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EXPERIÊNCIAS

em

Práticas de Laboratório

Discente:__________________________

Autoras: Profa. Dra. Elisangela Cardoso de Lima Borges


Profa. Me. Kamila de Faria Cândido

Inhumas, 2016
Introdução às Práticas de Laboratório

1 AQUISIÇÕES PELOS ALUNOS PARA AS AULAS

Início das aulas


 Jaleco
 caneta para retroprojetor.

Aula 20 – Separando a água


 2 fios de cobre fino e dobrável: vermelho e preto
 1 fio de cobre fino e dobrável, preto ou azul
 2 jacarés para conexão do fio na bateria
 Fita isolante
 1 bateria de 9 V;
 1 lápis de marcenaria grafite 180 mm

Aula 23 – Condutividade
 2 fios de cobre fino e dobrável, vermelho
 1 fio de cobre fino e dobrável, preto ou azul
 2 jacarés para conexão do fio na bateria
 Fita isolante
 1 bateria de 9 V
 1 lâmpada com terminais 6V
 1 Fruta
 1 Legume

Aula 25 – Forças intermoleculares


Óleo de soja
Essência líquida

Aula 26 – Ácidos e Bases


 1 Coca-cola
 1 limão (ou laranja, mexerica)
 ¼ repolho roxo

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Introdução às Práticas de Laboratório

1Sumário
24/02 Aula 1 - Normas e Técnicas de Segurança em Laboratório 4
02/03 Aula 2- Laudo Técnico 9
09/03 Aula 3 - Equipamentos Básicos de Laboratório Químico 10
16/03 Aula 4 - Técnicas de Leitura em vidrarias – Parte A 13
23/03 Aula 5 - Técnicas de Leitura em vidrarias – Parte B 16
30/03 Aula 6 - Técnicas de Aquecimento – Parte A 19
06/04 Aula 7 - Técnicas de Aquecimento – Parte B 21
Dia pedagógico13/04 Aula 8 – Densidade de sólidos 23
20/04 Avaliação prática-téorica
Fim 1B - 27/04 Correções e recuperação

04/05 Aula 9 – Densidade de Líquidos 25


11/05 Aula 10 - Técnica de Separação Heterogênea – Parte A 27
18/05 Aula 11 - Técnica de Separação Heterogênea – Parte B 30
25/05 Aula 12 – Dissolução fracionada 33
01/06 Aula 13 – Extração e Separação do etanol 34
08/06 Aula 14 – Destilação Simples 36
15/06 Aula 15 – Destilação Fracionada 37
Dia do Químico17/06
22/06 Aula 16 – Solubilidade pela Temperatura 39
29/06 Avaliação prática-téorica
Fim 2B - 06/07 Correções e recuperação

03/08 Aula 17 – Gráficos 41


10/08 Aula 18 – Mudança de Estado Físico 42
17/08 Aula 19 – Preparo de Solução 46
24/08 Aula 20 – Separando a água 49
31/08 Aula 21 - Estudo do bico de Bunsen 52
Independência 07/09
14/09 Aula 22 – Fenômenos Físicos e Químicos 55
21/09 Aula 23 – Condutividade 58
28/09 Avaliação prática-téorica
Fim 3B - 05/10 Correções e recuperação
Padroeira 12/10
19/10 Aula 24 – Solubilidade por Solventes 60
SECITEC 20/10
SECITEC 21/10
SECITEC 22/10
26/10 Aula 25 – Forças Intermoleculares 62
Finados 02/11
09/11 Aula 26 - Ácidos e Bases 63
16/11 Aula 27 – Titulação do vinagre 65
23/11 Avaliação prática-téorica
Fim 4B - 30/11 Correções e recuperação

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Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 1 - Normas e Técnicas de Segurança em Laboratório

É proibido o uso de celular/tipos de áudio sem fins educacionais na sala de aula

1.OBJETIVOS
- Página 320: Segurança Química
- Discutir as principais regras de segurança em um laboratório de Química.

2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Dinâmica: jogo da memória

3. NORMAS DURANTE AS AULAS LABORATORIAIS


Início das aulas
 Colocar a mochila nos armários.
 Usar o jaleco
 Manter na bancada somente a apostila, caderno de anotações, caneta, lápis, borracha,
caneta para retroprojetor.
 Posicionar-se numa bancada que possua a bandeja de materiais para a aula.

Término das aulas


 Jogar todos os resíduos aquosos na pia e os sólidos no descarte.
 Limpeza do material:
 Primeiramente, enxaguar as vidrarias com água de torneira.
 Segundo, lavar com escova e sabão, enxaguar com água de torneira.
 Terceiro, enxaguar com rinsagens de água destilada.
 Colocar as vidrarias lavadas na sua bancada.
 Guardar as cadeiras.

4. NORMAS DE SEGURANÇA
1. O laboratório é um lugar de trabalho sério. Trabalhe com atenção, método e calma.
Improvisações são o primeiro passo em direção a um acidente.
2. Prepare-se para realizar cada experiência, lendo antes os conceitos referentes ao
experimento e o roteiro da prática.
3. Possuir uma pasta com grampo para arquivar o roteiro das aulas e os relatórios.
4. Semanalmente, trazer o pré-laboratório para o início das aulas e o relatório completo da
aula anterior.
5. Manter sobre a bancada somente a pasta com grampo, lápis, caneta, calculadora.
6. Evite conversas desnecessárias no laboratório.

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Introdução às Práticas de Laboratório

7. É proibido o uso de celular ou qualquer tipo de áudio sem fins educacionais na sala de
aula.
8. É expressamente proibido fumar, correr e ingerir alimentos e bebidas no laboratório.
9. Se tiver dúvidas, pergunte.
10. Se quebrar um material, sentir-se mal, avise.
11. Siga rigorosamente as instruções específicas da professora.
12. Experiências não autorizadas são proibidas.
13. Localize os extintores de incêndio e familiarize-os com o seu uso.
14. Não trabalhe com material imperfeito: Reagentes vencidos, vidrarias trincadas ou
quebradas.
15. Evite derramar líquido, mas se o fizer, avise imediatamente a professora.
16. Ao se retirar do laboratório, verifique se não há torneiras (água ou gás) abertas. Desligue
todos os aparelhos, deixe todo o equipamento e vidrarias limpos, lave as mãos e guarde
a cadeira.

PROTEÇÃO INDIVIDUAL
17. Use um jaleco apropriado. Em química deve ser de material leve e impermeável (Oxford,
Microfibra), comprimento abaixo dos joelhos e manga comprida com punho fechado.
Pode-se bordar o nome da instituição, do curso e o seu nome.
É expressamente proibido o uso de bermudas, saias, chinelos, sandálias e
roupas de nylon.
18. Adquira uma luva de lavar louças ou luva nitrílica verde, com superfície antideslizante na
palma e nos dedos.
19. Em caso de cabelos compridos prenda-os em coque.
20. Evite barbas compridas. Brincos e colares compridos, retire-os. Bonés virados para trás.
21. Nunca use lente de contato no laboratório. Use óculos de proteção.
22. Evite contato de qualquer substância com a pele, boca e olhos.
23. Seja particularmente cuidadoso quando manusear substâncias corrosivas como ácidos e
bases concentrados.

MANUSEIO DE REAGENTES E SOLUÇÕES


24. Antes de utilizar qualquer reagente ou solução, verifique a toxicidade da substância no
rótulo do frasco ou na literatura apropriada.
25. Leia com atenção o rótulo de qualquer frasco de reagentes antes de usá-lo. Leia duas
vezes para ter certeza de que pegou o frasco certo. Algumas fórmulas e nomes químicos
podem diferir apenas de uma letra ou de um número.
26. Sempre deixe a tampa do frasco virada para cima para não contaminá-la.
27. Use uma espátula única para cada reagente.
28. Após o uso do reagente/solução, feche bem o frasco para evitar a contaminação do
reagente através da entrada de poeira ou umidade.

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Introdução às Práticas de Laboratório

29. Sempre que preparar uma solução ou o descarte de resíduos faça o rótulo adequado:
nome do responsável; data do preparo; nome da solução; concentração da solução;
diagrama de Hommel.
30. Quando for testar um produto químico pelo odor, não coloque o frasco sob o nariz.
Desloque com a mão, para a sua direção, os vapores que se desprendem do frasco.
31. Nunca deixe frascos contendo solventes inflamáveis próximos à chama.
32. Todas as experiências que envolvam a liberação de gases e/ou vapores tóxicos devem
ser realizadas na câmara de exaustão (capela).

ARMAZENAMENTO DE SOLUÇÕES E REAGENTES


33. Sempre rotule os frascos do seu experimento: nome da substância, concentração, nome
do responsável, data do preparo.
34. Sempre que deixar um experimento em repouso ou em aquecimento, informe com seu
nome, nome da substância, tempo do experimento e data do experimento.
35. Nunca guarde soluções dentro de frasco volumétrico.
36. Nunca guarde soluções básicas ou fluorídricas em frascos vidro. Use frascos de
Polietileno.
37. Sempre pesquise a forma correta de armazenamento de reagentes e soluções.

MANUSEIO DE LÍQUIDOS
38. Não pipete quaisquer líquidos com a boca, use aparelhos apropriados, pois poderão ser
cáusticos ou venenosos.
39. Sempre que proceder a diluição de um ácido ou base concentrado, adicione-o
lentamente, sob agitação sobre a água, e não o contrário.
Em diluições sempre adicione o FORTE NO FRACO

40. Quando retirar líquidos de um frasco, algumas precauções devem ser tomadas:
1. Ao transferir um líquido, evite que o mesmo escorra externamente, danificando o
rótulo de identificação, impedindo assim, a leitura do nome da substância;
2. Antes de derramar um líquido, incline o frasco de modo a molhar o gargalo, o que
evitará que o líquido escoe bruscamente. Ao verter líquidos em um recipiente utilize um
funil ou um bastão de vidro pelo qual o líquido escorrerá;
3. Em nenhuma circunstância coloque bastões de vidro, pipetas ou quaisquer outros
materiais dentro de frascos de reagentes. Para pipetar, transferir uma porção para um
frasco limpo e seco, e a partir deste efetuar a operação;
4. Não retorne líquidos não utilizados ao frasco de reagente. Retirar o mínimo necessário
e o excesso coloque em um frasco separado para futuros usos ou para ser recuperado;
41. Não coloque líquidos aquecidos dentro de frascos volumétricos, pois o processo de
expansão/contração, devido ao aquecimento seguido de resfriamento, altera a
calibração desses frascos.
42. Sempre descarte o resíduo do laboratório em um frasco de resíduos devidamente
rotulado: turma; data da aula; nomes das substâncias.

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Introdução às Práticas de Laboratório

MANUSEIO DE MATERIAL SÓLIDO


43. Para retirar um sólido, na forma de pó ou grânulos, de um frasco é utilizada uma
espátula limpa, para evitar contaminações.
44. Se o frasco tiver boca estreita, impossibilitando a introdução de uma espátula, deve ser
feita em primeiro lugar, uma transferência do sólido para um pedaço de papel ou para
um recipiente de vidro.
45. Não jogue nenhum material sólido ou vidro quebrado dentro da pia, ralos ou lixos
inadequados.
46. Sempre descarte o resíduo do laboratório em um frasco de resíduos devidamente
rotulado: turma; data da aula; nomes das substâncias.

AQUECIMENTO DE SUBSTÂNCIAS
47. Ao aquecer um tubo de ensaio contendo qualquer substância, não volte a extremidade
aberta do mesmo para si ou para uma pessoa próxima.
48. Dedique especial atenção a qualquer operação que necessite aquecimento prolongado
ou que desenvolva grande quantidade de energia.
49. Os utensílios mais comuns utilizados no aquecimento de substâncias são: bico de
Bunsen, chapa aquecedora e manta aquecedora. Alguns cuidados gerais devem ser
observados quando da realização de aquecimento de substâncias:
1. Certifique-se se a composição da vidraria é adequada para o processo químico;
2. Não utilize uma chama para aquecer substâncias inflamáveis, use banho-maria;
3. Não aqueça em estufa, mufla, banhos (ou congele) substâncias em frascos
volumétricos;
4. Iniciar sempre o aquecimento de forma branda, intensificando-o depois de alguns
segundos;
5. Ao aquecer líquidos em tubos de ensaio, não aqueça o fundo do tubo. Posicione a
chama na altura do nível do líquido. Use uma pinça de madeira para segurar o tubo. Não
volte a boca do tubo de ensaio em sua direção ou na direção de seus colegas.
50. Sempre que deixar um equipamento ligado deixe um comunicado afixado no mesmo
devidamente rotulado: nome do responsável; data do início e fim do experimento; nome
da solução.
51. Terminado o uso de gás, verifique se todos os registros estão devidamente fechados,
evitando assim o perigo de escape.

