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Janeiro de 2012
Capítulo 1
Uma Breve História no Tempo
QUÍMICA – UMA CIÊNCIA
Todos sabem que a Química é uma ciência e temos algumas noções do que seja Ciência. Contudo, diante
do avanço em todos os campos do saber, não basta conhecer o que diz o senso comum sobre ciência, é necessário
ouvir aqueles que se debruçaram sobre esta pergunta e fizeram dela seu campo de estudo. Uma visão
aprofundada desta questão é estudada na Filosofia da Ciência. Existem muitos livros que trazem várias definições
de Ciência, vale a pena conhecê-las.
Para entendermos as peculiaridades da Química e da Física como Ciência é necessário estudar a história
de cada uma de suas várias áreas e observar como se deu a evolução das idéias científicas. O estado atual do
conhecimento foi alcançado seja como uma consolidação e assimilação das novas pesquisas, seja pela revolução e
rupturas com as teorias anteriores. As histórias da Termodinâmica e da Química Quântica ilustram,
respectivamente, estes modos de evolução dos conceitos científicos.
Nas ciências físicas, os conhecimentos adquiridos, muitas vezes, transformam-se em desenvolvimento
tecnológico, que por sua vez, aprimora e/ou cria novos equipamentos. Estes permitem aquisição de dados mais
precisos, levando a consolidação ou reformulação das teorias existentes.
O PATRIMÔNIO CIENTÍFICO DA QUÍMICA
As diversas disciplinas dos currículos dos cursos de Química foram projetadas de modo a transmitir o
patrimônio teórico e experimental da Química da melhor maneira possível. As perguntas freqüentes: Por que devo
estudar cálculo, álgebra, física, etc. encontrarão resposta posteriormente em disciplinas específicas de Química.
Toda disciplina que consta no currículo é importante para a formação do aluno. As disciplinas de formação geral
nos preparam para o diálogo com outras ciências; as disciplinas de formação básica colocam os alicerces para o
aprendizado racional das disciplinas específicas e estas nos dão as ferramentas para atuação como profissional d e
Química.
O ritmo crescente da sociedade moderna abomina a perda de tempo, portanto para o máximo
aproveitamento da aula teórica é necessário uma leitura prévia da assunto na bibliografia indicada, perguntar
durante a aula os pontos obscuros da exposição e aprofundar com leitura complementar sobre o assunto. Embora
o professor, em geral, domine o conteúdo que ministra, nem sempre o expõe de modo ordenado e convincente.
Desta forma as perguntas colocadas adequadamente ajudam o professor a melhorar cada vez mais a exposição.
Não esqueça que os livros trazem a exposição de outros peritos no assunto (os autores!), por isso devem ser
consultados sempre.
Quando o estudo é conduzido de modo regular e constante não é necessário preparo especial para as
avaliações. Uma rápida revisão é suficiente para virem à mente os conceitos, teorias e fórmulas. A pesca ou cola
que hoje é entendida como esperteza (contra quem?), traduz a falta de confiança em si mesmo, a falta de
coragem para enfrentar resultados desastrosos e prepara o corrupto de amanhã. Quando o aluno entende isto,
certamente esta prática não será mais usada.
Antigamente o domínio do grego e latim era a linha divisória entre cultos e incultos. Hoje, na área de
ciências, a língua inglesa é hegemônica e perdurará ainda por muito tempo, portanto, como o melhor do nosso
patrimônio científico atual está sendo escrito em inglês, o aluno de Química não pode ficar na contramão da
Análise Qualitativa
A análise qualitativa é empregada quando se pretende determinar ou identificar as espécies ou elementos
químicos presentes numa amostra, podendo ser eles atômicos ou moleculares e que, também, podem ser de
origem mineral, animal e vegetal.
Análise Quantitativa
A análise quantitativa é empregada para se determinar a quantidade de uma espécie ou elemento químico
numa amostra. Sendo utilizada para a determinação de concentrações, volumes ou massa exata da substância,
através de técnicas de: gravimetria, volumetria, instrumentais, entre outras é expressa por resultados numéricos
dos componentes da amostra.
Métodos Clássicos
No início e Desenvolvimento da Química, a maioria das análises empregavam a separação dos
componentes de interesse (analitos) por técnicas como precipitação, extração ou destilação. Os compostos são
identificados pela sua cor, solubilidade, ponto de fusão e de ponto de ebulição. Esses fatores contribuem para
identificação das espécies químicas.Os analitos podem ser identificados por volumetria e gravimetria ou seja por
titulação e medidas de massa. Estes métodos são relativamente simples de equipamentos e confiabilidade dos
resultados obtidos. Apesar da química analítica atual ser dominada por técnicas instrumentais, o princípio de
funcionamento de alguns de seus instrumentos baseiam-se em técnicas tradicionais ainda muito utilizadas
atualmente.
