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NUTRICIONAL

INFORMAÇÃO
NUTRICIONAL
PORÇÕES
MEDIDA CASEIRA

ROTULAGEM

FRONTAL

ALTO EM

ALEGAÇÃO EM
BA
IXO


ÚC
AR

NUTRICIONAL

ROTULAGEM NUTRICIONAL DOS


ALIMENTOS EMBALADOS
BASEADO NA RDC Nº429/2020 E NA IN Nº 75/2020

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CONTEÚDO
Contextualização 03

Introdução 04

Capítulo 1: Tabela de Informação Nutricional 05

Capítulo 2: Rotulagem Nutricional Frontal 34

Capítulo 3: Alegações Nutricionais 40

Capítulo 4: Disposições Transitórias 45

Capítulo 5: Revogações 49

Glossário 50

"Somente com muita dedicação e persistência é possível conhecer o sucesso."

Ana Luiza M. dos Santos - Engenheira de Alimentos

2020

@regulatoriosalimentos

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CONTEXTUALIZAÇÃO

Em 2014, a ANVISA  iniciou o estudo do tema, com a formação de um grupo de

trabalho (GT). As atividades desse grupo foram concluídas em 2016 e foram

consideradas etapas preliminares ao processo regulatório.

Em 2017, o tema foi incluído na Agenda Regulatória 2017-2020 e o processo

regulatório foi formalmente iniciado em dezembro daquele ano.

Em 2018, foi publicado o Relatório Preliminar de Análise de Impacto Regulatório

(AIR). Na sequência, ocorreu a Tomada Pública de Subsídios (TPS), que inaugurou o

uso dessa ferramenta regulatória na ANVISA. Nessa etapa, a Agência recebeu mais de

33 mil contribuições.

Em abril de 2019, foi publicado o relatório da TPS 1/2018. Após a realização de

diálogos setoriais, foram publicadas no mês de setembro as Consultas Públicas 707

e 708.

Essas consultas públicas resultaram em um total de 23.435 indivíduos ou

instituições contribuindo, com destaque para a elevada participação dos

consumidores (74%) e profissionais de saúde (19%), além da participação de

profissionais de outros setores (3,3%), pesquisadores (2,7%) e do setor produtivo

(0,3%).

PUBLICAÇÃO

Então em 9 de outubro de 2020, foram  publicadas no Diário Oficial da União (D.O.U.),

a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 429/2020 e a Instrução Normativa (IN)

75/2020, que tratam da nova norma sobre rotulagem nutricional de alimentos

embalados.

OBJETIVO DA NORMA

A medida pretende facilitar a compreensão das informações nutricionais presentes

nos rótulos dos alimentos e assim auxiliar o consumidor a realizar escolhas

alimentares mais conscientes

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INTRODUÇÃO

INSTRUÇÃO NORMATIVA-IN Nº 75, DE 8 DE OUTUBRO DE 2020

A IN Nº 75/2020 estabelece os requisitos técnicos para declaração da rotulagem

nutricional nos alimentos embalados.

RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 429, DE 8 DE OUTUBRO DE 2020

A RDC Nº429/2020 dispõe sobre rotulagem nutricional dos alimentos embalados, se aplica

aos alimentos embalados na ausência dos consumidores, incluindo bebidas, ingredientes,

aditivos alimentares e os coadjuvantes de tecnologia (mesmo os destinados

exclusivamente ao processamento industrial ou serviços de alimentação).

Além de alimentos industrializados que compramos em mercados, farmácias, lojas de

conveniência, produtos que são fracionados ou reembalados na ausência do consumidor

em estabelecimentos como açougues, padarias, peixarias, também devem atender ás

normas de rotulagem nutricional. Por exemplo o fracionamento de derivados de origem

animal, como as bandejas de carnes, queijos e frios.

EXCLUEM-SE DESTE

REGULAMENTO

. Produtos moídos ou fracionados na presença do consumidor;

. Água mineral natural;

. Água natural, água adicionada de sais;

. Água do mar dessalinizada portável envasada.

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CAPÍTULO 1

TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

A tabela de INFORMAÇÃO NUTRICIONAL é OBRIGATÓRIA nos rótulos dos alimentos em que a RDC

nº429/2020 se aplica, EXCETO para a relação de alimentos a seguir a declaração da informação

nutricional é VOLUNTÁRIA quando não houver adição de nutrientes essenciais, substâncias

bioativas, alegações nutricionais ou de propriedades funcionais ou de saúde:

Alimentos em embalagens cuja superfície visível para rotulagem seja menor ou igual a 100

²
cm , ou seja, embalagens muito pequenas;

Alimentos embalados nos pontos de venda a pedido do consumidor, como por exemplo os

produtos vendidos em padaria: pães, doces e salgados;

Alimentos embalados que sejam preparados ou fracionados e comercializados no próprio

estabelecimento. Por exemplo produtos preparados ou fracionados em restaurantes,

padarias e pizzarias;

Bebidas alcoólicas;

Gelo destinado ao consumo humano;

Especiarias, vinagre, café, erva-mate e espécies vegetais para o preparo de chá, desde que

não sejam adicionados de ingredientes que agreguem valor nutricional significativo;

Frutas, hortaliças, leguminosas, tubérculos, cereais, nozes, castanhas, sementes e

cogumelos, desde que não sejam adicionados de ingredientes que agreguem valor

nutricional significativo ao produto;

Carnes e pescados embalados, refrigerados ou congelados, desde que não sejam

adicionados de ingredientes que agreguem valor nutricional significativo ao produto.

CASO ESPECIAL
A informação nutricional para produtos destinados exclusivamente ao processamento

industrial ou aos serviços de alimentação, pode ser realizada alternativamente nos documentos

que acompanham o produto ou por outros meios acordados entre as partes.

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CAPÍTULO 1

TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

DECLARAÇÃO DOS NUTRIENTES


Além da declaração da quantidade de Valor energético, Carboidratos, Proteínas, Gorduras totais,

Gorduras saturadas, Gordura trans, Fibra alimentar e Sódio, que já constavam na RDC

nº360/2003, deve-se declarar na tabela de informação nutricional quantidades de:

. Açúcares totais;

. Açúcares adicionados;

. Qualquer outro nutriente ou substância bioativa que seja objeto de alegações

nutricionais, de alegações de propriedades funcionais ou de alegações de propriedades de

saúde;

. Qualquer substância bioativa adicionada ao alimento;

. Qualquer outro nutriente essencial adicionado ao alimento (vitaminas e minerais

determinados pela Portaria SVS/MS nº31/1998), cuja quantidade na porção seja maior que

5% do respectivo VDR – Valores Diários de Referência, EXCETO para os produtos destinados

exclusivamente ao processamento industrial ou aos serviços de alimentação, que se aplica

a qualquer quantidade de nutriente essencial adicionado.

Exemplo:

Observação: de acordo com uma consulta à

Anvisa, o texto “carboidratos totais”

constantes do modelo vertical é uma

incorreção e que a GGALI adotará os

procedimentos necessários para retificação

da IN 75/2020 antes da entrada em vigor da

norma. A declaração da rotulagem

nutricional deve ser para “carboidratos”,

conforme definido no inciso VIII do art. 3º da

RDC 429/2020.
Fibras alimentares (g)

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CAPÍTULO 1

TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

CASOS ESPECIAIS
Para o Sal hipossódico, a tabela de informação nutricional deve conter a declaração da

quantidade de potássio;

No caso do Sal iodado, a declaração da quantidade de iodo deve ser realizada por meio da

declaração prevista na RDC nº 23/ 2013:“Somente será considerado próprio para consumo

humano o sal que contiver teor igual ou superior a 15 miligramas até o limite máximo de 45

miligramas de iodo por quilograma de produto.”

