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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADADE DE CIENCIA E TECNOLOGIA

LICENCIATURA EM ENSINO DE QUÍMICA


3º ANO

4º GRUPO

EDSON DOMINGOS
GABRIEL BONIFÁCIO VIAGEM

LAURINDO NAZARÉ BASÍLIO

MARIA HORÁCIO CHATICE

MARISIA HEITOR DOS SANTOS

JOÃO JOÃO MÁQUINA

SOZINHO ROSÁRIO

OPERAÇÕES UNITÁRIAS

TEORIAS DE ERROS

Quelimane

2022

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4º GRUPO

EDSON DOMINGOS
GABRIEL BONIFÁCIO VIAGEM

LAURINDO NAZARÉ BASÍLIO

MARIA HORÁCIO CHATICE

MARISIA HEITOR DOS SANTOS

JOÃO JOÃO MÁQUINA

SOZINHO ROSÁRIO

OPERAÇÕES UNITÁRIAS

TEORIAS DE ERROS
Trabalho de carácter avaliativo de
Química Analítica I, a ser entregue no
Departamento de Ciências e
Tecnológicas pelo docente da cadeira

de Química Analítica I.

Dr. Lúcio Jasse e Dr. Mateus Tomás

Quelimane

2022

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Índice

1.Introdução.........................................................................................................................6

1.2.Objectivos......................................................................................................................6

1.2.1.Geral............................................................................................................................6

1.2.2. Específicos.................................................................................................................6

1.3.Metodologia...................................................................................................................6

2.Operações Unitárias..........................................................................................................7

2.1. Quanto à sua Finalidade................................................................................................7

3. Teoria dos Erros.............................................................................................................12

3.1.Tipos de Erros..............................................................................................................12

3.1.1.Erros Aleatórios ou Indeterminados.........................................................................13

3.1.1.2.Minimização dos Erros Indeterminados.................................................................13

3.1.1.2.1.Estatística............................................................................................................13

3.1.1.2.2.Definições...........................................................................................................13

3.1.2. Erros Sistemáticos ou Determinados.......................................................................14

3.1.2.1.Erros operacionais..................................................................................................14

3.1.2.2. Erros instrumentais e de reagentes........................................................................14

3.1.2.3. Erros de método....................................................................................................14

3.1.2.4. Erros aditivos........................................................................................................15

3.1.2.5.Erros proporcionais................................................................................................15

3.1.3.Cuidados a ter para minimizar os erros analíticos....................................................15

3.1.3.1.Calibração dos instrumentos e sua correção..........................................................15

3.1.3.2.Determinação do branco da amostra......................................................................15

3.1.3.3.Análise de controle.................................................................................................15

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4.Conclusão........................................................................................................................16

5.Referências Bibliográficas..............................................................................................17

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1.Introdução

O presente trabalho os autores farão o estudo sobre as operações unitárias.


Entretanto, duma forma introdutória, importa salientar que, nas operações
unitárias, far-se-ia o estudo minucioso atinente à sua definição, classificações, e
culminando com mais detalhes no que tange teorias de erros. Nesta senda, uma
Operação Unitária é uma etapa básica de um processo e estão interligadas a fim
de criar o processo como um todo.

1.2.Objectivos

1.2.1.Geral

 Conhecer as operações unitárias.

1.2.2. Específicos

 Definir o conceito Operação Unitária;


 Classificar as Operações Unitárias;
 Descrever as principais operações unitárias.
 Definir os conceitos: erro relativo e erro absoluto; precisão e exactidão;
 Classificar os erros analíticos;
 Explicar acções para minimizar os erros analíticos.

1.3.Metodologia

A metodologia utilizada para realização deste presente trabalho atinentes as operações


unitárias, foi através da pesquisa bibliográfica referente às operações unitárias teorias de
erros. A partir de fontes eletrónicas e físicas como: módulos, livros, artigos publicados.

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2.Operações Unitárias

Um processo químico é um conjunto de acções executadas em etapas, que envolvem


modificações da composição química, que geralmente são acompanhadas de certas
modificações físicas ou de outra natureza, no material ou materiais que é (são) ponto de
partida (matérias - primas) para se obter o produto ou os produtos finais (ou acabados).
Sendo assim, pode-se dizer que uma Operação Unitária é uma etapa básica de um processo
e estão interligadas a fim de criar o processo como um todo, (SKOOG, WEST, HOLLER,
CROUCH 2008).

