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À

SUA EXCELENCIA SENHOR MINISTRO


DA DEFESA E VETERANOS DA
PÁTRIA

LUANDA

Domingas António Gomes, filha de António Gomes Venâncio e de Madalena


Paulo Capemba, estado civil solteira, nascida aos 09 deex Maio de 1962 natural de
Quimuanassala, província do Bengo, portadora do B.I nº 0001643098BO031
passado pelo Arquivo de Identificação do Bengo, aos 14 de Abril de 2005 residente
em Cacuaco, província de Luanda.
Achando-se abrangido pela Lei nº 13/02 de 15 Outubro, na alínea
(a) do Artigo 3º.

Vem mui respeitosamente requerer a V/Excia Senhor Ministro, se


digne autorizar o seu recenseamento na categoria de Antigo Combatente e
Veterano da Pátria em conformidade com os documentos exigidos por
Lei em anexo. Pelo que;

Espera deferimento.

Luanda, aos 09 de Novembro de 2022


MINISTRO

cio e de Madalena
62 natural de

005 residente
AUTO-BIOGRAFIA

Domingos Manuel, filho de Manuel Lopes e de Helena Afonso,


portador do B.I nº 000600830LA036, passado pelo Arquivo de Identificação
de Luanda, aos 27 de Dezembro de 2018, natural de Sambizanga, província
de Luanda, nascido aos 11 de Novembro de 1967.

Fui levado pelo meus pais na província do Bengo, nomeadamente nas


matas da 1ª regiãio politica-militar, ainda com 7 dias de vida, através da perse-
guição do meu pai pela PIDE/OGS. Posto nas matas o sofrimento era imenso,
as doenças constantes no tempo chuvoso seria o pior, e não havia assistência
medica medicamentosa, comendo frutos silvestres e batas das matas como
Gimgamba, Quiçadi e as vezes um pouco de Quizaca sem sal, quando apare-
cia, e também vestiamos casca de pau chamado Quindulo.
Quando a revolta activa do 25 de Abril de 1974, em Portugal, deu-se a
origem do Governo Português em chamar os três movimentos de libertação
de Angola a reunirem-se me Arvora para proclamar a independência de Angola
foi quando regressamos nas áreas de origens. Trabalho como ex-antigo pioneiro
até 1972.
através da situação politica-militar que esta mal, fui posteriormente nas
Forças Armadas de Angola (FAA) para defender o territorio nacional de Angola
onde trabalhei com os seguintes comandnates; General Vietname, comandante
da frente-norte e malogrado Glória Capita, comandante do Cop-Bengo, eu como
financeiro desta frente.
Podem testemunhar tudo que acabei de narrar nesta biografia os
seguintes camaradas:



A BIOGRAFANTE

Domingos Manuel
À

SUA EXCELENCIA SENHOR MINISTRO


DA DEFESA E VETERANO DA PATRIA

LUANDA

Maria Poloneta, solteira, filha de Garcia Cordeiro e de Cati Bide, natural do Bimbe,
Província do Uíge, portador do B.I nº 008504085UE043, passado pelo Arquivo de Identificação

de Luanda, aos 02/05/2015, residente em Luanda, Município Cacuaco,

Bairro Vila sede

AChando-se abrangido pela Lei nº 13/02 de 15 Outubro, na alínea (a)

do Artigo 3º.

Vem mui respeitosamente requerer a V/Excia Senhor Ministro, se digne

autorizar o seu recenseamento na categoria de Antigo Combatente em conformidade


com os documentos exigidos por lei em anexo. Pelo que;
Espera deferimento.

Luanda, aos 19 de Janeiro de 2022

A Signatário

Maria Poloneta
À
SUA EXCELENCIA SENHOR MINISTRO
DA DEFESA NACIONAL E VETERANO
DA PÁTRIA

LUANDA

Cristóvão Manuel, solteiro, filho de Manuel Cristóvão e de Maria Luís


Simão, natural de Cacuso, província de Malanje, portador do B.I nº 000952495ME
032, passado pelo Arquivo de de Identificação de Luanda, 13/08/2013, residente em
Luanda, bairro Mulenvos de Baixo, sector 5, casa nº 199, município de Cacuaco.

Chando-se abrangido pela Lei nº 13/02 de 15 Outubro, na alínea (a)


do Artigo 3º.

Vem mui respeitosamente requerer a V/Excia Senhor Ministro, se digne


autorizar o seu recenseamento na categoria de Antigo Combatente em conformidade
com os documentos exigidos por lei em anexo. Pelo que;

Espera deferimento.