Para a categoria de Alimentos para fins especiais (Portaria nº29/1998), a tabela de

informação nutricional deve conter a declaração das quantidades de valor energético, todos

nutrientes, substâncias bioativas adicionados ao produto.

Para os Alimentos dietas com restrição de lactose, que é uma das classificações de

alimentos para fins especiais, a tabela de informação nutricional deve conter a declaração

das quantidades de lactose e de galactose.

Para a categoria de Suplementos alimentares, conforme a RDC Nº243/2018, a tabela de

informação nutricional deve conter a declaração das quantidades de valor energético, todos

nutrientes, substâncias bioativas e enzimas adicionados aos produtos.

No caso das Bebidas alcoólicas, a tabela de informação nutricional pode ser substituída

pela declaração da quantidade de valor energético.

Para as Farinhas de trigo e de milho enriquecidas com ferro e ácido fólico, a declaração

das quantidades de ferro e de ácido fólico deve ser realizada por meio da declaração prevista

na RDC nº 150/2017: A declaração deve ser através da seguinte frase próxima à tabela de

informação nutricional “Este produto é enriquecido com 4 mg a 9 mg de ferro /100g e com 140 µg

a 220 µg de ácido fólico /100g”.

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CAPÍTULO 1

TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

OUTRAS OPÇÕES
Opcionalmente, a tabela de informação nutricional PODE conter as seguintes declarações das

quantidades de:

Vitaminas e minerais naturalmente presentes nos alimentos, contanto que suas

quantidades por porção, sejam iguais ou superiores a 5% dos respectivos VDR, entretanto

se aplicam a qualquer quantidade de nutriente presente no alimento dos produtos

destinados exclusivamente ao processamento industrial ou aos serviços de alimentação.

Outros nutrientes naturalmente presentes nos alimentos.

DECLARAÇÃO DAS QUANTIDADES NA TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL


A declaração das quantidades na tabela de informação nutricional deve ser realizada de forma

numérica observando:

Atender a tabela abaixo de "Regras para arredondamento e para expressões das quantidades na

tabela de informação nutricional", sendo que para o Valor energético e o %VD - Valores diários

devem ser declarados em números inteiros.

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CAPÍTULO 1

TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

DECLARAÇÃO DAS QUANTIDADES NA TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL


Exemplo Situação 1

colheres de sopa colheres de sopa

Exemplo Situação 2

colheres de sopa colheres de sopa

Exemplo Situação 3

colheres de sopa colheres de sopa

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CAPÍTULO 1

TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

DECLARAÇÃO DAS QUANTIDADES NA TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL


Exemplo Situação 4

colheres de sopa colheres de sopa

As quantidades não significativas de valor energético e de nutrientes e sua forma de

expressão devem seguir conforme definidas na tabela de “Quantidades não significativas de

valor energético e de nutrientes e sua forma de expressão na tabela de informação nutricional”,

EXCETO para as categorias de Fórmulas infantis, Fórmulas para nutrição enteral,

Produtos destinados exclusivamente ao processamento industrial e aos Serviços de

alimentação.

Exemplo para Valor energético com quantidade não significativa em Suplementos

Alimentares:

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CAPÍTULO 1

TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

DECLARAÇÃO DAS QUANTIDADES NA TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL


Exemplo para Valor energético com quantidade não significativa nos demais

alimentos:

colheres de sopa colheres de sopa

Exemplo para Açúcares totais com quantidade não significativa em Suplementos

Alimentares:

Exemplo para Açúcares totais com quantidade não significativa nos demais alimentos:

Exemplo para Açúcares totais com quantidade não significativa nos demais

alimentos:

colheres de sopa colheres de sopa

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CAPÍTULO 1

TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

COLUNAS DA TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL


Na tabela de informação nutricional, a declaração das quantidades deve ser realizada no produto

tal como exposto à venda por:

• 2ª coluna da tabela: 100 gramas para sólidos ou semissólidos, ou 100 mililitros para

líquidos, sendo que quando o alimento requer preparo com adição de outros ingredientes, como

por exemplo uma mistura para o preparo de bolo que requer adição de leite e ovos, essa

declaração deve ser elaborada considerando a adição do leite e dos ovos, ou seja, a informação

nutricional deve ser descrita considerando o produto pronto para o consumo. Nesse caso deve-se

citar no rodapé “**No alimento pronto para consumo”. Essa condição não é aplicável para os

SUPLEMENTOS ALIMENTARES, que só devem declarar a informação nutricional por porção.

• 3ª coluna da tabela: Porção dos alimentos (de acordo com a tabela de "Tamanho das porções

dos alimentos para fins de declaração da rotulagem nutricional") e a medida caseira correspondente,

EXCETO aos produtos destinados exclusivamente ao processamento industrial ou serviços de

alimentação aos quais não é aplicável a coluna para porções.

• 4ª coluna da tabela: Deve declarar o %VD determinado com base nos VDR definidos na

tabela de "VDR para fins de rotulagem nutricional dos alimentos em geral", tendo como base as

quantidades de nutrientes arredondados declarados na porção dos alimentos. Assim, essa coluna

se refere aos valores da 3ª coluna e deve ser acompanhada da seguinte nota de rodapé:

"*Percentual de valores diários fornecidos pela porção".

• Para nutrientes sem VDR definidos, o espaço para a declaração do respectivo %VD deve ser

deixado VAZIO (em branco).

• Quando a quantidade de valor energético ou dos nutrientes for não significativa, o %VD deve

ser declarado como zero também.

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CAPÍTULO 1

TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

COLUNAS DA TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL


Com relação aos Alimentos para fins especiais (EXCETO fórmulas infantis e fórmulas de

nutrição enteral) e para Suplementos alimentares que tenham indicações para grupos

populacionais específicos na rotulagem, o %VD deve se referir a cada um dos grupos

populacionais específicos indicados no rótulo e determinado com base nos VDR definidos

na tabela de “VDR para fins de rotulagem nutricional dos alimentos para fins especiais não

contemplados no § 6º do art. 8º da resolução – RDC nº 429, de 2020, que tenham indicação para

grupos populacionais específicos no seu rótulo e dos suplementos alimentares”.

Exemplo de tabela de Informação Nutricional para Suplementos Alimentares (modelo

agregado). Considerando que a indicação do produto é para dois grupos populacionais diferentes,

o modelo agregado pode ser usado para a declaração da tabela de informação nutricional nos

alimentos indicados para mais de um grupo populacional,

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CAPÍTULO 1

TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

CASOS ESPECIAIS
Para as Bebidas alcoólicas, a declaração da informação nutricional pode ser realizada

apenas por 100 ml ou por porção.

Para Fórmulas infantis e para Fórmulas de nutrição enteral, a declaração das

quantidades na tabela de informação nutricional deve ser:

. Por 100 gramas (sólidos e semissólidos) ou 100 mililitros (líquidos), do produto tal como

exposto à venda;

. E para 100 mililitros do produto pronto para o consumo, conforme instrução de preparo

indicadas no rótulo pelo fabricante, quando for aplicável;

. Pode ser realizada complementarmente, para essas duas categorias, a declaração por 100

quilocalorias do produto pronto para o consumo conforme indicação de preparo. Para

outros alimentos para fins especiais (Portaria nº 29 de 1998), o tamanho da porção

declarada deve ser definido pelo fabricante, considerando a finalidade de uso e as

características dos grupos populacionais para os quais o produto é indicado.

