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REDE FUTURA DE ENSINO

KATIANE OLIVEIRA RAPHAEL DE LIMA

INSTRUMENTOS PEDAGÓGICOS E SUA INFLUENCIA NA PRATICA


DOCENTE

SÃO GONÇALO
2018
KATIANE OLIVEIRA RAPHAEL DE LIMA

REDE FUTURA DE ENSINO

INSTRUMENTOS PEDAGÓGICOS E SUA INFLUENCIA NA PRATICA


DOCENTE

Trabalho de conclusão de curso apresentado como


requisito parcial à obtenção do título especialista em
NOME DO CURSO.
Orientador: Professora DSc. Ana Paula Rodrigues.

SÃO GONÇALO
2018
INSTRUMENTOS PEDAGÓGICOS E SUA INFLUENCIA NA PRATICA
DOCENTE
Katiane Oliveira Raphael de Lima

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi
por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daquelas cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim
realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).

RESUMO - O presente trabalho busca demonstrar como alguns instrumentos pedagógicos fundamentais na
pratica docente como currículo, planejamento, avaliação, livro didático e formação docente podem intervir na
prática docente, como influenciam e direcionam de forma positiva ou negativa a ação docente. E como os
docentes se comportam diante destes instrumentos e quais usos fazem dos mesmos em sua rotina escolar.
Primeiramente apresentamos um referencial teórico para elucidar como esses instrumentos estão sendo
abordados no campo educacional e posteriormente um estudo de caso realizado através de uma pesquisa baseada
em questionários fechados com professores de uma escola estadual do Rio de Janeiro situada no município de
São Gonçalo.

PALAVRAS-CHAVE: Instrumentos pedagógicos. Currículo. Planejamento. Avaliação. Livro didático.

ABSTRACT- The present work tries to demonstrate how some fundamental pedagogical instruments in the
teaching practice as curriculum, planning, evaluation, didactic book and teacher training can intervene in the
teaching practice, as they influence and direct in a positive or negative way the teaching action. And how
teachers behave before these instruments and what uses they make of them in their school routine. First, we
present a theoretical framework to elucidate how these instruments are being approached in the educational field
and later a case study carried out through a research based on closed questionnaires with teachers from a state
school in Rio de Janeiro, located in the municipality of São Gonçalo.

KEYWORDS: Pedagogical instruments. Curriculum. Planning. Evaluation. Textbook.


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO............................................................................................................. 5

1. REFERÊNCIAL TEÓRICO.............................................................................................. 6
1.1 Currículo........................................................................................................................... 6

1.2 Planejamento................................................................................................................... 7

1.3 Avaliação.......................................................................................................................... 8

1.4 Livro didático.................................................................................................................... 9

1.5 Formação Docente......................................................................................................... 12

2. MATERIAL E MÉTODOS......................................................................................
13

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO............................................................................. 14

5. CONCLUSÃO......................................................................................................... 16

ANEXO – QUESTIONÁRIO AVALIATIVO............................................................ 18

REFERÊNCIAS...........................................................................................................20
5

INTRODUÇÃO

A educação brasileira em toda a sua teoria traça um panorama de um caminho


promissor. Atualmente, os documentos que norteiam a educação básica são a Lei nº 9.394,
que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Básica e o Plano Nacional de Educação, aprovado pelo Congresso
Nacional em 26 de junho de 2014. 
O problema começa a se apresentar quando a pratica docente se distância das teorias
propostas por diversos motivos que vão desde falhas na formação docente até os desestímulos
causados por um sistema ineficiente.
Neste trabalho serão abordados alguns componentes da educação que não vem sendo
utilizados de forma incorreta no ambiente escolar e acabam promovendo resultados
desastrosos na pratica docente. A analise será realizada em duas etapas, primeiramente será
apresentado um pequeno panorama de cada um desses componentes, planejamento, currículo
avaliação, livro didático e formação do professor, posteriormente serão apresentados os
resultados de uma pesquisa de campo e analise dos dados apresentados.
A formação acadêmica dos docentes brasileiros apresenta se muito distante da
realidade atual. Ela encontra se obsoleta, não atende as necessidades do docente na atualidade.
Em uma sociedade dinâmica a formação docente apresenta se estática, centrada em padrões
antigos, que insistem em tentar se desvincular das posições políticas enquanto o professor
encontra se em um cenário que é reflexo das constantes ações politicas.
Outra questão a ser levantada é o distanciamento do professor e da universidade após a
sua formação. A universidade como ator social encerra a sua participação após a formação do
professor, quando poderia e deveria se aproximar da pratica docente contribuindo para
melhoria não só da pratica docente mas também dos cursos de formação a partir da
apropriação da realidade escolar. O professor também encontra se muita das vezes estagnado,
se acomoda no conforto da pratica docente esvaziada, se exime do questionamento sociais
existentes, esperando que as soluções venham dos órgãos superiores.
Dentro deste cenário o professor apoia se muitas vezes em livros didáticos, utilizados
de forma mecânica, como se fossem desprovidos de interesses políticos e inquestionáveis ,
levando a uma mera transmissão de conteúdos desassociados na maioria das vezes da
realidade do aluno.
Outra falha na atuação docente encontra se no que se refere a avaliação que é utilizada
apenas como caráter classificatório, como instrumento de coerção e controle dos alunos
6

