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SUMÁRIO
A Escola como Local de Trabalho na Perspectiva da Supervisão Escolar ................ 3
A Atuação do Pedagogo e a Supervisão Escolar ...................................................... 3
Conceituando Coordenação Pedagógica .................................................................. 4
O Papel do Coordenador Pedagógico na Organização da Escola ............................ 8
Perfil e Identidade do Coordenador Pedagógico ...................................................... 11
O Perfil do Coordenador Pedagógico diante das Necessidades da Escola ............. 11
Desenvolvimento das Relações Interpessoais da Escola ........................................ 14
A Atuação do Coordenador Pedagógico na Busca da Autonomia da Escola .......... 16
Projeto de Ação Pedagógica/Planejamento Educacional ........................................ 16
Conceito de Projeto Político-Pedagógico ................................................................. 19
O Papel da Coordenação Pedagógica na Elaboração do Projeto Político-Pedagógico
................................................................................................................................ 21
A Coordenação Pedagógica na Busca da Qualidade do Ensino ............................. 24
Conceituando Qualidade do Ensino ......................................................................... 24
O Coordenador Pedagógico e a Formação Continuada ........................................... 30
A Avaliação como Elemento Indispensável da Ação Coordenativa ......................... 33
REFERÊNCIAS: ...................................................................................................... 38
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educando em todos os seus aspectos. A supervisão escolar atual combate então aquilo
que é considerado distorções: a evasão, repetência, o não aproveitamento do aluno.
Nessa concepção são muitos os desafios a serem sanados.
Segundo Lomonico (1987), vários são os autores que definem esse termo. A seguir
serão colocados alguns conceitos importantes de supervisão educacional.
De acordo com Andrade (1979, p.9), “a supervisão educacional é o processo pelo
qual se orienta a escola como um todo, para a consecução de suas finalidades”. Pode
ser conceituada, também, como um processo dinâmico de assistência técnicopedagógica
que garante parâmetros para a relação ensino-aprendizagem, orientando os profissionais
da escola para uma melhor utilização de recursos humanos e materiais, tendo em vista a
busca pela qualidade do ensino.
Na visão de Przybylski (1985, p.16), a supervisão escolar é o processo que tem
por objetivo prestar ajuda técnica, no planejamento, desenvolvimento e avaliação das
atividades educacionais em nível de sistema ou unidade escolar, tendo em vista o
resultado das ações pedagógicas, o melhor desempenho e aprimoramento permanente
do pessoal envolvido na situação ensino-aprendizagem.
A supervisão escolar passou, então, a ser entendida como orientação profissional
e assistência, dadas por pessoas competentes em matéria de educação, no local e tempo
necessários, visando ao aperfeiçoamento da situação total ensino – aprendizagem. Esse
conceito de supervisão escolar pode ser aplicado a todos os níveis e fases do processo
educacional. Ele tanto se aplica a técnicos em educação, supervisores e dirigentes, como
a professores e coordenadores pedagógicos.
Para Rangel (2004), a supervisão passa de educacional e escolar para
pedagógica, caracterizando-se como um trabalho de assessoria ao professor, no que diz
respeito ao planejamento, acompanhamento, coordenação, controle, avaliação e
atualização do desenvolvimento de processo de ensino-aprendizagem.
Na visão de Lima (apud RANGEL, 2004), a supervisão pedagógica deve ser
inserida nos fundamentos e nos processos pedagógicos, auxiliando e promovendo a
coordenação das atividades desses processos e a atualização coletiva dos professores.
Para Spears (1978, apud PRZYBYLSKI, 1985, p.17), a supervisão visa facilitar a
aprendizagem do aluno, proporcionando as condições adequadas ao aprendizado e ao
ensino. O autor ainda complementa:
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Sendo parceiro do professor e atuando não sobre ele, mas junto a ele, o supervisor
escolar atua como facilitador do auto-aprimoramento do educador em sua ação docente
(SPEARS, 1978, apud PRZYBYLSKI, 1985).
Para Rangel (2001), o supervisor propicia aos professores assessoramento
teórico-metodológico diante dos problemas educacionais cotidianos, criando momentos
de reflexão teórico-prática. É responsável pelo serviço de assessoramento de todas as
atividades que tenham influência no processo de ensino-aprendizagem, visando ao seu
melhor planejamento, coordenação e execução dos mesmos, para que mais
eficientemente sejam atendidas as necessidades e aspirações do educando e da
comunidade, bem como mais plenamente sejam efetivados os objetivos gerais de
Educação e aqueles específicos da escola.
Dessa forma, o supervisor escolar ou coordenador pedagógico atua como
facilitador do auto-aprimoramento do educador em sua ação docente (SPEARS, 1978,
apud PRZYBYLSKI, 1985).
Segundo Carneiro (2002), pode-se dizer que a função precípua do supervisor
escolar é irradiar energia estimuladora para a manutenção de um clima participativo,
auxiliando e promovendo a coordenação das atividades do processo pedagógico e sua
atualização, pelo estudo e pelas práticas coletivas dos professores.
De acordo com Libâneo (2004):
O coordenador pedagógico responde pela viabilização, integração e articulação do
trabalho pedagógico didático em ligação direta com os professores, em função da
qualidade do ensino. [...] O papel do coordenador pedagógico é de monitoração
sistemática da prática pedagógica dos professores, sobretudo mediante procedimentos
de reflexão e investigação.
Libâneo (2004, p. 219-221) cita 12 atribuições do coordenador pedagógico que
examinaremos a seguir.
• Responder por todas as atividades pedagógico-didáticas e curriculares da
escola e pelo acompanhamento das atividades de sala de aula.