A declaração do %VD não se aplica as seguintes categorias de produtos:

I - Fórmulas infantis;

II - Fórmulas para nutrição enteral;

III - Produtos destinados exclusivamente ao processamento industrial;

IV - Produtos destinados exclusivamente aos serviços de alimentação; e

V - Bebidas alcoólicas cuja declaração da informação nutricional seja realizada apenas por 100 ml.

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CAPÍTULO 1

TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

CASOS ESPECIAIS
Por exemplo, para um produto da categoria de Fórmula infantil em pó e que o modo de preparo

informado no rótulo é com adição de leite integral:

Fibras alimentares (g)

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CAPÍTULO 1

TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

PORÇÕES
Para definir o tamanho da porção para o produto, deve-se verificar a tabela de "Tamanho das

porções dos alimentos para fins de declaração da rotulagem nutricional".

CASOS ESPECIAIS
• Para embalagens individuais, o tamanho da porção declarada deve corresponder à

quantidade total do produto contido na embalagem e o %VD deve ser informado com base no

conteúdo total de alimento na embalagem, desde que o conteúdo da referida embalagem seja

menor ou igual a duas porções definidas na tabela de “Tamanho das porções dos alimentos para fins

de declaração da rotulagem nutricional”. Assim, uma barra de cereal com até 10% de gordura (porção

indicada na tabela é de 30g) com até 60 gramas, a porção será 1 unidade por exemplo.

• Para produtos que requerem drenagem antes de seu consumo, o tamanho da porção

declarada deve corresponder à quantidade drenada do produto. Para uma lata de milho por

exemplo, a porção é 130g (1 xícara), esses 130g devem corresponder somente ao peso do milho,

sem considerar a salmoura.

• No caso de embalagens múltiplas com unidades de alimentos distintas, em natureza ou

valor nutricional, e que não requerem consumo junto, devem ser declaradas as porções de cada

produto. Por exemplo, caixa de bombom, a qual contém diversas unidades do produto (os

bombons) com valores nutricionais distintos e não requerem consumo conjunto, deve-se declarar

a porção de cada bombom, como x g (1 unidade).

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CAPÍTULO 1

TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

CASOS ESPECIAIS
No caso de embalagens múltiplas com unidades de alimentos distintas, em natureza ou

valor nutricional, que requerem consumo conjunto, deve ser declarada uma porção única

correspondente à soma das porções dos produtos. Por exemplo granola e iogurte em uma

embalagem individual, com formato próprio para separar os dois itens, nesse caso a

informação nutricional deve a soma da informação nutricional do iogurte com a da granola.

No caso de aditivos alimentares e de coadjuvantes de tecnologia, o tamanho da porção

declarada deve ser definido pelo fabricante, conforme instruções de preparo indicada no

rótulo.

Para produtos que não têm porção definida na tabela de "Tamanho das porções dos

alimentos para fins de declaração da rotulagem nutricional", o tamanho da porção declara deve

ser correspondente à porção daquele alimento que tenha sua característica nutricional

similar ou comparável. Por exemplo brigadeiro pronto pra consumo em lata, ele não consta

na tabela, mas no Grupo VII: Açúcares e produtos com energia proveniente de

carboidratos e gorduras possui a porção para “Doces em pasta (abóbora, goiaba, leite,

banana, mocotó)”, em que a porção é de 20g – em colheres de sopa, então por se comparável

nutricionalmente, o brigadeiro deverá ter a mesma porção (20g - 1 colher de sopa).

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CAPÍTULO 1

TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

CASOS ESPECIAIS
No caso de alimento que não tem porção definida na tabela e que não possui alimento

com característica nutricional comparável ou similar, o tamanho da porção declarada deve

ser definido com base no valor energético médio do grupo ao qual o alimento pertence.

Nesse caso deve-se verificar que são 8 grupos, sendo que o Grupo VIII não possui valor

energético médio da porção:

. Grupo I: Produtos de panificação, cereais, leguminosas, raízes, tubérculos e seus derivados

– Valor energético médio da porção 150 kcal

. Grupo II: Verduras, hortaliças e conservas vegetais - Valor energético médio da porção 30

kcal

. Grupo III: Frutas, sucos, néctares e refrescos de frutas - Valor energético médio da porção 70

kcal

. Grupo IV: Leites e derivados - Valor energético médio da porção 125 kcal

. Grupo V: Carnes e ovos- Valor energético médio da porção 125 kcal

. Grupo VI: Óleos, gorduras e sementes oleaginosas - Valor energético médio da porção 100

kcal

. Grupo VII: Açúcares e produtos com energia proveniente de carboidratos e gorduras - Valor

energético médio da porção 100 kcal

. Grupo VIII: Molhos, temperos prontos, caldos, sopas, pratos semiprontos ou prontos para

consumo e bebidas alcoólicas.

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CAPÍTULO 1

TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

CASOS ESPECIAIS
Na tabela de informações nutricional é obrigatório conforme regras de arredondamento, a

declaração do número de porções contidas na embalagem do alimento, não sendo

aplicável às Embalagens individuais e aos Alimentos com peso variável que sejam

pesados no ponto de venda a pedido do consumidor.

Exemplo:

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CAPÍTULO 1

TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

MEDIDAS CASEIRAS
Para declarar a medida caseira, deve-se escolher a medida caseira mais apropriada para as

características do produto, observando os seguintes requisitos:

Quando houver utensílios dosadores disponibilizados na embalagem do alimento, esse

deve ser a medida caseira, ou quando não houver, deve-se utilizar utensílios domésticos e

suas capacidades conforme o quadro abaixo:

No caso de embalagens individuais, a medida caseira é a embalagem. Por exemplo: 1

unidade ou 1 pacote.

Nos demais casos, devem ser empregadas unidades, fatias, pedaços, frações, rodelas ou

outras formas similares. Exemplos: para bolos sem recheios que a porção é 60 g, a medida

caseira pode ser 2 frações. Para pães embalados fatiados ou não, com ou sem recheio que a

porção é de 50g, a medida caseira pode ser 2 fatias.

Caso seja necessário expressar quantidades não inteiras de medida caseira, deve ser

usada a fração irredutível correspondente. Sendo que o termo “fração irredutível” deve ser

entendido na situação em que o numerador e o denominador sempre serão divididos pelo

maior divisor comum antes de sua declaração na tabela de informação nutricional. Assim,

se tivermos a medida caseira de 1 (uma) xícara e meia, por exemplo, deve ser declarada 1+1/2

xícara, sendo 1/2 a fração irredutível.

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CAPÍTULO 1

TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

EMBALAGENS MÚLTIPLAS
A embalagem múltipla é a que contém uma ou mais unidades de alimentos embalados ou que

seja composta por dois ou mais produtos embalados, de natureza e valor nutricional idênticos ou

distintos, destinado ao consumo conjunto ou não. Um exemplo desse tipo de embalagem é a

caixa de bombons, a tabela de informação nutricional deve ser declarada na embalagem

secundária e em cada unidade de alimento contida nessa embalagem.

• Caso as unidades de alimentos sejam da mesma natureza e valor nutricional,

deve ser declarada apenas uma tabela de informação nutricional no rótulo da

embalagem múltipla. Por exemplo para uma embalagem de chocolates da

mesma natureza e informação nutricional.

