Você está na página 1de 11

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE KANGONJO

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

O LIVRO COMO FERRAMENTA DE


ENSINO

Sala nº 31 Docente

3º Ano ________________________

Período: Tarde

Janeiro – 2022/2023
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE KANGONJO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

O LIVRO COMO FERRAMENTA DE


ENSINO
INTEGRANTES DO GRUPO

 Elsa Hinde – 190979


 Jeremias Eduardo – 191156
 Mariana Gaieta – 191609
 Mariana Quitela Mateus – 201210
 Nazaré Vieira Dias - 201721
 Suzana Jerónimo – 200046
 Joana Martinha António – 200220
 Ajulian Augosto - 200754

Janeiro – 2022/2023
ÍNDICE

1.INTRODUÇÃO...................................................................................................1

2.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.........................................................................2

2.1.CONCEPÇÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO..............................................2

2.2.O PAPEL DO LIVRO DIDÁTICO....................................................................3

2.2.1.Benefícios do livro didático..........................................................................4

2.3.A IMPORTÂNCIA DO LIVRO DIDÁTICO DENTRO DAS ESCOLAS............4

2.4.O LIVRO DIDÁTICO DENTRO DAS SALAS DE AULA.................................5

3.CONCLUSÃO....................................................................................................6

4.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................7
RESUMO
Este estudo teve como propósito pensar no papel da Educação no cenário
atual e refletir sobre a atuação da gestão na articulação dos tempos e espaços
do cotidiano escolar para alcançar os desafios de nosso tempo. A pesquisa
analisa e destaca questões que permeiam o universo dos gestores de uma
escola privada, sem fins lucrativos, do Rio de Janeiro observada durante doze
meses; a relação do corpo docente com os gestores (diretor e coordenador
pedagógico); a relação comunidade/ escola,  para entender de que forma essa
relação interfere na efetiva implantação da gestão democrática, fundamental
para o devido desenvolvimento dos educandos da sociedade contemporânea;
dá sugestões de parâmetros de qualidade; orienta em como elaborar uma
proposta transformadora e eficiente e como motivar a equipe docente.
Pretende, ainda, refletir sobre os desafios de uma gestão eficaz nas escolas e
o papel dos gestores enquanto agentes de mudança e lideranças
transformadoras.

A educação é um elemento fundamental no desenvolvimento social e


econômico e que o ensino no país – especialmente aquele oferecido por
setores públicos – é insatisfatório diante dos padrões internacionais, tanto na
sua quantidade, quanto na sua qualidade. Grandes países conseguiram tal
feito mediante a priorização da educação e o investimento concentrado de
esforços, recursos e talento humano no desenvolvimento da qualidade dos
seus sistemas de ensino e de suas escolas, acompanhados de consistentes
mecanismos de gestão de tais ações e processos.
13. AVALIAÇÃO COMPARTILHADA
Todas as decisões e procedimentos organizativos precisam ser acompanhados
e avaliados, com base no princípio da relação orgânica entre a direção e a
participação dos membros da equipe escolar. Além disso, é preciso insistir que
o conjunto das ações de organização do trabalho na escola está voltado para
as ações pedagógico-didáticas, em razão dos objetivos básicos da escola. O
controle implica uma avaliação mútua entre direção, professores e
comunidade.

13.1. RELAÇÕES HUMANAS PRODUTIVAS E


CRIATIVAS ASSENTADAS NA BUSCA DE
OBJETIVOS COMUNS
Esse princípio indica a importância do sistema de relações interpessoais em
função da qualidade do trabalho de cada educador, da valorização da
experiência individual, do clima amistoso de trabalho. A equipe da escola
precisa investir sistematicamente na mudança das relações autoritárias para
relações baseadas diálogo e no consenso. Nas relações mútuas entre direção
e professores, entre professores e alunos, entre direção e funcionários técnicos
e administrativos, há que combinar exigência e respeito, severidade e tato
humano.