Métodos Instrumentais
No ínicio do século XX, os químicos passaram a explorar outros fenômenos distintos daqueles observados
nos métodos clássicos para resolução de problemas analíticos. Para realizar métodos Instrumentais com analisar
as seguintes propriedades como condutividade elétrica, absorção ou emissão de luz que detectado em analitos
inorgânicos, orgânicos e biológicos. Com isso começou a ser utilizado técnicas como cromatografia líquida de alta
eficiência, espectroscopia e técnicas eletroanalíticas. Esses novos métodos de separação e determinação de
espécies químicas passaram a ser conhecidos como métodos de análise instrumental. Seu crescimento tecnólogico
foi favorecido pelo avanço tecnólogico dos dispositivos eletrônicos e dos computadores. A maioria dos
equipamentos analíticos modernos possuem ou estão conectados a um ou mais dispositivos eletrônicos
sofisticados capazes de detectar e registrar dados relativos aos analitos. Os dispsositivos seriam amplificadores,
circuitos integrados, microprocessadores ou mesmo computadores. A Química Analítica Instrumental divide-se em
métodos espectrométricos, métodos eletroanalíticos, Pontenciometria e outras modernas técnicas
computadorizadas.
Capítulo 2
Regras de Segurança
As regras gerais de segurança em laboratório resultam de vários anos de esforços de pessoas
preocupadas em tornar o trabalho no laboratório uma atividade segura.
Para tirar o máximo de proveito delas, é necessário que todos os usuários as conheçam e as pratiquem,
desde o primeiro instante que pretenderem permanecer em um laboratório.
São regras simples, fáceis de memorizar e de seguir:
Indumentária Apropriada
1. Avental de mangas compridas, longos até os joelhos, com fios de algodão na composição do tecido;
2. Calça comprida de tecido não inteiramente sintético;
3. Sapato fechado, de couro ou assemelhado;
4. Óculos de segurança e luvas, quando for necessário.
Indumentária Proibida
Bermuda ou short;
Sandália, chinelo, sapato aberto;
Uso de lente de contato;
Cabelos soltos;
Uso de braceletes, correntes ou outros adereços;
Avental de nylon ou 100% poliéster.
Queimaduras causadas por ácidos: lavar imediatamente o local com água em abundância, durante
cerca de cinco minutos. Em seguida, lavar com solução saturada de bicarbonato de sódio e novamente com água.
Secar a pele e aplicar mertiolate.
Queimaduras por álcalis: lavar a região atingida imediatamente com bastante água, durante cerca de
cinco minutos. Tratar com solução de ácido acético a 1% e lavar novamente com água. Secar a pele e aplicar
mertiolate.
Álcalis ou ácidos nos olhos: lavar exaustivamente com água, por uns quinze minutos, no lavador de
olhos e aplicar solução de ácido bórico a 1%.
Intoxicação por gases: remover a vítima para um local arejado, deixando-a descansar. Em casos de
asfixia, fazer respiração artificial.
Ingestão de álcalis: em seguida à água, tomar um copo de ácido cítrico ou acético a 2% ou vinagre
diluído 1:1.
Em Química trabalhamos com números muito grandes e também números muito pequenos.
Para estes casos usa-se a notação científica, que é uma forma abreviada de se representar
valores muitos altos ou muito baixos.
Para números maiores que 1, a vírgula é deslocada até o primeiro algarismo do número. O
número de casas deslocadas será utilizado como expoente positivo da potência de 10.
1.500.000 = 1,5 x 106
1.000 = 1,0 x 103
Para números menores que 1, a vírgula é deslocada para a direita, até depois do primeiro
algarismo diferente de zero. O número de casas deslocadas será utilizado como expoente negativo da
potência de 10.
0,001 = 1 x 10-3
0,0000057 = 5,7 x 10-6
O número que multiplica a potência de 10 deve estar sempre compreendido entre 1 e 10.
50 x 105 = 5 x 106
9
11 x 10 = 1,1 x 1010
Multiplicação
a x 10m . b x 10n = a . b x 10( m + n )
a) 5 x 105 . 3 x 108 = 5 . 3 x 10(5 + 8) = 15 x 1013 = 1,5 x 1014
b) 2 . 5 x1011 = 2 x 100 . 5 x 1011 = 2 . 5 x 10(0 + 11) = 10 x 1011 = 1 x 1012
c) 3 x 1012 . 7 x 10-13 = 3 . 7 x 10(12 - 13) = 21 x 10-1 = 2,1 x 100 = 2,1
Divisão
a x 10m / b x 10n = a / b x 10( m - n )
a) 7 x 1013 / 5 x 107 = (7/5 ) x 10(13 - 7) = 1,4 x 106
b) 4 x 107 / 2 = 4 x 107 / 2 x 100 = (4/2) x 10(7 - 0) = 2 x 107
c) 3 / 7 x 1011 = 3 x 100 / 7 x 1011 = (3/7) x 10(0 - 11) = 0,43 x 10-11 = 4,3 x 10-12
d) 5 x 10-3 / 8 x 109 = (5/8) x 10(-3 - 9) = 0,62 x 10-12 = 6,2 x 10-13
e) 2 x 10-5 / 3 x10-3 = (2/3) x 10(-5 - (-3)) = 0,67 x 10(-5 + 3) = 0,67 x 10-2 = 6,7 x 10-3
Adição e Subtração
Colocar os valores na mesma potência de base 10. Colocar esta potência em evidência.