1. REFERENCIAL TEÓRICO

1.1 Currículo

O currículo desempenha um papel fundamental na educação. Ele tem a função de


organizar, sistematizar e regular o ensino. Organizar a partir do momento em que, como
afirma Sacristán (2013, p.17): “é uma seleção organizada de conteúdos a apreender, os quais ,
por sua vez, regularão a prática didática que se desenvolve durante a escolaridade.”
Sistematiza ao ponto que estabelece níveis, que ordena o tempo escolar, ou seja, determina os
conteúdos a serem ensinados em cada nível de ensino e o período de tempo em que devem ser
ensinados. Regula quando determina a organização da totalidade do ensino por meio do
estabelecimento de uma ordem sequenciada, onde o aluno deve obter êxito no conjunto de
conteúdos determinado pelo currículo como essenciais para avançar para a etapa seguinte,
outra forma de regular o sistema de ensino fica evidente quando determina a especialização
do professor para cada área distinta. Devido a todos esses papeis assumidos o currículo ocupa
um lugar de destaque no ensino, principalmente no que tange a universalização do ensino,
graças a essa capacidade que o currículo tem de organizar, sistematizar e regular tornou se
possível que a educação se constitui se em algo universal, onde Sacristán (2013, p.20) aponta
que: “ ‘A própria logica da educação para todos’ exige que, em prol da igualdade, os
conteúdos sejam dosados e organizados dentro de um sistema escolar desenvolvido.” Nesse
aspecto o currículo tem a função de ajudar a desenvolver esse sistema de forma a possibilitar
a todos o acesso a educação escolar mais equalizada.
No entanto mesmo que o currículo tenha essa importância não podemos deixar de
observar que ele é constituído dentro de uma sociedade, isso significa dizer que a construção
do currículo se configura em um ato politico, e por isso não pode ser interpretado como algo
desprovido de interesse. Mesmo que o currículo se constitua numa expressão de poder de uma
determinada classe, o professor possui meios de romper com esse ciclo, por que cabe ao
docente ser interlocutor do currículo formal, real e oculto.
Alguns estudos realizados sobre o currículo destacam a existência de três níveis de
currículo.
De acordo com Libâneo e Oliveira (2003 apud Platt e Abrahão, s.d.) o Currículo
Conceituado como formal e que pode ser chamado oficial, foi estabelecido pelo sistema
educacional, expresso em normas curriculares, desde seus objetivos até os conteúdos das
áreas ou disciplinas de estudo.
7

