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Índice
Introdução............................................................................................................................................4
Objectivos:...........................................................................................................................................5
Objectivo geral:...................................................................................................................................5
Objectivos específicos:........................................................................................................................5
Metodologia.........................................................................................................................................6
Conclusão..........................................................................................................................................16
Referencia bibliografia......................................................................................................................17
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Introdução
Tendo consolidado a matéria, é preciso testar se também e ver de que maneira o professor mediou,
avaliando-se as actividades do professor e dos alunos, em função dos objectivos definidos. Avalia-se o
nível atingido, identificam-se os problemas ou dificuldades que existem e propõem-se medidas para a sua
solução.
O presente trabalho, tem por objectivo levar os futuros educadores a compreensão das funções Didáctica
como uma unidade, não actuando de maneira isolada, e a mesma serve de suporte teórico que irá nortear,
no futuro, o exercício da sua função de docência.
Nesta pesquisa, procura-se demonstrar com clareza os aspectos básicos referente as funções didácticas.
No primeiro ponto analisa o conceito de funções Didáctica, no segundo ponto caracteriza as principais
funções.
Nestes pontos, o trabalho vão fazer uma abordagem do tema tomando em conta seguintes pontos
essenciais nomeadamente: o conceito de funções Didáctica, as principais funções Didáctica e suas
relações.
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Objectivos:
Objectivo geral:
Esta pesquisa tem como objectivo
compreender as funções didácticas, na perspectiva de aprofundar o conhecimento científico sobre o
tema.
Objectivos específicos:
Conceituar as funções didácticas;
Conhecer os objectivos das funções didácticas;
Classificar as funções didácticas;
Caracterizar a cada tipo das funções didáctica.
Metodologia
No que tange a finalidade, esta pesquisa partiu de uma pesquisa básica estratégica com objectivo
descritivo de análise qualitativa. Enquanto procedimento, o trabalho realizou-se por meio da observação
indirecta, porque foi com base em e consultas bibliográficas de assuntos já estudados por outros autores
como é o caso das funções didácticas. A pesquisa utilizou-se de informações originadas de várias fontes
que permitiram o acesso a informações relacionadas com o tema deste trabalho. O material documentado,
bem como, as respectivas análises foram organizadas em uma sequência lógica de pensamento de modo a
facilitar a sua compreensão.
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Para Libaneo (1994) “funcões didácticas são movimentos ou passos do PEA no decorrer de uma aula ou
unidade didáctica ’’ (p.175.).
Para a nossa maneira de perceber, as funções didácticas correspondem a todas etapas que se sucedem no
PEA que envolvem uma ligação directa entre as actividades do professor e do aluno no alcance dos
objectivos almejados.
Nossas formas de perceber Funções didácticas são etapas que ocorrem no processo de ensino
aprendizagem. Estas funções estão estruturadas e sistematizadas.
São também orientações para o professor dirigir um processo completo de aprendizagem e de aquisição
das diferentes qualidades.
Essa acção transformadora é fundamental ao trabalho professor ou educador, tendo em conta que a
principal característica da educação actualmente é que o processo de ensino e aprendizagem não tem por
alicerce apenas o conhecimento trazido pelo professor ou educador, mas também toda a carga de
conhecimentos que o aluno traz a partir da leitura que ele faz do mundo em que vive.
Introdução e Motivação,
Mediação e Assimilação,
Domínio e Consolidação e
Controle e Avaliação.
Assumindo-se como uma unidade, no sentido de totalidade e não de soma e tal totalidade reflecte as
relações específicas de cada função didáctica com a outra de maneira recíproca.
Num contexto geral, introdução significa acto ou efeito de introduzir, prefácio, inicio de uma certa
actividade, obra ou prática e a motivação é o acto de motivar, acção dos factores que determinam a
conduta.
Introdução e Motivação decorrem normalmente no princípio de uma aula. Esta desempenha grande papel
para o sucesso da aprendizagem dos alunos. Tem em vista preparar o aluno para o inicio da aula e sua
fase seguinte.