a) 1 x 103 + 1 x 104 = 1 x 103 + 10 x 103 = (1 + 10) x 103 = 11 x 103 = 1,1 x 104
b) 3 x 10-3 + 7 x 10-4 = 3 x 10-3 + 0,7 x 10-3 = (3 + 0,7) x 10-3 = 3,7 x 10-3
Vidrarias
Tubo de ensaio: usado para testar reações com
pequenas quantidades de reagentes.
Vidro de relógio: usado para pesar pequenas
quantidades de substâncias, para evaporar
pequenas quantidades de soluções e para cobrir
béqueres e outros recipientes.
Erlenmeyer: Muito utilizado em preparações de
soluções químicas, devido o formato afunilado de
seu bico, que não deixa a solução respingar.
Balão de fundo chato: usado para aquecer e
preparar soluções e realizar reações com
desprendimento de gases.
Balão de fundo redondo: de uso semelhante ao
balão de fundo chato, mas mais apropriado a
aquecimentos sob refluxo.
Proveta ou cilindro graduado: para medir e transferir volumes de líquidos e solução (não é muito
preciso).
Balão volumétrico: para preparar volumes precisos de soluções.
Pipeta graduada: para medir e transferir volumes variáveis de líquidos ou soluções, sem muita
precisão.
Pipeta volumétrica: para medir e transferir um líquido ou solução, porém mais preciso que a pipeta
graduada.
Bureta: para medir volume de líquidos ou soluções por escoamento.
Trompa de vácuo: aproveita-se de uma corrente de água para aspirar o ar, por uma abertura
lateral; é usada para as "filtrações a vácuo".
Cadinho ou porcelana (ou metal): usado para aquecimento e fusão de sólidos a altas temperaturas.
Triângulo de porcelana: serve de suporte para cadinhos, quando aquecedidos directamente na
chama de gás.
Cápsula de porcelana (ou metal): usada para a concentração e secagem de soluções.
Almofariz e pistilo: usado para a trituração e pulverização de sólidos.
Frasco lavador ou pisseta: É empregada na lavagem de recipientes por meio de jactos de água ou
de outros solventes. O mais utilizado é o de plástico pois é prático e seguro.
Condensador: É empregado nos processos de destilação. Sua finalidade é condensar os vapores do
líquido. É refrigerado a água.
Funil de separação ou decantação: Recipiente de vidro em forma de pêra, que possui uma torneira.
É Utilizado para separar líquidos imiscíveis. Deixa-se decantar a mistura; a seguir abre-se a torneira
deixando escoar a fase mais densa.
Dessecador: É usado para guardar substâncias em ambiente com pouco teor de umidade.
Papel de filtro: retém as partículas sólidas, deixando passar apenas a fase líquida.
Reagentes
Um reagente químico ou reativo químico é uma
espécie química usada numa reação química. Implica
geralmente numa substância química que é adicionado com a
finalidade de provocar um fenômeno químico.
Por exemplo, o ácido clorídrico é um reagente químico que
provoca a liberação de CO2 do carbonato de cálcio:
2 HCl + CaCO3 → CaCl2 + H2O + CO2
Similarmente, o ácido clorídrico é um reagente
químico que reage com o zinco produzindo gás hidrogênio,
sendo o hidrogênio proveniente do ácido:
2 HCl + Zn → ZnCl2 + H2
Na reação representada abaixo o sal (NaCl) e o nitrato
de prata (AgNO3) são os reagentes e o nitrato de sódio
(NaNO3) juntamente com o cloreto de prata (AgCl) são os produtos da reação.
NaCl + AgNO3 → NaNO3 + AgCl
Classificar alguns dos produtos químicos envolvidos numa reação química como um “reagente”
é na maioria das vezes uma questão de convenção ou perspectiva.
Simbolos de Risco
N – Perigoso para o
T - Tóxico Ambiente Xn – Nocivo ou Xi - Irritante
O pH é uma medição que indica se uma solução líquida é ácida (pH<7), neutra (pH=7), ou
básica/alcalina (pH>7). Uma solução neutra só tem o valor de pH=7 a 25 °C, o que implica variações
do valor medido conforme a temperatura.
O termo pH foi introduzido, em 1909, pelo bioquímico dinamarquês Søren Peter Lauritz
Sørensen (1868-1939) com o objetivo de facilitar seus trabalhos no controle de qualidade de cervejas
(à época trabalhava no Laboratório Carlsberg, da cervejaria homônima). O "p" vem do alemão potenz,
que significa poder de concentração, e o "H" é para o íon de hidrogênio (H+).