Na Química Analítica efectuam-se várias operações unitárias, eis alguns exemplos:


Moagem (Trituração), Homogeneização, Aquecimento, Calcinação, Condensação,
Cristalização, Filtração e Dissolução. Todas as operações unitárias estão baseadas em
princípios da ciência e são classificadas de acordo com vários critérios, dos quais se destaca
a classificação:

2.1. Quanto à sua Finalidade

Segundo este critério de classificação, as operações unitárias podem ser:

 Operações preliminares: são normalmente utilizadas antes de qualquer outra


operação e permitem a preparação do produto para posterior processamento e
melhoria das condições sanitárias da matéria-prima. Como exemplo de operações
preliminares, temos a limpeza, a selecção, a classificação, a eliminação.
 Operações de conservação: são aquelas operações que conservam ou mantêm as
propriedades das amostras a serem analisadas ou processadas. Tais são os exemplos
de esterilização, da pasteurização, do congelamento, refrigeração, evaporação,
secagem, fermentação, etc.

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 Operações de transformação: são aquelas que que têm como objectivo transformar
a substância ou amostra, de modo que este esteja em condições de ser analisado ou
processado. Como por exemplo, temos a moagem, emulsificação, etc.
 Operações de separação: são aquelas que têm como objectivo separar os
componentes da amostra, como exemplo de operações de separação temos a
filtração, cristalização, sedimentação, centrifugação, destilação, adsorção,
precipitação electrolítica.

Para cada uma destas operações existem conceitos e princípios que precisam de ser
conhecidos para um melhor entendimento da operação em questão. Agora, tratemos
detalhes sobre operações mais importantes na análise gravimétrica. Nesta análise utiliza-se
uma sequência de operações com o objectivo de determinar se a quantidade de um
constituinte numa amostra. As operações unitárias passam por:

 Preparação da amostra: pode passar por várias fases: moagem, homogeneização e


secagem, terminando sempre com a pesagem da parte a ser analisada;
 Preparação de solução: é muito útil para que a parte da amostra seja analisada e
dissolvida de modo a obter-se uma solução, sempre com um volume bem definido.
Se a amostra a analisar corresponder a um produto relativamente puro, podem-se
queimar algumas etapas, e analisar-se o material directamente, tomando-se
obviamente uma quantidade menor de amostra.
 Reacção de precipitação: provoca-se a formação de um precipitado adicionando
um reagente conveniente à solução da amostra. Convém que se promova uma
reacção que produza um precipitado que seja facilmente filtrável.
 Maturação também se pode chamar digestão: o objectivo desta operação é dar
tempo para que se formem cristais do precipitado que, naturalmente, “deitam fora”
as impurezas que não entram na formação dos cristais. Deste modo, obtém-se
cristais maiores, mais puros e mais facilmente filtráveis.
 Filtração: o objectivo é separar a espécie química precipitada. Deve-se usar um
filtro adequado.
Cadinhos de Filtração
Os cadinhos de filtração servem não somente como frascos, mas também como filtros. O
vácuo é usado para acelerar a filtração; um ajuste adequado entre o cadinho e o frasco de

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filtração pode ser obtido com qualquer um dos inúmeros tipos de adaptadores de borracha.
A coleta de um precipitado utilizando-se um cadinho de filtração é, freqüentemente, mais
rápida do que com papel.
Os cadinhos de vidro sinterizado são produzidos com porosidades fina, média e grossa
(marcados como f, m e g). O limite máximo de temperatura para um cadinho de vidro
sintetizado é, normalmente, de cerca de 200 °C. Os cadinhos de filtração feitos inteiramente
de quartzo podem tolerar temperaturas substancialmente mais elevadas sem qualquer dano.
O mesmo é verdadeiro para os cadinhos com porcelana não vitrificada ou com óxido de
alumínio. Os últimos não são tão caros quanto os de quartzo.
Os cadinhos Gooch têm o fundo perfurado, que suporta uma camada filtrante fibrosa. O
amianto era usado como camada filtrante para os cadinhos Gooch; as restrições atuais ao
emprego desse material, em alguns países, praticamente eliminaram seu uso. As camadas
filtrantes de lã de vidro na forma de pequenos círculos têm sido utilizadas atualmente no
lugar do amianto; e são usadas aos pares para proteger contra a quebra durante a filtração.
Elas podem tolerar temperaturas superiores a 500 °C e são bem menos higroscópicas que o
amianto, (SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH 2008).
Filtro de Papel
O papel é um importante meio de filtração. O papel isento de cinzas é produzido a partir de
fibras de celulose que foram tratadas com ácidos clorídrico e fluorídrico para remover
impurezas metálicas e sílica; a amônia é então utilizada para neutralizar os ácidos. Os sais
de amônio residuais presentes em muitos filtros podem ser suficientes para afetar a
determinação de nitrogênio pelo método de Kjeldahl.
Todos os papéis tendem a absorver a umidade da atmosfera e o papel-filtro isento de cinzas
não é exceção. Assim sendo, é necessário destruir o papel por ignição se o precipitado
coletado tiver de ser pesado.
Tipicamente, discos de papel-filtro isento de cinzas de 9 ou 11 cm deixam um resíduo que
pesa menos que 0,1 mg, uma quantidade normalmente negligenciável. O papel-filtro isento
de cinzas pode ser encontrado em várias porosidades.
Os precipitados gelatinosos, como o hidróxido de ferro(III), entopem os poros de qualquer
camada filtrante.
Um papel-filtro isento de cinzas de porosidade grosseira é mais eficiente na filtração desses
sólidos, mas mesmo assim ocorre o entupimento. Esse problema pode ser minimizado pela