O currículo real é o que acontece no dia a dia, a forma como o currículo formal é
aplicado pelo professor na sala de aula. “Neste contexto, o currículo real é tanto o que sai das
ideias e das pratica dos professores, da percepção e do uso que eles fazem do currículo
formal, como o que fica na percepção dos alunos” (Libâneo e Oliveira apud Platt e Abrahão,
s.d.)
Para Camacho o currículo oculto indica as práticas e mudanças educacionais que
orientam e resultam nas aprendizagens não explicitas e nem propostas pelos projetos
educacionais. Podendo ser considerados como “a aquisição de valores, atitudes, processo de
socialização e formação moral” (RIBEIRO apud CAMACHO, 2010, p.8).
Baseado nestas três formas de currículo torna se possível vislumbrar a possibilidade de
ação do professor e da escola para romper com as imposições verticais impostas pelo
currículo formal, significa dizer que a prática docente dentro do currículo real e oculto pode
se constituir num a prática emancipadora. Onde é possível ao professor fornecer ampliar a
visão do seu aluno, torna-lo um ser crítico e não apenas transformado no que o sistema
determina. Para isso o professor necessita ser questionador, pensar esse poder regulador do
currículo, questionar: “a serviço de quem ou o que está esse poder regulador e como ele nos
afeta? O que ou quem pode ou deve exercê-lo? Qual é o interesse dominante no que é
regulado? Qual grau de tolerância existe na interpretação das normas reguladoras?” Sacristán
(2013, p. 23) Antes de pensarmos o aluno que queremos temos que refletir no tipo de
professor que temos, por que a mudança inicia se primeiramente no docente.

1.2 Planejamento

O planejamento visa à eficiência e a eficácia da ação pedagógica. Eficiência ao ponto


de fazer bem o que se planejou e eficácia ao ponto de realizarmos pontos realmente
importantes e desejáveis previstos no planejamento.
Partindo destes dois pressupostos o planejamento deve ser entendido como o ato de
fazer bem aquilo que se destacou como importante a fim de atingir um objetivo específico.
Em um Planejamento é essencial destacar os objetivos que se pretende alcançar,
objetivos esses que segundo Gandin (1997 p.6): “É um duplo posicionamento: político (no
sentido de uma visão do ideal de sociedade e de homem) e pedagógico (no sentido de uma
definição sobre a ação educativa e sobre as características que deve ter a instituição em que se
planeja, uma escola, por exemplo).”
8

Mas também é preciso traçar um diagnostico a fim de se ter um ponto de partida para
definir as metas a serem alcançadas. Essas ações são fundamentais na elaboração de um
planejamento assim como a execução e avaliação também.
Apesar da importância do planejamento na ação educativa, muitas das vezes ele não é
implantado na ação pedagógica como deveria, com todas as suas etapas a fim de ser um
instrumento de qualificação da mesma. Falta tempo e conhecimento sobre o ato de planejar
por parte dos docentes, que acabam se apropriando de planejamentos estáticos e que não
cumprem a finalidade adequada de orientar e redirecionar a pratica docente no seu percurso.

1.3 Avaliação

Atualmente a avaliação na escola básica brasileira apresenta sérios problemas, por ser
uma avaliação de caráter classificatório, seletivo, autoritário e punitivo, precisa ser revista a
fim de ser um instrumento de auxilio na mudança do sistema educacional atual. Tem sido
marcada por concepções equivocadas e mecanismos de exclusão.
Esse tipo de avaliação utilizado atualmente encontra se respaldo no sistema de
atribuição de notas, geradas por testes e provas e amplamente difundidas por uma concepção
pedagógica tradicional e tecnicista, onde a avaliação:
(...) é tradicionalmente associada, na escola, á criação de hierarquias de
excelência [grifo do autor]. Os alunos são comparados e depois classificados
em virtude de uma norma de excelência, definida em absoluto ou encarnada
pelo professor e pelos melhores alunos. (PERRENOUD, 1999, p.11)

A avaliação assim como outros instrumentos pedagógicos está vinculada a um modelo


teórico de sociedade e educação, ou seja, não são neutros, estão a serviço de uma pedagogia
dominante como aponta Luckesi:
“A avaliação escolar no Brasil, hoje, tomada in genere, está a serviço de uma
pedagogia dominante que, por sua vez, serve a um modelo social dominante, o qual
genericamente, pode ser identificado como modelo social liberal conservador.
Nascido da estratificação dos entendimentos transformadores que culminaram na
Revolução Francesa.” (LUCKESI, 2005, p. 29):

Sendo assim o atual sistema de avaliação visa manter a atual configuração social, ao
passo que classifica a aprendizagem em níveis inferior, médio e superior de forma estática,
onde essas classificações são registradas e vão acompanhar o educando pelo resto do seu
percurso acadêmico, servindo assim como forma de reproduzir a distribuição social das
pessoas dentro do modelo pedagógico. Com base nesse papel assumido pela avaliação dentro
do contexto escolar Luckesi vai afirmar que:
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“Os ‘bons’ serão ‘bons’, os ‘médios’ serão ‘médios’ e os ‘inferiores’ serão