Matematicamente, o "p" equivale ao simétrico do logaritmo (cologaritmo) de base 10 da
atividade dos íons a que se refere. Para íons H +:
pH = - log [H+]
Medidção do pH
O pH pode ser determinado usando um medidor de pH (também conhecido como pHmetro) que
consiste em um eletrodo acoplado a um potenciômetro. O medidor de pH é um milivoltímetro com uma
escala que converte o valor de potencial do eletrodo em unidades de pH. Este tipo de elétrodo é
conhecido como eletrodo de vidro, que na verdade, é um eletrodo do tipo "íon seletivo".
O pH pode ser determinado indiretamente pela adição de um indicador de pH na solução em
análise. A cor do indicador varia conforme o pH da solução. Indicadores comuns são a fenolftaleína, o
alaranjado de metila e o azul de bromofenol.
Outro indicador de pH muito usado em laboratórios é o chamado papel de tornassol (papel de
filtro impregnado com tornassol). Este indicador apresenta uma ampla faixa de viragem, servindo para
indicar se uma solução é nitidamente ácida (quando ele fica vermelho) ou nitidamente básica (quando
ele fica azul).
pOH
pKw = pH + pOH = 14
EXEMPLOS DE
SUBSTÂNCIAS
COTIDIANAS E
SEUS RESPECTIVOS
VALORES DE pH
3 – Ponto de Equivalência
Também conhecido como “ponto de equilíbrio” é, rigorosamente, a altura da titulação em que a
relação entre o número de moles do titulante adicionados é exatamente igual ao número de moles do
titulado.
É previsto pela equação estequiométrica da reação, representado por:
nácido = nbase
Existem duas técnicas para a determinação do Ponto de Equivalência:
Potenciométrico Colorimétrico
4 – Curvas de Titulação
É a representação do pH do titulado à medida que se adiciona o titulante.
Substâncias que não participam da reação ou do equilíbrio iônico, cuja finalidade é prover
mudança da cor quando tal equilíbrio for alcançado.
São soluções aquosas ou alcoólicas, além de alguns indicadores específicos serem adicionados
ao titulante na forma sólida (pó). Tais quantidades devem ser as mínimas possíveis: miligramas
quando se tratar de sólidos ou poucas gotas quando forem líquidos.
A adição em excesso de indicador certamente levará à uma errônea visualização do ponto de
equilíbrio, comprometendo-se assim a Qualidade da análise.
Um indicador de titulação apresenta cores diferentes quando expostos à meio ácido e meio alcalino.
No INÍCIO da Titulação
Concentração = conhecida CA
Titulante (A)
Volume = desconhecido
Concentração = desconhecida
Titulado (B)
Volume = conhecido VB
No FINAL da Titulação
Concentração = conhecida CA
Titulante (A)
Volume = VA
Concentração = desconhecida
Titulado (B)
Volume = conhecido VB
nA = n B
ou
CA x VA = CB x VB
Preparação de Soluções
1.2 - Adicionar cerca de 100ml de água e agitar lentamente até a total dissolução do sal. Pode-
se utilizar aqui um agitador magnético;
1.3 – Preparar corretamente uma bureta de 25ml com a solução recém-preparada de NaOH;
1.4 – Adicionar 6-8 gotas de indicador Fenolftaleína a cada uma das 3 provas e homogeneizar;
1.5 – Iniciar a titulação, gota-a-gota, até a mudança de coloração para um leve e persistente
tom previamente conhecido;
1.6 – A reação que ocorre é:
KOOC(C6H4)COOH + NaOH KOOC(C6H4)COONa + H20
1.8 – As diferenças entre todos os resultados não deverão ser superiores a 10% entre eles. Em
caso de dúvida, descartar todas as provas e reiniciar todo o processo;
1.9 – O resultado final será a média aritmética de todas as provas consideradas válidas e
deverá conter, no máximo, 3 casas decimais.
2 – Padronização por Padrão Secundário:
Neste tipo de procedimento, a neutralização é total, pois trata-se de uma base forte reagindo
com um ácido forte. O indicador de titulação selecionado deverá estar próximo da faixa de
neutralidade, como o Azul de Bromotimol, por exemplo.
2.1 – Realizando-se no mínimo 3 provas, transferir para um erlenmeyer de 250ml um volume
de 10,0ml da solução recém-preparada de NaOH;
N1 x V1 = N2 x V2
onde:
N1 = Normalidade real do ácido utilizado;
V1 = Volume consumido de ácido na bureta, em mililitros;
N2 = Normalidade a ser calculada (da solução de NaOH);
V2 = Volume transferido de NaOH para o erlenmeyer.
QUESTÕES
1) O que significa solução 0,1N de NaOH?
2) Por que não se pode preparar solução de NaOH diretamente, isto é, apenas pesando e
diluindo esse reagente?