14. O PLANEJAMENTO ESCOLAR E O PROJETO


POLÍTICO PEDAGÓGICO
14.1. COMO ELABORAR UM PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO?
O planejamento escolar consiste numa atividade de revisão da ação a ser
realizada, ou seja, é uma forma de enfrentar problemas para construir a
viabilidade. O processo e o exercício de planejar referem-se a uma antecipação
da prática, de modo a prever e programar as ações e os resultados desejados,
constituindo-se numa atividade necessária à tomada de decisões. As
instituições e organizações sociais precisam formular objetivos, ter um plano de
ação, meios de sua execução e critérios de avaliação da qualidade do trabalho
que realizam. Sem planejamento, a gestão corre ao sabor das circunstâncias,
as ações são improvisadas, os resultados não são avaliados.

No planejamento escolar, o que se planeja são as atividades de ensino e de


aprendizagem, fortemente determinadas por uma intencionalidade educativa
envolvendo objetivos, valores, atitudes, conteúdos, modos de agir dos
educadores que atuam na escola. Em razão disso, o planejamento nunca é
individual, é uma prática de elaboração conjunta dos planos e sua discussão
pública.

Uma importante característica do planejamento é seu caráter processual. O ato


de planejar não se reduz ao momento da elaboração dos planos de trabalho. É
uma atividade permanente de reflexão e ação. O planejamento é um processo
contínuo de conhecimento e análise da realidade escolar em suas condições
concretas, de busca de alternativas para a solução de problemas e de tomada
de decisões, possibilitando a revisão dos planos e projetos, a correção no rumo
das ações. O caráter de processo indica, também, que um plano prévio é um
roteiro para a prática, ele antecipa mentalmente a prática, prevê os passos a
seguir, mas não pode determinar rigidamente os resultados, pois estes vão se
delineando no desenvolvimento do trabalho, implicando permanente ação,
reflexão e deliberação dos educadores sobre a prática em curso.

O planejamento escolar estratégico tem quatro momentos que devem ser


desenvolvidos na gestão estratégica:

 Diagnóstico – explicar a realidade sobre a qual se quer atuar e mudar;


 Formulação – expressar a situação futura, o plano a ser construído;
 Estratégia – viabilidade do projeto e forma de executá-lo;
 Operação – agir, monitorar e avaliar.
O processo de planejamento inclui, também, a avaliação dos processos e
resultados previstos no projeto, tendo em vista a análise crítica e profunda do
trabalho realizado e a reordenação de rumos.
6. GESTÃO ESCOLAR: NOVAS CONCEPÇÕES E
NOVAS PRÁTICAS
É relevante compreender como se deu historicamente o processo de
reestruturação da gestão escolar. Dessa forma, esse capítulo apresenta a
gestão em diferentes contextos históricos, a partir da Constituição Federal de
1988 e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996; o processo de
mudança dos modelos tradicionais de administração e a importância da gestão
participativa para a construção de uma escola mais justa e de melhor
qualidade, além das características e princípios de uma gestão democrática.

7. A GESTÃO EM DIFERENTES CONTEXTOS


HISTÓRICOS
Gestão é uma expressão que ganhou corpo no contexto educacional
acompanhando uma mudança de paradigma no direcionamento das questões
deste campo de estudo. Em linhas gerais, caracteriza-se pelo reconhecimento
da relevância da participação consciente e esclarecida das pessoas nas
tomadas de decisões sobre a orientação e planejamento de seu trabalho. O
conceito de gestão está associado ao fortalecimento da democratização do
processo pedagógico, à participação responsável de todos nas decisões
necessárias e na sua efetivação mediante um compromisso coletivo com
resultados educacionais cada vez mais efetivos e significativos.

A dinâmica intensa da realidade e seus movimentos fazem com que os fatos e


fenômenos mudem de significado ao longo do tempo; as palavras usadas para
representá-los deixam de expressar toda a riqueza da nova significação. Daí
porque a mudança de denominação de Administração para Gestão
Educacional.

Os termos “administração da educação” ou “gestão da educação” têm sido


utilizados na área educacional ora como sinônimos, ora como termos distintos.
“Analisar a gestão da educação, seja ela desenvolvida na escola ou nos
sistemas de ensino, implica em refletir sobre as políticas de educação. Isto
porque há uma ligação muito forte entre elas, pois a gestão transforma metas e
objetivos educacionais em ações, dando concretude às direções traçadas pelas
políticas” (BORDIGNON; GRACINDO, 2004, p.147). A gestão, se entendida
como processo político-administrativo contextualizado, coloca-nos diante do
desafio de compreender tal processo na área educacional a partir dos
conceitos de sistemas e gestão escolar.
36. CONSIDERAÇÕES FINAIS
No decorrer deste estudo, tivemos como propósito investigar em que medida a gestão
democrática, entendida como espaço plural de poder e negociação de conflitos, vem, de
fato, se construindo na prática das escolas. Para tanto, nos pautamos nas referências
teóricas expostas ao longo de nosso trabalho e na interlocução com discursos oficiais e
os dados diretamente levantados na realidade escolar.