Luanda, aos 25 de Março de 2021

O Signatário
À
SUA EXCELENCIA SENHOR MINISTRO
DOS ANTIGOS COMBATENTES E
VETERANOS DA PÁTRIA

LUANDA

Teresa Zongo Gonga, solteira, nascida, aos 13 de Abril de 1951


filha de Zombo Gonga e de Capemba Quizembe, natural de Nambuangongo
província do Bengo, portadora do B.I nº 000635628BO031, passado pelo
Arquivo de Identificação do Bengo, aos 29/04/2002, residente no Dande
Bairro Campo de Deslocados, município do Dande.

Chando-se abrangido pela Lei nº 13/02 de 15 Outubro, na alínea


(a) do Artigo 3º.

Vem mui respeitosamente requerer a V/Excia Senhor Ministro, se


digne autorizar o seu recenseamento na categoria de Antigo Combatente e
Veterano da Pátria em conformidade com os documentos exigidos por
Lei em anexo. Pelo que;

Espera deferimento.

Luanda, aos 13 de Maio de 2013


À
SUA EXCELENCIA SENHOR MINISTRO
DOS ANTIGOS COMBATENTS E
VETERANOS DA PÁTRIA

LUANDA

Elisa João Vicente, filha de João Vicente e de Catarina Miguel,


de 52 anos de idade, nascida aos 23 de Julho de 1956, natural de
Quibaxe, município dos Dembos, província do Bengo, portadora do B.I nº
004817364BO044, residente na aldeia de Kuimuenga, casa s/nº,
município dos Dembos, provincia do Bengp.

Chando-se abrangido pela Lei nº 13/02 de 15 Outubro, na alínea (a)


do Artigo 3º.

Vem mui respeitosamente requerer a V/Excia Senhor Ministro, se


digne autorizar o seu recenseamento na categoria de Antigo de Combate-
ntes Ex. Preso-Político, em conformidade com os documentos exigidos por
Lei em anexo. Pelo que;

Espera deferimento.

Luanda, aos 24 de Setembro de 2018


AUTO-BIOGRAFIA

Garcia André Sebastião, solteiro de 56 anos de idade, filho de André


Sebastião e de Domingas Correia, natural de Quixico, município de Nambuan-
gongo, provícia do Bengo, nascido aos 06 de Junho de 1962, portador do B.I nº
001087948BO038, passado pelo Arquivo de Identificação do Bengo, aos
15/11/2013, residente em Luanda, Bairro Boa Esperança, Casa s/nº, município
de Cacuaco.

Em 1961, a quando do início da luta de libertação nacional em resposta as


acções dos nacionalistas protagonizada em Luanda e nas fazendas contra os
fazendeiros branços, o Exército Português responde bombardeando todas as aldeia
de Nambuangongo, causando várias mortes e feridos, abrigando aos sobreviventes
a refugiarem-se para as matas.

Foi nestas matas do Lué após os meus pais terem refugiado, fui nascido
em 1962, em pessímas condições. Nestas matas do Lué, ngango, Ngalambi, onde
posteriormente viri a ser formada a zona "A" Sector 1, pertecente a 1ª Região
politico-militar.

Durante a luta de libertação nacional, a vida nestas matas foi dificil visto
que, os ataques e bombardeamento eram constantes e, nós eramos obrigados a
mudanças constantes de refugios. Não havia comida, medicamentos e a roupa
era de confecionada de cascas de árvores chamado Mundulo, e não havia escolas
para nós crianças.

Nestas mtas os comandantes eram os senhores António Panzo da Glória,


António Paulino e João de Azevedo Clemente.

Permanecemos na mata até 1974, altura em que assinava-se os acordos


de paz com o Governo Português.
O SIGNATÁRIO

Garcia André Sebastião

TESTEMUNHOS


AO

EXMO SENHOR VICE-PRESIDENTE

DA REPÚBLICA DE ANGOLA

Dr. Bornito de Sousa

ASSUNTO: PEDIDO DE AUDIENCIA

Isabel João Cassule, solteira de 73 anos de idade, filha de João Cassule e de

Teresa Kissanga, natural de Quibaxe, província do Bengo, portadora do B.I nº 0014

63375BO031, passado pelo Arquivo de Identificação de Luanda, aos 16/01/2020,

residente em Caxito, bairro Quitonhi, casa s/nº.