3) Por que precisamos padronizar a solução de NaOH?
4) Qual a função do fenolftaleína nessa prática?
5) Por que precisamos fazer 3 titulações?
6) Qual o principal componente da soda cáustica?
7) Por que, antes da titulação, foram adicionados 100 mL de água na solução do erlenmeyer?
8) Esses 100 mL precisam ser medidos com exatidão? Porque?
N1 x V1 = N2 x V2
onde: N1 = Normalidade real do hidróxido utilizado;
V1 = Volume consumido de hidróxido na bureta, em mililitros;
N2 = Normalidade a ser calculada (da solução de HCl);
V2 = Volume transferido de ácido para o erlenmeyer.
QUESTÕES
1) O que significa solução 0,1N de HCl?
2) Qual o estado físico do HCl?
3) Por que saem vapores do frasco de ácido clorídrico concentrado quando ele é aberto?
4) Por que o teor de HCl concentrado não ultrapassa 37%?
5) Por que deve-se padronizar a solução de HCl 0,1N preparada?
6) Que cuidados devem ser tomados quando o HCl concentrado é pipetado?
7) Qual a função do vermelho de metila nessa prática?
8) Por que foram feitas 3 titulações nessa aula?
9) Por que não é conveniente pesar o ácido clorídrico concentrado?
10) Por que o fator de correção deve ser um número próximo de 1?
Capítulo 8
Concentração de Soluções
Você já reparou, por exemplo, que numa dada quantidade de água podemos dissolver
quantidades menores ou maiores de sal comum, desde que evidentemente, não ultrapassemos o ponto
de saturação.
Chama-se concentração de uma solução a toda e qualquer maneira de expressar a proporção
existente numa dada solução.
Dentre os principais tipos de cálculos existentes para avaliarem-se soluções, destacam-se:
o Título
o Porcentagem em Massa
o Concentração Comum
o Molaridade
o Equivalente-Grama E
o Normalidade N
Os que utilizaremos agora são apenas o “Equivalente-Grama” e a “Normalidade”.
Equivalente-Grama
É a massa molar do soluto dividida pela carga total do cátion ou do ânion de uma substância.
E=M/x
sendo M massa molar
x carga do cátion ou do ânion
para um Ácido: x = n° H+
para uma Base: x = n° OH-
Normalidade
É a relação entre o número de equivalentes-gramas do soluto e o volume da solução, em litros.
N = m / (Eq x V)
sendo: m massa do soluto (sempre em gramas)
V volume da solução (sempre em litros)
Eq Equivalente-Grama, calculado como descrito acima
Exemplos:
A quantidade de soluto presente na solução resultante será igual à soma das quantidades de
soluto existentes nas soluções originais.
2) (FUVEST) Ao tomar dois copos de água, uma pessoa diluiu seu suco gástrico (solução contendo ácido clorídrico)
de pH = 1, de 50ml para 0.5 litro. Qual será o pH da solução resultante logo após a ingestão da água?
a) 0 b) 2 c) 4 d) 6 e) 8
3) (Uberlândia) A água destilada, após contato com a atmosfera, durante certo tempo, apresenta um pH menor
que 7,0. Esse valor de pH deve-se à dissolução do seguinte composto na água:
a) H2 b) NO c) CO2 d) N2O e) CO
4) (Oswaldo Cruz) Sabe-se que a reação de formação do Hidróxido de Amônio do detergente que contém
amoníaco, é expressa pela equação: NH3 + H2O NH4+ + OH
Fazem-se, então, as seguintes afirmativas:
I. A solução apresenta um pH muito ácido.
II. A solução tem pH básico.
III. De acordo com a teoria de Arrhenius, bases são substâncias que se dissociam em água, produzindo íons OH-.
Estão corretas:
a) apenas I b) apenas II c) apenas III d) apenas I e II e) apenas II e III
5) (FUVEST) Em alguns casos, é muito importante o conhecimento da acidez de determinados sistemas, o que se
obtém por meio da medida do pH. Variações muito acentuadas no pH da saliva humana, por exemplo podem
evidenciar distúrbios orgânicos. Se a amostra X (da saliva de uma pessoa) apresenta pH = 6,0 e a amostra Y (da
saliva de outra pessoa) tem [H+] igual a 1.0x10-5mol/L, pode-se afirmar que:
a) A amostra X é menos alcalina b) A [OH-] da amostra Y é maior do que a da amostra X
c) A amostra Y é mais ácida d) A [H+] da amostra Y é menor do que a da amostra X.
e) A ingestão de leite de magnésia Mg(OH)2 aumenta a acidez das duas amostras.