• Caso as unidades de alimentos sejam distintas, em natureza ou valor nutricional, e não

requeiram consumo conjunto, deve ser declarada uma tabela de informação nutricional para

cada unidade distinta no rótulo da embalagem múltipla. Assim, para uma caixa de bombons

com diferentes bombons, na caixa que será a embalagem múltipla deverá constar a informação

nutricional de cada unidade de bombom.

• Caso as unidades de alimentos sejam distintas, em natureza e valor nutricional, e

requeiram consumo conjunto, deve ser declarada a tabela de informação nutricional para a

combinação das unidades no rótulo da embalagem múltipla. Por exemplo um produto de

creme de avelã e chocolate branco para mergulhar palitinhos de wafer que devem ser
consumidos juntos, a informação nutricional deve a soma da informação nutricional

do creme de avelã, chocolate branco e do palitinho de wafer na embalagem múltipla.

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CAPÍTULO 1

TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

CASOS ESPECIAIS
• A declaração na embalagem múltipla não é obrigatória quando for possível a leitura da

tabela de informação nutricional declarada no rótulo de cada unidade de alimento nela contida,

sem a abertura da embalagem.

• A declaração na embalagem múltipla não é obrigatória nas unidades de alimentos, quando

não for possível oferta-las separadamente E a tabela de informação nutricional destas

unidades for declarada no rótulo da embalagem múltipla.

Por exemplo para bombons.

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CAPÍTULO 1

TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

LOCALIZAÇÃO DA TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL


A declaração da tabela de informação nutricional deve estar localizada em uma única

superfície contínua da embalagem e no mesmo painel da lista de ingredientes.

Outras condições:

• A tabela de informação nutricional não pode estar em áreas encobertas, locais deformados,

como áreas de selagem e de torção, ou de difícil visualização, como arestas, ângulos, cantos e

costuras.

• Para embalagens com múltiplos lados com ângulos obtusos em que é possível seguir a

informação nutricional do rótulo pelos ângulos, dois ou mais painéis podem ser considerados

superfícies contínuas.

• Quando o espaço da embalagem for insuficiente para a declaração da tabela

nutricional e da lista de ingrediente no mesmo painel, estas devem estar dispostas em painéis

adjacentes.

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CAPÍTULO 1

TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

MODELOS DE DECLARAÇÃO DE INFORMÇÃO NUTRICIONAL


A declaração da tabela de informação nutricional deve seguir alguns dos cinco modelos a seguir:

1. Modelo Vertical

O correto é apenas

"carboidratos"

O correto é "Fibras

Alimentares"

2. Modelo Horizontal

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CAPÍTULO 1

TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

MODELOS DE DECLARAÇÃO DE INFORMÇÃO NUTRICIONAL


3. Modelo Vertical quebrado

4. Modelo Horizontal quebrado

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CAPÍTULO 1

TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

MODELOS DE DECLARAÇÃO DE INFORMÇÃO NUTRICIONAL


5. Modelo Agregado

O modelo agregado acima pode ser usado para a declaração da tabela de informação nutricional

nas embalagens múltiplas (quando as unidades de alimentos sejam distintas e não requeiram

consumo conjunto) e nos alimentos indicados para mais de um grupo populacional (alguns

alimentos para fins especiais e suplementos alimentares).

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CAPÍTULO 1

TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

CASOS ESPECIAIS

• As tabelas devem ser adaptadas para EXCLUSÃO da coluna de 100g ou ml ou de porção, para

Suplementos alimentares, Produtos destinados exclusivamente ao processamento industrial

ou aos Serviços de alimentação, Bebidas alcoólicas, Fórmulas infantis e Fórmulas para

nutrição enteral.

• EXCLUSÃO da coluna do %VD para os produtos de Fórmulas infantis, Fórmulas para

nutrição enteral, produtos destinados exclusivamente ao Processamento industrial, produtos

destinados exclusivamente aos Serviços de alimentação e Bebidas alcoólicas cuja declaração

da informação nutricional seja realizada apenas por 100 ml.

• Os modelos de tabelas de informação nutricional NÃO se aplicam ás bebidas alcoólicas, já

que para esses produtos a tabela pode ser substituída pela declaração da quantidade de valor

energético.

• Quando um ou mais nutrientes ou o valor energético estiverem presentes em quantidades

NÃO significativas, a informação nutricional pode ser declarada de forma simplificada de

acordo com a tabela de "Requisitos específicos para formatação da declaração simplificada da

informação nutricional".

Exemplo:

fibras alimentares

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CAPÍTULO 1

TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

FORMATAÇÃO DA TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL


A formatação da tabela de informação nutricional deve:

• Empregar caracteres e linhas de cor 100% preta aplicados em fundo branco;

• Observar como deve ser os nomes dos constituintes ou seus nomes alternativos, as

respectivas ordens de declaração, endentação (um recuo do termo em relação à margem) e

unidades de medida definidos na tabela de “Nomes dos constituintes ou seus nomes alternativos e as

respectivas abreviações, ordem, indentação e unidades de medida para declaração da tabela de

informação nutricional”;

• Empregar espaçamento entre linhas de forma a impedir que os caracteres se toquem ou

encostem na barra, linhas ou símbolos de separação, quando existentes;

• Usar borda de proteção, barras, linhas e símbolos de separação e margens internas em

conformidade com o modelo selecionado; e

• Seguir os requisitos específicos para formatação padrão definidos na tabela de “Requisitos

específicos para formatação da tabela de informação nutricional”, sendo que esses requisitos

representam limites mínimos, assim é permitido o uso de dimensões maiores, desde que os

demais elementos da tabela de informação nutricional sejam aumentados proporcionalmente, de

forma a manter a identidade visual da tabela e sua adequada legibilidade

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CAPÍTULO 1

TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

RECURSO DE COMPACTAÇÃO DA INFORMAÇÃO NUTRICIONAL


Caso não exista espaço suficiente para a declaração da tabela de informação nutricional em

uma única superfície contínua da embalagem (sem ser o painel principal), é permitido o uso dos

seguintes recursos de compactação:

• Declaração simplificada de vitaminas e

minerais, conforme critérios definidos na tabela de

“Requisitos específicos para formatação da declaração

simplificada da informação nutricional”.

• Alteração do tamanho da fonte até os limites

para formatação reduzida, as fontes para a forma

condensada para a formatação reduzidas estão

definidas na tabela “Requisitos específicos para

formatação da tabela de informação nutricional”.

• Abreviação dos nomes dos nutrientes,

conforme a tabela de “Nomes dos constituintes ou seus

nomes alternativos e as respectivas abreviações, ordem,

indentação e unidades de medida para declaração da

tabela de informação nutricional”.

Por exemplo na tabela ao lado em que para “Vitamina A” a abreviação é definida como “Vit A” e

para “Gorduras saturadas” a abreviação permitida é “Gord Saturadas”.

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CAPÍTULO 1

TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

MODELO LINEAR DE DECLARAÇÃO DA TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL


Caso mesmo com os recursos de compactação não sejam suficientes para a declaração da

tabela de informação nutricional em uma única superfície contínua da embalagem, a

informação nutricional deve ser declarada:

• Utilizando o Modelo Linear presente no “Modelo linear de declaração da tabela de informação

nutricional” conforme o exemplo abaixo, seguindo as regras de declaração simplificada de

vitaminas e minerais, abreviação dos nomes dos nutrientes, alteração do tamanho da fonte até os

limites para formatação reduzida e seguindo a tabela de “Requisitos específicos para formatação do

modelo linear de declaração da tabela de informação nutricional”.

CASO ESPECIAL
Para as embalagens com superfície disponível para rotulagem menor ou igual a 100 cm , a ²

tabela de informação nutricional pode ser declarada em superfície encoberta desde que

acessível ou na embalagem secundária, caso exista.