MANUSEIO DE MATERIAL ELÉTRICO


52. Certifique-se sempre a voltagem do equipamento eletroeletrônico que fará uso no
laboratório, antes de ligá-lo à respectiva corrente elétrica. Possuímos tomadas 110, 220
e 360 V.
__________________________________________________________________________

EXERCÍCIOS
1- Qual a composição do extintor para cada classe de fogo?
2- Qual(is) os primeiros socorros em acidentes por:
a- queimadura com fogo

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Introdução às Práticas de Laboratório

b- ácidos e bases sobre a pele


c- ácidos e bases sobre os olhos
d- ácidos e bases ingeridos

3- Pesquise na internet o “número ONU xxxx” ou “Número de Risco xxx” para identificar a
substância que está sendo apresentada nas imagens do transporte pelos caminhões:

No de Risco
No ONU
Símbolo de Risco
Classe/subclasse de risco
Produto transportado

No de Risco
No ONU
Símbolo de Risco
Classe/subclasse de risco
Produto transportado

No de Risco
No ONU
Símbolo de Risco
Classe/subclasse de risco
Produto transportado

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Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 2- Laudo Técnico

OBJETIVO
- Página 76 – 79: Da alquimia à Química
- Identificar no computador as funções de formatação de texto para um trabalho científico.
- Executar a formatação de páginas de texto.

O LAUDO TÉCNICO DEVE CONTER:


- Cabeçalho institucional
- Nome completo das professoras
- Nome completo de cada membro do grupo, por ordem alfabética
- Número e título da aula
- Objetivo do experimento
- Resultados dos experimentos
- Exercícios
- Conclusão

APRESENTAÇÃO GRÁFICA
a) Digitado em Folha A4 (21 x 29,7cm) b) Parágrafo de texto: 1,5 cm da margem esquerda;

c) Formato da página: Margem: Superior e Esquerda 3 cm Inferior e Direita 2 cm

d) Letra: Tipo Arial Títulos: Tamanho 14 (negrito, itálico ou não) Texto: Tamanho 12
Tamanho 10 para legendas das ilustrações, tabelas, quadros, gráficos, fluxogramas.

e) Espaçamento/entrelinhamento: 1,5 ao longo do texto


- 1,0 para legendas das ilustrações, tabelas, quadros, gráficos, fluxogramas.

f) Impressão: frente e verso

EXERCÍCIOS LIVRO-TEXTO
Não precisa copiar a pergunta.
Respostas de múltipla escolha, deve copiar a(s) alternativa(s) correta(s).
Respostas discursivas devem ser bem elaboradas.

Página 80: 3, 4, 5, 6, 8, 9, 10, 12, 13, 16

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Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 3 - Equipamentos Básicos de Laboratório Químico

1- OBJETVO
- Identificar vidrarias e equipamentos de uma laboratório químico

2- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
 Você irá identificar dois conjuntos de vidrarias/equipamentos que estão numerados em
bancadas.
 Escreva cada conjunto identificado em seu caderno de laboratório.
 Cada componente do grupo deverá fazer uma apresentação oral para a turma do conjunto
escolhido.

1- MATERIAIS DE VIDRO E PLÁSTICO

1 2 3 4 5 6
1. Tubo de ensaio: utilizado principalmente para efetuar reações químicas em pequena escala.
2. Béquer: recipiente com ou sem graduação utilizado para o preparo de soluções, aquecimento de
líquido, recristalização, pesagem, etc.
3. Erlenmeyer: frasco utilizado para aquecer líquidos ou para efetuar titulações.
4. Kitassato: frasco de paredes espessas, munido de saída lateral e usado em filtração sob sucção.
5. Vidro de relógio e Placa de Petri: usados geralmente para cobrir béqueres contendo soluções e
finalidades diversas.
6. Bastão de vidro ou Bagueta: usado na agitação e transferência de líquidos. Quando envolvido
em uma de suas extremidades por um tubo de látex, é chamado de policial e é empregado na
remoção quantitativa de precipitados.

7 8 9 10 11
7. Funil de haste: utilizado na transferência de líquidos de um frasco para outro ou para efetuar
filtrações simples.
8. Funil de vidro com placa porosa sinterizado: utilizado em filtração por sucção, podendo ser
acoplado a um kitassato.
9. Cadinho Filtrante com placa porosa sinterizado: utilizado em filtração por sucção, podendo ser
acoplado a um kitassato.
10. Funil de separação ou de Squibb: separar líquidos não miscíveis.
11. Funil de adição: para adição de soluções em sistemas fechados.

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Introdução às Práticas de Laboratório

12 13 14 (3) 15
12. Proveta ou cilindro graduado: frasco com graduação, destinado a medidas aproximadas de
volume de líquidos.
13. Bureta: equipamento calibrado para medida precisa de volume de líquidos. Permite o
escoamento do líquido e é muito utilizada em titulações.
14. Pipeta: equipamento calibrado para medida precisa de volume de líquidos. Existem três tipos de
pipetas: (1) pipeta graduada utilizada para escoar volumes variáveis (2) pipeta volumétrica
utilizada para escoar volumes fixos de líquidos. (3) pipeta de Pasteur: para escoar volumes
variáveis.
15. Pêra: acoplado nas pipetas. Usada como uma bomba de sucção para fluidos.

16 17 18 19a 19b 19c


16. Balão volumétrico: recipiente calibrado, de precisão, destinado a conter um determinado volume
de líquido, a uma dada temperatura; utilizado no preparo de soluções de concentração definidas.
17. Balão de fundo chato: (1) para aquecimento de líquidos ou para efetuar reações que
desprendem produtos gasosos. (2) Balão de destilação. Utilizado em destilação simples. O braço
lateral deve ser ligado ao condensador.
18. Balão de fundo redondo: recipiente utilizado para aquecimento de soluções em destilações e
aquecimentos sob refluxo.
19. Condensador: equipamento destinado à condensação de vapores, em (a) condensador reto –
Liebig (b) Condensador Friedrich e (c) Allihn Tipo Bola: aquecimentos sob refluxo.

2- MATERIAL DE PORCELANA

20 21 22 23 24
20. Funil de Büchner: para filtração por sucção, acoplado a um kitassato.
21. Cadinho de Gooch: utilizado para filtração.
22. Cadinho de porcelana: usado para a calcinação de substâncias.
23. Cápsula de porcelana: usada para efetuar evaporação de líquidos.
24. Almofariz e pistilo: destinados à pulverização de sólidos. Além de porcelana, podem ser feitos
de ágata, vidro ou metal.

3. MATERIAL ELÉTRICO

25 26 27 28 29 30
25. Balança: instrumento para determinação de massa.

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Introdução às Práticas de Laboratório

26. Estufa: empregado na secagem de materiais, por aquecimento, em geral até 200 oC.
27. Forno Mufla é um tipo de estufa para altas temperaturas: 300 oC; 500 oC; 1000 oC....
28. Manta elétrica: utilizada no aquecimento de líquidos inflamáveis, contidos em balão de fundo
redondo.
29. Chapa elétrica: utilizada no aquecimento de líquidos inflamáveis, contidos em béqueres ou
erlenmeyer.
30. Centrífuga: instrumento que serve para acelerar a sedimentação e separação de sólidos em
suspensão em líquidos.

4. MATERIAIS DIVERSOS

31 32 33 34 35

36 37

38 39 40 41
31. Suporte para tubos de ensaio: prateleira.
32. Pisseta: frascos geralmente contendo água destilada, álcool ou outros solventes, usados para
efetuar a lavagem de recipientes ou materiais com jato do líquido nele contido (rinsagem).
33. Capela: ambiente que possui exaustão para gases.
34. Bico de Bunsen: usado para efetuar aquecimento de soluções em laboratório.
35. Dessecador: utilizado no armazenamento de substâncias quando se necessita de uma atmosfera
com baixo teor de umidade. Também pode ser utilizado para manter as substâncias sob pressão
reduzida.
36. Pesa-filtro: recipiente destinado à pesagem de sólidos.
37. Suporte universal, garra e pinças de fixação: Usados para segurar e sustentar vidrarias.
38. Tripé e Tela de metálica com amianto: para aquecimento sobre Bico de Bunsen.
39. Pinça tenaz: para pegar cadinho, béquer
40. Espátula com colher: para retirar substâncias sólidas
41. Espátula: para retirar substâncias sólidas

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Aula 4 - Técnicas de Leitura em vidrarias – Parte A

1. OBJETIVOS
- Reconhecer e Realizar a técnica correta de leitura do menisco
- Comparar as vidrarias: béquer, erlenmeyer, proveta e balão volumétrico

2-MATERIAIS E REAGENTES
1 Pisseta com água de torneira 1 proveta 50 mL
1 béquer 50 mL 1 pipeta de Pasteur
1 béquer de 100mL 1 pinça tenaz
1 erlenmeyer 50 mL 1 chapa elétrica com aquecimento por
1 bastão de vidro bancada
1 funil 1 suporte para funil
1 balão volumétrico 50 mL

3. TÉCNICAS DE LEITURA
Medir volumes de líquidos em um recipiente significa comparar a sua superfície com a
escala descrita no recipiente utilizado. Essa superfície é denominada menisco.

O menisco é a superfície do líquido que estaremos medindo. Para a água, a força de


coesão entre as moléculas é parcialmente superada pelas de adesão entre ela e o vidro, e o
menisco é côncavo, sendo que sua parte inferior (vértice) deverá coincidir com a linha de
aferição (FIGURA 3.1). No mercúrio, ao contrário, as forças de coesão são bastante maiores
que as de adesão entre o mercúrio e o vidro, e o menisco é convexo, sendo considerado para
leitura sua parte superior (FIGURA 3.2).

Figura 3.1: Superfície côncava Figura 3.2: Superfície convexa

Para líquidos que apresentam concavidade e são transparentes ou levemente coloridos,


a parte inferior do menisco deverá coincidir com a linha de aferição (Figura 3.3). Se for
fortemente colorido, isto é, se não for possível verificar o menisco, deve-se considerar sua
parte superior (FIGURA 3.4).

Figura 3.3: Menisco inferior Figura 3.4: Menisco superior

Outra técnica importante é a posição do olho do observador. Este deverá estar sempre
no mesmo nível da marca de aferição do recipiente (Figura 3.5). Se o observador estiver
olhando por cima do menisco, observará um valor superior ao verdadeiro. Se estiver olhando
por baixo do menisco, observará um valor inferior. Estes erros são conhecidos como erros de
paralaxe.
Introdução às Práticas de Laboratório

Figura 3.5: Posição do observador. Erro de paralaxe

Um cuidado especial o analista deve tomar ao aferir qualquer líquido. A Figura 3.6
apresenta erros e acertos quando se faz o ajuste do volume do menisco côncavo no traço de
aferição. A posição 2 apresenta um volume menor do que deveria obter enquanto a posição 3
um volume maior, isto provoca imprecisões e concentrações incorretas. Jamais deve jogar fora
o excesso para se atingir o volume correto no caso de preparo de soluções, ou joga tudo fora e
prepara uma nova solução ou evapora e depois aferir novamente.

Figura 3.6: Posições do ajuste do menisco

Os líquidos têm a propriedade de reduzir ao máximo a sua superfície. Esta propriedade


denomina-se tensão superficial e está relacionada com a força na qual as moléculas de um
líquido se atraem mutuamente. Se no interior de um líquido as forças de atração estão
saturadas, na superfície está compensada só uma parte delas. Por isso as moléculas da
superfície sofrem uma atração recíproca especialmente forte, é como se o líquido estivesse
coberto por uma película autotensora. Essa força que contrai a superfície do líquido é o que
chamamos de tensão superficial e varia para cada líquido, dependendo do caráter da interação
intermolecular.

Figura 3.7: Distribuição de forças nas moléculas de água

14
Introdução às Práticas de Laboratório

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

4.1. Comparação entre béquer e erlenmeyer

 Adicione 30 mL de água num béquer e pese.


 Adicione 30 mL de água num erlenmeyer e pese.
 Leve as duas vidrarias para uma chapa elétrica previamente estabilizada à 105 oC.
 Aqueça por 15 minutos.
 Retirar da chapa com uma pinça tenaz e deixar esfriar sobre a bancada.
 Aferir a massa do Béquer.
 Aferir a massa do Erlenmeyer.

4.2. Ajustando o menisco num balão volumétrico

 Com a pisseta, adicione 20 mL de água numa proveta de 50mL.