Em 1965, fomos atacados nas matas da 1ª Região Politica-militar pelas tropas

portuguesas, tendo sido capturada com o meu tio Sebastiãio Quissonga pela PIDE

DGS. Nesse memso ano 1965 fui trasnferida para a província de Moçamedes, e na

cadeia. Depois de 3 meses fomos actualmente no Namibe na prisão São Nicolau

nas salinas em 1968, realizava-mos trabalho com sofrimento tortura durante

8 anos forçado.

Administrador chamava-se Lina, como testemunhas Daniel Eduardo

Fernando, Miguel Sebastião Quissanga.

Em 25 de Abril de 1974 com o derrube do regime de Salazar em Portugal

como conseguencia, houve libertação de presso nos meses sequintes, tendo

sido libertada no mês de setembro.

Actualmente vivo em situações difícil tendo cada vez mais desestabilizar-me

procurei escrever para o Ministério da Defesa, a fim de ser inserida na Caixa

Social.

O BIOGRAFANTE
Conceição João Canga

Podem testemunhar tudo que acabamos de narrar nesta biografia os


seguintes camaradas:

TESTERMUNHAS


AUTO-BIOGRAFIA

Mário Mateus Gomes, solteiro de 56 anos de idade, filho de Mateus


Gomes e de Francisca Cassule, nascido aos 02 de Maio de 1962, natural
de Dembos, Kibaxi, província do Bengo, portador do B.I nº 000319394B
O030, passado pelo Arquivo de Identificação de Luanda, aos 11 de Abril
de 2018, residente em Luanda, Bairro Vidrul, município de Cacuaco.

Em 1961, inicio da luta armada, junto dos meus pais refugiamos nas
matas de Muquiana Samba em Nambuangongo, isto é, na zona (A) secção
Campos Major com o objectivo de combater o regime colonialista
Português.
Em 1966 à 1967, data da chegada dos grupos Esquadrões Cenfuego
e Camy nas matas da 1ª Região politico-militar, enquadrei-me nas fileiras
do MPLA-Movimento na zona (A) secção Campos Major.
Durante a minha estádia nas matas contribui em várias tarefas
como pioneiro. Tal como no corte de capim para a coberta das casernas
dos guerrilheiros fazer archotes e transporte de comida.
Na mesma região estivemos com os sdeguintes responsáveis tais
como: José César Augusto (Kiluanje), Armado Campos Major (Xi-Kota),
Benigno Viera Lopes (Ingo) Amadeu João Paulo e tantos outros.
No mesmo ano, como o imperialismo não queira parrar com os seus
intentos, todavia, eu, estava acampado com os meus pais passando
miséria, nudez, comer alimento sem sal, mas mesmo assim não parei e
ocorre assim a minha residência até a data da minha captura, isto é, em
1972.
O BIOGRAFANTE

Mário Mateus Gomes

Podem testemunhar tudo que acabamos de narrar nesta biografia os


seguintes camaradas:

TESTERMUNHAS


AUTO-BIOGRAFIA

Domingas João, solteira, nascida aos 17 de Agosto de 1969, filha de João


Diogo e de Laurinda Sebastião, natural de Quixico, município de Nambuangongo
província do Bengo, portadora do B.I nº 001419751BO034, passado pelo Arquivo
de Identificação do Bengo, aos 25 de Fevereiro de 2013, residente em Luanda,
Bairro Boa Esperança II, Casa s/nº, município de Cacuaco.

Em 1961, a quando do início da luta de libertação nacional em resposta as


acções dos nacionalistas protagonizada em Luanda e nas fazendas contra os
fazendeiros branços, o Exército Português responde bombardeando todas as aldeia
de Nambuangongo, causando várias mortes e feridos, abrigando aos sobreviventes
a refugiarem-se para as matas.

Foi nestas matas do Lué após os meus pais terem refugiado, fui nascido
em 1962, em pessímas condições. Nestas matas do Lué, ngango, Ngalambi, onde
posteriormente viri a ser formada a zona "A" Sector 1, pertecente a 1ª Região
politico-militar.

Durante a luta de libertação nacional, a vida nestas matas foi dificil visto
que, os ataques e bombardeamento eram constantes e, nós eramos obrigados a
mudanças constantes de refugios. Não havia comida, medicamentos e a roupa
era de confecionada de cascas de árvores chamado Mundulo, e não havia escolas
para nós crianças.

Nestas mtas os comandantes eram os senhores António Panzo da Glória,


António Paulino e João de Azevedo Clemente.