‘inferiores’. A curva estática, dita normal, permanecerá normal. Assim
sendo, a sociedade definida permanece como está, pois a distribuição social
das pessoas não pode ser alterada com a prática pedagógica, mesmo dentro
dos seus limites. É a forma de, pela avaliação, traduzir o modelo liberal
conservador de sociedade. Apesar de lei garantir igualdade para todos, no
concreto histórico encontram se meios para garantir as diferenças individuais
do ponto de vista da sociedade.” (LUCKESI, 2005, p. 36)

Por ser a avaliação um ato politico, a partir do momento em que o professor lança mão
de uma hierarquia de importância no processo avaliativo, ao ponto que define o que é
importante dentro do conteúdo para ser avaliado, cabe ao professor a função de romper com
esse sistema avaliativo imposto por esse modelo de pedagogia liberal conservadora. Onde
para mudar a função da avaliação atualmente utilizada é necessário que o seu ator principal , o
professor participe e se envolva nesse processo de mudança. É preciso que ele tenha claro o
tipo de pedagogia que deseja praticar, definir prioritariamente os rumos de sua ação
pedagógica. É preciso que ele se conscientize e mais que isso ponha em prática essa
conscientização, é necessário que ele entenda as mudanças no rumo da pratica educativa e
isso se concretize na sua pratica diária. É necessário se apropriar da teoria e pôr lá em pratica.
A teoria da qual estamos falando do ponto de vista da avaliação, seria assumir a
avaliação diagnostica, mas ligada a uma vertente pedagógica emancipadora, que enxergue a
avaliação como um ator importante na construção do processo de aprendizagem, sendo capaz
de orientar a prática educativa para obtenção dos resultados desejados. A avaliação deve ser
entendida como um recurso para auxiliar na escolha dos caminhos a seguir durante o processo
de ensino aprendizagem.
Romper com esse sistema que não visa uma avaliação diagnostica que demonstre o
que o aluno aprendeu e ainda não aprendeu com vista ao replanejamento do trabalho
pedagógico que garanta a real aprendizagem dos conteúdos considerados fundamentais é um
passo importante de muitos outros na obtenção de melhores resultados na pratica educativa.

1.4 Livro Didático

O livro didático no percurso escolar abre espaço para vários pontos a serem discutidos,
como: o mercado editorial, o livro carregado de ideologia, o livro como muleta do professor,
o livro como um instrumento (ferramenta) para o professor. Assumiremos para esta analise a
forma como o livro didático é tratado no Brasil pelas instituições reguladoras do ensino e
pelas editoras responsáveis por sua confecção.
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O livro didático no Brasil assumiu importância a partir do momento em que o ensino


se torna algo abrangente atingindo as classes menos abastardas, o que levou a necessidade da
difusão de um instrumento que desse conta dessa nova realidade.
“E sua importância é mais acentuada em países como o Brasil, onde uma precária
situação educacional faz com que ele acabe determinando conteúdos e condicionando
estratégias de ensino, marcando, pois de forma decisiva, o que se ensina” (LAJOLO, 1996,
p.40)
Desta forma o livro didático representa para o Estado e algumas escolas particulares
um instrumento de controle do sistema escolar, a garantia de certa qualidade de ensino e a
difusão de valores.
Podemos perceber que o livro didático no ensino brasileiro tornou se um instrumento
de destaque, não a toa, mas devido a vários fatores, onde o próprio MEC, reconhece que:
“O ambiente da sala de aula, o número excessivo de alunos por turma, a
quantidade de classes assumidas pelos professores e os controles
administrativos assumidos no espaço escolar contribuem para a escolha de
práticas educacionais que se adaptem á diversidade de situações enfrentadas
pelos docentes. Geralmente, isso significa a adoção ou aceitação de um livro,
um manual ou uma apostila, como únicos materiais didáticos utilizados para
o ensino.” (Brasil, 1998b. p.79 Apud Silva a precarização do livro...)