 Monte o sistema de filtração simples (sem papel).
 Com auxílio de um bastão de vidro transfira o conteúdo para um balão volumétrico de
50 mL.
 Compare a relação volumétrica entre a proveta e o balão volumétrico. Anote
 Em seguida, ajuste o volume do balão com uma pipeta de Pasteur.

EXERCÍCIOS (Comparação entre béquer e erlenmeyer)


1. Qual vidraria perdeu mais água? Calcule.
2. O que você comprovou com este experimento?
3. Em qual situação é adequado o uso do erlenmeyer?
4. Qual a precisão da balança analítica utilizada?
5. Qual a massa mínima e máxima que pode ser utilizada na balança analítica?
6. Transforme a massa de água perdida pelo béquer para notação científica com 4 algarismos
significativos.

EXERCÍCIOS (Ajustando o menisco num balão volumétrico)


1. Como sabemos que atingimos a capacidade volumétrica de um balão volumétrico?
2. Por que o balão volumétrico é uma vidraria de precisão?
3. Houve igualdade volumétrica entre a proveta e o balão?
4. Quando se usa esta vidraria?
5. Pode-se aquecer, secar na estufa ou colocar soluções aquecidas dentro desse balão? Ou o
contrário, colocar na geladeira ou freezer?
6. Transforme a capacidade máxima volumétrica do balão volumétrico para dm3?

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Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 5 - Técnicas de Leitura em vidrarias – Parte B

1. OBJETIVOS
- Reconhecer e Realizar a técnica correta de leitura do menisco
- Comparar as vidrarias: pipeta graduada e volumétrica, bureta

2-MATERIAIS E REAGENTES
1 Pisseta com água de torneira 1 suporte com duas mufas
1 béquer 50 mL 1 proveta 10 mL
1 pipeta graduada 10 mL 1 bastão de vidro
1 pipeta volumétrica 5 mL 1 bureta 25 mL
1 pêra

3. CUIDADOS DURANTE A PIPETAGEM


 JAMAIS coloque as pontas da pipeta na boca
 JAMAIS pipete com a boca líquidos TÓXICOS, VOLÁTEIS E CORROSIVOS.
 Deve-se sempre utilizar o pipetador de borracha (pêra) acoplado a extremidade superior
da pipeta.
 Nesta operação, a ponta da pipeta deve ser mantida sempre mergulhada no
Líquido (ou solução), caso contrário será aspirado ar e, poderá, danificar o pipetador.
 No caso da pipeta apresentar DOIS TRAÇOS (ou expressões “Blow-out”, “Ä souffler” ou
similar) em sua porção superior, após o escoamento do líquido (ou solução), deve-se
soprá-la, pois o material remanescente na ponta faz parte da leitura realizada.
 No caso da pipeta apresentar um tempo “15 s” em sua porção superior, após o
escoamento do líquido (ou solução), deve-se aguardar 15 segundo na posição vertical
Logo após, encostar levemente a ponta da pipeta numa da paredes do recipiente para
colher a última gota do líquido a ser descartado. Essa pipeta não é considerada uma
pipeta de sopro.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1. Técnica de pipetagem
 Adicione 40 mL de água num béquer de 50 mL. Reserve.
 Observe numa pipeta graduada de 10 mL se a leitura é feita ajustando-se o menisco no
ponto zero (no alto da escala) até o ponto máximo indicado (pipeta do tipo 1) ou se a
leitura dessa pipeta é feita ajustando-se o menisco no ponto máximo (no alto da escala)
até o seu descarte total (pipeta do tipo 2). Anote.
 Acople o pipetador de borracha na sua parte superior e retire o ar de dentro do
pipetador.

16
Introdução às Práticas de Laboratório

 Mergulhe a extremidade inferior da pipeta no béquer contendo a água.


 Faça a sucção, cuidadosamente, apertando o botão inferior, até acertar o menisco no
ponto zero ou ponto máximo, ambos na parte superior da pipeta.
 Remove-se a gota aderente à pipeta, tocando a ponta desta na parede do frasco
utilizado para receber o líquido (ou solução) excedente.
 A seguir, aperte o botão lateral inferior e deixa-se escoar, sem encostar na parede do
recipiente.
o Se a pipeta for de tempo, aguarde mais 15 segundos sem tentar remover o
líquido (ou solução) remanescente na ponta.
o Se a pipeta apresentar dois traços ou Blow-out, deve-se soprá-la.

4.2. Comparação entre pipeta graduada e volumétrica


 Utilize o béquer contendo 40 mL de água.
 Com uma pipeta volumétrica de 5 mL, transfira uma porção da água contida no
béquer para uma proveta de 10 mL limpa e seca.
 Anote o volume de água na proveta e faça comparações volumétricas.
 Com uma pipeta graduada de 10 mL, transfira 5 mL da água contida no béquer para
uma proveta de 10 mL limpa e seca.
 Anote o volume de água na proveta e faça comparações volumétricas.

4.3. Técnica de uso da bureta


 Verificar se a bureta está limpa (sem gordura interna) e vazia antes do procedimento
 Deve ser disposta horizontalmente no suporte universal com o auxílio de duas mufas para
ficar alinhada na vertical
 A bureta deve ser ajustada à altura dos olhos de modo que fique confortável e ergonômico
no abastecimento de líquidos (ou solução)
 Antes de colocar o líquido (ou solução), agite suavemente o frasco, pois parte do líquido
presente pode ficar na porção interna da tampa
 Faça ambiente na bureta para minimizar contaminações: lave-a duas vezes com porções
de 5 mL do líquido ou solução
 Deixe escoar completamente a solução
 Remova a última gota encostando a ponta da bureta num béquer. Jamais use papel
absorvente
 Todo cuidado deve ser tomado com a presença de bolhas de ar na bureta ou retenção de
líquido por gordura

17
Introdução às Práticas de Laboratório

4.4. Técnica de uso da bureta


 Com a bureta inclinada, enche-a com a solução reagente, no caso água de torneira, com
auxílio de funil ou béquer, até um pouco acima do zero da escala
 Coloque um béquer de 50 mL abaixo da torneira
 Abre-se a torneira e deixa-se escoar o líquido de modo que saia todo o ar na parte inferior
da torneira
 Ajustar o menisco no ponto zero
 Esvazie o béquer e o retorne embaixo da torneira da bureta
 Abre-se a torneira e deixa-se escoar o líquido até 12 mL
 Abre-se a torneira e deixa-se escoar o líquido até o seu volume máximo e preciso.

EXERCÍCIOS (Comparação entre pipeta graduada e volumétrica)


1. Qual o volume observado nas provetas para cada pipeta? Explique se houve diferença.
2. Quando se usa a pipeta volumétrica?
3. Quando se usa a pipeta graduada?

EXERCÍCIOS (Técnica da bureta)


1. Quando se usa uma bureta?
2. A bureta possui precisão ao se medir o volume 12 mL. E quanto ao béquer, houve esta
precisão?
3. Qual o volume máximo da bureta, 25 mL ou até escoar todo o líquido contido nela?
Explique.

18
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 6 - Técnicas de Aquecimento – Parte A

1.OBJETIVOS
- Diferenciar o uso de alguns tipos de equipamentos para aquecimento em laboratório: estufa e
mufla
- Determinar a umidade: estufa
- Determinar as cinzas do leite: mufla

2.MATERIAIS
Estufa
Balança analítica 3 Béquers 50 mL 1 bagueta
Pinça metálica 1 pisseta com água destilada
Luva térmica 1 cadinho de porcelana
Dessecador 5 mL leite integral
Bico de Bunsen (e fósforo)

3.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Parte 1 – Perda de água (e voláteis) em vidrarias
 Ligar a estufa, e deixá-la estabilizar em 110 oC
 Sem tocar as mãos diretamente, aferir a massa de um béquer 50 mL
 Deixar na estufa por 24 horas.
 Com uma pinça metálica, transferir o béquer para um dessecador
 Deixar o béquer atingir temperatura ambiente
 Aferir novamente a massa do béquer
 Repetir o processo até peso constante (atingir variação mínima 0,0002 g).
 Determinar a massa de água perdida.
Água perdida = Massabéquer e água - Massabéquer seco e vazio

Parte 2 – Calcinação (fusão, cinzas) de substâncias químicas


 Calcinar previamente um cadinho de porcelana a 550 oC por 30 minutos
 Deixar a mufla atingir a temperatura de 110 oC e transferir, com um pinça metálica, o cadinho
para um dessecador
 Aguardar temperatura ambiente, aferir a massa do cadinho
 Adicionar 5 mL de leite integral e aferir a massa
 Incinerar na chama do bico de Bunsen até a carbonização completa
 Levar para a mufla e calcinar a 550 oC, por 2 horas, ou até obter cinzas totalmente brancas e
leves
 Deixar a mufla atingir a temperatura de 110 oC e transferir, com um pinça metálica, o cadinho
para um dessecador
 Aguardar temperatura ambiente, aferir a massa do cadinho

19
Introdução às Práticas de Laboratório

 Determinar o teor de cinzas, em porcentagem, do leite.


Cálculo 1: Cinzas leite = Massacadinho e cinzas leite – Massacadinho seco e vazio

Cálculo 2: Se 5 mL leite (massa gramas?) -------- 100%


Cinzas do leite -------- X%

EXERCÍCIOS
1- Apresentar os cálculos da perda de água pelo béquer.
2- Apresentar os cálculos das cinzas do leite.
3- Por que devemos colocar uma amostra quente para resfriar em um dessecador?

20
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 7 - Técnicas de Aquecimento – Parte B

1.OBJETIVOS
- Diferenciar o uso de alguns tipos de equipamentos para aquecimento em laboratório.
- Verificar a qualidade de formação de um precipitado de acordo com o tipo de aquecimento.

2.MATERIAIS
Chapa de aquecimento 1 bagueta
Banho – maria 1 pisseta com água destilada
Pinça metálica 1 tubo de ensaio grande
1 pinça de madeira 10 mL cloreto férrico 0,01 mol/L
Bico de Bunsen (e fósforo) 1 mL nitrato de amônio 0,8 mol/L
Tripé e tela de amianto 2 mL de hidróxido de amônio (1:1)
3 Béquers 50 mL Sulfato de cobre pentahidratado P.A.
1 placa de Petri

3.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Parte 1 – Precipitação coloidal em banho-maria
 Em um béquer de 50 mL, adicionar 10 mL Cloreto férrico 0,01 mol/L
 Levar para aquecimento em banho-maria até ebulição
 Adicionar 1mL de nitrato de amônio (0,8 mol/L) e 2 mL de hidróxido de amônio (1:1)
 Deixar até ebulição por 1 minuto
 Retirar o béquer do banho-maria e deixar sedimentar o precipitado Fe(OH)3. Reservar.
 Anotar as observações.
 Comparar o formato do precipitado e a quantidade com o experimento da parte 4.

Parte 2 – Precipitação coloidal em chapa de aquecimento


 Em um béquer de 50 mL, adicionar 10 mL Cloreto férrico 0,01 mol/L
 Levar até ebulição na chapa de aquecimento à 110 oC
 Adicionar 1mL de nitrato de amônio (0,8 mol/L) e 2 mL de hidróxido de amônio (1:1)
 Deixar até ebulição por 1 minuto
 Retirar o béquer da chapa de aquecimento e deixar sedimentar o precipitado Fe(OH)3.
 Anotar as observações

Parte 3 – Secagem do sulfato de cobre no bico de Bunsen


 Monte um tripé e a tela de amianto sobre o bico de Bunsen
 Em uma placa de petri adicione 1 colher de sulfato de cobre pentahidratado
 Espalhe-o na placa, e leve para secar (até tender a branco)
 Retirar do sistema de aquecimento assim que secar.
 Anotar as observações

21
Introdução às Práticas de Laboratório

Parte 4 – Aquecimento direto em bico de Bunsen


 Adicione água no sulfato de cobre seco.
 Transfira para o tubo de ensaio grande
 Segure-o com uma pinça de madeira
 Leve-o para reduzir volume diretamente na chama do bico de Bunsen
 Agitando sempre e sem deixar permanecer muito tempo parado na chama
 Anotar as observações

EXERCÍCIOS
4- Qual a influência do modo de aquecimento na formação de um precipitado nos
experimentos da Parte 1 e 2?
5- O que você observou no experimento 3?
6- Que cuidados você teve com o aquecimento direto no bico de Bunsen do experimento da
parte 4?

22
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 8 – Densidade de sólidos

1. OBJETIVO
- Página 23: Densidade
- Descrever e explicar as observações referentes ao estudo da propriedade física – densidade.