7) (Pouso Alegre) o pH de uma solução que contém 8.5x10-3 gramas por litro de OH- é:
a) 10.7 b) 8.50 c) 11.93 d) 4.07 e) 2.07
8) (UNIMETA) Juntando-se cloreto de sódio a uma solução diluída de Ácido Clorídrico, o pH dessa solução:
a) diminui b) permanece praticamente constante c) aumenta e volta ao valor original
d) aumenta e) diminui, passa por um mínimo e volta ao valor original
9) Qual será o pOH de uma solução aquosa que apresenta uma concentração hidrogeniônica igual a 1.0x10-11 ?
10) A bile (segregada no fígado) é um líquido amargo, esverdeado e muito importante para a digestão. Sabendo-
se que a concentraçãode íons H+ é de 1.0x10-8 mol/L pode-se afirmar que:
a) pH 8.0 básica b) pH 9.0 ácida c) pH 7.0 neutra d) pH 3.0 ácida e) pH 1.0 ácida
11) A análise de uma amostra de sabão revelou um pH de 1.0x10-10 mol/L e, ao se determinar o valor do pOH
dessa amostra, obteve-se:
a) 8.0 b) 10.0 c) 4.0 d) 3.0 e) Nenhuma das anteriores
12) (FUVEST) Observando-se os líquidos da tabela abaixo, possui caráter ácido apenas:
a) leite e lágrima b) água de lavadeira c) café e coca-cola d) apenas coca-cola e) água do mar
[H+] [OH-]
Leite 1,0x10-7 1,0x10-7
-8
Água do mar 1,0x10 1,0x10-6
Coca-cola 1,0x10-3 1,0x10-11
Café preparado 1,0x10-5 1,0x10-9
Lágrima 1,0x10-7 1,0x10-7
Água de lavadeira 1,0x10-12 1,0x10-2
Balão Volumétrico
Com o balão, limpo, seco e com a tampa, pesá-lo na balança eletrônica sem tocá-lo diretamente com
as mãos e anotar a massa. Após, enchê-lo com água, acertar o menisco e pesá-lo novamente,
anotando a massa final. Anota-se a temperatura da água e calcula-se o volume do balão pela fórmula:
densidade = massa/volume V = m/d
Nunca se deve secar qualquer vidraria volumétrica em estufa. Este processo deverá ser repetido mais
duas vezes e o resultado final será a média aritmética das 3 medições.
Em caso de dúvidas, reiniciar todo o processo. O valor da densidade da água deve ser obtida na tabela
anexa, que vai varias conforme a temperatura no momento da medição.
Pipeta Volumétrica
Esta, prèviamente limpa e seca, será cheia com água com auxílio da pêra. Repete-se o processo e
acerta-se o menisco. Transfere-se o volume de água para um erlenmeyer também limpo e seco já no
prato da balança eletrônica e anota-se a massa de água transferida.
O escoamento da água deve ser lento e constante (nunca forçado), estando a ponta da pipeta
encostada na parede interna do erlen. Nunca se deve soprar qualquer eventual volume restante de
líquido da pipeta para o erlen. Repetir esta operação mais 2 vezes. A seguir, calcula-se o volume real
da pipeta usando a tabela de conversão de temperaturas da água. Em discordância, repetir todo o
procedimento.
Bureta
Com a bureta limpa e seca (de 25ml ou 50ml), enchê-la com água até acima da marca do Zero. Com o
excedente de água, eliminar quaisquer eventuais bolhas de ar que possam ainda existir na parte
afunilada da bureta (abaixo da torneira). Só depois desta etapa cumprida é que o menisco deverá ser
novamente acertado. Deixa-se escoar lentamente a água, sem esforço nem sopro. Transfere-se
“metade” do volume de água para um erlenmeyer já posicionado numa balança eletrônica, medindo a
massa de água transferida. Em seguida, escoa-se a “outra metade” do volume de água para o mesmo
erlen. A aferição deve ser repetida para comparação dos volumes relativos a cada intervalo. Em
discordância, repetir o procedimento.
Montar uma aparelhagem completa para uma destilação simples, entender seu funcionamento e
executar um experimento de destilação com uma mistura de solventes pré-determinada. O resultado
será expresso na forma de um gráfico, evidenciando-se a variação de volume destilado por sua
temperatura de momento.
RELATÓRIO: A expressão do resultado do processo de destilação será feita num gráfico, conforme
demonstrado em sala, acompanhado da pesquisa que o Grupo fará do Ponto de Ebulição (teórico) de
cada componente da mistura. Esse valor deverá ser confrontado com o valor real obtido no
experimento.
QUESTÕES
1) Quais as características da volumetria de neutralização?
2) Por que foi usado o verde de bromocresol nessa análise? O verde de bromocresol poderia ser
substituído por fenolftaleína, vermelho de metila ou metilorange? Por quê?
3) Por que foi adicionado 25 mL de água destilada antes da titulação? Essa medida tem que ser exata?
Por quê?
4) O que você acha de um limpador doméstico com 30% de amônia?
5) O processo que você utilizou nessa aula poderia ser adotado por uma indústria de produção de
limpador doméstico à base de amônia? Justifique sua resposta.
