Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
LICENCIATURA EM PSICOLOGIA-LABORAL
Discentes:
Biana Matsinhe
Elisa Machava
Glória Simango
Hermenegildo Silva
1.1 Objectivos....................................................................................................................1
1.1.1 Geral:....................................................................................................................1
1.1.2 Específicos:..........................................................................................................1
1.1.3 Metodologia.........................................................................................................1
2 Definições básicas..............................................................................................................2
2.1 Gestão..........................................................................................................................2
2.2 Qualidade.....................................................................................................................2
2.3 Processo.......................................................................................................................2
2.4 Educação......................................................................................................................2
7 Formação de professores....................................................................................................4
8 Capacitação de directores...................................................................................................6
9 Competências do director...................................................................................................6
13 Conclusão...........................................................................................................................9
14 Referências bibliográficas................................................................................................10
1 Introdução
A escola tem papel de humanização, de aproximar o homem a sua humanidade por meio do
que foi produzido histórico e culturalmente. A educação escolar é uma educação formal
capaz de humanizar, instruindo os homens que não nascem com aptidões, sua natureza é dada
de acordo com as condições de vida e mediações específicas para seu desenvolvimento
enquanto ser humano, portanto a mediação estabelecida no interior da escola precisa ser de
facto uma mediação que visa à humanização do homem, por meio de aprendizagens
significativas.
1.1 Objectivos
1.1.1 Geral:
Descrever o processo da gestão de qualidade na escola
1.1.2 Específicos:
Definir os conceitos básicos: processo, gestão, educação;
Mencionar os quesitos da implementação de programas de melhoria de qualidade;
Conceituar o factor essencial para a qualidade; e
Identificar as competências do director.
1.1.3 Metodologia
Para a produção do trabalho, o grupo baseou-se na revisão literária e consulta bibliográfica.
Este contém, além da introdução e objectivos, o desenvolvimento, a conclusão e as
referências bibliográficas.
1
2 Definições básicas
2.1 Gestão
A gestão escolar constitui uma dimensão e um enfoque de actuação que objectiva promover a
organização, a mobilização e a articulação de todas as condições materiais e humanas
necessárias para garantir o avanço dos processos socioeducacionais dos estabelecimentos de
ensino, orientados para a promoção efectiva da aprendizagem pelos alunos, de modo a torná-
los capazes de enfrentar adequadamente os desafios da sociedade globalizada e da economia
centrada no conhecimento (Luck, 2000, p. 8)
2.2 Qualidade
Qualidade é um conceito de natureza cultural e, que, portanto, ganha conotações e nuances
diversas em vários contextos e ambientes. Em vista disso, a sua definição em educação passa
pelo exame dos fundamentos, princípios e objetivos educacionais e a natureza dos seus
processos. Portanto, em vez de rejeitar a questão, torna-se importante aprofundar o seu
entendimento e construir a lógica da qualidade do ensino, para além do apelo meramente
verbal que tem sido característica de discursos e documentos da educação Luck (2011).
2.3 Processo
Segundo Oliveira (2009), o processo no âmbito escolar é o conjunto de atividades e recursos
utilizados no ensino e aprendizagem, desde a definição de objetivos educacionais até a
avaliação do desempenho dos alunos.
2.4 Educação
É a acção que desenvolvemos sobre as pessoas que formam a sociedade, com o fim da
capacitá-las de maneira integral, consciente, eficiente e eficaz, que lhes permita formar um
valor dos conteúdos adquiridos, significando-os em víncolo directo com o seu quotidiano,
para actuar consequentemente a partir do processo educativo assimilado. (Martí, 1975)
2
gestão da escola, dinâmica curricular, formação e profissionalização docente) (Dourado;
Oliveira, 2007).
Para Gadotti (2013), sob a óptica das Nações Unidas, a qualidade é percebida como a
categoria central do novo paradigma da educação sustentável e deve ser acompanhada da
quantidade. A educação está intimamente ligada ao bem-estar de toda a comunidade e o
contínuo investimento na formação dos professores, pois, não pode haver a qualidade na
educação sem a participação da sociedade na escola. Para o autor, tanto a escola como as
universidades precisam fundamentalmente de três condições básicas: professores bem
formados, como elementos chave e referência estratégica da qualidade, condições de trabalho
e um projecto político pedagógico.
3
objectivo comum, a melhoria da qualidade na educação (Dias, 2001; Donel et al., 2001;
Dourado; Oliveira, 2007).
7 Formação de professores
A literatura indica que a formação docente deve ser pensada como um aprendizado
profissional ao longo da vida, envolvendo profissionalmente os docentes, pois, ao se
conhecer melhor e compreender o seu trabalho possibilita a descoberta de caminhos eficazes
para alcançar o ensino de qualidade e reverter numa aprendizagem significativa para os
alunos (LÜCK, 2009; FONTANIVE; KLEIN, 2010; ANDRÉ, 2010).
4
pedagógica, sem antes melhorar a formação de professores (NÓVOA, 1995). Aspectos esses
que se fazem sentir em Moçambique através da Política Nacional de Educação – Resolução
nº 8/95, de 22 de Agosto, que estabelece alguns princípios básicos em que se deve basear a
formação, quer inicial e/ou em serviço dos professores.
A formação continuada dos professores deve fazer parte integrante do sistema de ensino e
não pode reduzir-se a cursos periódicos de reciclagem ou participação em eventos
promovidos pelas secretarias (GADOTTI, 2000). Numa mesma perspectiva, a formação dos
professores deve ser entendida como um processo contínuo, começando com a formação
inicial e se estendendo ao longo da vida profissional, como base essencial para a promoção de
mudança educativa visando a eficácia e qualidade de ensino aprendizagem (GARCIA, 1995).