2. MATERIAIS
1 prego 1 Proveta 50 mL
1 esfera aço médio 1 Pisseta com água de torneira
1 balança semianalítica 1 pinça

3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3.1. Determinação da densidade de um prego
Não toque as mãos nos materiais

 Pesar o prego em uma balança semianalítica. Anotar o valor da massa.


 Preencha 10 mL de água numa proveta de 50 mL.
 Com cuidado, coloque o prego dentro da proveta de modo que este fique totalmente
submerso.
 Fazer a leitura do novo volume.
Vprego = Vprego+água - Vágua
 Determinar a densidade do prego.
Densidade = massa (g) / volume (ml)

3.2. Determinação da densidade de uma esfera


Não toque as mãos nos materiais

 Pesar a esfera em uma balança semianalítica. Anotar o valor da massa.


 Preencher 10 mL de água numa proveta de 50 mL.
 Com cuidado, coloque a esfera dentro da proveta de modo que esta fique totalmente
submerso.
 Fazer a leitura do novo volume.
Vesfera = Vesfera+água - Vágua
 Determinar a densidade da esfera.
Densidade = massa (g) / volume (ml)
 Meça o diâmetro da esfera. Anote.

23
Introdução às Práticas de Laboratório

EXERCÍCIOS (Determinação da densidade de um prego)

1. Pesquise: O seu prego se assemelha à densidade do ferro ou alumínio?


2. De acordo com a sua resposta da Questão 1, o seu prego pode ter sido fabricado com qual
tipo de material?
3. Qual a importância desta propriedade física em relação aos materiais?

EXERCÍCIOS (Determinação da densidade de uma esfera)


1. Comprove pela fórmula matemática (Vesfera = (4/3)..R2) a resposta que você obteve para o
Vesfera experimentalmente?

24
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 9 – Densidade de Líquidos

1. OBJETIVO
- Página 23: Densidade
- Descrever e explicar as observações referentes ao estudo da propriedade física – densidade.

2. MATERIAIS
1 balança semianalítica
1 Pisseta com água de torneira
1 erlenmeyer 25 mL
1 termômetro digital
1 picnômetro
100 mL de cada solução sal de cozinha, g/L: 10; 20; 30; 40; 50

3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3.1. Determinação da densidade de líquidos
Não toque as mãos nos materiais

 Coloque 10 mL de água destilada num erlenmeyer 25 mL e meça a temperatura. Anote.


 Pesar o picnômetro limpo, seco e vazio.
 Encher o mesmo com água destilada e pesar novamente.
 Determinar a densidade da água destilada.
 Na bancada da professora há 5 soluções de concentrações distintas de cloreto de sódio:
10 g/L; 20 g/L; 30 g/L; 40 g/L; 50 g/L.
 Encher o picnômetro até a marca superior com a solução de menor concentração e pesar.
 Determinar a densidade da solução.
 Repetir o procedimento da solução com as demais soluções, sempre da menor para a maior.
 Preencher o Quadro 1.

EXERCÍCIOS
1. Preencha o quadro a seguir e monte um gráfico com os resultados (no eixo “x” a
concentração e no eixo “y” a densidade.
Quadro 1. Densidade da água e solução salina
Água Balão 1 Balão 2 Balão 3 Balão 4 Balão 5
Massa de sal (g)
Concentração (g/L)
Densidade (g/L)

2. De acordo com o gráfico obtido a partir do Quadro 1 é possível determinar a concentração


de outras amostras de solução salina através da densidade? Diga como.

25
Introdução às Práticas de Laboratório

3. Uma solução foi preparada misturando-se 5 gramas de um sal em 500 g de água (500 mL).
Considerando-se que o volume final da solução é igual a 500 mL, qual a densidade dessa
solução em grama por litro?

4. Três líquidos (água, benzeno e clorofórmio) foram colocados numa proveta, originando o
seguinte aspecto:
A seguir, temos um quadro com as densidades de cada líquido. Baseando-se
nessas informações e em seus conhecimentos sobre densidade, relacione as
substâncias A, B e C com as mencionadas no quadro. Justifique.

EXERCÍCIOS LIVRO-TEXTO
Não precisa copiar a pergunta.
Respostas de múltipla escolha, deve copiar a(s) alternativa(s) correta(s).
Respostas discursivas devem ser bem elaboradas.

Página 26-27: 2, 3, 7, 8, 10

26
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 10 - Técnica de Separação Heterogênea – Parte A


1. OBJETIVOS
- Página 50 - 55: Materiais e Substâncias até Filtração
- Conhecer e realizar diferentes tipos de separação de sistema heterogêneo sólido-líquido:
sistema se filtração por gravidade ou simples

2.MATERIAL POR GRUPO


1 placa de petri com tampa 1 chapa aquecedora
1 balança analítica 1 estufa estabilizada à 110 oC
1 pisseta com água destilada 1 dessecador
1 Béquer 50 mL 10 g sal de cozinha sólido e espátula tipo
1 sistema de filtração simples com suporte colher
1 bastão de vidro 10 g de Areia fina e espátula tipo colher
1 papel-filtro qualitativo

3.INTRODUÇÃO
O PAPEL DE FILTRO
Os papéis-filtro de uma empresa são especificados pelo número, por exemplo 589, e
tem várias texturas:
 a) Nº 589 - faixa preta (mole) - textura aberta e mole que filtra rapidamente. Usos:
precipitados grossos e soluções gelatinosas.

 b) 589 - faixa branca (médio) - Usos: precipitados médios tipo BaSO4 e similares.

 c) 589 - faixa azul (denso) - Usos: precipitados finos como o do BaSO4 formado a frio.

 d) 589 - faixa vermelha (extra-denso) - Usos: para materiais que tendem a passar para
a solução ou suspensões coloidais.

 e) 589 - faixa verde (extra-espesso) - Usos: no caso anterior quando exige-se dupla
folha da faixa vermelha.

 f) 589-14 (fino) - Usos: filtração de hidróxidos do tipo hidróxido de alumínio e ferro.

A passagem do líquido através de material poroso pode ser efetuada pela ação da
gravidade (filtração simples ou centrifugação) ou por redução da pressão (filtração por sucção).

Filtração por gravidade


Neste caso a filtração é feita com auxílio de um funil de vidro ou plástico, um papel-
filtro e um suporte (FIGURA 1), sem uso de sucção.

Figura 1. Filtração por gravidade

O papel-filtro dobrado (FIGURA 2) é usado quando o produto que mais interessa é o


líquido. A filtração é mais lenta.

27
Introdução às Práticas de Laboratório

Figura 2. Dobradura comum do papel filtro para obter líquidos

O papel-filtro pregueado (FIGURA 3) produz uma filtração mais rápida e é utilizada


quando a parte que mais interessa é a sólida.

Figura 3. Dobradura pregueada do papel filtro para obter sólidos

4.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
 Primeiramente, pese o uma placa de Petri e o papel de filtro separadamente. Anote e
Reserve.
 Em seguida, pese um béquer e tare a balança.
 Acrescente cerca de 1,0000 grama de sal. Anote
 Tare novamente, e acrescente cerca 1,000 grama de areia.
 Com a bagueta, misture bem.
 Acrescente 10 mL de água e misture bem.
 Monte o sistema de filtração simples com dobradura de papel simples com a queda da
solução dentro da placa de petri.
 Faça a separação da solução e do resíduo sólido, segurando a bagueta na ponta do béquer
(ver Figura 1).
 Lave os resíduos do béquer com rinsagens da pisseta.
 Coloque a placa de petri na chapa aquecedora à 110 oC até evaporar a água.
 Deixe esfriar sobre a bancada tampando com outra placa de petri. Pese destampado.
 Seque o papel de filtro + areia na estufa à 110 oC por 1 hora.
 Transfira para o dessecador até temperatura ambiente. Pese.
 Determine a massa de cloreto de sódio e areia obtidos após secura.

28
Introdução às Práticas de Laboratório

EXERCÍCIOS
1. Complete o Quadro 1 de acordo com os resultados experimentais e demonstre todos os
cálculos:
Quadro 1. Densidade da água e solução salina
PARÂMETROS MASSA (g)
Papel de filtro seco e vazio
Placa de Petri seca e vazia
Sal antes da mistura
Areia antes da mistura
Papel de filtro+areia após secagem
Placa de Petri + sal após secagem
Sal após a secagem
Areia após a secagem
%sal recuperada
%areia recuperada

2. A massa de sal e areia corresponde aos valores iniciais? Se as massas forem diferentes
justifique as falhas experimentais.

3. Discuta a frase: “Macroscopicamente falando, é improvável termos uma substância 100%


pura. Por melhor que seja a técnica de separação, sempre teremos impurezas”.

EXERCÍCIOS LIVRO-TEXTO
Não precisa copiar a pergunta.
Respostas de múltipla escolha, deve copiar a(s) alternativa(s) correta(s).
Respostas discursivas devem ser bem elaboradas.

Página 53-54: 2, 4, 5, 6, 8, 11, 12

29
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 11 - Técnica de Separação Heterogênea – Parte B

1. OBJETIVOS
- Página 50 - 57: Materiais e Substâncias até Centrifugação
- Conhecer e realizar diferentes tipos de separação de sistema heterogêneo sólido-líquido:
Sistema à vácuo e Centrifugação

2.MATERIAL POR GRUPO


10 mL leite
1 Pisseta com água destilada
1 Béquer 50 mL
1 bagueta
1 tubo de ensaio pequeno e estante
1 chapa elétrica com agitação magnética e barra magnética
1 centrífuga
1 sistema de filtração à vácuo
1 papel de filtro de faixa vermelha ou preta
1 termômetro digital
1 pipeta de Pasteur
2 mL ácido acético 2% (v/v)

3.INTRODUÇÃO
Filtração a vácuo
A filtração a vácuo é feita com auxílio de uma bomba de vácuo ou uma trompa de vácuo
(FIGURA 1), para forçar a passagem do líquido pelo filtro. O sistema de filtração utiliza ainda
um frasco receptor, geralmente um kitassato, por onde é feita a sucção e um frasco de
segurança (FIGURA 2), para evitar a passagem de líquidos para a bomba de vácuo.

Figura 1. Trompas de vácuo- sem registro (A) e Figura 2. Sistema de filtração a vácuo
com registro (B)

(A)

(B)

Para a transferência quantitativa do material que fica retido no recipiente, pode ser adotado o
procedimento mostrado na Figura 3.

Figura 3. Remoção de resíduos para transferência total do conteúdo (A) lavagem com picete e na (B) o
acréscimo de solvente, seguido de agitação com policial

30
Introdução às Práticas de Laboratório

Na filtração de precipitados (análise gravimétrica) também são usados os cadinhos de


Gooch (FIGURA 4) sem a necessidade de papel-filtro, e os adaptadores/suportes para
cadinhos de Gooch (FIGURA 5). Outra opção de sistema de filtração a vácuo é com o uso do
funil de Büchner (FIGURA 6) com uso do papel filtro na sua parte interna.

Figura 4. Tipo de cadinho para filtração

Figura 5. Suportes para cadinho de Gooch Figura 6. Filtração com funil de Büchner

Centrifugação
É usado para acelerar a decantação da fase mais densa de uma mistura heterogênea
constituída de um componente sólido e outro líquido. Esse método consiste em submeter a
mistura a um movimento de rotação intenso de tal forma que o componente mais denso se
deposite no fundo do recipiente (FIGURA 7).
Figura 7. Movimento da centrifugação Figura 8. Posicionamento dos tubos na centrífuga

Cuidados com a centrífuga


1. Verifique se o rotor correto está sendo usado e se ele está corretamente instalado no eixo.
Verifique se o rotor está preso antes de iniciar.

2. Equilibre a carga no rotor (FIGURA 8) - cada tubo necessita de um tubo de equilíbrio no


compartimento oposto de mesmo tamanho e diâmetro, com o mesmo volume de fluido.

3. Verifique se você está usando o tubo de centrífuga apropriado para o trabalho - eles podem
se romper a uma velocidade muito alta. Você vai precisar de tubos especiais para altas
velocidades de centrifugação.

4. Nunca deixe a centrífuga até que atinja a velocidade máxima com ruídos e trepidações.

5. A tampa da centrífuga deve ser trancada antes de ligar a centrífuga. Quando a centrífuga for
desligada, a tampa só deve ser aberta quanto o rotor estiver completamente parado.

31
Introdução às Práticas de Laboratório

4.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
 Meça 10 mL de leite num béquer 50 mL e adicione mais 10mL de água destilada
 Coloque para aquecer na chapa elétrica à 80 oC por 5 minutos
 Com uma pipeta de Pasteur, adicione 2mL de ácido acético 2% (v/v)
 Misture, com a bagueta, por 3 minutos, mantendo o aquecimento.
 Transfira uma porção para um tubo de ensaio pequeno.
 Coloque o tubo de ensaio na centrífuga e realize a separação do precipitado e sobrenadante
à 2000 rpm.
 Monte o sistema de filtração à vácuo e realize a separação do precipitado e sobrenadante.