6) Identifique a solução padrão e a solução problema dessa análise.
7) Escreva as equações químicas ocorridas nessa análise.
8) O teor de amônia no limpador doméstico concentrado também poderia ser calculado através do
número de mols. Refaça os cálculos usando agora os números de mols das soluções padrão e
problema e verifique se os resultados coincidem.
9) Cite outras aplicações em laboratórios industriais da volumetria de neutralização.
10) Diferencie padrão primário de padrão secundário.
O trabalho científico realizado por um técnico é de grande valia para outros, desde que
transmitido adequadamente. A forma de transmissão mais difundida é a linguagem escrita,
sob a forma de relatórios, artigos, resumos, entre outros, dependendo do público a ser
atingido.
Qualquer profissional de áreas técnicas necessita mostrar resultados operacionais em
sua atividade e, após a conclusão de um experimento, espera-se que o executante mostre os
resultados obtidos para seu superior ou para seu grupo.
Não existe uma norma ABNT definida para esta situação, mas diante da importância
desse tipo de documento dentro da carreira estudantil e/ou profissional, a prática adquirida
mostra que um relatório deve obedecer a uma rotina de apresentação das informações de tal
modo que qualquer outro técnico possa lê-lo, entende-lo e, se necessário, repeti-lo
integralmente.
A redação deverá ser coerente quanto ao tempo dos verbos e em bom português. Os
valores numéricos deverão ser acompanhados de suas unidades de medida,
preferencialmente pertencentes ao Sistema Internacional de Unidades.
Um relatório de experimento deverá conter, no mínimo:
1. Título
Deverá ser escrito na primeira página, junto com a identificação do aluno (ou grupo).
Exemplos: Método de Aferição, Densidades Comparativas, Teor de Não-Voláteis, Destilação
Fracionada, etc.
2. Objetivo
Resumo bem elaborado do propósito do ensaio. Exemplos: demonstrar variações de
temperaturas, processo de calibração, processos de preparação e padronização, etc.
3. Materiais Utilizados
Descrição simples das vidrarias, reagentes e equipamentos utilizados, sem a necessidade de
quantificá-los. Exemplos: Copo Becker 500ml, Pipeta Volumétrica 5ml, Bico de Bunsen, etc.
4. Procedimento
Relação em ordem cronológica de todas as atividades necessárias para a execução da
atividade.
5. Cálculos
Demonstrar todos os cálculos matemáticos utilizados para a obtenção do resultado.
6. Conclusão
Análise crítica de todo o procedimento da execução do ensaio, de forma simples e direta.
Se houver necessidade ou por decisão do próprio elaborador, outros tópicos podem ser
adicionados e, geralmente são:
Gráficos
Tabelas
Abrangência & Responsabilidades
Bibliografia
A balança analítica é um dos instrumentos de medida mais usados no laboratório e dela dependem
basicamente todos os resultados analíticos.
As balanças modernas, que podem cobrir faixas de precisão de leitura da ordem de 0,1 µg a 0,1 mg, já
estão bastante aperfeiçoadas a ponto de dispensarem o uso de salas especiais para a pesagem. Mesmo assim, o
simples emprego de circuitos eletrônicos não elimina as interações do sistema com o ambiente. Destes, os efeitos
físicos são os mais importantes, pois não podem ser suprimidos.
As informações contidas neste texto visam indicar os pontos mais importantes a serem considerados nas
operações de pesagem.
Localização da Balança
A precisão e a confiabilidade das pesagens estão diretamente relacionadas com a localização da balança
analítica. Os principais itens a serem considerados para o seu correto posicionamento são:
Características da sala de pesagem
Ter apenas uma entrada.
Ter o mínimo de janelas possível, para evitar a luz direta do sol e correntes de ar.
Ser pouco susceptível a choques e vibrações.
As condições da bancada
Ficar firmemente apoiada no solo ou fixada na parede, de modo a transmitir o mínimo de vibrações possível.
Ser rígida, não podendo ceder ou vergar durante a operação de pesagem. Pode-se usar uma bancada de
laboratório bem estável ou uma bancada de pedra.
Ficar localizada nas posições mais rígidas da construção, geralmente nos cantos da sala.
Ser antimagnética (não usar metais ou aço) e protegida das cargas eletrostáticas (não usar plásticos ou vidros).
As condições ambientais
Manter a temperatura da sala constante.
Manter a umidade entre 45% e 60% (deve ser monitorada sempre que possível).
Não permitir a incidência de luz solar direta.
Não pesar próximo a irradiadores de calor.
Colocar as luminárias distantes da bancada, para evitar distúrbios devido à radiação térmica. O uso de
lâmpadas fluorescentes é menos crítico.
Evitar pesar perto de equipamentos que usam ventiladores (ex.: ar condicionado, computadores, etc.) ou
perto da porta.
Cuidados Operacionais
Cuidados básicos
Verificar sempre o nivelamento da balança.