Criar disposição e ambiente favoráveis aos alunos, que possam assegurar o bom discurso da
aprendizagem;
Consolidar o nível inicial e orientar o aluno para novo conteúdo;
Motivar permanentemente com o fim de manter o interesse e a atenção dos alunos através de
avaliação de estímulos.
A duração desta fase depende dos objectivos da aula, todavia, em geral, esta função didáctica, dura cinco
(5) minutos, que implica dizer, dura menos tempo em relação a de mediação e assimilação.
Segundo Libaneo (1994) Introdução, e a parte da entrada da aula que conduz ao aluno para estratégia de
desenvolvimento, faz apresentação do tema, apresentação da questão chave, apresenta a problemática de
forma resumida.
No contexto de sala de aula, usa-se a introdução de enquadramento em que o problema enquadra-se a
propósito do título, de clara a sua importância e actualidade, apresenta-se síntese do trabalho antecipando
a tese que será desenvolvida, tem frases genéricas e pouco coerentes adequados a todos.
Segundo PILETTI, (2007:233), a Motivação consiste em apresentar a alguém estímulos e incentivos que
lhe favoreça determinado tipo de conduta. Consiste em oferecer ao aluno os estímulos e incentivos
apropriados para tornar a aprendizagem mais eficaz
Olhando para esta abordagem, pode-se concluir que a motivação tem dois campos nomeadamente: campo
psicológico (em que ela é o processo que se desenvolve no interior do individuo e o impulsiona a agir
mental ou fisicamente em função de algo) e campo didáctico (em que a motivação é o processo de
incentivo destinado a desencadear impulsos no interior do individuo, afim de predispô-lo na participação
das actividades.
Numa aula sempre é aconselhável que haja a motivação. Nisso, a introdução de uma aula é antecedida ou
ocorre com a motivação.
Para garantir a aquisição e compreensão dos conteúdos de uma forma duradoura, o professor durante a
transmissão devera observar algumas regras.
Assim a assimilação é mais firme quando:
No PEA predomina a via indirecta. Contudo, a utilização das duas pelo professor pode garantir uma
aquisição sólida de conhecimentos pelos alunos.
b) Sempre que possível fazer uma inter – ligação entre a fonte directa e indirecta para conseguir a
formação do conceito e juízos claros e o desenvolvimento de concepções cientificas;
c) Ligar os conhecimentos novos frequentemente com assimilando anteriormente.
Para concluirmos, com o conteúdo na mediação e assimilação é caracterizado pelo princípios dialécticas
entre:
A mediação de saber;
O desenvolvimento de saber fazer (intelectual e pratico);
A formação de qualidade de carácter e do comportamento, em suma, o desenvolvimento de
personalidade dos alunos.
Segundo Pillet (1991), domínio e consolidação é o momento da aula em que se realizam acções com a
finalidade de sistematizar, reflectir e aplicar.
Nesta etapa, pretende-se conseguir o aprimoramento do já (não) novo saber nos alunos, para isso o
professor deve criar condições de retenção e compreensão das matérias através de exercícios e actividades
práticas para solidificar a compreensão. Ainda neste aspecto é preciso que os conhecimentos sejam
organizados, aprimorados e fixados na mente dos alunos afim de que sejam disponíveis para orienta-los
nas situações concretas de estudo de vida, do mesmo modo em paralelo com os conhecimentos e através
deles é preciso aprimorar a formação de habilidades e hábitos para a utilização independente e criadora
dos conhecimentos.
Não vale a pena adiantar com a matéria, sob a pena de que os alunos tenham apenas pequenas
recordações do que viram, sem poder por em prática e muito menos aproveitar-se do conteúdo aprendido
para as aprendizagens posteriores através de repetição, sistematização e aplicação, que constituem o
suporte metodológico através das quais se torna realidade o domínio e consolidação da matéria.
Através da repetição, o professor deve:
Repetir e resumir;
Sistematizar e integrar;
Exercitar e aplicar.
Segundo Pilleti (1991), denomina-se de avaliação ao conjunto de instrumentos com a finalidade de medir
o grau de alcance de objectivos na vertente do professor e do aluno.