Esses pressupostos da realidade docente brasileira torna se alvo para editoras de livros
didáticos que por sua vez vão buscar alicerçar seus produtos para atender a realidade precária
vivenciada pelos docentes.
Com base nessa falta de condições é elaborado um material para ser utilizado como um guia a
ser seguido as cegas pelos professores, onde Wilma Siqueira Rosa de Moura, responsável pela
edição na editora Ática, vai dizer em depoimento a Kazumi Munakata, afirma que:
“Não podemos fazer para a escola pública um material que dê trabalho para
o professor, que implique preparação de aula, pesquisa além do livro. Porque
ele não tem onde, não tem recursos, não tem formação para isso. A gente
tem que fazer livros mais mastigadinhos, com aula prontinha do começo ao
fim, que tenha estratégia já indicada para o professor, que não implique
preparação de aula, pesquisa além do livro (Munakata, 1997, p. 151)”

É sobre essa ótica de despreparo e incapacidade docente que são formulados os livros
didáticos. Não só por parte das editoras, mas também por parte do estado, que através das suas
politicas, nesse caso, mas especificamente através do Programa Nacional do Livro Didático, o
PNLD, institui as normas para a criação dos livros didáticos e avalia os mesmos, que serão
classificados e selecionados em listas para serem escolhidos pelos docentes para serem
utilizados nas escolas.
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Atualmente um critério comum dos parecistas do PNLD, tem sido o manual do


professor, que devem trazer uma base teórica metodológica que oriente o professor no seu
percurso, ou seja, o livro didático agora passa a servir com instrumento também na formação
do professor. Essa logica imposta tanto por parte do Estado como por parte das editoras,
expressa o despreparo e a incapacidade docente de executar a sua tarefassem ter o livro
didático como manual. Consiste em admitir que a formação do profissional da educação é
falha, que o sistema de ensino é precário e como solução ao invés de atuar na raiz do
problema basta apenas criar um instrumento paliativo para amenizar a situação, no caso o
livro didático.
Apesar da centralidade do livro didático na ação docente a importância do professor
como ator na utilização desse instrumento, onde Pessoa (2009), afirma que:

A qualificação do professor é defendida por Consolo, Lajolo, Assis e Assis e


Xavier e Urio, que, apesar de não descartarem a utilização do livro didático,
são unânimes em asseverar a importância do papel do professor: o professor
desenvolve alta dependência do livro didático devido à sua "formação
insuficiente e inadequada" (CONSOLO, 1990, p. 102); "o melhor dos livros
didáticos não pode competir com o professor: ele, mais do que qualquer
livro, sabe quais os aspectos do conhecimento falam mais de perto a seus
alunos, que modalidades de exercício e que tipos de atividade respondem
mais fundo em sua classe" e, ainda, "o caso é que não há livro que seja à
prova de professor: o pior livro pode ficar bom na sala de um bom professor
e o melhor livro desanda na sala de um mau professor" (LAJOLO, 1996, p.
6); não importa quão bom pareça um livro didático, ele nunca prescindirá do
professor, que deve "adaptá-lo, modificá-lo e suplementá-lo às suas
circunstâncias de ensino" (ASSIS e ASSIS, 2003, p. 314); e, paralelamente
"à qualidade do livro didático, existe a preocupação com a formação do
professor, pois é ele quem dá vida a esse material, o responsável por
didatizar o conteúdo apresentado, transformando-o em conhecimento"
(XAVIER e URIO, 2006, p. 30).

Partindo e assumindo esse papel importante do professor frente aos livros didáticos é
imprescindível repensar o papel do livro didático em sala de aula, reconhecer que o professor
é quem vai dar significado a esse instrumento no dia a dia, então o principal seria investir na
capacitação docente durante a sua formação para dar subsídios para um trabalho mais
eficiente onde o livro didático se tornaria apenas uma entre vários instrumentos de ensino,
subtraindo assim a sua centralidade no processo de ensino.
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1.5 Formação Docente

A formação do professor no Brasil, mais especificamente nos cursos de licenciatura