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CAPÍTULO 1

TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

DETERMINAÇÃO DOS VALORES DOS CONSTITUINTES NA ROTULAGEM


NUTRICIONAL
Os valores nutricionais declarados devem ser aqueles que melhor representam suas

quantidades no alimento, considerando:

• As propriedades intrínsecas das substâncias;

• Se sua presença é natural ou adicionada;

• A variabilidade sazonal no teor nutricional do alimento ou de seus ingredientes;

• As características do processo de produção do alimento;

• A precisão dos métodos utilizados para quantificação nutricional;

• O prazo de validade do alimento;

• Os valores de tolerância para fins de fiscalização estabelecidos que são de 20% a mais ou até

20% a menos dependendo do nutriente ou substância.

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CAPÍTULO 1

TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

DETERMINAÇÃO DOS VALORES DOS CONSTITUINTES NA ROTULAGEM NUTRICIONAL


A determinação dos valores nutricionais do produto deve ser realizada pela aplicação de, pelo

menos, uma das seguintes metodologias somente na parte comestível (quando houver parte não

comestíve

Análises laboratoriais do produto, usando métodos analíticos validados;

Cálculo indireto efetuado a partir das quantidades de constituintes dos ingredientes

usados no produto, disponibilizados pelos fornecedores, por exemplo através de

especificação técnica que o fornecedor envia sobre o ingrediente; ou

Cálculo indireto efetuado a partir das quantidades de constituintes dos alimentos e

ingredientes presentes em tabelas de composição de alimentos ou outras bases de dados.

Como por exemplo a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos - TACO, a tabela de

composição nutricional dos alimentos consumidos no Brasil da IBGE ou a conhecida como

tabela “Tucunduva”, por ter sido compilada pela Profa. Dra. Sonia Tucunduva Philipp.

Para a determinação do valor energético, a determinação do valor a ser rotulado deve ser

realizada por cálculo indireto a partir dos fatores de conversão definidos na tabela “Fatores de

conversão para determinação do valor energético dos alimentos”, utilizando os valores arredondados

dos nutrientes declarados na tabela de informação nutricional, já o que valor energético deve ser

declarado em números inteiros.

Para a determinação dos valores nutricionais de alguns nutrientes como por exemplo vitamina A

e proteínas, devem ser aplicados os fatores de conversão dos nutrientes definidos na tabela de

“Fatores de conversão de nutrientes para determinação do valor nutricional dos alimentos”.

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CAPÍTULO 1

TABELA DE INFORMAÇÃO NUTRICIONAL

TOLERÂNCIAS
Para fins de fiscalização, aplicam-se as seguintes tolerâncias:

• As quantidades de Valor energético, Carboidratos, Açúcares totais, Açúcares

adicionados, Gorduras totais, Gorduras saturadas, Gorduras trans, Sódio e Colesterol do

alimento NÃO podem ser superiores a 20% do valor declarado no rótulo; e

• As quantidades de Proteínas, Aminoácidos, Fibras alimentares, Gorduras

monoinsaturadas, Gorduras poli-insaturadas, Vitaminas, Minerais e Substâncias

bioativas do alimento NÃO podem ser inferiores a 20% do valor declarado.

Por exemplo, se tivermos as informações da tabela nutricional abaixo:

Carboidratos: poderão variar no intervalo entre (na porção de 20g): 15g - 18g.

Proteínas: poderão variar no intervalo entre (na porção de 20g): 2,72 g – 3,4g.

No exemplo da proteína, a quantidade de proteínas presentes no alimento NÃO pode ser

inferior a 2,72g. Não há determinação de limite máximo na norma, porém todos os demais

requisitos devem ser observados e, portanto, as informações não podem ser enganosas ao

consumidor, por isso que o valor máximo deve ser o valor declarado no rótulo (3,4g).

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CAPÍTULO 2

ROTULAGEM NUTRICIONAL FRONTAL

Rotulagem nutricional frontal é uma declaração padronizada simplificada do alto conteúdo de

nutrientes específicos no painel principal do rótulo do alimento.

A declaração da rotulagem nutricional frontal é OBRIGATÓRIA nos rótulos dos alimentos

embalados na ausência do consumidor cujas quantidades de açúcares adicionados, gorduras

saturadas ou sódio sejam iguais ou superiores aos limites definidos na tabela abaixo de

"Limites de açúcares adicionadas, gorduras saturadas e sódio para fins de declaração de Rotulagem

Nutricional Frontal":

Os limites estabelecidos acima devem ser aplicados no alimento tal como exposto à venda.

Para o caso dos alimentos que requerem preparo com adição de outros ingredientes, os limites

acima devem ser aplicados com base no alimento pronto para o consumo, conforme as

instruções de preparo indicadas pelo fabricante no rótulo, SEM considerar o valor nutricional dos

ingredientes adicionados. Por exemplo para misturas para bolos que no modo de preparo

requeiram adição de ovos e leite, para a informação nutricional frontal do produto NÃO devem ser

consideradas as informações nutricionais dos ovos e do leite.

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CAPÍTULO 2

ROTULAGEM NUTRICIONAL FRONTAL

GRUPOS VEDADOS PARA ROTULAGEM NUTRICIONAL FRONTAL


Para os 18 grupos de alimentos abaixo, a rotulagem nutricional frontal é vedada :

Para os grupos do 1 ao 6 é vendada a rotulagem nutricional frontal desde que NÃO sejam

adicionados de ingredientes opcionais que agreguem açúcares adicionados ou valor nutricional

significativo de gorduras saturadas ou de sódio ao produto. Caso esses 6 grupos tenham adição

de ingredientes que agreguem açúcares adicionados ou valor nutricional significativo de

gorduras saturadas ou de sódio ao produto, conforme a tabela de “Quantidades não significativas de

valor energético e de nutrientes e sua forma de expressão na tabela de informação nutricional”, a

declaração de rotulagem nutricional frontal se aplica somente aos nutrientes que tiverem seu

valor original alterado pela adição destes ingredientes.

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CAPÍTULO 2

ROTULAGEM NUTRICIONAL FRONTAL

GRUPOS QUE A ROTULAGEM NUTRICIONAL FRONTAL É OPCIONAL


A declaração de rotulagem nutricional frontal é opcional para os seguintes produtos:

. Alimentos embalados com área de painel principal inferior a 35cm ; ²

. Alimentos embalados nos pontos de venda a pedido do consumidor, como por exemplo

produtos cárneos que são embalados em mercados.

. Alimentos embalados que sejam preparados ou fracionados e comercializados no próprio

estabelecimento, por exemplos os pães que são preparados e comercializados nas padarias.

MODELOS PARA DECLARAÇÃO DA ROTULAGEM NUTRICIONAL FRONTAL


Alguns dos modelos de rotulagem nutricional frontal que devem ser empregados aos alimentos

cujas quantidades de Açúcares adicionados, Gorduras saturadas e Sódio sejam iguais ou

superiores aos limites definidos na tabela de "Limites de açúcares adicionadas, gorduras saturadas e

sódio para fins de declaração de Rotulagem Nutricional Frontal" são:

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CAPÍTULO 2

ROTULAGEM NUTRICIONAL FRONTAL


ROTULAGEM NUTRICIONAL FRONTAL EM EMBALAGENS MÚLTIPLAS
Desconsiderando para  os grupos de alimentos que a rotulagem nutricional frontal é  vedada ou

opcional, para rótulos de Embalagens Múltiplas e suas unidades de alimentos, deve-se declarar

a rotulagem frontal considerando os seguintes pontos:

Caso 1:  Caso as unidades de alimentos sejam da mesma natureza e valor nutricional, deve ser

declarada apenas uma rotulagem nutricional frontal no rótulo da embalagem múltipla.