EXERCÍCIOS
1. A respeito da suspensão de leite trabalhada na sua experiência, complete o fluxograma:

2. A amostra de leite é uma substância pura? Explique.


3. Cite 1 vantagem e 1 desvantagem: filtração simples, filtração à vácuo e centrifugação.

EXERCÍCIOS LIVRO-TEXTO
Não precisa copiar a pergunta.
Respostas de múltipla escolha, deve copiar a(s) alternativa(s) correta(s).
Respostas discursivas devem ser bem elaboradas.
Página 64 – 67: 2, 5, 15, 17, 21, 22, 25, 26

32
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 12 – Dissolução fracionada

1.OBJETIVOS
- Separar dois componentes sólidos utilizando um líquido que dissolva apenas um deles
- Acompanhar através de reações químicas o processo de separação de componentes sólidos
- Verificar a pureza do resíduo obtido através do fusiômetro

2.MATERIAIS
1 Estante para 2 tubos de ensaio pequenos Sistema de filtração por gravidade
2 tubos de ensaio pequenos 1 papel qualitativo pequeno
Bico de Bunsen e fósforo Pisseta com água destilada
Pinça de madeira Sol. ácido acético 3,0 mol/L
Centrífuga Sol. cromato de potássio 1,0 mol/L
fusiômetro Sol. ácido clorídrico 3,0 mol/L
1 vidro relógio

3.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
- No tubo de ensaio contendo a amostra, adicionar 5 gotas de HCl 3,0 mol/L
- Observar a formação de um precipitado branco
- Centrifugar
- Separar sobrenadante (desprezar) do precipitado (denominá-lo P1)
- Ao precipitado P1, adicionar 5 gotas de água destilada
- Aquecê-lo diretamente na chama do bico de Bunsen
- Centrifugar ainda quente
- Separar, ainda quente, sobrenadante (S1) do precipitado (denominá-lo P2)
- Ao sobrenadante S1, adicionar 1 gota de ácido acético 3,0 mol/L e 2 gotas de cromato de
potássio 1,0 mol/L.
- Observar a formação de um precipitado amarelo
- Ao precipitado P2, filtrar por gravidade com dobradura pregueada.
- Transferir o resíduo sólido para um vidro relógio
- Secar o resíduo diretamente na chama do bico de Bunsen
- Analisar o ponto de fusão do cloreto de prata (455 °C) no fusiômetro

EXERCÍCIOS
1- A pureza do cloreto de prata encontrado experimentalmente corresponde com o valor
teórico? Explique.

EXERCÍCIOS LIVRO-TEXTO
Não precisa copiar a pergunta.
Respostas de múltipla escolha, deve copiar a(s) alternativa(s) correta(s).
Respostas discursivas devem ser bem elaboradas.
Página 64: 6, 7, 11, 16, 18, 23, 26

33
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 13 – Extração e Separação do etanol

1.OBJETIVOS
- Página 57: Decantação
- Obter substâncias dissolvidas em materiais homogêneos
- Determinar a qualidade da gasolina a nível etanólico

2.MATERIAIS
Suporte e garra em argola para apoiar o funil de Squibb
1 funil de Squibb
25 mL Gasolina
1 Proveta de vidro 50 mL
25 mL Solução de Cloreto de sódio 10% (m/v)

3.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

 Numa proveta de 50 mL meça 25 mL de gasolina.

 Completar o volume da proveta, até 50 mL, com a solução de cloreto de sódio.

 Verifique se a torneira do funil de Squibb está fechada.

 Transfira o material heterogêneo para o funil de Squibb, tampe.

 Não agite. Faça apenas inversões leves, abrindo a tampa superior a cada movimento.

 Repita por 10 vezes.

 Manter em repouso até a separação das duas fases (cerca de 15 minutos).

 Recolha, na proveta, apenas a fase mais densa. Anote este volume. Será denominada de V1
e determine o volume de etanol na gasolina.

V2 = V1 – 25 mL

 Determine a % de etanol na gasolina.

Se 25 mL gasolina ---------- 100%


V2 ---------- X%

EXERCÍCIOS
1- A concentração de etanol na gasolina brasileira, segundo a Lei nº 13.033/2014, deve estar
entre 22% a 27% na gasolina C ou, em unidades de concentração em volume, 220 mL/L a 270
mL/L. (http://www.flatout.com.br/27-de-etanol-na-gasolina-quais-os-efeitos-para-os-nossos-motores/). O seu resultado experimental está
de acordo? Explique as diferenças.
2- Por que a gasolina provoca danos ambientais, natureza e humanos?
3- Por que, no Brasil, se adiciona etanol anidro (sem água) à gasolina?

34
Introdução às Práticas de Laboratório

4- Por que a gasolina ficou na parte de cima e o restante ficou embaixo?


5- Por que foi adicionado cloreto de sódio na água?
6- O que significa octanagem na gasolina?
7- Compare o volume V3 com o volume inicial da gasolina. Por que o volume de gasolina
diminui na proveta? Para onde foi este volume?
8- Quais os produtos mais utilizados para adulterar a gasolina?
9- Qual é a cor original da gasolina? E a cor de outros tipos de gasolina?
10- Quais as gasolinas comercializadas no Brasil, suas características e diferenças?
11- Pesquise na internet maneiras de se adulterar a gasolina. No jargão popular: de batizá-la.

35
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 14 – Destilação Simples

1.OBJETIVOS
- Pág. 58. Destilação Simples.
- Separar componentes de sistemas homogêneos.
- Discutir as características desse método de separação de materiais: ponto de ebulição distante.

2.MATERIAIS
1 sistema de destilação simples para cada grupo
1 balança analítica
Sulfato de cobre P.A.
1 espátula tipo colher
1 béquer 50 mL
3 pedras de destilação
Termômetro

3.INTRODUÇÃO
Figura 1. Esquema de uma montagem para destilação simples (S-L; L-L; PE distantes)

4. PROCEDIMENTO

Você possui uma solução salina de sulfato de cobre com ponto de ebulição muito distantes.
Descubra qual será a substância primeiro destilada.

1. Adicione ao balão de destilação 3 pedras de ebulição


2. Meça numa proveta 30 mL de uma solução de Sulfato de cobre 0,1 mol/L e o transfira para
o balão de destilação;
3. Inicie o aquecimento do sistema à 100 oC.
4. Anote o tempo e a temperatura antes de iniciar o aquecimento.
5. Observe o tempo e a temperatura de início da destilação, atentando para o que ocorre,
visualmente, com a amostra.

EXERCÍCIOS
1. Que substância foi destilada? Explique.
2. Em que tipo de amostras se aplica a destilação simples?
3. Qual a função de se colocar as pedras de ebulição no balão de destilação?
4. Cite processos industriais que envolvam a técnica de destilação.

36
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 15 – Destilação Fracionada

1.OBJETIVOS
- Página 60: Destilação Fracionada
- Purificar soluções homogêneas de ponto de ebulição próximos
- Discutir a importância da temperatura de ebulição de cada substância

2.MATERIAIS
1 Balança analítica parafilme
1 sistema de destilação fracionada para 1 pipeta volumétrica 20 mL
cada grupo 1 Proveta 25 mL
3 Pedras de ebulição 1 béquer 50 mL
1 termômetro digital adaptado numa rolha 20 mL vinho
para a coluna de fracionamento

3.INTRODUÇÃO

Figura 1. Esquema de uma montagem para destilação fracionada (L-L; PE próximo)

4.PARTE EXPERIMENTAL
1. Montar o sistema de destilação fracionada acoplado a um sistema de destilação simples.
2. Com uma pipeta volumétrica meça 20 mL de vinho
3. Transfira para um balão de destilação
4. Adicione 3 pedras de destilação dentro do balão
5. Ligue a circulação de água e o aquecimento até 100 oC.
6. O destilado coletado será denominado V1.
7. Anote o tempo e a temperatura: início do experimento, do 1º vapor, 1ª gota, e quando alterar
a temperatura.
8. Desligue o sistema assim que a temperatura do vapor na coluna de fracionamento
aumentar.
9. Determine a quantidade de volume destilado.
Se 20 mL vinho -------- 100%
V1 -------- X%

37
Introdução às Práticas de Laboratório

EXERCÍCIOS

1. Qual substância (ou componente) foi destilado. Explique.


2. Desenvolva o cálculo do experimento item 9 e compare com o rótulo da embalagem.
3. Qual a função do condensador reto?
4. Qual a função da coluna de fracionamento?
5. O que é uma mistura azeotrópica e por que os seus componentes não podem ser
separados por destilação fracionada?

EXERCÍCIOS LIVRO-TEXTO
Não precisa copiar a pergunta.
Respostas de múltipla escolha, deve copiar a(s) alternativa(s) correta(s).
Respostas discursivas devem ser bem elaboradas.

Página 64-67: 8, 9, 12, 13, 14, 27

38
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 16 – Solubilidade pela Temperatura

1. OBJETIVOS
- Página 37: Solubilidade
- Verificar o comportamento de um sal, solúvel em água, diante da variação da temperatura.
- Nomear termos científicos de acordo com os fenômenos: solúvel, saturado.

2.MATERIAIS E REAGENTES
10 mL Água destilada gelada 1 bagueta
10 mL Água destilada 100 oC 1 bico de Bunsen
1 Estante com 3 tubos de ensaio médio 1 garra para tubo de ensaio
1 sistema de filtração por gravidade 5 g Cloreto de amônio P.A.
3 papel de filtro qualitativo Balança analítica
1 termômetro digital 1 béquer para coleta do resíduo e
1 béquer 50 mL reaproveitamento do cloreto de amônio

3.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
GRUPO 1
- Aferir a massa do tubos de ensaio, vazio e seco. Denominar de Tubo1. Reservar.
- Em um béquer de 50 mL, adicione cerca de 7,7 g de cloreto de amônio.
- Acrescente, com a pisseta, 10 mL de água destilada gelada.
- Misture com a bagueta e observe se há corpo de fundo.
- Filtre por gravidade.
- Colete o filtrado no tubo de ensaio
- Leve-o até secura na chama do bico de Bunsen, segurando com uma pinça.
- Deixe esfriar, e pese novamente. Denominar de Tubo2.
- Determine a quantidade de cloreto de amônio dissolvido.
NH4Cl dissolvido = Tubo2 – Tubo1

GRUPO 2
- Repetir o mesmo procedimento de Grupo 1, porém, dissolver com água à temperatura
ambiente. Anotar a temperatura da água ambiente.

GRUPO 3
- Repetir o mesmo procedimento de Grupo 1 com o outro tubo de ensaio, porém, dissolver com
água à temperatura 100 oC.

ATENÇÃO.
Ao final do experimento, todo o sal seco deve ser dissolvido e colocado no béquer de resíduos
para reaproveitamento.

39
Introdução às Práticas de Laboratório

EXERCÍCIOS
1. Preencher o Quadro 1.

Quadro 1. Solubilidade do cloreto de amônio g/10 mL


Temperatura 0 0C Ambiente 100 0C
NH4Cl

2. Espera-se ao construir um gráfico de curva de solubilidade do cloreto de amônio como o da


Figura 1.

Figura 1. Curva de Solubilidade do Cloreto de Amônio

a) Baseando-se no Quadro da Questão 1, construa um gráfico de solubilidade, eixo “X”


temperatura e eixo “Y” massa de NH4Cl dissolvido.
b) Conceitue e Identifique no gráfico da Figura 1 as regiões: insaturada, saturada e
supersaturada.
c) Identifique no seu gráfico experimental as regiões: insaturada, saturada e
supersaturada.

EXERCÍCIOS LIVRO-TEXTO
Não precisa copiar a pergunta.
Respostas de múltipla escolha, deve copiar a(s) alternativa(s) correta(s).
Respostas discursivas devem ser bem elaboradas.

Página 40-41: 4, 5, 7, 8, 9, 10, 11

40
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 17 – Gráficos

1.OBJETIVOS
- Construir tabelas e gráficos em softwares específicos.
- Aplicação: Curvas de Aquecimento, Curvas de Solubilidade.

2. PROCEDIMENTO
1- Quadros
- No editor de textos (word, BrOffice).
- Configurar de acordo com a norma ABNT NBR 14724/2011.

2- Tabelas
- No editor de planilhas (excel, BrOffice) colocar os resultados obtidos, sendo na primeira
coluna o tempo do fenômeno e na segunda coluna Temperatura
- Colar a Tabela no editor de textos.
- Configurar de acordo com a norma ABNT NBR 14724/2011.