que habilitam o professor para suas atividades, ficou por tempos cristalizados a um modelo
que não atende mais as demandas da sociedade atual.
Esse modelo desde a sua origem na década de 1930 permaneceu sem alterações. O
debate sobre a formação docente em nosso vai começou a acontecer nos últimos 20 anos.
Por sua vez esse debate vai adquirir algumas frentes e alguns desdobramentos, uma
dessas frentes terá como enfoque a capacitação, a habilitação do professor para o exercício da
profissão; a outra frente vem tratar de como essa capacitação ocorre, de maneira qualitativa,
avaliando a qualidade dessa formação.
Enquanto a capacitação como simplesmente requisito para exercer a profissão o debate
decorre da necessidade de se formar professores em nível de licenciatura nas instituições
competentes, onde devido a complexidade da profissão defende se a formação em nível
universitário, questionando a formação de profissionais da educação no antigo sistema 3+1 do
curso normal, defende se que tal formação embora respaldadas pela LDB (lei de diretrizes e
bases da educação) em seu artigo seja insuficiente devido ao grau de complexidade que os
primeiros anos do ensino fundamental exige por ser a base do processo de ensino.
O outro ponto a ser debatido é a qualidade que as licenciaturas oferecem, enquanto
privilegiam os seus conteúdos específicos colocando em segundo plano e de forma muitas
vezes deslocadas as disciplinas pedagógicas, essa dissociação entre os conteúdos específicos e
os conteúdos pedagógicos não contribui para uma formação docente eficaz, criando muitas
vezes um profissional conteudista, mas sem as habilidades necessárias para atuar no ambiente
complexo que é a sala de aula. Com relação à qualidade da formação docente ainda podemos
destacar o distanciamento entre a teoria e a pratica docente. Ao passo que durante todo
percurso de formação o futuro docente tem pouco contato com o ambiente escolar, no entanto
esse tipo de formação vai de encontro com o modelo de racionalidade prática, considerado
uma alternativa para melhorar a formação docente que vem ganhando destaque nos debates
sobre a formação docente, onde o professor é considerado, segundo Pereira:
“um profissional autônomo, que reflete, toma decisões e cria durante sua
ação pedagógica, a qual é entendida como um fenômeno complexo, singular,
instável e carregado de incertezas e conflitos de valores. De acordo com essa
concepção, a prática não é apenas lócus da aplicação de um conhecimento
científico e pedagógico, mas espaço de criação e reflexão, em que novos
conhecimentos são, constantemente, gerados e modificados.”
(PEREIRA,1999, p. 113):
13

De acordo com esse modelo ação-reflexão-reordenação é imprescindível que o professor


receba todo o conteúdo curricular e que durante a sua formação tenha mais contato com o
ambiente escolar e a sala de aula, onde os desafios apresentam se e ainda dentro da
universidade consiga investigar as suas praticas.
A articulação entre a pesquisa, formação inicial e formação continuada é um ponto
fundamental para uma formação mais qualificada, onde a universidade deve buscar incentivar
o professor ainda em seu processo formativo a se tornar um pesquisador, sendo a pesquisa
como processo de produção de conhecimento. Ao adquirir essa pratica o professor torna se
capaz de investigar a sua própria prática em sala de aula, se torna reflexivo em sua prática,
capaz de investigar os problemas e apresentar soluções. Desta forma as universidades seriam
capazes de formar de maneira diferenciada profissionais capazes de ser agentes de mudanças
no ambiente escolar, e consequentemente, na educação básica no Brasil.
Além de a universidade fornecer subsídios para a formação docente eficiente, ela deve
promover pesquisas sobre o processo de formação de educadores. Essa pratica de investigar a
formação docente permite refletir sobre a preparação que a instituição esta realizando e
também reconstruir a proposta de formação que esta sendo aplicada quando necessário.
Formar professores não é uma tarefa fácil, é uma tarefa bastante complexa, essas
medidas apresentadas sozinhas não são capazes de resolver os problemas da formação dos
profissionais da educação, é necessário que junto com essas medidas sejam implementadas
mudanças drásticas na atual situação que se encontram os profissionais da educação,
desvalorizados, desrespeitados tanto moralmente quanto financeiramente.