Permanecemos na mata até 1974, altura em que assinava-se os acordos


de paz com o Governo Português.
A SIGNATÁRIA

Domingas João

TESTEMUNHOS


AUTO-BIOGRAFIA

Eva Sebastião Gomes, solteira, nascida, aos 09 de Abril de 1960


filha de João Gomes e de Rosa Sebastião, natural de Nambuangongo, pro-
víncia do Bengo, portadora do B.I nº 002790370BO034, passado pelo Arqui-
vo de Identificação de Luanda, aos 24/07/2007, residente no Bengo, Casa
s/nº, Bairro Quizengueta, município de Nambuangongo.

Em 11987, fui recrutado nas Forças Armadas de Libertaçao Nacional


de Angola (FAPLA) no pelotção destacado na ladeia de Quizele, município de
Nambuangongo. Este pelotão pertencia ao Batalhão do Quixico, comandando
pelo Comadante Pereira Miranda (Pele), capitão, o chefe do Estado-Maior era
Tapa Chama o chefe politico era Tira Casaco 1º Tenente. Já em 1990 eramos
chamados Tropas Quadriculas.
Este batalhão também pertencia o sector nº 6 que estava destacado na
sede municipal em Muxaluando comandado pelo Comadante do sector Geni
Tenente Coronel. Fomos combatendo contra o inimigo nas áreas de
Nambuangongo, Uíge e Kipedro pelo último partecipei no combate para a
libertação da Sede Municipal em Muxalunado, já quase dos acordos de
Bicesse em Maio de 1991, e vinha em nossa ajuda as forças chamadas Onças
das Montanhas. Depois da guerra intencificar de novo em 199, era obrigatória
segurar arma na mão e fui enviado na província de Cabinda, onde teve de novo
os meus treinos Militar que durou 6 meses, chefiado pelo Solo Negro Tenente
Coronel.
Após twer terminado os meus treinos fui enviado no município de
Berlize na mesma província de Cabinda no Batalhão 706.
O Comandante do Batalhão Luís Mendes Major.
Em 1992, não fui desmobilizada por motivo de saúde.

Este é a minha biografia.

A SIGNATÁRIA

Eva Sebastião Gomes

TESTEMUNHO


AUTO-BIOGRAFIA

Sebastião Miguel Hungo, solteiro, nascido aos 08 de Agosto de 1957


filho de Miguel Sebastião Hungo e de Maria José Manuel, natural do Gombe
província do Bengo, portador do B.I nº 001944652BO039, passado pelo Arqui-
vo de Identificação do Bengo, aos 07/10/2015, residente em Kijoão Mendes
Casa s/nº, município do Dande, província do Bengo.

No inicio da luta Armada de libertação Nacional em 1961, aos 04 de


Fevereiro, os meus pais deram sequência aos acontecimento de 04 de
Fevereiro de 1961, pegando em armas para combater contra as tropas
colonias portuguesa, resistimos contra os bombardeamentos aérios e
terrestres da tropa colonial, permanecendo assim nas matas da 1ª Região
Politico-Militar. Trabalhamos na latura com os comandantes do MPLA
Movimento cujo os responsáveis foram os camaradas Joaquim Domingos,
(Valódia) Manuel Mapange, Gomes Miguel Muzemba, Canga Alfredo,
Miranda Marcelino e tantos outros.
Depois de termos recuado para as matas se organizamos, em cima
dos bombardeamentos de aviões e canhões de longo-alcance proveniente
de Bela-Baixa.
Com os meus 14 anos de idade, comecei a participar nas fileiras do
MPLA Movimento, prestando serviços nas secções dos guerrilheiros cuja a
minha tarefa era torrar farinha de mandioca, carectar água, lenhar, cortar
capim e levar géneros alimentícios para criar logisticas dos guerrilheiros.
Onde sofri ataques, nudez, várias doenças, comer comidas silvestres como:
Kissadi, jigamba, Nacongue, Manguenze, vestir pano do pau chamado
Kindulo, etc.
TESTEMUNHAS

A SIGNATÁRIA

Domingas Damião
AUTO-BIOGRAFIA

Bunga Paulo, de 69 anos de idade, filho de Vita Victor e de Luzala


Maria, portador do B.I nº 000015219UE012, passado pelo Arquivo de Iden-
tificação de Luanda, aos 22 de Fevereiro de 2006, natural de Damba, pro-
víncia do Uíge, nascido, aos 12 de Dezembro de 1950.