Sendo assim, ela não deve ser entendida como um fim em si, mas um meio para verificar as mudanças de
comportamento. Ela permite identificar os alunos que necessitam de atenção especial e reformular o
trabalho com a adopção de procedimentos para sanar tais deficiências. O próprio aluno deve perceber que
a avaliação é um meio e, para isso, o professor deve explicar-lhe os objectivos da mesma e analisar com
ele os resultados alcançados.
Através do controlo e avaliação o professor ou educador pode providenciar se necessário rectificar,
suplementar ou mesmo reorientar a aprendizagem.
Importância do controle e avaliação
No controle o professor, para dirigir efectivamente o PEA deve conhecer permanentemente o grau das
dificuldades na compreensão da matéria:
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Quanto a avaliação dizer que ele é a comparação e valorização dos resultados dos alunos com
objectivo do programa do ensino, considerando as condições concretas dos alunos e do ensino
realizado.
A avaliação deve ser sempre uma estimulação para os alunos e ele é único meio educativo para
informar e confirmar a qualidade do rendimento do ensino (fazer com que os alunos conheçam os
resultados obtidos, é o êxito do PEA).
Exame;
Provas ou pontos;
Teste (oral ou escrita);
Chamadas escritas ou mini-teste;
Acompanhamento continuo.
O professor pode fazer a motivação de forma interactiva, quando colocando questões da matéria nova ou
ainda fazendo revisão dos conhecimento assimilados que estejam relacionados com o novo assunto e
ainda escrevendo o assunto da aula no quadro, tudo isso com vista a despertar interesse nos alunos.
Uma vez o aluno motivado, o professor faz a mediação atreves de ilustrações, faz resumos, esclarece os
assuntos, expõe os conteúdos e o aluno na assimilação toma nota, presta atenção, aplica os
conhecimentos, apresente as questões, faz resumos e abstracções.
função didáctica Domínio / Consolidação, isto é, o aluno só poderá consolidar e dominar o que tiver
assimilado, esteja isto correcto ou errado.
Ex: Sabe-se que na medição e Assimilação há retenção das leis, dos princípios das formulas e das teorias
e dissemos que na Consolidação exercitamos; o aluno só poderá aplicar as fórmulas para a resolução de
exercícios relacionados com a queda livre dos corpos se realmente tiver assimilado as teorias assim como
as formulas e todas as outras componentes da função didáctica Medição/ Assimilação.
Conclusão
As funções didácticas como orientações para o professor, dirigirem o processo completo de aprendizagem
e de aquisição de diferentes qualidades elas estão interligadas entre si não podendo se realizar
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isoladamente dai a interdependência uma das outras durante as diferentes etapas do PEA. Geralmente
uma função didáctica abre o caminho para a efectivação da outra e que o sucesso de uma possibilita o
sucesso da outra, assumindo-se como uma unidade, no sentido de totalidade e não de soma, esta
totalidade reflecte as relações específicas de cada função didáctica com a outra de maneira recíproca.
Da relação que se estabelece entre as funções importa verificar que: enquanto introdução e motivação
corresponde especificamente ao momento de preparação para a mediação de conhecimento na sala de
aula, a mediação e assimilação é o momento dos alunos familiarizarem-se com o conhecimento que irão
desenvolver. O Domínio e Consolidação é etapa que se pretende conseguir o aprimoramento do já (não)
novo saber nos alunos, e, finalmente, o controle e avaliação permite educador providenciar se necessário
rectificar, suplementar ou mesmo reorientar a aprendizagem.
Entre as várias funções didácticas também se pode encontrar uma relação de reciprocidade com vista a
permitir que o PEA seja cada vez mais eficiente e eficaz
Referencia bibliografia
LIBÂNEO, José Carlos. Didáctica. (colecção Magistério 2º Grau, Semi -Formação Professor). Editora
Cortez. São Paulo.1994.pp.128-145.
NERICI, Giuseppe Emídio. Didáctica - Uma introdução. 2. Ed. Eletra Atlas. São Paulo 1999.
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