2. MATERIAL E MÉTODOS

O presente estudo trata se de um artigo cientifico, através de uma pesquisa básica, com
uma abordagem sobre a ótica de uma pesquisa exploratória, sobre as principais causas que
influenciam a qualidade da educação básica no Brasil.
Esse estudo é caracterizado por uma pesquisa bibliográfica sobre currículo,
planejamento, avaliação, livro didático e formação docente com intuito de apontar alguns
problemas que estão incutidos no ambiente escolar e que interferem no desenvolvimento de
um trabalho docente de qualidade. Após essa pesquisa buscou se através de um questionário
com perguntas semi-estruturadas a 30 professores de diversas áreas de nível fundamental e
médio de uma escola estadual do município de São Gonçalo, Estado do Rio de Janeiro.
Os dados coletados foram analisados de forma quantitativa e qualitativa buscando
demonstrar a interferência dos fatores analisados na educação básica.
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3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Atual em quais níveis de ensino? Fundamental I 0%
Fundamental II e Ensino médio 80%
Ensino médio 20%
Há quanto tempo você trabalha como professor? 1-2 anos 0%
3-5 anos 25%
6 – 10 anos 20%
11 – 15 anos 15%
Mais de 16 anos 40%
Sua formação docente te forneceu subsídios Sim 100% Não
pedagógicos para a prática docente? Muito 25%
Razoável 50%
Pouco 25%
Como você classifica os conhecimentos teóricos Satisfatório 75%
oferecidos durante a sua formação? Razoável 25%
Insatisfatório 0%
Durante a sua formação acadêmica qual foi o seu Muito 15%
contato com o ambiente escolar? Razoável 40%
Pouco 45%
Nenhum 0%
Como foi seu 1º contato com uma sala de aula Muito bom 25%
enquanto professor? Bom 55%
Ruim 15%
Muito ruim 5%
Você fez algum curso de capacitação? Sim 70% Não
Pública 35% 30%
Privada 50%
Pública e Privada 15%
Com que frequência você faz curso de
capacitação?
Quanto tempo você dedica ao seu planejamento 2 horas 25%
semanalmente aproximadamente? 4 horas 35%
6 horas 15%
Mais de 6 horas 25%
Não faz planejamento 0%
Quais materiais você utiliza para planejar suas
aulas?
Qual linha pedagógica você segue? Apesar das linhas pedagógicas citadas percebe
se que os professores não possuem informações
sobre elas e não possuem uma referência bem
estabelecida a ser seguida.
Você segue o currículo? Sim 60%
Parcialmente 40%
Não 0%
Qual importância da utilização currículo para Muito importante 10%
você? Importante 80%
Pouco importante 10%
Sem importância 0%
15

Você utiliza o livro didático em sua aula? Sim 65% Não


35%
Se você utiliza o livro didático, qual a sua Muito 53%
importância? Razoável 47%
Pouco 0%
Nenhuma 0%
Com que frequência você utiliza o livro didático Sempre 53%
em sua aula? De vez em quando 47%
Raramente 0%
Nunca 0%
Com que frequência você traz inovações, novos Sempre 5%
recursos para sua aula? De vez em quando 60%
Raramente 20%
Nunca 10%
Que tipo de inovação?