Em 1961, quando o povo angolano de Cabinda ao Cumene reuni-


ram-se para segurar as catanas, canhangulos para rerrubar o regime
colonial português, encontrava-me já com 11 anos de idade e percebia
quando abandonamos o nosso bairro para as matas. Na medida que ia
crescendo também aumentava a inteligência. E quando atingui os meus
15 anos, comecei a fazer já aguarnição, levar monições para as unidades
militares.
Cumpri várias actividades militares como por exemplo as embus-
cadas nas estradas e as escavações de buracos nas estradas que servia
como mina anti-carro para impedir a circulação dos carros da tropa
Portuguêsa, nas matas não tinhamos abrigos definitivo, chuvas constantes
e nem havia assistência médica medicamentosa, nem sal e alimentavamos
de frutos silvestres como Quiçadi e Gingamba.
Depois da volta activa do 25 de Abril de 1974, em Portugal, os
três movimentos de libertação de Angola, reuniam-se em Avor junto do
Governo Português para ceder a independência de Angola, só assim que
regreçamos nas nossas origens. Em 1977, enquadrei-me na Organização
de Defesa Popular (O.D.P) no Comando Municipal de Pelotão Independe-
nte da Damba, dirigido na latura pelo Comandante Cambenta Martins. E na
vinda dos Cubanos em 1978, fomos enviados na Escola da Pumba Coji,
onde frequentamos o curso da Pratica Militar, durante seis (6) meses.
Por motivos de saúde não foi possivel dar minha continuação na
vida militar que foi dito pode testemunhar os seguintes:

O SIGNATÁRIO

Bunga Paulo
AUTO-BIOGRAFIA

Maria Domingos Miguel, de 59 anos de idade, filha de Domingos


Miguel e de Eva Bernardo, portadora do B.I nº 002248812BO036m, passa-
do pelo Arquivo de Identificação de Luanda, aos 10/08/2015, natural de
Caxito, nascida no dia 06/01/1961.

Fui nascida no ano em que o povo angolano de Cabinda ao Cunene


e do mar ao leste uniram-se em seguratr catanas Canhangulos e outros
instrumentos para invadir os invasores colonialistas portugueses. Quando
estes subiram, mandaram mais vir o seu reforços com as suas armas mas
sufisticadas e começaram ameaçar o povo angolano, e dai com os meus
pais fomos parar nas matas da 1ª Região Politica, ou Militar. Nas matas não
havia assistência médica medicamentosa, não tinhamos abrigos definitivo
bombardeamento de longo alcance como tropas terrestres constantemente.
E também nas matas alimentação era frutos silvestres como Ginga-
mba e Quiçadi, por vezes uma Quizaca sem sal, e o vestuário era uma casa
de pau que se chama Quindulo. Fui crescendo e quando antigi os meus 12
anos e comecei ajudar a caretar água, tirar lenhas para levar nas nossas
unidades do nossos guerrilheiros e também acompanhar no corte de
cafieiros das fazendas do colonos e na escavação dos buracos nas
estradas que servir como mina de anti-carros para impedir a circulação de
muita tropa na via. Depois da revolta activida dp 25 de Abril de 1974 em
Portugal, os três movimentos de libertação de Angola reuniram-se em
Arvora junto do Governo Português para proclamar a indepêndencia de
Angola, só assim que regreçamos nas nossas áreas de origens.
O que escrevi aqui, pode testemunhar os seguintes:

A SIGNATÁRIO

Maria Domingos Miguel,


AUTO-BIOGRAFIA

Afonso Miranda, solteiro nascido aos 28 de Outubro de 1956,


filho de Miranda Kizembe e de Domingas Folo, natural de Qicunzo, municí-
pio de Nambuangongo, província do Bengo, portador do B.I nº 001008219
BO036, passado pelo Arquivo de Identificação do Bengo, aos 07/08/2013
residente em Luanda, bairro Maianga, Rua Augusto T. Bastos nº 58.