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mistura de uma dispersão de papel-filtro isento de cinzas com o precipitado antes da
filtração. A polpa de papel-filtro encontrasse disponível e é oferecida na forma de tabletes
por fornecedores de produtos químicos; se necessária, a polpa pode ser preparada por meio
do tratamento de um pedaço de papel isento de cinzas com ácido clorídrico concentrado e
enxaguando-se a massa restante para a remoção do ácido.
As etapas envolvidas na filtração de um precipitado analítico são decantação, lavagem e
transferência. Na decantação, a maior quantidade possível de líquido sobrenadante deve
passar através do filtro, enquanto o sólido precipitado é mantido essencialmente em repouso
no béquer em que foi formado. Esse procedimento acelera a velocidade de filtração
retardando o tempo para que os poros do meio de filtração sejam entupidos pelo
precipitado. Um bastão de vidro é usado para direcionar o fluxo do decantado. Quando o
fluxo cessa, a gota de líquido que permanece no bico do béquer deve ser recolhida com o
bastão de vidro e devolvida para o seu interior, onde se encontra o precipitado. O líquido de
lavagem é adicionado ao béquer, sendo vigorosamente misturado com o precipitado. Deixa-
se assentar o sólido e, então, esse líquido também é decantado através do filtro. Várias
dessas lavagens podem ser necessárias, dependendo do precipitado. A maior parte das
lavagens deve ser realizada antes que a totalidade do sólido seja transferida; essa técnica
resulta em um precipitado lavado de maneira mais eficiente e em uma filtração mais rápida.
 Lavagem: permite retirar do precipitado quaisquer sais solúveis que o acompanhem.
Equipamentos de Aquecimento
 Secagem ou calcinação: com a secagem consegue-se retirar a água que acompanha
o precipitado que foi retido no filtro e aí lavado. A calcinação permite transformar o
precipitado numa substância mais conveniente para a respectiva pesagem. A
substância a pesar não deve ser higroscópica porque iria aumentar a sua massa ao
absorver a humidade do ar, nem volátil dado que poderia parte da sua massa se
evaporar e, assim, diminuir o seu valor. Para garantir que a determinação da massa
da fase sólida que chegou a esta fase deve arrefecer-se a amostra em ambiente
protegido que impeça a absorção de água do ar. Isto é feito usando um exsicador que
contém uma substância higroscópica a qual impede a existência de humidade no
recipiente.
Muitos precipitados podem ser pesados diretamente após ter adquirido massa constante em
uma estufa de secagem a baixa temperatura. Esse forno é eletricamente aquecido, sendo