3- Gráficos
- Abrir uma segunda planilha.
- Colar os dados tabulados no editor de planilhas.
- Construir um gráfico sendo no eixo “x” tempo do fenômeno e no eixo “y” Temperatura.

41
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 18 – Mudança de Estado Físico

1.OBJETIVOS
- Pág: 27- 35: Os estados físicos da matéria; temperaturas de fusão e ebulição.
- Elaborar modelos de partículas que representem os estados físicos da matéria
- Diferenciar mistura de substância pura

2.MATERIAIS E REAGENTES
- 2 béquer 50 mL - 20 mL solução etanólica comercial
- 1 termômetro digital (etanol puro:água destilada na proporção
- sistema de aquecimento: bico de Bunsen, 96:4) (laboratoristas preparar 250 mL)
caixa com fósforo, tripé, tela de amianto - 1 gelo de água destilada, vedar com
- 20 mL solução saturada de NaCl 5% m/v parafilme no congelador
(laboratoristas preparar 250 mL) (laboratoristas preparar 12 unidades)

3.INTRODUÇÃO
PONTO DE FUSÃO E EBULIÇÃO
Quadros com o ponto de fusão (QUADRO 1) e ebulição (QUADRO 2) de substâncias puras.

Quadro 1. Ponto de fusão de substâncias puras

Quadro 2. Ponto de ebulição de substâncias puras

O Quadro 3 apresenta o PF e o PE de substâncias compostas e iônicas puras.

Quadro 3. Ponto de fusão (PF) e ebulição (PE) de substâncias puras iônicas

42
Introdução às Práticas de Laboratório

O Quadro 4 apresenta o PF de misturas homogêneas metálicas e metais e ametais.

Quadro 4. Ponto de fusão (PF) de mistura e substância pura de metais e ametais

O Quadro 5 apresenta o PF da mistura homogênea de banha.

Quadro 5. Ponto de fusão (PF) da banha antes e após sua interesterificação

TIPOS DE CURVAS
A Figura 1 apresenta a curva de (A) aquecimento – processo endotérmico e (B) resfriamento –
processo exotérmico - da substância pura de água.

Figura 1. Curvas de mudança de estado físico da água

43
Introdução às Práticas de Laboratório

A Figura 2 apresenta a curva de aquecimento – processo endotérmico de misturas (A)


azeotrópica –e (B) eutética.

Figura 2. Curvas de aquecimento de mudança de estado físico de misturas/soluções


(A) Azeotrópica (Líquidos) (B) Eutética (Sólidos)

Azeotrópica – somente líquidos homogêneos: Um exemplo é a mistura de 96% de álcool


etílico e 4% de água (porcentagem em volume), cujo ponto de ebulição é de exatamente
78,2ºC ao nível do mar; mas, possui ponto de fusão variável. Os pontos de ebulição dessas
substâncias isoladamente são: álcool = 78,4 ºC, água = 100 ºC.

Eutética – somente sólidos homogêneos: a liga metálica vinda da mistura de 40% de cádmio e
60% de bismuto, o seu ponto de fusão é fixo em 140 ºC sob pressão de 1 atm. É interessante
notar que o ponto de fusão de cada uma dessas substâncias isoladamente é diferente desse
valor. O ponto de fusão do cádmio é igual a 320,9 ºC e do bismuto é de 271,3 ºC.

A Figura 3 apresenta a curva de aquecimento – processo endotérmico de misturas


homogêneas comuns que é caracterizado por Sólido+Líquido.

Figura 3. Curva de aquecimento de mudança de estado físico de mistura comum (água e sal, ex.)

Para uma diversão sobre os estados da água, clique aqui:


http://odas.educarchile.cl/objetos_digitales/odas_ciencias/24_disfraces_agua/LearningObject/index.html

44
Introdução às Práticas de Laboratório

4.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

É água pura, mistura salina ou solução etanólica?


a) Pegar dois béquers 50 mL e codificá-los por números.
b) A professora fornecerá uma amostra líquida (20 mL) e outra amostra sólida
c) Zerar o termômetro
d) Verificar e anotar a temperatura inicial de cada amostra por 1 minuto. Preencher o
Quadro 1.
e) Em seguida, levar a amostra para aquecer até ebulição sob sistema de bico de Bunsen.
f) Fazer anotações de temperatura a cada minuto até obter 10 mL de volume.

Quadro 1. Observações do tempo de aquecimento


Temperatura (oC)
Tempo (min) Observação física das amostras
Amostra 1 Amostra 2
zero

EXERCÍCIOS
1- Quais são as suas amostras? Por quê?
2- Construa o gráfico de aquecimento para cada amostra e determine se é substância pura,
solução ou mistura.
3- Identifique no gráfico as regiões onde ocorrem: aquecimento do sólido; transformação de
sólido para líquido; aquecimento do líquido; transformação de líquido para gás.
4- Durante o aquecimento de um sólido e o resfriamento de um gás, quais são os nomes
científicos para cada transformação física?
5- Durante o aquecimento de uma substância, a sua transformação física é um processo
exotérmico ou endotérmico? Explique.
6- Por que um material entra em ebulição mais rápido do que outro?
7- Se a quantidade de amostra dobrasse o ponto de fusão e de ebulição variarão? E o tempo
da transformação, variará?
8- Cite mais 3 outras transformações físicas da matéria que provocam a mudança de estado
físico.
9- Utilizando o modelo de bolinhas, desenhe a representação de um material no estado sólido,
líquido e gasoso.
10- Possuímos, em 3 frascos distintos de 1L, uma substância no estado sólido, líquido e
gasoso, se passarmos cada um para um frasco de 2L, qual estado sofrerá variação
volumétrica? O que provoca a variação de volume?
11- Possuímos, em 3 frascos distintos na forma cúbica, uma substância no estado sólido,
líquido e gasoso, se passarmos cada um para um frasco na forma redonda, qual estado
sofrerá variação de forma? O que provoca a variação da forma?

45
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 19 – Preparo de Solução


1. OBJETIVOS
- Analisar os rótulos de reagentes químicos
- Manusear um balão volumétrico aplicado ao preparo de solução.
- Elaborar rótulo químico

2.MATERIAIS[K1]
1 béquer 50 mL 1 Funil de vidro e suporte para funil
1 Balão volumétrico 50 mL 2 reagentes
1 Bastão de vidro 10 mL Solução de CuSO4 0,1 mol/L
1 Pipeta volumétrica 5 mL e pera Pisseta com água destilada

3. INTRODUÇÃO
Os reagentes químicos são fabricados com diferentes graus de pureza (QUADRO 1). Estes
diferentes graus de pureza são importantes na escolha do reagente adequado para
determinado procedimento experimental.

Quadro 1. Aplicação dos reagentes químicos quanto à pureza

Fonte: Universidade Federal do Ceará (2015)

Durante o uso de um reagente é muito importante adotar procedimentos corretos de


manipulação, não somente pelos riscos inerentes de cada reagente, mas também para
preservação das condições do reagente, conforme indicação no Quadro 2.

Quadro 2. Regras que devem ser obedecidas para evitar contaminação do reagente

Fonte: Universidade Federal do Ceará (2015)

46
Introdução às Práticas de Laboratório

4.AVISOS PRÁTICOS
Jamais adicione água a uma solução concentrada de ácido; sempre adicione o ácido
concentrado à água. “Ele nela”.
Soluções de ácido e base concentradas são corrosivas. Evite contato com a pele.
Em caso de acidente com ácido e base concentrados, proceda da seguinte maneira:
a) Contato com a pele: Lavar a região atingida imediatamente com bastante água, durante
cinco minutos.
b) Contato com os olhos: Lavar os olhos nos lavadores acoplados aos chuveiros de
emergência durante quinze minutos.

4.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

PARTE 1 – ANÁLISE DE RÓTULOS


- Cuidado: Ao tocar nos frascos, não leve as mãos no rosto
- Ao terminar, lave as mãos com água e sabão.
- Analise o rótulo dos reagentes químicos e organize as informações no Quadro 3.

Quadro 3. Análise dos reagentes químicos


Nome do Reagente
Fórmula Química
Empresa
Tipo de embalagem
Data de Validade
Orgânico ou inorgânico?
Solvente, ácido, base,
óxido, sal, oxidante,
redutor?
Estado Físico
Ponto de Fusão (°C)
Ponto de Ebulição (°C)
Densidade (g/cm3)
Massa Molecular (g/mol)
Dosagem (%)

Diagrama de Hommel
Azul: Azul:
Vermelho: Vermelho:
Amarelo: Amarelo:
Branco: Branco:
1 Frase R (no e citação)
1 Frase S (no e citação)
1 Forma de Descarte

47
Introdução às Práticas de Laboratório

PARTE 2. PREPARO DE SOLUÇÃO POR DILUIÇÃO


- Transferir para um béquer de 50 mL, o volume de 10 mL da solução estoque de sulfato de
cobre 0,1 mol/L.
- Com uma pipeta volumétrica de 5 mL, transferir a solução de sulfato de cobre para um balão
volumétrico de 50 mL.
- Complete o volume do balão com auxílio do frasco lavador.
- Tampe o balão e agite a solução para homogeneizá-la.
- Transfira a solução para um frasco apropriado.

EXERCÍCIOS
1. Elabore um rótulo da solução preparada: nome do responsável, nome da solução, sua
concentração e a data de preparação da solução.
2. A concentração da solução preparada é exatamente igual àquela desejada? Existem fatores
que poderiam introduzir erros? Quais são estes fatores?
3. Quais são os limites de erro da pipeta e do balão volumétrico utilizados no preparo da
solução? Expresse os erros percentuais associados às medições que você realizou com a
pipeta e o balão volumétrico.
4. Por que se faz necessário transferir a solução estoque (ou do reagente) para um béquer e
não diretamente do seu frasco?
5. Por que não se deve jamais adicionar água a uma solução concentrada de ácido?
6. Por que se faz necessário pipetar o ácido ao béquer contendo água e não diretamente ao
balão volumétrico?
7. Por que não podemos conservar a solução preparada no balão volumétrico?

8. Pesquise: Substâncias alcalinas e ácido fluorídrico devem ser conservados em que tipo de
frasco: vidro, porcelana ou plástico?

48
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 20 – Separando a água

1.OBJETIVOS
- Página 83: Substâncias simples e composta, Eletrólise
- -Promover a quebra de moléculas de água em seus átomos: Hidrogênio (H) e Oxigênio (O).
- captação dos gases resultantes - hidrogênio (H2) e oxigênio (O2) - no interior das ampolas.

2.MATERIAIS
Adquiridos pelo grupo de alunos
 2 fios de cobre fino e dobrável: vermelho e preto
 2 jacarés para conexão do fio na bateria
 1 bateria de 9 V;
 1 lápis de marcenaria grafite 180 mm
 Fita isolante

Institucionais
 2 provetas 50 mL
 1 béquer 500 mL
 1 bagueta
 1 pinça
 Bicarbonato de sódio P.A.

3.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

1- Montar o sistema eletrolítico conforme Figura 1.

Figura 1 – Esquema de eletrólise da água

2- Retire o grafite do lápis, queimando-o na chama do bico de Bunsen.

3- Divida o grafite em duas partes iguais. Denomina-se Eletrodo de Grafite.

4- Desencape as pontas de cada fio.

5- Prender com a fita isolante cada fio a um grafite.

6- Vedar bem com fita isolante a conexão entre o fio de cobre e o grafite.

7- Prender com a fita isolante cada eletrodo dentro de cada proveta de 25 mL.

8- Preencher o béquer com 500 mL de água destilada.


49
Introdução às Práticas de Laboratório

9- Adicionar 2 colheres de bicarbonato de sódio. Misture bem.

10- Preencher cada proveta com a solução eletrolítica, até a superfície

11- Vedar com parafilme

12- Virar as provetas no béquer, sem deixar que entre ar nas provetas

13- Retirar o parafilme com uma pinça

14- Verificar o volume de ar inicial em cada proveta. Anotar.

15- Ligar a fonte na tomada. O fio vermelho no pólo positivo e o fio preto/azul no pólo negativo.

16- Aguardar e observar a reação por 10 minutos.

17- Anotar o volume final de gás em cada proveta.

EXERCÍCIOS
1- O que ocorre nos eletrodos dentro do sistema?
2- Como o volume da cada gás varia na proveta?
3- No eletrodo positivo (ânodo) temos o gás _____________ e gerou maior/menor volume de
gás.
4- No eletrodo negativo (cátodo) temos o gás _____________ e gerou maior/menor volume
de gás.