Caso 2:    Já no caso que as unidades de alimentos sejam distintas (em natureza ou valor

nutricional), e NÃO requeiram consumo conjunto, deve ser declarada uma rotulagem nutricional

frontal para cada unidade distinta no rótulo da embalagem múltipla com a identificação do

alimento correspondente, sendo permitida a identificação agrupada das unidades distintas que

possuem a mesma rotulagem nutricional frontal.

Caso 3:  Caso as unidades de alimentos sejam distintas (em natureza ou valor nutricional) e

requeiram consumo conjunto, deve ser declarada a rotulagem nutricional frontal para a

combinação das unidades no rótulo. Assim por exemplo, um creme de avelã com canudinhos de

wafer, a rotulagem nutricional frontal será considerando os valores nutricionais somados dos dois
alimentos (creme + wafer).

CASO ESPECIAL
NÃO É OBRIGATÓRIO na embalagem múltipla a declaração de rotulagem nutricional frontal

quando for possível a leitura da declaração de rotulagem nutricional frontal de cada unidade de

alimento, sem a abertura da embalagem ou quando não for possível ofertar as unidades de

alimentos separadamente E a rotulagem nutricional frontal destas unidades for declarada na

embalagem múltipla.

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CAPÍTULO 2

ROTULAGEM NUTRICIONAL FRONTAL

FORMATAÇÃO DA ROTULAGEM NUTRICIONAL FRONTAL


A declaração da rotulagem frontal deve:

• Ser realizada empregando-se impressão em cor 100% preta num fundo branco;

•Estar localizada na metade superior do painel principal, em uma única superfície contínua;

• Ter a mesma orientação do texto das demais informações veiculadas no rótulo;

• Seguir um dos modelos definidos na IN nº75/2020, conforme o caso;

• Observar os requisitos específicos de formatação definidos na Tabela de “Requisitos específicos

para formatação de rotulagem nutricional frontal”.

Além dos pontos citados, a rotulagem nutricional frontal NÃO pode estar disposta em locais

encobertos, removíveis pela abertura do lacre ou de difícil visualização, como áreas de selagem

e de torção. 

Caso o rótulo tenha outros modelos de rotulagem nutricional frontal diferentes daqueles 

definidos na legislação da Anvisa, esses não podem estar visíveis no rótulo.

O exemplo ao lado é de aplicação do modelo que deve ser

usados em alimentos cujas quantidades de Açúcares

adicionados sejam iguais ou superiores aos limites

definidos na tabela de "Limites de açúcares adicionadas,

gorduras saturadas e sódio para fins de declaração de Rotulagem

Nutricional Frontal".

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CAPÍTULO 2

ROTULAGEM NUTRICIONAL FRONTAL

FORMATAÇÃO DA ROTULAGEM NUTRICIONAL FRONTAL


A área mínima do modelo da rotulagem nutricional frontal deve ser determinada pelo porcentual

de ocupação do painel principal, de acordo com a tabela de “Requisitos específicos para formatação

de rotulagem nutricional frontal”.

Por exemplo, para uma embalagem de um produto com área do painel principal de 50 cm ² e com

rotulagem frontal de 3 blocos (alto em sódio e gordura saturada), o modelo deve ocupar 2,625 cm ²

da rotulagem frontal.

10 cm Apainel principal= 50 cm²

5 cm

CASO ESPECIAL

Nos casos em que o percentual de ocupação do painel principal implicar o uso de fontes inferiores

ao tamanho mínimo ou superiores ao tamanho máximo, a área mínima da rotulagem nutricional

frontal deve ser determinada pelo tamanho mínimo ou máximo das fontes.

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CAPÍTULO 3

ALEGAÇÕES NUTRICIONAIS

Alegação nutricional é qualquer declaração, com exceção da tabela de informação nutricional e

da rotulagem nutricional frontal, que indique que um alimento possui propriedades nutricionais

positivas relativas ao seu valor energético ou ao conteúdo de nutrientes, contemplando as

alegações de conteúdo absoluto, comparativo e de sem adição.

REQUISITOS PARA ALEGAÇÕES NUTRICIONAIS

A declaração de alegação  nutricional nos rótulos dos alimentos embalados na ausência do

consumidor, também conhecida como “ claim”, é VOLUNTÁRIA desde que sejam:

Utilizados somente os termos autorizados para veiculação dos atributos nutricionais

estabelecidos na tabela abaixo “Termos autorizados para declaração de alegações nutricionais”.

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CAPÍTULO 3

ALEGAÇÕES NUTRICIONAIS

REQUISITOS PARA ALEGAÇÕES NUTRICIONAIS


Atendidos os critérios de composição e rotulagem para declaração das alegações

nutricionais estabelecidas nas tabelas “Critérios de composição e de rotulagem que devem ser

atendidos para declaração de alegações nutricionais” * e a tabela de “Perfil de aminoácidos para

declaração de alegações nutricionais de proteína” no alimento pronto para o consumo, quando

for o caso, de acordo com as instruções de preparo indicadas pelo fabricante, considerando

os critérios:

. No caso da alegação nutricional de Conteúdo Absoluto para os atributos nutricionais

"baixo", "muito baixo", "não contém" ou "sem adição de", deve ser considerado o valor

nutricional dos INGREDIENTES ADICIONADOS, conforme instruções de preparo

indicadas pelo fabricante no rótulo. Por exemplo um achocolatado que alega ser “baixo em

gorduras totais” e que a indicação de preparo requer adição de leite desnatado, mesmo com

a adição do leite deve-se considerar a soma da informação nutricional do leite e do

achocolatado para atender as condições de “baixo em gorduras totais”.

. No caso da alegação nutricional de Conteúdo Absoluto para os atributos nutricionais

"fonte" ou "alto teor", NÃO pode ser considerado o valor nutricional dos ingredientes

adicionados, conforme instruções de preparo indicadas pelo fabricante no rótulo. Por

exemplo uma mistura para bolo que declara no rótulo “fonte de proteína” e que requer a

adição de ovos e leite, não se pode considerar a informação nutricional de proteínas dos

ingredientes adicionados: leite e dos ovos para atender todos os requisitos da alegação

"fonte de proteína".

* Uma alteração que consta nessa tabela em relação à RDC nº54/2012, é para a alegação "NÃO

CONTÉM",  em que deve atender o limite máximo  por porção de referência, por 100 g ou ml  e por

embalagem individual, quando for o caso.

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CAPÍTULO 3

ALEGAÇÕES NUTRICIONAIS

REQUISITOS PARA ALEGAÇÕES NUTRICIONAIS

Mantidas as propriedades nutricionais alegadas até o final do prazo de validade do

produto, considerando a forma de preparo do alimento indicada pelo fabricante no rótulo;

Redigidas em português, sem prejuízo da existência de textos em outros idiomas.

Não visíveis no rótulo, caso existam textos em outros idiotas relacionados às alegações

nutricionais que não cumpram com os critérios definidos.

Considerados que os termos que utilizarem a palavra “ light” não precisam ser traduzidos.

Esclarecidos quando as alegações forem baseadas em características inerentes a todos

os alimentos do mesmo tipo, através da inclusão de que todos os alimentos desse tipo

também possuem essas características, com o mesmo tipo de letra utilizada na alegação

nutricional, com pelo menos 50% do tamanho da letra, de cor contrastante ao fundo

do rótulo, seguido da alegação e que garanta a visibilidade e legibilidade da informação.