Professores como os gestores escolares devem receber uma formação, apoio institucional e
um acompanhamento adequado para construir novas competências que serão pertinentes nos
ciclos de aprendizagem. Por outro lado, todo e qualquer professor dedicado, que ama sua
profissão, que respeita seus alunos e é assíduo nas atividades, terá pouco êxito no trabalho
profissional se não apresentar as qualidades e competências consideradas ideais para um
profissional, pois, a qualidade dos resultados de aprendizagem é inseparável da sua
qualificação e competência profissional, sendo que a construção e o fortalecimento da
identidade profissional devem fazer parte do currículo e das práticas de formação inicial e
continuada (LIBÂNEO, 2013).
Nesse contexto, a formação profissional deve ser contínua, seus saberes e aptidões, sua
capacidade de discernir e agir, contemplando a reflexão sobre os valores de educação,
vivência interdisciplinar, trabalho em equipe, pesquisa e construção de competências
(ZULLIAN; FREITAS, 2001).
5
8 Capacitação de directores
Buscando-se ir além da formação continuada dos professores, acredita-se também que a
melhoria da qualidade da educação compreende e envolve a competência profissional dos
directores escolares e sua capacidade de organizar, orientar e liderar as acções e processos
promovidos na escola; processos esses voltados para a promoção da aprendizagem, formação
dos alunos e desenvolvimento de competências profissionais dos gestores que lhes permitam
assumir de forma efectiva o acervo de responsabilidades inerentes às suas funções (LÜCK,
2009).
9 Competências do director
Nos estudos de Galvão, Silva e Silva (2012) apresentam-se três padrões de competências dos
directores, respectivamente: técnicas, sociais e comportamentais. As competências técnicas
estão relacionadas com a capacidade de aplicar, transferir, generalizar o conhecimento,
reconhecendo e definindo problemas. As competências comportamentais, por sua vez,
caracterizam a personalidade do indivíduo (demonstrando o espírito empreendedor,
capacidade de inovação, iniciativa e liderança). Por último, relaciona a competência social
com a atitude que cria um elo entre o particular e o colectivo, promovendo articulações que
agreguem valor ao ambiente e ampliem as possibilidades de aprendizagem do indivíduo da
organização.
6
Lück (2009), traz a reflexão sobre a adopção de uma orientação voltada para o desempenho
de competências do trabalho, apresentadas pelo director escolar, professor ou pretendente ao
exercício da mesma função, baseado em três passos: 1. Ter uma visão abrangente do seu
trabalho e do conjunto das competências necessárias; 2. Estabelecer um programa para o
desenvolvimento das competências necessárias; 3. Definir uma lista específica de
competências para poder avaliar diariamente o seu desempenho.
Além disso, a direcção da escola também atua como mediadora das intenções e acções das
políticas educacionais e da comunidade escolar. Dessa maneira, ela ainda age na consecução
dos objectivos institucionais, do sistema de ensino e do sistema nacional de educação. Há
algum tempo vem se propondo a qualidade do ensino como uma meta constante. Porém, os
esforços, nesse sentido, têm ocorrido sem uma compreensão das implicações que a promoção
dessa qualidade necessita, que, dentre outros aspectos, envolve o entendimento do significado
da qualidade em educação; do sentido de para quê a qualidade deve servir; a variação de
significado de qualidade de acordo com o contexto cultural; a definição de padrões de
qualidade; a proposição e gestão de mecanismos para a sua promoção, dentre outros aspectos
(LUCK, 2011).
7
firmar parcerias estratégicas entre alunos, colaboradores e administração da escola para
alcançar a melhoria necessária.
A gestão escolar sofre muitos entraves gerenciais. Corroborando com isso, a OECD (2010)
aponta que os maiores factores de falhas neste tipo de gestão, a saber: o pouco investimento,
investimentos mal geridos, profissionais pouco capacitados, baixa remuneração dos
profissionais, falta de gerenciamento das rotinas administrativas, ausência de hierarquias,
influência política na nomeação de directores de escola, entre outros. Estes pontos são tidos
como principais pontos críticos para a gestão da qualidade e estão relacionados ao modelo de
gestão adoptado.
8
13 Conclusão
Após a realização do trabalho, foi possível compreender que a qualidade de uma escola está
directamente ligada à qualidade dos seus profissionais e, nesse sentido, professores e
directores precisam compreender o caminho correcto para o desenvolvimento destes
profissionais, permitindo que todos entendam as necessidades que cada função exige e a
necessidade de aprimoramento; percebam a forma como cada uma das funções será
monitorada ou controlada, a fim de permitir que o ciclo de aprendizagem seja totalmente
interligado.
14 Referências bibliográficas
Luck, Heloisa; (2000). Gestão Escolar e Formação de Gestores. In: Revista em aberto, v. 17,
Brasília.
9
Xavier, Antônio Carlos da R. (1994). Rompendo paradigmas: a implantação da gestão da
qualidade total nas escolas municipais de Cuiabá. Brasília: IPEA.
Dias, Miriam Fernandes Xavier. (2001). Qualidade na educação. Vértices, Campos dos
Goytacazes, RJ, v. 3, n. 1, p. 1-20.
Dourado, Luiz Fernandes; Oliveira, João Ferreira de. (2007). A qualidade da educação:
perspectivas e desafios. Brasília: MEC/INEP, 2007.
Dourado, Luiz Fernandes; Oliveira, João Ferreira de; Santos, Catarina de Almeida. (2009). A
Qualidade da Educação: conceitos e definições. Cad. Cedes, Campinas, v. 29, n. 78, p. 201-
215, maio/ago.
10