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Supervisão Escolar
Supervisão Escolar
1. Introdução 5
2. Objectivos 5
2.1. Geral 5
2.2. Específicos 5
3. Metodologias 5
4. SUPERVISÃO ESCOLAR 6
5. Um pouco de história da supervisão escolar 6
6. A supervisão na actualidade 7
7. Objectivo e importância da supervisão escolar 8
8. Supervisor escolar 11
9. Função do supervisor escolar 11
10. Atribuições do supervisor no ambiente escolar 12
11. Habilidades e competências 12
12. Conclusão 16
13. Referências bibliográficas 17
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1. Introdução
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4. SUPERVISÃO ESCOLAR
O termo Supervisão é composto pelos termos super e visão, indicando atitude de uma
visão ampla. No estudo em questão está relacionada à visão as acções promovidas no
âmbito educacional.
O Supervisor Educacional é o educador atento os acontecimentos que se passam na
escola.
Nérici (1974, p. 29), afirma que Supervisão Escolar é a “visão sobre todo o processo
educativo, para que a escola possa alcançar os objectivos da educação e os objectivos
específicos da própria escola”.
Vale ressaltar que nessa visão são excluídos os indivíduos envolvidos no processo
educativo, professores, alunos e especialistas.
Anos mais tarde se percebe um olhar mais atento à importância da Supervisão Escolar,
no que diz respeito a sua relação com os outros educadores que trabalham na
instituição escolar. Nesse sentido, afirma Rangel (1988, p. 13): “[…] um trabalho de
assistência ao professor, em forma de planejamento, acompanhamento, coordenação,
controle, avaliação e actualização do desenvolvimento do processo ensino-
aprendizagem”.
É imprescindível que a Supervisão leve em consideração a relação entre os sujeitos,
Supervisor – Professor e o Ensino – Aprendizagem.
Neste mesmo pensamento Alonso (2003) afirma que a Supervisão:
Vai muito além de um trabalho meramente técnico-pedagógico, como é entendido com
frequência, uma vez que implica uma acção planejada e organizada a partir de
objectivos muito claros, assumidos por todo o pessoal escolar, com vistas ao
fortalecimento do grupo e ao seu posicionamento responsável frente ao trabalho
educativo. (2003, p.175).
Para um entendimento amplo do desenvolvimento da função do supervisor da
educação será feito uma retomada histórica do seu surgimento.
De acordo com Rangel (apud Lagar et al., 2013 p. 45), o supervisor era “considerado o
instrumento de execução das políticas centralmente decididas e, simultaneamente, o
verificador de que essas mesmas políticas eram seguidas”.
6. A supervisão na actualidade
Actualmente, a concepção de supervisor e de supervisão escolar é revestida por
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profundas mudanças. Se antes o supervisor tinha uma função completamente técnica e
burocrática, hoje ele é ligado fundamentalmente ao trabalho docente, orientando,
coordenando, sendo parceiro no processo de ensino-aprendizagem. Porém, mesmo
essa sendo a actual concepção de supervisão, ainda se ver frequentemente, na prática,
actuações impregnadas de influências pretéritas.
Na óptica de Rangel (apud Lagar et al., 2013, p. 45):
O supervisor não é um técnico encarregado da eficiência do trabalho e,
muito menos, um controlador de produção; sua função e seu papel
assumem uma posição social e politicamente maior, de líder, de
coordenador, que estimula o grupo à compreensão – contextualizada e
crítica – de suas acções e, também, de seus direitos. Nesse sentido, o
supervisor transcende a função meramente de inspecção e passa a
coordenar o trabalho pedagógico. Nesse novo cenário ele torna-se um
parceiro do docente, com vistas na conclusão de uma aprendizagem real,
significativa. Isso significa que essa é a actual prática dos supervisores
nas escolas? Receio que não, pelo menos na grande maioria. O grande
problema da educação brasileira é esse distanciamento entre teoria e
prática. Enquanto os costumes insistirem em arquivar as teorias
revolucionárias e fazer prevalecer as práticas desfasadas, continuaremos
rumando ao insucesso.
Em relação ao actual papel de líder que o profissional da supervisão assume, é bom que
se compreenda essa liderança como sendo a capacidade de ouvir e ser ouvido, de
conduzir os trabalhos de acordo com o diálogo, com as competências necessárias.
Essa é uma liderança que se confunde com a parceria. Em dias atuais, não devemos
relacionar a postura do líder com acções ou imposições meramente autoritárias
escondidas na definição de hierarquia. A educação não funciona por imposições, mas
sim por parceiras e compartilhamentos.