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capaz de manter a temperatura constante na faixa de 1 °C (ou superior). As temperaturas de
trabalho máximas variam entre 140 °Ce 260 °C, dependendo da marca e do modelo; para
muitos precipitados, 110 °C é uma temperatura de secagem satisfatória. A eficiência de uma
estufa de secagem aumenta grandemente pela circulação forçada de ar. A passagem de ar
previamente seco através de uma estufa programada para operar sob pressão reduzida
representa uma melhoria adicional.
Os fornos de microondas de laboratório são muito populares atualmente. Onde aplicáveis,
eles reduzem significativamente os ciclos de secagem. Por exemplo, as amostras de
suspensões, que requerem de 12 a 16 h para a secagem em um forno convencional, podem
ser secas entre cinco e seis minutos no forno de microondas.7 O tempo necessário para a
secagem de precipitados de cloreto de prata, oxalato de cálcio e sulfato de bário, para
análises gravimétricas, também é reduzido significativamente.8
Uma lâmpada de aquecimento comum pode ser utilizada para secar precipitados que tenham
sido recolhidos em papel-filtro isento de cinzas e também para carbonizar o papel. O
processo é finalizado de forma conveniente pela calcinação a altas temperaturas em mufla.
Os queimadores são fontes convenientes de calor intenso. A temperatura máxima alcançável
depende do design do queimador e das propriedades de queima do combustível. Dos três
queimadores de laboratório mais comuns, o queimador do tipo Meker é o que fornece as
temperaturas mais elevadas, seguido dos queimadores do tipo Tirril e Bunsen.Um forno
elétrico potente (mufla) é capaz de manter temperaturas controladas de 1.100 °C ou mais
elevadas. As tenazes longas e as luvas resistentes ao calor são necessárias para a proteção,
na transferência de objetos para ou da mufla, (SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH
2008).
 Pesagem: que na realidade é uma medição da massa, é a última operação antes dos
cálculos. O precipitado que foi sujeito a secagem ou calcinação deve ter composição
química bem definida e estando à temperatura ambiente não deve conter qualquer
humidade.
Existem outras operações aplicáveis à análise química, donde podemos destacar:
 Moagem: consiste, de uma forma simples, na quebra de partículas sólidas em
partículas menores, com o objectivo de aumentar a área externa de contacto de
forma que o processamento do material aconteça mais rapidamente. Com

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frequência, a moagem é utilizada para homogeneização de sólidos, pois com a
diminuição do tamanho das partículas a mistura deve ser mais íntima e eficiente.
 Peneiramento: O peneiramento é um método utilizado para separar misturas
heterogéneas de sólido, onde o tamanho da partícula é responsável pela separação,
ou seja, utiliza-se uma peneira que permite que alguns sólidos pequenos passem, e
uma pequena quantidade de partículas grandes ficam retidas na peneira, que separa
através do seu tamanho, ou melhor do tamanho da malha da peneira. É usada para
separar sólidos constituintes de partículas de dimensões diferentes.
 Evaporação: A evaporação é usada quando há interesse somente na fase sólida,
sendo a líquida então desprezada. Para produzir cloreto de sódio (Sal) a partir da
água do mar, utiliza-se a técnica da evaporação.

Cristalização: A cristalização serve quando o produto de interesse está na forma de


partículas sólidas, enquanto o processo de fabricação leva a uma solução. Para tal, o sólido
tem que ser obtido, de forma mais conveniente, pela concentração de uma solução até a sua
saturação e consequente formação de cristais. Os equipamentos mais comuns são o
cristalizador de tabuleiros, cristalizadores descontínuos com agitação, entre outros,
(SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH 2008).

3. Teoria dos Erros

A medida de uma quantidade física envolve sempre 3 elementos:


 O sistema em estudo;
 O instrumental usado na realização da medida;
 O observador.
Mesmo quando estes 3 elementos são idênticos, os resultados obtidos nas sucessivas
medidas diferirão, em maior ou menor extensão, do valor verdadeiro, de uma parte, e
também entre si, de outra parte, (RICARDO,Bastos,Cunha, 2001).
 Exatidão = fidelidade = concordância entre o valor obtido e o valor verdadeiro.
 Precisão = reprodutibilidade = concordância entre si de uma série de medidas da
mesma qualidade.

3.1.Tipos de Erros

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Na Química Analítica existem duas classes de erros que podem afectar a precisão e a
exactidão de uma certa medida, nomeadamente: os erros determinados ou sistemáticos e
erros indeterminados ou acidentais, onde:

3.1.1.Erros Aleatórios ou Indeterminados

Este tipo de erros caracteriza-se por não possui um valor definido, não é mensurável e sua
origem dificilmente pode ser detectada. Estes erros manifestam-se na forma de pequenas
variações nas medidas de uma amostra, feitas em sucessão pelo mesmo analista, com todas
as precauções necessárias e em condições analíticas idênticas.
Os erros aleatórios são produzidos por factores que o analista não tem controlo e por isso
que de uma forma geral diz-se que não podem ser controlados.
3.1.1.2.Minimização dos Erros Indeterminados:
Os erros indeterminados podem ter seus efeitos minimizados através de um tratamento
estatístico dos dados experimentais, (RICARDO,Bastos,Cunha, 2001).