O ano de 1961, é uma data reconhecida, que o povo de Angola, se


libertou da opressão colonial durante 5 seculos na escravidão portuguesa.
Foi que pegamos em catanas, bengalas, pedras, embora não termos arma-
mento para o fim, mas demostrou na história de África e no mundo como
em bravo e heroico.
Nesta mesma data depois disso ter acontecido a notícia veiculou
em todo mundo de que os portugueses residentes em Angola foram mortos
assim veio de Portugal grande exercito, reagindo contra ataque com os
angolanos, passado 15 dias recuperaram totalmente o nosso município, as
aldeias, sanzalas e kimbos, motivos pela que nós todos tivemos que
abandonar as aldeias refugiando nas matas mais distantes.
Nesta época fui para com a minha família nas matas de Nambua-
ngongo ex-1ª Região nomeadamente nas margens do Lué Ngongo,
Zulumba Lugingo e mais. Nestas áreas eram comandado pelo os Comanda-
ntes, António Panzo da Gloria, Manuel Morais, António Paulino e tantos
outros.
Havendo a necessidade de que os homens só conseguiam fazer os
trabalhos com uma defesa da rectaguarda segura, foi assim que durante 6
anos apartir de 1964, fui eleito como Coordenador de Cobrança nos desta-
camentos e na zona, os generos alimentares, no caso de kizaca seca, mute-
ta, Jingaba, fuba de bombo, batatas e kiniames, kicuangas de jindungo etc.
As minhas actividades foram essas que prestei durante os 14 anos
de desistência apesar com o triste sofrimento suportei-me até ao fim da
guerra de 1974.

Testemunham-me os meus compadres.

A SIGNATÁRIO

Afonso Miranda
AUTO-BIOGRAFIA

Leonardo Calueio, solteiro de 57 anos de idade, filho de Issac


Epungulino e de Amélia Kuenda, portador do B.I nº 00349724MO033, pas-
sado pelo Arquivo de Identificação de Luanda, aos 31 de Janeiro de 2017,
natural de Tchicala, nascido aos 22 de Janeiro de 1962.

Os meus pais levaram-me no norte do país com apenas 3 meses


de idade, nomeadamente nos Dembos-Quibaxe nas fazendas de Café dos
colonos e com atrações de algumas dividas singulares, o meu pai resolveu
ir nas matas para juntar-se com os guerrilheiros que se encontravam naquela
área junto de toda familia, ali fui crescendo nas matas com muito sofrimento,
bombardeamento cosntantes, chuva em cima de chuva, sem abrigo definitivo
doenças, fome etc. Em 192, já com os 10 anos de idade, comecei a caretar
água, levar lenhas para as nossas tropas nas unidade. Depois da revolta
activa do 25 de Abril de 1974 em Portugal, os três movimento de libertação
de Angola em Arvora., junto do governo português para proclamar a indepen-
dência de Angola, só assim que regreçamos nas áreas de origens.
Encorporei-me nas fileiras das Forças Armadas de Libertação de
Angola (FAPLA) no dia 4 de Janeiro de 1981, na província do Huambo na
Brigada 45ª Comandado pelo capitão Malonda, depois sou colocado no 3º
Batalhão da mesma brigada. Em 1983, fui promovido com a patente de
Subtenente e sou nomeado como Chefe da Companhia da Guarnição do
Centro de Instrução, em 1984 sou promovido com o grau de 1º Tenente, dai
passei como Chefe da 2ª Companhia. Em 197 sou promovido com a patente
de Capitão. Em 1992, por motivo de saúde não foi possovel dar a minha
continuação. Tudo que foi dito aqui podem testemunhar os camaradas.


A SIGNATÁRIO
Leonardo Calueio
AUTO-BIOGRAFIA

Josefina João Baxe, filha de João Baxe e de Dembo Gongo, nascida aos 08 de
Agosto de 1940, solteira, natural do Piri-Dembos, província do Bengo, portadora do B.I nº
008027797BO040, passado pelo Arquivo de Identificação do Bengo, aos 16/12/2015,
residente no Bengo, município dos Dembos.