FONTE DE CÁLCIO
COMO TODO LEITE

Não localizadas na metade superar do painel principal e que sejam utilizados

caracteres de tamanho superior àqueles empregados na rotulagem frontal, caso haja.

Assim, também quando houver expressões que indicam a adição de nutrientes essenciais e

rotulagem frontal, deve ser atendido a mesma regra de localização e tamanho de letra.

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CAPÍTULO 3

ALEGAÇÕES NUTRICIONAIS

ALEGAÇÕES NUTRICIONAIS COMPARATIVAS

Os critérios para declarações das alegações nutricionais comparativas da tabela de

“Critérios de composição e de rotulagem que devem ser atendidos para declaração de alegações

nutricionais” devem ser atendidos em relação ao alimento de referência do mesmo

fabricante.

No caso de não existir um alimento de referência do mesmo fabricante, deve ser utilizado o

valor médio do conteúdo de três alimentos de referência comercializados no país.

No caso de não existir um alimento de referência, NÃO pode ser declarada uma alegação

nutricional comparativa.

Deve ser indicado no rótulo dos alimentos com alegação nutricional comparativa se ele foi

comparado com o alimento de referência do mesmo fabricante ou com uma média dos

alimentos de referência do mercado.

Os tamanhos das porções comparadas devem ser iguais considerando o alimento pronto

para o consumo.

Light em
Gorduras totais
em relação a versão
Tradicional da
marca

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CAPÍTULO 3

ALEGAÇÕES NUTRICIONAIS
CASOS ESPECIAIS
. Nas bebidas alcoólicas NÃO podem ser veiculadas alegações nutricionais.

. As marcas que façam referência a atributos nutricionais ou termos autorizados para uso de

alegações nutricionais podem ser usadas desde que seja atendido todos os requisitos citados

anteriormente. Por exemplo se a marca de um produto for “Baixo kcal”, como na marca tem a

alegação “Baixo em quilocalorias”, então o valor energético declarado do produto na tabela de

informação nutricional também deve atender os requisitos para ser baixo em valor energético.

. Para as alegações nutricionais relativas ao conteúdo de Lactose nos alimentos para dietas

com restrição de lactose devem seguir os requisitos da Portaria SVS/MS nº 29, de 13 de janeiro

de 1998.

. Para as alegações nutricionais para a categoria de Suplementos Alimentares, deve-se

seguir os requisitos da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 243, de 26 de julho de 2018.

. Para as alegações nutricionais para a categoria de Fórmulas infantis, deve-se seguir as

Resoluções de Diretoria Colegiada - RDC nº 43, 44 e 45, de 19 de setembro de 2011.

. Para as alegações nutricionais para a categoria de Fórmulas para nutrição enteral deve-se

seguir a Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 21, de 13 de maio de 2015.

. A declaração das quantidades de valor energético ou de nutrientes FORA DA TABELA de

informação nutricional (por exemplo "25g de proteína na porção" no painel principal), somente

pode ser realizada se a quantidade declarada atender a um dos critérios de composição e de

rotulagem para a declaração das alegações nutricionais estabelecidas no Anexo XX (Define os

critérios de composição e de rotulagem que devem ser atendidos para declaração de

alegações nutricionais) e o Anexo XXI (define o perfil de aminoácidos para declaração de

alegações nutricionais de proteínas), ou dependendo da categoria, atender a pelo menos um

critério de composição de que tratam os itens 3, 4, 5 e 6 dessa página. Assim, para uso da

alegação nutricional “25g de proteína na porção”, a empresa deve garantir que o produto atenda

aos critérios de composição exigidos para um dos seguintes atributos “fonte de proteínas”,

“alto conteúdo de proteínas” ou “aumentado em proteínas”, além de cumprir com o critério de

qualidade proteica.

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CAPÍTULO 4

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

8. A nova regra NÃO PERMITE que seja feita alegação sobre um ingrediente que seja rotulado

“alto em...”. Por exemplo, um alimento enquadrado na regra da rotulagem frontal como alto

em sódio não pode alegar que é reduzido em sódio, mesmo que o produto tenha menos sódio

que uma versão anterior ou que os concorrentes.

A documentação referente ao atendimento dos requisitos previstos de rotulagem nutricional dos

alimentos embalados na ausência do consumidor deve ser disponibilizada à autoridade

sanitária, quando requerida.

Com as novas regulamentações sobre rotulagem nutricional, algumas legislações serão alteradas

conforme abaixo:

Art. 35. O item 6 da Portaria SVS/MS nº 54, de 4 de julho de 1995, passa a vigorar com a

seguinte redação: "A rotulagem do sal hipossódico deve atender às normas de rotulagem

geral, rotulagem nutricional, rotulagem de alergênicos e rotulagem de lactose, e conter:"

(Nova redação - NR)

O item 8 da Portaria SVS/MS nº 29, de 1998, passa a vigorar com a seguinte redação: " Os

alimentos para fins especiais devem atender às normas de rotulagem geral, rotulagem

nutricional, rotulagem de alergênicos e rotulagem de lactose e às normas específicas do

alimento convencional, quando for o caso." (NR)

O item 8 da Portaria SVS/MS nº 30, de 13 de janeiro de 1998, passa a vigorar com a

seguinte redação: "Os alimentos para controle de peso devem atender às normas de

rotulagem geral, rotulagem nutricional, rotulagem de alergênicos, rotulagem de lactose e de

alimentos para fins especiais." (NR)

O item 9 da Portaria SVS/MS nº 34, de 13 de janeiro de 1998, passa a vigorar com a

seguinte redação: "A rotulagem dos alimentos de transição para lactentes e crianças de

primeira infância devem atender a Norma Brasileira para Comercialização de Alimentos para

Lactentes e às normas de rotulagem geral, rotulagem nutricional, rotulagem de alergênicos,

rotulagem de lactose e de alimentos para fins especiais, e conter:" (NR)

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CAPÍTULO 4

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

O item 9 da Portaria SVS/MS nº 36, de 13 de janeiro de 1998, passa a vigorar com a

seguinte redação: " A rotulagem dos alimentos à base de cereais para alimentação infantil

devem atender a Norma Brasileira para Comercialização de Alimentos para Lactentes e às

normas de rotulagem geral, rotulagem nutricional, rotulagem de alergênicos, rotulagem de

lactose e de alimentos para fins especiais, e conter:" (NR)

Os itens 10.3 e 10.3.1.1 da Portaria nº 31, de 1998, passam a vigorar com a seguinte redação:

"10.3. Os alimentos adicionados de nutrientes essenciais devem atender às normas de

rotulagem geral, rotulagem nutricional, rotulagem de alergênicos e rotulagem de lactose.