8. Supervisor escolar
O supervisor escolar é o profissional responsável pela supervisão de actividades
pedagógicas, visando garantir a qualidade do processo educacional. Isso envolve a
avaliação de currículos e a orientação de professores e equipe técnica para garantir que
as directrizes educacionais sejam seguidas de maneira eficaz.
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Além disso, o supervisor escolar avalia e implementa políticas educacionais,
contribuindo para o desenvolvimento contínuo da instituição de ensino.
4º. Realizar e coordenar pesquisas, visando dar um cunho científico à acção educativa
promovida pela Instituição.
11.Habilidades e competências
Antes de qualquer adjectivo ou qualidade que venha nomear o supervisor, este precisa
acreditar no seu trabalho e perceber que ele só acontecerá de forma positiva se houver
parcerias com os professores.
2. Repassar para o professor aquilo que ele, dentro de sala de aula, não esteja
conseguindo fazer ou em que precise de ajuda, e fazer uma rede entre os colegas
professores, vinculando as actividades e projectos, e garantindo, assim, que todos os
alunos tenham o mesmo conhecimento ou uma vivência próxima daquilo que é básico.
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3. Ser uma pessoa que tenha habilidade de liderança, fazendo o grupo construir o
projecto político pedagógico e levando-o em frente.
as concepções de educação;
as estratégias de ensino;
os tipos de avaliação.
Gostar do que faz, porque não vai trabalhar só com o aluno, mas com o professor
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também. Há colegas que aceitam o novo com facilidade, mas há outros que têm um
pouco mais de dificuldade em aceitar as mudanças.
Ter muita habilidade, respeito, saber ouvir, saber calar, saber conduzir o trabalho de
uma maneira muito ética para que não haja desunião do grupo.
Precisa saber receber o desafio e aprender a reagir, a ter atitude, a flexibilidade que é
necessária nas relações humanas.
Ter uma formação e esta, com base em disciplinas que tratem de desenvolvimento
humano e psicologia, pois a teoria faz falta.
Muita habilidade para lidar com o professor, que é um profissional extremamente difícil;
lidar com trabalho em grupo, pois é difícil trabalhar com o colectivo; ter uma visão da
escola como um todo, porque lidar com o corpo docente, com o discente e com a
dinâmica escolar é muito complicado.
Uma atitude democrática, uma vez que é difícil ser democrático, exigindo direitos e
deveres, mas, para lidar bem com o colectivo, o coordenador tem que saber administrar
isso.
Enfim, a figura e a presença do supervisor escolar têm sido cada vez mais necessárias
nas instituições escolares para que esta construa uma identidade própria, a partir das
muitas relações estabelecidas em seu interior, atendendo a sociedade na qual se insere
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de forma apropriada, face às transformações que vêm ocorrendo no mundo
contemporâneo, em n consequência dos processos de globalização que afectam a
sociedade mundial e o nosso país (FERREIRA, 1998).
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12.Conclusão
Ao concluir dizer que, a supervisão escolar, necessário ao bom andamento das acções
da educação, deve ser praticada com cuidado e conhecimento de causa. É importante
uma formação complementar para o educador que resolver assumir o compromisso de
supervisionar os trabalhos escolares. Na actualidade, o supervisor deverá ser um
profissional consciente de seu papel de mediador do trabalho docente, de facilitador
das acções pedagógicas, de orientador de práticas condizentes com o cenário onde se
foca o seu trabalho. A supervisão perpassa a função burocrática e prioriza as acções
pedagógicas.
Num cenário de incertezas e incoerências nas práticas de ensino, o papel do supervisor
escolar é de fundamental importância para a construção de um novo paradigma de
educação, que priorize os saberes prévios dos alunos e concilie as novas teorias da
aprendizagem com as práticas necessárias para o sucesso do ensino que, como
consequência, conduzirá à aprendizagem.
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13.Referências bibliográficas
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Pedagógicos para Concursos Públicos. 3. ed. – Brasília: Gran Cursos, 2013.
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Supervisão Pedagógica: Princípio e Práticas. 11 ed. Campinas: Papirus, 2001.
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Campinas: São Paulo, 2001.\
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GRINSPUN, M.P.S. A Orientação Educacional: conflito de paradigmas e alternativas para
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2002.
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MEDINA, Antonia da Silva. Supervisão Escolar. Porto Alegre: AGE, 2002.
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RANGEL, Mary. Supervisão Pedagógica: um modelo. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1988.
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