Ingressei no MPLA Movimento no ano de 1957, nos Maquis na 1ª Região


Político-militar, vivendo de clandestinidade. Na altura ainda na idade de infância como
pioneiro junto dos meus pais. Em 1962 recebiamos os primeiros delegados do MPLA
cujos Sebastião Garcia, João Simão na localidade do Quartel Nzage trazendo as
mensagens que era proveniente em Kishassa, Leopoldeville, na Direcção do MPLA
devido a rivalidade que era existente entre os dois Movimentos e vários bombarde-
amentos do exército colonialista português.
Em 1964, abandonamos as matas com destino à República do Zaire actual RDC
estando na localidade do Bixo Congo na área do Songolóló vivendo sempre no seio de
clandestinidade junto dos camaradas Kiluange, Domingos Jaime (Levanta Povo), José
Pascoal. Permanecendo sempre no MPLA. Em 1972 sou enquadrada como militante do
MPLA cujos os dirigentes foram os seguintes; Sebastião Pacato, Miranda Marcolino e
outros.
Em 1973, abandonamos o Zaire, refugiando-se na República do Congo
Brazzaville devido os Antagonista inimigos do movimento do MPLA nesta República
éramos recepcionados pelos camaradas Mavuwa Almirantes Dias, Miranda Marcelino e
mais. Depois somos enviados na Base Esperança, com o fim da nossa contribuição na luta
de libertação nacional de Angola. Em 1975, somos enviados para Cabinda, participando
na segunda luta de libertação, fui encaminhada à Lobito na Escola dos Sargentos,
desempenhando as funções de Chefe de Secção para área dos transportes, isto é, no ano
de 1977, chefiado pelo C/ Domingos Hungo SKS
Depois sou encaminhada na 4ª Região no Huambo, até ao avanço ao Bailundo
com a coluna de 1050 camiões no ataque contra o regime Savimbista, chefiada naquela
altura pelo Major João de Matos.

Em 1978, sou enviada à terra natal devido o assassinato do meu esposo do mesmo
regime.

Tudo que foi dito aqui, podem testemunhar os camaradas.

A SIGNATÁRIA

Josefina João Baxe


do B.I nº
o mesmo
AUTO-BIOGRAFIA

Rosa Sebastião Cabanda, de 79 anos de idade, filha de Sebastião


Cabanda e de Manjolo Kixissa, natural de Nambuangongo, província do
Bengo, nascida aos 01/03/1940, profissão domestica, residente no município
de Cacuaco, província de Luanda, portadora do B.I nº 001939402BO036,
passado pelo Arquivo de Identificação do Nambuangongo, aos 22/11/2005.

Em 1961, dada do inicio da luta de libertação nacional de Angola


contra o regime colonialista português, junto dos meus pais e do meu marido
e a população em geral do município de Nambuangongo, Úcua e Dembos.
Refugiados nas matas da 1ª Região Politica-militar do MPLA-Movimento
zona A), sob controlo dos camaradas das responsaveis como; Adão João
Sebastião (Farol do Povo) e tantos outros camaradas de luta. Em função
disso sendo mama da OMA da Secção das guerilhas do MPLA que esta-
vamos aquartelados ao longo da nossa luta armada, houve muitas penetra-
ções dos exercitos poertuguês que matava muita gente no bombardeamento
dos aviões e, na frente de combate nas lavras, etc. Nas matas não haviam
roupas, sabão, sal e nem assistência medica. E posteriormente vestiamos
pele de pau que se chamava Ndulo. Em 1975 é proclamado a nossa
indempência nacional pelo saudoso Presidente António Agostinho Neto.
Nova etapa, surge o bem do nosso partido MPLA é a pátria.

Tudo que foi dito aqui pode testemunhar os seguintes camaradas:



A SIGNATÁRIA

Rosa Sebastião Cabanda


AUTO-BIOGRAFIA

Adriano Micolo Golome, de 66 anos de idade, filho de Micolo Golome e


de Ana Venje Cassule, portador do B.I nº 001834295ME035, passado pelo Arquivo
de Identificação de Malanje, aos 14/09/2005, natural de Calandula, província de
Malanje, nascido aos 01/01/1954.

No ínicio da 1ª guerra de libertação nacional quando o povo angolano


uniram-se de segurar catanas, canhangulo de Cabinda ao Cunene para derrubar os
invasores calonialistas Português, tinha apenas seis anos de idade. Em 1962 o meu
pai resolveram de recuar para as matas do K. Norte para juntar com os guerrilheiros
que estavam na zona D, dirrigido pelo comandante Ferraz Bomboco. Na medida fui
crescendo, estava a ganhar a experiência até quando completei 14 anos de idade
e comecei a fazer a guarnição e acompanhar de levar o material nas unidades.
Depois da revolta activa do 25 de Abril de 1974 em Portugal, os três movi-
mentos de libertação de Angola junto com o governo português reuniram-se em
Alvora para ceder a independência de Angola só tomamos as áreas de origens. Em
1976 pelo serviço obrigátorio, enquadrei-me nas Forças Armadas de Libertação de
Angola (FAPLA), sou enviado na província de Cuanza-Norte nomeadamente Cama-
batela e Negage, onde exercia váriais missões na Brigada 72 RM - 2ºBatalhão com a
patete de 2º Sargento. Em 1992 sou desmobilizado.

