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Josefina João Baxe, filha de João Baxe e de dembo Gongo, nascida aos 08

de Agosto de 1940, solteira, natural do Piri, província do Bengo, portadora


do B.I nº 008027797BO040, passado pelo Arquivo de Identificação do
Bengo, aos 16/12/2015, residente no Bengo, município dos Dembos.
Ingressei no MPLA (Movimento no ano de 1957, nos Maquis na 1ª Região
Político-militar, vivendo de clandestinidade. Na altura ainda na idade de
infância como pioneiro junto dos meus pais. Em 1962 recebiamos os
primeiros delegados do MPLA cujos Sebastião Garcia, João Simão na
localidade do Quartel Nzage trazendo as mensagens que era proveniente
em Kishassa, Leopoldeville, na Direcção do MPLA devido a rivalidade que
era existente entre os dois Movimentos e vários bombardeamentos do
exército colonialista português.
Em 1964, abandonamos as matas com destino à República do Zaire actual
RDC, estando na localidade do Bixo Congo na área do Songolóló vivendo
sempre no seio de clandestinidade junto dos camaradas Kiluange,
Domingos Jaime (Levanta Povo), José Pascoal. Permanecendo sempre no
MPLA. Em 1972 sou enquadrada como militante do MPLA cujos os
dirigentes foram os seguintes; Sebastião Pacato, Miranda Marcolino e
outros.
Em 1973, abandonamos o Zaire, refugiando-se na República do Congo
Brazzaville devido os Antagonista inimigos do movimento do MPLA nesta
República éramos recepcionados pelos camaradas Mavuwa Almirantes
Dias, Miranda Marcelino e mais.
Depois somos enviados na Base Esperança, com o fim da nossa
contribuição na luta de libertação nacional de Angola. Em 1975, somos
enviados para Cabinda, participando na segunda luta de libertação, fui
encaminhada à Lobito na Escola dos Sargentos, desempenhando as funções
de Chefe de Secção para área dos transportes, isto é, no ano de 1977,
chefiado pelo C/ Domingos Hungo SKS.
Depois sou encaminhada na 4ª Região no Huambo, até ao avanço ao
Bailundo com a coluna de 1050 camiões no ataque contra o regime
Savimbista, chefiada naquela altura pelo Major João de Matos.
Em 1978, sou enviada à terra natal devido o assassinato do meu esposo do
mesmo regime.

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