Com que frequência você avalia seus alunos? Semanalmente 5%


Mensalmente 30%
Bimestralmente 45%
Outros 20%
Que tipo de avaliação costuma utilizar? Prova 100%
Teste 85%
Trabalho 95%
Outros 50%
Enumere de 1 a 4 em ordem de importância os Seguir o currículo 25%
itens abaixo, sendo 1 para o mais importante e Seguir o planejamento 50%
assim sucessivamente: Usar o livro didático 15%
Avaliação 10 %
Qual o nível mais elevado de educação formal Educação Superior – Pedagogia 0%
que você concluiu? Por favor, marque apenas Educação Superior – 45%
uma alternativa. Licenciatura 0%
Educação Superior – Outros 50%
Cursos 5%
Especialização (Lato Sensu) 0%
Mestrado (Stricto Sensu)
Doutorado (Stricto Sensu)
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5. CONCLUSÃO
A maioria dos professores analisados trabalha nos níveis do ensino fundamental II e
médio, metade deles trabalha a mais de dez anos como docente. Todos os entrevistados
afirmam ter recebido durante a sua formação subsídios pedagógicos para sua prática docente a
maioria em quantidade satisfatória, assim como os conhecimentos específicos de suas
disciplinas.
No que se refere ao contato com o ambiente escolar durante sua formação as respostas
ficam bem divididas onde 55 % considerou ter um contato satisfatório com o ambiente escolar
enquanto 45% considerou pouco esse contato. No entanto, a maioria (80%) considerou bom o
seu primeiro contato em sala de aula como professor.
Com relação à capacitação posterior a sua formação a maioria dos docentes (70%)
buscou se capacitar, seja em universidade publica ou privada, embora essa capacitação ocorra
com pouca frequência.
A respeito do planejamento todos os docentes afirmam realizar e o destacam como o
elemento mais importante dentro do processo educativo apesar de todos realizaram com uma
carga horaria semanal muito baixa, entre 2 e 4 horas semanais, dentre os recursos utilizados
percebe se o papel fundamental que o livro didático desempenha (85%) como fonte de
pesquisa e orientação assim como a internet (90%) na realização dos planejamentos.
No que concerne à linha pedagógica os docentes não possuem uma base sólida que
oriente o seu trabalho, não possuem fundamentação da sua prática, o professor não tem bem
estabelecido teoricamente a sua linha de atuação, um ponto muito importante do
planejamento, um ponto norteador da prática pedagógica.
Quanto ao currículo todos seguem e a maioria (90%) acha importante segui-lo, no
entanto, não de forma rígida, o que revela a importância do currículo, mas a capacidade do
professor de analisar e aplicar de forma crítica os conteúdos selecionados por esse currículo
que muitas vezes reveste se de uma intencionalidade.
No tocante ao livro didático a maioria (65%) utiliza em suas aulas com muita
frequência e considera um instrumento importante no processo educativo. Mas apresentam
um contraditório quando elegem esse item como de menor importância perante alguns
ooutros, como: planejamento, currículo, avaliação.
Com referencia a avaliação ela ainda apresenta um caráter classificatório e tradicional
na maioria dos casos realizadas através do sistema trabalho – teste – prova bimestrais, o que
não auxilia no diagnostico e na solução dos problemas de aprendizagem e ainda é considerado
um elemento pouco importante dentro do processo educativo. Percebe se uma concepção
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equivocada de avaliação, ela não é vista como um elemento que pode redirecionar a prática
pedagógica durante o seu desenrolar para atingir os objetivos desejados.
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Anexo – Questionário Avaliativo


Idade: ______________
Sexo: ______________
Atual em quais níveis de ensino?
Fundamental I Fundamental II Ensino médio
Há quanto tempo você trabalha como professor?
1-2 anos 3-5 anos 6-10 anos 11-15 anos Mais de 16
anos
Sua formação docente te forneceu subsídios pedagógicos para a prática docente?
Sim Não
Se sim , em qual proporção: Muito Razoável Pouco
Como você classifica os conhecimentos teóricos oferecidos durante a sua formação?
Satisfatório Razoável Insatisfatório
Durante a sua formação acadêmica qual foi o seu contato com o ambiente escolar?
Muito Razoável Pouco Nenhum
Como foi seu 1º contato com uma sala de aula enquanto professor?
Muito bom Bom Ruim Muito ruim

Você fez algum curso de capacitação? Sim Não


Se sim, em qual tipo de instituição? Pública Privada
Com que frequência você faz curso de capacitação? _________________________________
Quanto tempo você dedica ao seu planejamento?
Muito Razoável Pouco Nenhum
Quais materiais você utiliza para planejar suas aulas?
___________________________________________________________________________
Qual linha pedagógica você segue?_______________________________________________
Você segue o currículo? Sim Parcialmente Não
Qual importância da utilização currículo para você?
Muito importante Importante Pouco importante Sem importância
Você utiliza o livro didático em sua aula? Sim Não
Se você utiliza o livro didático, qual a sua importância?
Muito Razoável Pouco Nenhuma
Com que frequência você utiliza o livro didático em sua aula?
Sempre De vez em quando Nunca
Com que frequência você traz inovações, novos recursos para sua aula?
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Sempre De vez em quando Nunca


Que tipo de inovação?_________________________________________________________
Com que frequência você avalia seus alunos?
Mensalmente Bimestralmente Semestralmente Outros ______________
Que tipo de avaliação costuma utilizar?
Prova Teste Trabalho Outros __________________________________
Enumere de 1 a 4 em ordem de importância os itens abaixo, sendo 1 para o mais importante e
assim sucessivamente:
Seguir o currículo
Seguir o planejamento
Usar o livro didático
Avaliação
Qual o nível mais elevado de educação formal que você concluiu? Por favor, marque apenas
uma alternativa.
Educação Superior – Pedagogia
Educação Superior – Licenciatura
Educação Superior – Outros Cursos
Especialização (Lato Sensu)
Mestrado (Stricto Sensu)
Doutorado (Stricto Sensu)
REFERÊNCIAS

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