5- A reação química da pilha/eletrodo de grafite, processo espontâneo, gera eletricidade que


provocará uma reação química não espontânea, a quebra da molécula da água.

6- No seu experimento, houve a quebra da molécula da água com formação de novas


espécies químicas. Diferencie substância composta de substância simples e correlacione com
as substâncias do seu experimento.

7- Na eletrólise, os cátions e ânions possuem uma ordem de facilidade em ganhar e perder


elétrons de acordo com a Figura 2. Desse modo, consultando a lista, vemos que o cátion
H+ (ou H3O+) tem mais facilidade de descarga que o Al3+ que é um metal. E, com respeito aos
ânions, o Cl- é um ânion não oxigenado e mais reativo que OH-. Entre o HCl e o H2SO4 qual
destes seria ideal para a eletrólise da água? Explique.

50
Introdução às Práticas de Laboratório

Figura 2- Regra de descarga em eletrólise

8- No seu experimento utilizou-se NaHCO3 (bicarbonato de sódio) dissolvido na H2O (água).


Assim, temos os cátions Na+ e H3O+ e os ânions HCO3- e OH-. De acordo com a Questão 8,
elabore o mesmo enunciado para a reação do seu experimento. Verifique qual cátion e qual
ânion terá facilidade de descarga.

EXERCÍCIOS LIVRO-TEXTO
Não precisa copiar a pergunta.
Respostas de múltipla escolha, deve copiar a(s) alternativa(s) correta(s).
Respostas discursivas devem ser bem elaboradas.

Página 101: 1, 6, 8, 9

51
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 21 - Estudo do bico de Bunsen

1.OBJETIVOS
 Página 167: Evolução dos modelos atômicos; Modelo Básico do átomo e A eletrosfera
 Identificar o tipo de cátion presente na substância, através da coloração da chama.

2.MATERIAIS
1 alça de platina
1 caixa de fósforos
1 Bico de Bunsen
1 pisseta com água
1 tubo de ensaio médio contendo 4 mL HCl concentrado
1 béquer plástico 100 mL para resíduos na pia e rotulado 1º B
1 estante com 9 tubos de ensaio médio contendo 1 mL: de Solução pura de cloreto ou
perclorato de cátion 0,1 mol/L: sódio, potássio, lítio, cálcio, estrôncio, magnésio, bário, cobre,
bismuto.

3.PROCEDIMENTO:

3.1.COMO USAR O BICO DE BUNSEN:


1. Primeiramente feche a entrada de ar (uma válvula que fica na parte inferior do aparelho –
Figura 1):

Figura 1. Partes do Bico de Bunsen

Fonte: Petenon, 2010

2. Acenda um fósforo e o aproxime da parte superior, que é o ponto mais alto da câmara de
mistura;
3. Agora sim a válvula de gás pode ser aberta;
4. Regule a chama através dessa válvula;
5. Com a regulagem do aparelho você obtém diferentes tipos de chama. Por exemplo, com a
válvula totalmente fechada surge uma chama grande e amarela que desprende fuligem. Esta
não é uma chama considerada boa, pois não possui uma temperatura suficiente para o
aquecimento de substâncias.
6. Para se conseguir uma chama mais quente, abra vagarosamente a entrada de ar até obter
uma chama azul.

52
Introdução às Práticas de Laboratório

3.2.LIMPEZA DA ALÇA:
1. Mergulhar a alça de platina no HCl(conc) e colocar na chama (FIGURA 2) no ponto exato
para lavar a alça, até não emitir mais cor.
2. Repetir a limpeza até não obter mais cor na chama e a cada troca de amostra.

Figura 2. Estrutura de uma chama

Fonte: Ribeiro, 2014

3.3.AMOSTRA PURA
1. Verifique e anote a cor das soluções contidas na estante de tubos numerados de 1 à 9.
2. Mergulhar a alça de platina limpa em cada solução e levar nos dois pontos possíveis para
observação de cor na chama.
3. Observar a coloração na chama e identificar o tipo de substância presente na solução
contida no tubo de ensaio numerado
4. Preencher o Quadro 1 conforme a sua observação.
5. Repetir a limpeza da alça para trocar de amostra.

Quadro 1 – Cor característica dos cátions no teste de coloração da chama em amostra pura
Cátion Coloração esperada na chama Coloração Coloração da
observada na solução
chama
Sódio Amarelo-dourada persistente
Potássio Violeta (lilás)
Lítio Vermelho – carmim
Cálcio Vermelho – tijolo
Estrôncio Vermelha amarelada (carmesim)
Magnésio não desenvolve cor
Bário Verde amarelada
Cobre Verde azulada
Bismuto Azul – pálido

3.4.MISTURA
1. Escolher 2 soluções e fazer a mistura.
2. Mergulhar a alça de platina na mistura e levar nos dois pontos possíveis para observação de
cor na chama.
3. Observar a coloração mais predominante na chama
4. Preencher o Quadro 2 conforme a sua observação.

53
Introdução às Práticas de Laboratório

5. Repetir a limpeza da alça para trocar de amostra.


6. Realizar mais outras misturas.

Quadro 2 – Cor característica dos cátions no teste de coloração da chama em mistura


Composição da Coloração observada Coloração
mistura na chama da solução

EXERCÍCIOS
1. Em que se fundamenta o teste da Chama?
2. O teste de chama pode ser aplicado a todos os metais?
3. Grande parte da iluminação de Inhumas é feita com lâmpadas a vapor de sódio. Por que
elas apresentam coloração amarela? Por que elas não são econômicas energeticamente?
4. Qual a diferença entre "espectro eletromagnético" e "espectro atômico"?
5. O teste de chama é um teste qualitativo porém não conclusivo, por quê?

EXERCÍCIOS LIVRO-TEXTO
Não precisa copiar a pergunta.
Respostas de múltipla escolha, deve copiar a(s) alternativa(s) correta(s).
Respostas discursivas devem ser bem elaboradas.

Página 179- 120: 11,12 e 21.

54
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 22 – Fenômenos Físicos e Químicos

1- OBJETIVO
-Página 22: Propriedades Química e Física
- Página 96-100: A Química e sua linguagem
- Distinguir fenômeno físico de químico através de evidencias visuais
- Verificar os conceitos relativos às Reações Químicas, Ligações metálicas, iônicas e
oxirredução.
- Utilizar evidências experimentais para concluir sobre a ocorrência de uma reação química:
desprendimento de gás e luz, mudança de coloração e cheiro, formação de precipitados, etc;
- Classificar as reações químicas: Reação de análise ou decomposição;Reação de simples
troca ou deslocamento;Reação de síntese ou adição;Reação de dupla troca
- Representar reações químicas através de uma equação química balanceada.

2.MATERIAIS
(1) Solução de Tiocianato de amônio – (8) Solução de Hidróxido de sódio - NaOH
NH4SCN (0,2 mol/L) (3,0 mol/L)
(2) Solução de Nitrato férrico - FeCl3 (0,2 (9) Solução de Nitrato de prata – AgNO3
mol/L) (0,1 mol/L)
(3) Solução de Hidróxido de amônio - (10) Ferro sólido
NH4OH (3,0 mol/L) (11) 0,5 cm de fita de magnésio
(4) Solução de Cromato de potássio - (12) 1 antiácido
K2CrO4 (0,2 mol/L) (13) fenolftaleína alcóolica
(5) Solução de Ácido clorídrico – HCl (1,0 Tesoura
mol/L) Estante com 9 tubos de ensaio médios
(6) Solução de Sulfato de cobre – CuSO4 Fita de Magnésio
(1,0 mol/L) Iodo(s)
(7) Solução de Ácido sulfúrico – H2SO4 (2,0 Barra de Ferro
mol/L)

3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

 FENÔMENOS FÍSICOS:

 Iodo
 Macerar uma pedra de iodo (I2) sólido
 Colocá-lo em um vidro relógio limpo e seco.
 Cobrir com um funil pequeno.
 Colocar este conjunto sobre uma tela de amianto.
 Com o auxílio de um tripé aquecê-lo com chama baixa até que os vapores de iodo cheguem
ao funil.
 Desligar o bico de Bunsen e deixar esfriar o sistema.

 Mg aquecido
- Medir um pedaço de magnésio metálico (Mg°)
- Segurá-lo com uma pinça metálica.
- Introduzir a ponta do metal na chama (zona oxidante) do bico de Bunsen.
- Observar com cuidado a combustão do magnésio e o aspecto da substância que resta na
pinça (a luz produzida é muito viva e pode prejudicar a vista).

55
Introdução às Práticas de Laboratório

 Fe aquecido (demonstrativo)
- Medir um pedaço de ferro metálico (Fe°)
- Realizar o procedimento no aparelho de dilatação térmica.
- Observar o fenômeno[K2].
- Medir novamente o pedaço de ferro metálico.

 FENÔMENOS QUÍMICOS:
Atenção: Use somente 1 mL (aproximadamente “1 dedo indicador”) de cada reagente
 Numere 10 tubos de ensaio e em seguida realize o procedimento a seguir.
 Observe e anote o resultado no Quadro 1.

1. Misture em um tubo de ensaio, as soluções (1) e (2). Agite.


2. Misture em um tubo de ensaio, as soluções (2) e (3). Agite.
3. Misture em um tubo de ensaio, as soluções (9) e (5). Agite.
4. Misture em um tubo de ensaio, as soluções (9) e (4). Agite.
5. Misture em um tubo de ensaio, as soluções (10) e (6). Agite.
6. Misture em um tubo de ensaio, as soluções (11) e (5). Agite.
7. Misture em um tubo de ensaio, 1 pedaço inteiro antiácido e (5). Não agite.
8. Misture em um tubo de ensaio, 1 pedaço em pó antiácido e (5). Não agite.
9. Misture em um tubo de ensaio, (12) e um pouco de água, 1 gota (13). Agite.
10. Adicione o canudo na mistura 9 e sopre. Anote

Quadro 1. Experimentos Fenômeno Químico.


Tipo de
Procedimento Equação Molecular balanceada Observação
Reação

56
Introdução às Práticas de Laboratório

10

EXERCÍCIOS
1. Escreva todas as observações experimentais no Quadro 1.
2. O que é fenômeno Físico e Químico.
3. Qual a diferença entre REAÇÃO QUÍMICA e EQUAÇÃO QUÍMICA?
4. Em Fenômenos Físicos se elabora equação química para representá-lo?
5. Qual a importância em se realizar o balanceamento das equações químicas?
6. Conceitue e exemplifique os tipos de reações químicas: Reação de análise ou
decomposição; Reação de simples troca ou deslocamento; Reação de síntese ou
adição; Reação de dupla troca.
7. Elabore as equações químicas das reações (químicas), faça o balanceamento.
8. Agora, faça a relação do tipo de reação química com as reações observadas
experimentalmente

57
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 23 – Condutividade

1-OBJETIVOS
- Página 226: A água sempre conduz eletricidade?
- Aplicar os conceitos Substâncias; Fórmulas Químicas; Eletricidade; Propriedade dos
compostos.
- Verificar a diferença entre compostos iônicos e covalentes (moleculares) através da
propriedade física: condutibilidade.

2-MATERIAIS
Adquiridos pelo grupo de alunos
2 fios de cobre fino e dobrável, vermelho
1 fio de cobre fino e dobrável, preto ou azul
1 lâmpada com terminais 6V
2 jacarés para conexão do fio na bateria
1 bateria de 9 V
Fita isolante
Fruta
Legume

Institucional
1 béquer 50 mL Solução de cloreto de sódio 1% e 10% m/v
1 espátula tipo colher Solução de Ácido Clorídrico (HCl) dilúida
1 placa de petri Solução de Hidróxido de sódio diluída
1 Pisseta com água destilada Sal de cozinha sólido
1 Barra metálica Açúcar cristal sólido
Solução de Sulfato de Cobre II (CuSO4)
dilúida

3-PROCEDIMENTOS

1. Montar um sistema de célula eletrolítica conforme Figura 1. Desenhe no seu relatório.

Figura 1. Esquema da montagem de uma célula eletrolítica.

+ -

Fio vermelho
Fio preto

2. Não toque nas pontas descascadas (eletrodos), pode levar choque.


3. Não toque as duas pontas descascadas (eletrodos).
4. Observar a condutibilidade conforme o Quadro 1 e classificar quanto:
a. Materiais sólidos que não conduzem eletricidade, mas o fazem quando
dissolvidos em água
b. Materiais que não conduzem eletricidade nem quando dissolvidos em água
c. Materiais sólidos que conduzem eletricidade

58
Introdução às Práticas de Laboratório

5. A cada troca de amostra enxague os eletrodos com água destilada.


6. Mergulhe cada eletrodo nas amostras
7. Sulfato de cobre, Açúcar e sal de cozinha sólidos e barra metálica: coloque uma porção na
placa de petri e mergulhe o eletrodo.
8. Soluções: mergulhe o eletrodo
9. Fruta e legume: faça dois furos e conecte os eletrodos.