10.3.1.1. Para os alimentos enriquecidos ou fortificados, deve constar a designação do

alimento convencional e uma das seguintes expressões: "Enriquecido com Vitamina (s)",

"Fortificado com Vitamina (s)", "Vitaminado", "Enriquecido com Minerais", "Fortificado com

Minerais", "Enriquecido com Vitaminas e Minerais", "Fortificado com Vitaminas e Minerais",

"Enriquecido com ..." ou "Fortificado com..."." (NR)

Os arts. 35, 37 e 38 da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 43, de 2011, passam a

vigorar com a seguinte redação: "Art. 35. A rotulagem nutricional deve seguir o disposto na

Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 429, de 8 de outubro de 2020 e na Instrução

Normativa - IN nº 75, de 8 de outubro de 2020. A rt. 37. Não é permitido o uso de alegações de

propriedades funcionais ou de alegações de propriedades de saúde. Art. 38. Somente as

seguintes alegações nutricionais estão permitidas, desde que atendidos os respectivos

requisitos:" (NR)

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CAPÍTULO 4

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Os arts. 35, 37 e 38 da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 44, de 2011, passam a

vigorar com a seguinte redação: "Art. 35. A rotulagem nutricional deve seguir o disposto na

Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 429, de 8 de outubro de 2020, e na Instrução

Normativa -IN nº 75, de 8 de outubro de 2020. Art. 37. Não é permitido o uso de alegações de

propriedades funcionais ou de alegações de propriedades de saúde. Art. 38. Somente as

seguintes alegações nutricionais estão permitidas, desde que atendidos os respectivos

requisitos:" (NR)

Os arts. 33, 35 e 36 da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 45, de 2011, passam a

vigorar com a seguinte redação: "Art. 33. A rotulagem nutricional deve seguir o disposto na

Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 429, de 8 de outubro de 2020, e na Instrução

Normativa - IN nº 75, de 8 de outubro de 2020. Art. 35. Não é permitido o uso de alegações de

propriedades funcionais ou de alegações de propriedades de saúde. Art. 36. Somente as

seguintes alegações nutricionais estão permitidas, desde que atendidos os respectivos

requisitos:" (NR)

A Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 23, de 2013, passa a vigorar acrescida do

seguinte art. 5º-A: "Art. 5º-A A rotulagem do sal destinado ao consumo humano deve conter,

próximo à tabela de informação nutricional, a seguinte frase: "Este produto é enriquecido

com 15 mg a 45 mg de iodo por quilograma". (NR)

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CAPÍTULO 4

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Os arts. 26, 29, 32 e 33 da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 21, de 2015, passam a

vigorar com a seguinte redação: "Art. 26. Não é permitido o uso de alegações de propriedades

funcionais ou de alegações de propriedades de saúde. Art. 29. A rotulagem nutricional deve

seguir o disposto na Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 429, de 8 de outubro de 2020,

e na Instrução Normativa - IN nº 75, de 8 de outubro de 2020. Art. 32. A quantidade de

probióticos adicionados à fórmula deve ser declarada na rotulagem do produto da seguinte

forma: Art. 33. Somente as alegações nutricionais previstas no Anexo IV desta Resolução

podem ser utilizadas, desde que atendam aos critérios definidos neste anexo."(NR)

O art. 4º da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 135, de 8 de fevereiro de 2017,

passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 4º Ficam incluídos os itens 8.1.3 e 8.1.4 no item

8 do Anexo da Portaria SVS/MS nº 29, de 1998, com a seguinte redação: 8.1.3. Os alimentos

para dietas com restrição de lactose que atendam a classificação estabelecida no item

4.1.1.4.1 devem trazer a declaração "isento de lactose", "zero lactose", "0% lactose", "sem

lactose" ou "não contém lactose", próxima à denominação de venda do alimento. 8.1.4. Os

alimentos para dietas com restrição de lactose que atendam a classificação estabelecida no

item 4.1.1.4.2 devem trazer a declaração "baixo teor de lactose" ou "baixo em lactose", próxima

à denominação de venda do alimento." (NR)

O art. 15 da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 243, de 2018, passa a vigorar com a

seguinte redação: "Art. 15. A rotulagem nutricional deve seguir o disposto na Resolução de

Diretoria Colegiada - RDC nº 429, de 8 de outubro de 2020, e na Instrução Normativa - IN nº

75, de 8 de outubro de 2020." (NR)

O descumprimento das disposições condas nesta Resolução constitui infração sanitária, nos

termos da Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, sem prejuízo das responsabilidades civil,

administrava e penal cabíveis.

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CAPÍTULO 5

REVOGAÇÕES
Revogam-se alguns incisos e itens de algumas resoluções, além das revogações das seguintes

resoluções:

Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 359, de 23 de dezembro de 2003;

Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 360, de 23 de dezembro de 2003;

Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 163, de 17 de agosto de 2006;

Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 54, de 12 de novembro de 2012.

PRAZOS DE ADEQUAÇÕES
A resolução sobre rotulagem nutricional, estabelece o prazo de 12 (doze) meses para adequação

dos produtos que já se encontrarem no mercado na data de entrada em vigor da resolução, ou

seja, terão até o dia 9 de outubro de 2023 para se adequarem.

Os produtos destinados exclusivamente ao processamento industrial ou aos serviços de

alimentação deverão estar adequados a nova norma sobre a rotulagem nutricional a partir da

data de sua entrada em vigor, em 9 de outubro de 2022.

Os alimentos fabricados por empresas de pequeno porte, como agricultores familiares e

microempreendedores, terão um prazo de adequação maior, equivalente a 24 meses após a

entrada das normas em vigor, ou seja, um total de 48 meses, prazo até 9 de outubro de 2024.

No caso de bebidas não alcoólicas em embalagens retornáveis, a adequação dos produtos deve

observar o processo gradual de substituição dos rótulos, o qual não pode exceder a 36 (trinta e

seis) meses após a entrada em vigor das normas (prazo até 9 de outubro de 2025).

Os produtos fabricados até o final do prazo de adequação poderão ser comercializados até o

fim do seu prazo de validade.

OBSERVAÇÃO: A revisão da Resolução poderá ser motivada antes da sua entrada em vigor, em

função dos resultados da negociação de harmonização da rotulagem nutricional no Mercosul.

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GLOSSÁRIO

Alguns termos importantes são:

Açúcares adicionados são todos os monossacarídeos e dissacarídeos adicionados durante o

processamento do alimento, incluindo as frações de monossacarídeos e dissacarídeos oriundos da

adição dos ingredientes açúcar de cana, açúcar de beterraba, açúcares de outras fontes, mel,

melaço, melado, rapadura, caldo de cana, extrato de malte, sacarose, glicose, frutose, lactose,

dextrose, açúcar invertido, xaropes, maltodextrinas, outros carboidratos hidrolisados e ingredientes

com adição de qualquer um dos ingredientes anteriores. As exceções que não são considerados

açúcares adicionados são: os poliois, dos açúcares adicionados consumidos pela fermentação ou

pelo escurecimento não enzimático e dos açúcares naturalmente presentes nos leites e derivados e

dos açúcares naturalmente presentes nos vegetais, incluindo as frutas, inteiros, em pedaços, em

pó, desidratados, em polpas, em purês, em sucos integrais, em sucos reconstituídos e em sucos

concentrados

Açúcares totais são todos os monossacarídeos e dissacarídeos presentes no alimento que são

digeridos, absorvidos e metabolizados pelo ser humano, excluindo os poliois.

ESCLARECIMENTOS
Em relação aos açúcares adicionados,  a definição acima visa cobrir apenas a fração de mono e

dissacarídeos da maltodextrina, xarope de glicose, mel, extrato de malte e outros ingredientes

citados. Portanto, quando esses produtos forem adicionados em outros alimentos, os monos e

dissacarídeos que fazem parte da sua composição também devem ser contabilizados como

açúcares adicionados para fins de declaração da rotulagem nutricional do alimento elaborado.

De forma ilustrativa, na rotulagem nutricional do mel vendido ao consumidor, o teor de açúcares do

produto será informado apenas como açúcares totais, pois, neste caso, os açúcares são inerentes

ao produto e não houve adição de nenhum ingrediente que seja fonte de mono e dissacarídeos

durante seu processamento.

OBRIGADA
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