3.1.1.2.1.Estatística

3.1.1.2.2.Definições

 Mediana: É o valor do meio de um número ímpar de resultados listados em ordem


de magnitude, ou a média dos dois valores do meio de um número par de resultados.
 Amplitude: W = maior valor - menor valor
N

∑ Xi
 Média: −¿ i=1
¿
N
X ¿

 Desvio individual: d i‖ X i−X‖


N

 Desvio médio: d
∑ X i− X
i=1
¿
N


N

 Desvio padrão: s ∑ (X ¿¿ i− X)2


i=1
¿ ¿
N−1

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N

 Desvio padrão: ∑ ( X ¿¿ i− X)2


i=1
σ= ¿
N
 Erro relativo: Er  E / μ
 Amplitude relativa: Wr = W / X
 Desvio médio relativo:d r = d / X
 Desvio padrão relativo: sr = s/ X

3.1.2. Erros Sistemáticos ou Determinados

Este tipo de erros caracterizam-se por serem:


 Erros em que se pode conhecer a sua fonte e podem ser evitados.
 Possuir um valor definido e pelo menos em princípio podem ser medidos.

Neste grupo de erros, encontramos os:

3.1.2.1.Erros operacionais:

Quando são causados por fatores de responsabilidade do analista que não estão
relacionados ao método ou ao procedimento que ele usou. Muitas das vezes esses erros são
de ordem física e acontece quando não se segue com rigor a técnica analítica. Veja a seguir
alguns exemplos:

 Secagem incompleta antes da pesagem;


 Perdas mecânicas do material por fervura descontrolada ou por derramamento
durante a dissolução das amostras;
 A aplicação incorreta da técnica de transferência de soluções;
 A estimativa da posição de um ponteiro entre duas divisões de uma escala;
 A cor de uma solução no ponto final de uma titulação.

3.1.2.2. Erros instrumentais e de reagentes:


Quando estão relacionados com o instrumento e ou reagente usado.
Este erros são resultado de:
 Defeitos de construção de balanças;

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 Uso de instrumentos sem calibração ou mal calibrados;
 Ataque de reagentes sobre o vidro, porcelana, etc., que formam substâncias
estranhas ao meio de reacção;
 Uso de reagentes impuros.

3.1.2.3. Erros de método: quando estão relacionados com o método usado e constituem um
dos erros mais sérios porque não se detecta facilmente. Como alguns exemplos de erros
deste tipo temos:
 Padronização errada do medidor de pH;
 Solubilização de precipitados e a decomposição ou volatilização por ignição do
precipitado na gravimetria;
 Volatilização de metais pela digestão em alta temperatura;
 Na titulometria, diferenças entre o ponto final observado e o ponto estequiométrico
da reacção.

3.1.2.4. Erros aditivos:


Independem da quantidade do constituinte. Ex.: perda de peso de um cadinho no qual se
calcina um precipitado e erros nos pesos.
3.1.2.5.Erros proporcionais: dependem da quantidade do constituinte. Ex.: impureza em
uma substância padrão.

3.1.3.Cuidados a ter para minimizar os erros analíticos

Para minimizar os erros é aconselhável efectuar as seguintes operações:

3.1.3.1.Calibração dos instrumentos e sua correção

 Calibrar todos os instrumentos de medição e aplicar todas as correções necessárias.


3.1.3.2.Determinação do branco da amostra: tem como objectivo verificar o efeito de
impurezas introduzidas por reagentes e aparelhos de laboratório.

Para tal, ocorre uma análise nas mesmas condições experimentais usadas na análise da
amostra, porém na ausência do analito.

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3.1.3.3.Análise de controle: consiste na análise de uma substância padrão nas mesmas
condições experimentais usadas na análise da amostra. A exactidão do resultado é expressa
em termos de Erro Absoluto e Erro Relativo. Onde:

 Erro absoluto (Ea): exprime a margem de incerteza associada à medição e constitui


a diferença entre o valor medido (Xi) e o valor verdadeiro (Xv):
 Uso de métodos independentes de análise;
 Corrida de determinações em paralelo (precisão);
 Uso do método da adição de padrão;

4.Conclusão

Chegado ao culminante deste presente trabalho, os autores concluem dizendo que, as


Operações Unitárias preliminares são utilizadas antes de qualquer outra operação e
permitem a preparação do produto para posterior processamento de melhoria das condições
sanitárias da matéria-prima. Como exemplo de operações preliminares, temos a limpeza,
selecção, classificação, eliminação, etc.

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5.Referências Bibliográficas

RICARDO,Bastos,Cunha, Apostila de Química Analítica Quantitativa, Editora:


CopyMarket.com, 2001

SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH. Fundamentos de Química Analítica. São Paulo


Cengage Learning, 2008.

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