A investigação se apoiou em alguns pressupostos teórico que envolveram o tratamento


de alguns conceitos: gestão democrática, gestão participativa, planejamento escolar,
Projeto Político Pedagógico, perfil de um líder, diretor, coordenador e orientador,
participação e descentralização.

A escola é uma das instituições sociais responsáveis pela formação integral do indi-
víduo. Em sua estrutura atuam diversos sujeitos sociais: alunos, professores,
coordenadores, gestores e demais assistentes. Para que toda a estrutura funcione
efetivamente bem, é imprescindível que cada um exerça sua função com competência,
responsabilidade, comprometimento e que haja uma parceria entre todos.

Discutindo sobre gestão escolar democrática, entende-se que haverá uma escola com
maior qualidade quando a equipe gestora e a comunidade participarem ativamente das
decisões escolares, formulando e colocando em prática o Projeto Político Pedagógico,
criando situações em que as famílias participem ativamente do cotidiano escolar e não
apenas quando são convocadas. Outro fator determinante é o envolvimento dos
professores com a efetivação do processo ensino-aprendizagem, e que estes não
trabalhem sozinhos, mas assessorados por uma equipe multidisciplinar.

Nossa análise confirma que permanecemos no paradigma da gestão centralizada. Entre


o dito e o feito, a escola vem legitimando, através de sua prática, o discurso da
“modernização”. A participação funcional e a convivência “harmoniosa” são
naturalizadas como condição fundamental na construção da democracia na escola,
representando assim um “simulacro” da gestão democrática, dado o entendimento
atribuído aos princípios de participação, democracia, autonomia, perpassados
continuamente no universo escolar.
A imersão na realidade da escola investigada levou-nos a perceber que a gestão
democrática, enquanto espaço plural de negociação de acordo e conflitos e partilha de
poderes, é bastante incipiente. O fortalecimento das relações democráticas entre escola-
comunidade, Núcleo Gestor, organismos colegiados e segmentos escolares, através da
descentralização de poderes e decisões, estão apenas no plano das intenções. Os
mecanismos democráticos construídos para essa vivência, tais como o Conselho Escolar
e a construção do Projeto Político Pedagógico, não têm assumido a função que se
expressaria num projeto de escola construído e implementado coletivamente.

37. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DELORS, Jacques (Org). Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez.
Brasília: UNESCO, 1998.
VALÉRIEN, J. Gestão da escola fundamental: subsídios para análise e sugestão de
aperfeiçoamento. São Paulo: Cortez/ UNESCO/ MEC, 1993.
BRASIL, Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial da União, nº 248,
1996.
_________. Constituição da República Federativa do Brasil.1988. São Paulo.
(BORDIGNON, G.; GRACINDO, R. V. Gestão da educação: o município e a escola.
In: FERREIRA, N. S. C.; AGUIAR, M. A. da S. Gestão da Educação: impasses,
perspectivas e compromissos. São Paulo: Cortez, 2004, p.147).
LÜCK, Heloísa. A Gestão Participativa na Escola. Ed. 5. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009
___________ A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2005.
____________Perspectivas da gestão escolar e implicações quanto à formação de
seus gestores. In: EM ABERTO.Vol. 17, n 72, fev/jun, 2000.
____________. Gestão educacional: estratégia para a ação global e coletiva no ensino.
Rev. Gestão em Rede, n.3, Curitiba, nov. 1997.
____________. A Gestão Participativa na Escola. Ed. 5. Petrópolis/RJ: Vozes, 2009.
PEREL, Vicente. Administração: passado, presente e futuro – Da formação da oficina
à teoria dos sistemas. Petrópolis: Vozes, 1977.
TRECKEL, Harleight B. Novas perspectivas de administração. Rio de Janeiro: Agir,
1967.
KUNH, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva,
1982.

Você também pode gostar