Deixar sempre a balança conectada à tomada e ligada para manter o equilíbrio térmico dos circuitos
eletrônicos.
Deixar sempre a balança no modo stand by, evitando a necessidade de novo tempo de aquecimento (warm up).
O frasco de pesagem
Usar sempre o menor frasco de pesagem possível.
Não usar frascos plásticos, quando a umidade estiver abaixo de 30-40%.
A temperatura do frasco de pesagem e seu conteúdo devem estar à mesma temperatura que a do ambiente
da câmara de pesagem.
Nunca tocar os frascos diretamente com os dedos ao colocá-los ou retirá-los da câmara de pesagem.
O prato de pesagem
Colocar o frasco de pesagem sempre no centro do prato de pesagem.
Remover o frasco de pesagem do prato de pesagem tão logo termine a operação de pesagem.
A leitura
Verificar se o mostrador indica exatamente zero ao iniciar a operação. Tare a balança, se for preciso.
Ler o resultado da operação tão logo o detetor automático de estabilidade desapareça do mostrador.
Calibração
Calibrar a balança regularmente, principalmente se ela estiver sendo operada pela primeira vez, se tiver sido
mudada de local, após qualquer nivelamento e após grandes variações de temperatura ou de pressão
atmosférica.
Manutenção
Manter sempre a câmara de pesagem e o prato de pesagem limpos.
Usar somente frascos de pesagem limpos e secos.
Temperatura
Efeito Observado: O mostrador varia constantemente em uma direção.
Motivo: A existência de uma diferença de temperatura entre a amostra e o ambiente da câmara de pesagem
provoca correntes de ar. Estas correntes de ar geram forças sobre o prato de pesagem fazendo a amostra parecer
mais leve (chamada flutuação dinâmica). Este efeito só desaparece quando o equilíbrio térmico for estabelecido.
Além disso, o filme de umidade que cobre qualquer amostra, e que varia com a temperatura, é encoberto pela
flutuação dinâmica. Isto faz com que um objeto frio pareça mais pesado ou um objeto mais quente mais leve.
Medidas corretivas:
Nunca pesar amostras retiradas diretamente de estufas, muflas, ou refrigeradores.
Deixar sempre a amostra atingir a temperatura do laboratório ou da câmara de pesagem.
Procurar sempre manusear os frascos de pesagens ou as amostras com pinças. Se não for possível, usar uma
tira de papel.
Não tocar a câmara de pesagem com as mãos.
Usar frascos de pesagem com a menor área possível.
Variação de massa
Efeito Observado: O mostrador indica leituras que aumentam ou diminuem, continua e lentamente.
Motivo: Ganho de massa devido a uma amostra higroscópica (ganho de umidade atmosférica) ou perda de massa
por evaporação de água ou de substâncias voláteis.
Medidas corretivas:
Usar frascos de pesagem limpos e secos e manter o prato de pesagem sempre livre de poeira, contaminantes
ou gotas de líquidos.
Usar frascos de pesagem com gargalo estreito.
Usar tampas ou rolhas nos frascos de pesagem.
Eletrostática
Efeito Observado: O mostrador da balança fica instável e indica massas diferentes a cada pesagem da mesma
amostra. A reprodutibilidade dos resultados fica comprometida.
Motivo: O seu frasco de pesagem está carregado eletrostaticamente. Estas cargas formam-se por fricção ou
durante o transporte dos materiais, especialmente os pós e grânulos. Se o ar estiver seco (umidade relativa
menor que 40%) estas cargas eletrostáticas ficam retidas ou são dispersadas lentamente. Os erros de pesagem
acontecem por forças de atração eletrostáticas que atuam entre a amostra e o ambiente. Se a amostra e o
ambiente estiverem sob o efeito de cargas elétricas de mesmo sinal [+ ou -] ocorrem repulsões, enquanto que
sob o efeito de cargas opostas [+ e -], observam-se atrações.
Medidas corretivas:
Aumentar a umidade atmosférica com o uso de um umidificador ou por ajustes apropriados no sistema de ar
condicionado (umidade relativa ideal: 45-60%).
Descarregar as forças eletrostáticas, colocando o frasco de pesagem em um recipiente de metal, antes da
pesagem.
Conectar a balança a um "terra" eficiente.
Magnetismo
Efeito Observado: Baixa reprodutibilidade. O resultado da pesagem de uma amostra metálica depende da sua
posição sobre o prato da balança.
Motivo: Se o material for magnético (ex: ferro, aço, níquel, etc.) pode estar ocorrendo atração mútua com o prato
da balança, criando forças que levam a uma medida errônea.
Medidas corretivas:
Se possível, desmagnetize as amostras ferromagnéticas.
Como as forças magnéticas diminuem com a distância, separar a amostra do prato usando um suporte não-
magnético (ex.: um béquer invertido ou um suporte de alumínio).
Usar o gancho superior do prato da balança, se existir.
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