Quadro 1. Condutibilidade iônica de materiais


Material Observação do fenômeno
Sulfato de cobre sólido
Açúcar sólido
Sal de cozinha sólido
Barra de metal
Sulfato de cobre solução
Açúcar solução
Sal de cozinha 1%
Sal de cozinha 10%
Fruta
Legume
Ácido clorídrico solução
Hidróxido de sódio solução
Água de torneira
Água destilada

EXERCÍCIOS
1. O que é necessário para que a lâmpada acenda?
2. Sabendo que a matéria é constituída de espécies químicas as quais podem ser neutros ou
ter cargas elétricas, identifique quais materiais são constituídos de espécies neutras.
3. Que diferença há entre os constituintes de materiais condutores de eletricidade e os não
condutores?
4. Que partículas dos átomos poderiam favorecer a condutividade elétrica dos materiais?

EXERCÍCIOS LIVRO-TEXTO
Não precisa copiar a pergunta.
Respostas de múltipla escolha, deve copiar a(s) alternativa(s) correta(s).
Respostas discursivas devem ser bem elaboradas.

Página 235: 2, 3, 4, 5, 6, 7
59
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 24 – Solubilidade por Solventes

1- OBJETIVO
-Página 35: Solubilidade
- Página 247-250: Geometria das Moléculas e Polaridade das moléculas
- Prever a solubilidade dos materiais através da Polaridade e Forças Intermoleculares

2-MATERIAIS E REAGENTES
- Estante de tubos de ensaio
- 6 tubos de ensaio médios
- 1 espátula tipo colher
- 1 béquer 50 mL
- 1 pipeta de Pasteur
- 1 pisseta com água destilada
- 20 mL de gasolina
- açúcar, sal de cozinha, talco, enxofre, Sulfato de cobre P.A., iodo, sal amoníaco e
fenolftaleína P.A.
- 1 isopor pequeno

3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Com água
- Numere 6 tubos de ensaio.
- No tubo 1 coloque uma ponta de espátula (tipo colher) de açúcar
- No tubo 2 coloque uma ponta de espátula (tipo colher) de sal de cozinha
- No tubo 3 coloque uma ponta de espátula (tipo colher) de talco
- No tubo 4 coloque uma ponta de espátula (tipo colher) de enxofre
- No tubo 5 coloque uma ponta de espátula (tipo colher) de sulfato de cobre
- No tubo 6 coloque um pedaço pequeno de isopor
- No tubo 7 coloque uma ponta de espátula (tipo colher) de iodo
- No tubo 6 coloque uma ponta de espátula (tipo colher) de sal amoníaco
- No tubo 7 coloque uma ponta de espátula (tipo colher) de fenolftaleína
- Em um béquer adicione 20 mL de água destilada
- Com um pipeta de Pasteur, adicione em cada tubo, 2 mL de água.
- Agite e observe: solúvel, insolúvel ou parcial

Com gasolina
- Lave todos os tubos somente com água e torneira.
- Repita todo o procedimento com água mas substitua o solvente pela gasolina.

60
Introdução às Práticas de Laboratório

EXERCÍCIOS
1. Preencha o Quadro 1 de acordo com os resultados experimentais obtidos.
Quadro 1. Solubilidade de diferentes substâncias
Solvente Soluto
açúcar NaCl Talco Enxofre Sulfato Isopor Iodo Sal fenolftaleína
de cobre amoníaco
Água
Gasolina

2. Pesquise a geometria espacial da água, desenhe e explique a relação com sua polaridade.
3. Pesquise a geometria espacial da gasolina, desenhe e explique a relação com sua
apolaridade.
4. Explique a solubilidade dos materiais em água e na gasolina.

EXERCÍCIOS LIVRO-TEXTO
Não precisa copiar a pergunta.
Respostas de múltipla escolha, deve copiar a(s) alternativa(s) correta(s).
Respostas discursivas devem ser bem elaboradas.

Página 40-41: 1, 2, 3, 6, 12, 16, 18

61
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 25 – Forças Intermoleculares

1.OBJETIVOS
- Pág. 264-268: Interações entre constituintes em fases aquosas e gordurosas
- Pág. 297-301: A química dos sabões.
- Verificar os conceitos relativos às Propriedades dos compostos polares e apolares
- Demonstrar como os detergentes afetam a tensão superficial e a solubilidade de compostos.
- Produzir um sabão de coco

2. MATERIAIS
- 20 ml de óleo de soja; - Dois béqueres de 250 ml;
- 16 pastilhas de hidróxido de sódio ou, - Um proveta de 180 ml;
aproximadamente, 30 gramas; - Um bastão de vidro;
- 15 ml de etanol (álcool comum); - Um suporte universal;
- Cloreto de Sódio (sal de cozinha); - Uma garra;
- Gelo; - Tela de amianto;
- Bacia ou recipiente; - Garra circular para tela de amianto;
- Um béquer de 100 ml; - Essência de coco.

3. PROCEDIMENTO

 Prepare a solução alcalina: em um béquer de 250 ml, colocando as 30 g de hidróxido


de sódio em aproximadamente 100 ml de água da torneira (agite com um bastão de
vidro para homogeneizar a solução e cuidado, pois ela é cáustica).

 Após, monte o equipamento para o banho-maria. No béquer de 100 ml, coloque 20 ml


de óleo de soja, 20 ml da solução alcalina e 15 ml de etanol. Leve a mistura ao banho-
maria até cobri-la. Agite constantemente para emulsionar os componentes.

 Aqueça a amostra 1 por aproximadamente 30 minutos, acrescentando um pouco de


água, se a pasta formada estiver ficando muito dura. Após este período, retire-a do
banho-maria. (Amostra 1)

 Coloque para aquecer 200 ml de água num béquer de 250 ml. Quando a água estiver
fervendo, adicione cloreto de sódio até saturar a solução (Amostra 2).

 Após verta a amostra 1 no frasco da amostra 2. Agite fortemente e leve a mistura


formada para um banho de gelo. Deixe repousar por 30 minutos.

EXERCÍCIOS
1) Por que se coloca uma solução de cloreto de sódio, se já temos o sabão, amostra 1 da
experiência?
2) Se utilizássemos óleo de milho ao invés de óleo de soja, ocorreria a formação de sabão?
3) Após colocada no banho de gelo, o que ocorreu com a mistura? O que contém cada fase
desta mistura?
4) O que poderíamos fazer para obter um produto final de melhor qualidade?

EXERCÍCIOS LIVRO-TEXTO
Página 311-312: 9,10, 11, 13.

62
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 26 - Ácidos e Bases

1. OBJETIVOS
- Página 272: Ácidos e Bases
- Verificar os conceitos relativos às Propriedades dos compostos quanto à sua acidez e
basicidade
- Familiarizar-se com as substâncias que atuam como indicadores.
- Listar os indicadores ácido-base mais utilizados em laboratórios destacando suas respectivas
colorações.

2.MATERIAIS
 Estante com 7 tubos de ensaio médios
 2 Vidros relógio
 Bastão de vidro
 1 fita de papel indicador tornassol rosa
 1 fita de papel indicador tornassol azul
 4 fitas de papel universal
 (1) Solução de Ácido clorídrico – (0,1 mol/L)
 (2) Solução de Hidróxido de amônio - (0,1 mol/L)
 (3) Coca-cola
 (4) Suco de limão
 Solução de Fenolftaleína
 Solução de Vermelho de fenol
 Solução de Metilorange
 Solução de Azul de bromofenol
 Solução de repolho roxo (50 mL preparada pelos laboratoristas)

3.INTRODUÇÃO

4.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Lave bem as mãos antes de iniciar a aula e enxugue.
01) Em um vidro relógio picar em 4 partes a fita de papel indicador tornassol azul e espalhe no
vidro relógio.
63
Introdução às Práticas de Laboratório

02) Repita o procedimento 01 para o papel de tornassol rosa.


03) Numere 4 tubos de ensaio.
04) Coloque cerca de 1 mL das soluções nos tubos, conforme o Quadro 1
05) Mergulhe a ponta da espátula na solução do tubo 1.
06) Encoste-o no papel de tornassol azul. Anote a cor obtida
07) Repita para o papel de tornassol rosa. Anote a cor obtida
08) Repita para o papel indicador universal. Anote o valor de pH.
09) Lave a ponta da espátula com água destilada.
10) Repita os procedimentos 05, 06, 07, 08 para as demais amostras.
11) Em cada tubo, adicione 3 gotas do indicador em solução. Anote a cor obtida
12) Jogue fora as soluções contidas nos tubos.
13) Enxague os tubos com água de torneira
14) Preencha com cerca de 1 mL de cada amostra para os demais indicadores
15) Repita os procedimentos 11, 12, 13 e 14 para todos os indicadores

Quadro 1. Resultado da cor dos indicadores


Amostra Tornassol Papel Fenolftaleína Metil Vermelho Azul de Repolho
Azul Rosa Universal Orange de cresol Bromotimol Roxo
HCl
NH4OH
Coca-Cola
Limão

EXERCÍCIOS

01) Observando o resultado do Quadro 1, quais substâncias tem caráter ácido e quais tem
caráter básico? Justifique.
02) Qual a dificuldade de medição da acidez na amostra de coca-cola?
03) Qual a vantagem em se usar o papel de tornassol?
04) Qual a vantagem em usar a solução indicadora?
05) Qual a eficiência na medida de acidez usando papel de tornassol?
06) Por que é possível utilizar o repolho roxo como indicador ácido-base?

EXERCÍCIOS LIVRO-TEXTO
Não precisa copiar a pergunta.
Respostas de múltipla escolha, deve copiar a(s) alternativa(s) correta(s).
Respostas discursivas devem ser bem elaboradas.

Página 288: 2, 5

64
Introdução às Práticas de Laboratório

Aula 27 – Titulação do vinagre

1. OBJETIVOS
- Pág. 295: Titulação.
- Realizar um estudo de controle de qualidade para verificar a acidez do vinagre.
- Comparar a acidez observada com o dado descrito no rotulo do produto comercial.
- Comparar com dados da ANVISA.

2.MATERIAIS
Pipeta graduada 10,0 mL Pisseta com água destilada
pêra 1 Bureta de 25 mL
Balão volumétrico 250 mL 1 suporte universal e 2 Garras
Solução NaOH 0,1 mol/L padronizada 1 Erlenmeyer de 125 mL.
Vinagre vinho branco 1 proveta 50 mL
Solução etanólica indicadora de
fenolftaleína

3.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
 Anotar as informações do rótulo, marca do produto comercial

1. Pipetar com precisão, 10 mL (pipeta volumétrica) da solução de vinagre comercial para


um balão de 250 mL e diluir com água destilada.

2. Transferir 50 mL (medidos em proveta) para um erlenmeyer de 125 mL. Adicionar 3


gotas de fenolftaleína.

3. Montar o sistema de titulação.

4. Zerar a bureta com solução do Padrão secundário de NaOH.

5. Adicionar ao erlenmeyer a solução de NaOH de 1,0 em 1,0 mL até 12 mL, depois gota
a gota até 14 mL, com agitação constante, até a viragem do indicador. Depois de 1,0
em 1,0 mL até 16 mL. Observar, anotar a cor da viragem e o volume do ponto final.

6. Fazer o cálculo da concentração real do ácido acético no vinagre do seu grupo

X%HAc = (VP.F. * [NaOH]padronizado * M.M.(HAc) * Vdiluído (mL) * 100%)


1000 mL * 1mol (HAc) * Vtitulado HAc (mL) * Vretirado vinagre (mL)

Onde:

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Introdução às Práticas de Laboratório

V.PF

V.diluído
V.Titulado

V.retirado
. vinagre

EXERCÍCIOS

1. Qual a importância do indicador ácido-base no experimento?


2. A concentração encontrada representa o quê? Ela condiz com a informação descrita no
rótulo do produto?
3. A acidez descrita no rótulo do produto condiz a Legislação vigente?
4. Que tipo de reação foi observada nesse experimento? Defina-a.
5. O método de titulação foi importante para determinar o quê?

EXERCÍCIOS LIVRO-TEXTO

Não precisa copiar a pergunta.


Respostas de múltipla escolha, deve copiar a(s) alternativa(s) correta(s).
Respostas discursivas devem ser bem elaboradas.

Página 310-311: 1,2,3,12.

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