Tudo que foi dito aqui podem testemunhar os compatriotas:



O SIGNATÁRIA

Adriano Micolo Golome


AUTO-BIOGRAFIA
Artur Eduardo, de 62 anos de idade, filho de Eduardo Manuel e de
Angelina Domingo, portador do B.I nº 001511175UE038, passado pelo Ar-
quivo de Identificação do Uíge, aos 02/06/2011, natural de Uíge, nascido aos
18/10/1958.

No enquadramento da luta armada de libertação nacional cobntra o


regime colonialista Portugues que teve inicio no dia 4 de Fevereiro de 1961
e no norte 15/03/1969, quando o povo angolano pegaram as catanas e
canhangulos para derrubar o colonialista português, tinha apenas 7 anos de
idade. Quando os portugueses aperceberam mandaram o seu efectivo com
as suas armadas sofisticado, e fomos obrigado a recuar nas matas, posto
nas matas não havia assistência medica medicamentosa nem tinhamos
abrigos definitivo, bombardeamento constante, chuva noite e dia, e alimen-
tavamos de frutos silvestres como Quiçadi e Gingamba as vezes um pouco
de Quizaca sem sal.
Em 1970 comecei a fazer a guarnição nas unidades dos nossos
guerrilheiros e levar sempre as munições. Depois da revolta activa do 25
de Abril em Protugual, os três movimentos reuniram-se em Alvora junto do
governo português para proclamar a indepência de Angola, só assim que
saimos nas matas para as nossas áreas.

Tudo que foi dito aqui pode testemunhar os seguintes camaradas:



O SIGNATÁRIO

Artur Eduardo
AUTO-BIOGRAFIA

Nzambi Manuel, de 56 anos de idade, filho Manuel Eduardo e de


Isabel Kundambu, portador do B.I nº 005780307UE043, passado pelo
Arquivo de Identificação do Uíge, aos 15/10/2012, natural do Bembe,
província do Uíge, nascido, aos 20 de Julho de 1966.

Nasci no tempo de muitos bombardeamentos, nestas matas do


Uíge com sofrimento da fome e asdoenças constantes, sem assistência
medica medicamentosa, com alimentação de batatas da mata, como
Quiçadi e Gingamba, as vezes um pouco de Quizaca sem sal. O vestu-
ário era casca de pau que se chama Quindulo e na qualidade de ser
criança, tinha de alimentar sempre daquilo que os meus pais alimenta-
van-se.
Com a revolta activa do 25 de Abril de 1974, em Portugal, o
governo português, foi obrigado a chamar os três movimentos de liber-
tação nacional de Angola, onde reuniram-se em Arvora para proclamar
a independência de ngola, foi quando regressamos nas áreas de origem
Em 1988 enquadrei-me no serviço militar obrigatório e fui trans-
ferido no Centro de Instrução dos Adidos em Luanda. Depois do termino
da minha recruta, fui enviado na 8ª região politica-militar nas tropas de
guarda fronteira (GFA) na comuna de Quicabo, chefiado pelo malogrado
comandante Venceremos. Em 1990 fui transferido no município do
Nambuangongo, na comuna do Caje-Mazembo até 1992 já no acordos
de Bicesse, não fui no acantonamento por motivo de saúde.
Tudo que foi dito aqui pode testemunhar os seguintes camaradas:


O SIGNATÁRIO
Adolfo Celestino Samussono
que teve lugar no Comando da 73ª Brigada. E no dia 04 de Fevereiro de 2015 fui enviado na
região militar Cabinda na 12ª Brigada de Infantaria Motorizada. Fui de novo colocado como
comandante do 1º Pelotão da 2ª Companhia do 2º Batalhão da mesma Brigada, e aos 13 de
Abril de 2015, fui nomeado para o curso de artes e oficioso Em 18 de Abril fomos trans-
feridos de Cabinda para a Província de Luanda, e de Luanda para a Província do Bengo
concretamente na Comuna das Mabubas, o curso teve a duração de 8 meses. Após o
término do curso fomos, transferidos no batalhão de serviços de apoio R.S.P, e aos 16 de
Dezembro de 2015 fomos transferidos para o Ministério da Defesa Nacional e Veteranos
da Pátria, aos 15 de Março de 2021 fui promovido ao grau de Capitão, concretamente na
EROVIA, até a data presente.

Luanda, aos 15 de Novembro de 2022

O Biografante

Pedro Marcolino Alegria


///Capitão ///
ui enviado na
olocado como
e aos 13 de

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