar continuidade
permanentemente aos seus estudos.
9
A Gestão Pedagógica é o lado mais importante e significativo da gestão escolar. Cuida de gerir a
área educativa, propriamente dita, da escola e da educação escolar. Estabelece objectivos para o
ensino, gerais e específicos. Define as linhas de actuação, em função dos objectivos e do perfil
da comunidade e dos alunos. Propõe metas a serem atingidas. Elabora os conteúdos curriculares.
Acompanha e avalia o rendimento das propostas pedagógicas, dos objectivos e o cumprimento
de metas. Avalia o desempenho dos alunos, do corpo docente e da equipe escolar como um todo.
Suas especificidades estão enunciadas no Regimento Escolar e no Projecto Pedagógico (também
denominado Proposta Pedagógica) da escola. Parte do Plano Escolar (ou Plano Político
Pedagógico de Gestão Escolar) também inclui elementos da gestão pedagógica: objectivos gerais
e específicos, metas, plano de curso, plano de aula, avaliação e treinamento da equipe escolar. O
Director é o grande articulador da Gestão Pedagógica e o primeiro responsável pelo seu sucesso.
É auxiliado nessa tarefa pelo Coordenador Pedagógico (quando existe).
2.2 Supervisão
ANTUNES (2002) faz referência à supervisão pedagógica dizendo que é “apoio de todas as
actividades que tenham influência no processo de ensino-aprendizagem”.
Estes autores, ao fazerem menção sobre a supervisão pedagógica, movida por indivíduos
devidamente treinados, qualificados e experientes, prestam apoio pedagógico às escolas e aos
seus professores para o bom funcionamento deles, referem-se ao propósito de evitar que estas
10
escolas, sobretudo os professores, enfrentem grandes dificuldades no exercício das suas funções
e, ganhem mais experiência e tenham sucessos na sua actividade profissional.
ALARCÃO E TAVARES (2003 citado por AFONSO, 2007) definem a supervisão como um
processo em que um professor, em princípio mais experiente e mais informado, orienta um outro
professor ou candidato a professor no seu desenvolvimento humano e profissional. Essa
definição da supervisão como processo remete-nos para a ideia de que essa prática deve ser
continuada.
Sendo o supervisor pedagógico uma pessoa com experiências, cuja missão consiste em ajudar o
professor e a própria escola a se desenvolver, cabe a ele desenvolver um conjunto de funções
que segundo ALARCÃO E TAVARES (2003 citado por AFONSO, 2007) consistem em:
Tendo em conta a formação de professores podem surgir vários conceitos (práticas, modelos,
cenários) de supervisão e respectivas manifestações. Rangel et al (2008), descreve muitos
modelos, neste trabalho elegemos apenas três modelos: modelo psicopedagógico, modelo clínico
e abordagem dialógica.
Há uma preocupação com ensino de qualidade mais do que com educação de qualidade. Ensino e
educação são conceitos diferentes. No ensino organiza-se uma série de actividades didácticas
para ajudar os alunos a compreender áreas específicas do conhecimento. TEIXEIRA (2008)
define a qualidade como grau de excelência de um produto ou serviço. Segundo ele a qualidade
traduz o nível de satisfação das especificações previamente definidas, ou seja, em que medida
um produto ou serviço faz aquilo que é suposto fazer.
Qualidade de ensino é uma expressão que se faz presente no discurso de toda instituição
educacional esteja ela ligada directamente ao ensino ou seja apenas um órgão gestor.
(CASSIANO, 2007)
De forma geral nos parece que qualidade de ensino embora seja frequentemente utilizada, na
maioria das vezes ou para um bom número de sujeitos, é uma expressão vaga, apenas mais uma
palavra de ordem que, como tantas outras, passam sem que ninguém saiba o que realmente se
quis dizer com ela. Às vezes é também confundida com educação de qualidade.
14
LAKATOS e MARCONI (1992: 108), conceituam a população como sendo “... o conjunto de
seres animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma característica em comum...”.
3.5.1. Amostra
Nas suas abordagens, GIL (1999) define amostra dizendo que “é uma porção convenientemente
seleccionada do universo da população; é um conjunto do universo...”. Contudo, Pelo método
aleatório simples, propusemos trabalhar com 20 professores do 1º e 2º ciclo do ensino básico,
decidimos trabalhar com 5 Coordenadores de ciclo; Também incluímos na nossa amostra o
subdirector pedagógico, por considerá-lo uma peça-chave nesse estudo.
15
Para a recolha dos dados, foram aplicados questionários. Trata-se de um instrumento simples que
garante sobretudo o anonimato dos inquiridos, deixando-os confortáveis para responderem com
clareza às questões colocadas.
Estas duas técnicas de colecta de dados, serão consubstanciadas pelas consultas bibliográficas,
que consiste na consulta de obras e de documentos relacionados com o assunto em estudo.
A análise dos dados será orientada em função dos objectivos específicos, na base de análise
temática e em função da confirmação das hipóteses. Os dados numéricos do questionário serão
contabilizados manualmente e processados em tabelas de Excel e, posteriormente tratados e
transformados em gráficos circulares para uma fácil interpretação dos mesmos.
16
Elaboração do Projecto
Análise do Projecto
Recolha de dados
Análise e Interpretação
dos dados recolhidos
Possíveis alterações
Apresentação da versão
final do trabalho
Bibliografia
ANTUNES, C. Glossário para Educadores (as). 2ed. Petrópolis. Editora VOZES. 2002
CHIZZOTTI, Antonio. Parte II: Pesquisa Qualitativa. In: Pesquisa em Ciências Humanas e
Sociais. São Paulo: Cortez, 2001. 5 Ed.
GIL, A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 5a ed, 1999;
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 4. ed. São
Paulo, Atlas, 1999.