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Racionalidade: deve ser o profissional que utiliza a razão, tendo o cuidado de não
pulverizar o planejamento de tal forma que perca o sentido de globalidade e disperse o
trabalho coletivo, e de não esquecer sua estratégia posição de mediador entre
professores, alunos, direção e coordenador.
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é dedo-duro, não é bedel, enfatizando categoricamente que essas não devem ser
atribuições do coordenador pedagógico.
Dessa forma, a coordenação pedagógica é a articuladora do projeto
políticopedagógico, organizando a reflexão, a participação e os meios para que a escola
alcance a excelência, de forma que cumpra sua tarefa de propiciar que todos os alunos
aprendam e se desenvolvam. (Os assuntos: projeto político-pedagógico e qualidade da
escola serão estudados com maior aprofundamento nas próximas unidades).
A coordenação pedagógica será exercida por um educador que irá transitar entre
os diversos membros do grupo (professores, direção, pais, demais funcionários, alunos e
comunidade), sistematizando e integrando o trabalho. Esse profissional lutará contra
aquilo que torna a escola um local desumanizador: evasão, autoritarismo, repetência,
discriminação etc.
Diz Alarcão (2001) sobre a coordenação pedagógica:
Processo em que um professor, em princípio mais experiente e mais informado,
orienta um outro professor ou candidato a professor no seu desenvolvimento humano e
profissional.
Libâneo (2005) enfatiza que o coordenador pedagógico valoriza o sistema de
relações interpessoais, buscando um clima amistoso de trabalho, fortalecendo as
relações baseadas no diálogo e no consenso.
A mesma visão possui Vasconcellos (2006), que enfatiza a atuação da
coordenação pedagógica acontece no campo da mediação, no qual se estabelece a
interação com o professor. Para tal, afirma que o coordenador pedagógico deve exercer
algumas funções.
• Acolher o professor em suas necessidades.
• Criticar os acontecimentos, ajudando o professor a entender as
contradições existentes.
• Ter a transformação como uma das metas a atingir.
• Procurar caminhos alternativos, buscando fornecer materiais e
provocar o avanço.24
• Acompanhar o processo de aprendizagem em todas as suas
dimensões.
Ao que Fonseca (2001) completa:
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Pelo que foi exposto, verifica-se que os autores possuem posições convergentes
ao enfatizarem que o coordenador pedagógico tem como foco o trabalho docente,
ajudando cada profissional no seu aprimoramento pessoal, ao mesmo tempo em que
auxilia os professores a se constituírem enquanto grupo.
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que tem uma boa relação com os alunos preocupe-se com os métodos de aprendizagem
e procure formas dialógicas de interação” (CUNHA, 1993, p.147).
3. Objetivos: ponto de partida para se refletir sobre que formação se pretende
que os alunos possuam, que a escola deseja proporcionar e tem condições de atingir.
São, dessa forma, referências que orientam a atuação educativa e apresentam diferentes
categorias, que serão explicadas a seguir.
• Capacidade cognitiva: influencia fortemente a postura do indivíduo em
relação às metas que pretende atingir em diversas situações de vida, vinculando-se ao
uso de formas de representação e de comunicação, envolvendo a resolução de
problemas.
• Representação física: envolve o autoconhecimento, o uso do corpo na
expressão das emoções, nos jogos.
• Afetiva: refere-se a motivações, autoestima, sensibilidade, atitudes no
convívio social, sendo vinculada à valorização do resultado dos trabalhos produzidos e
das atividades realizadas. Possibilita ao aluno compreender melhor a si mesmo e aos
outros. Relaciona-se estreitamente com a relação interpessoal, que será descrita a
seguir.
• Relação interpessoal: envolve compreender, conviver e trabalhar com os
outros, descobrindo as diferenças entre as pessoas. Permite ao aluno e professor
desenvolver a empatia, colocar-se no lugar do outro.
• Capacidade ética: possibilita ao aluno reger as próprias ações e tomadas de
decisão por meio de um sistema de princípios, segundo o qual se analisam os valores
envolvidos nesses processos. O desenvolvimento dessa capacidade permite
compreender razões e consequências, permitindo a superação da rigidez moral no
julgamento e na atuação pessoal, nas relações interpessoais e na compreensão das
relações sociais.
• Capacidade estética: desenvolve a produção da arte, apreciando diferentes
produções artísticas confeccionadas em diferentes culturas e momentos históricos.
• Inserção social: refere-se à possibilidade de o aluno perceber-se como parte
integrante de uma comunidade, de uma classe, de um ou vários grupos sociais e de
comprometer-se pessoalmente com questões relevantes para a vida coletiva.
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enfim materiais que possibilitem ao aluno estabelecer vínculos entre o que se passa na
escola e no mundo. Importantíssima também é a necessidade do uso do computador
pelos alunos e pela escola como um todo, sendo a tecnologia um instrumento de
aprendizagem escolar para que os alunos possam estar atualizados em relação às
demandas sociais presentes e futuras.
Para saber mais sobre os PCNs e qualidade, sugerimos a leitura do fascículo:
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos parâmetros
curriculares nacionais. Brasília: MEC/ SEF, 1998.
Fonte: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf
• Participação dos pais: a escola de qualidade tem os pais dos alunos como
coparticipantes no processo de educação de seus filhos. Essa relação foi estudada por
Paro (2000) e será analisada adiante.
Na visão do autor, para ser de qualidade, a escola precisa da adesão de sua
comunidade (dos alunos, pais e responsáveis) aos propósitos educativos a que ela deve
visar, resultando em ações efetivas que contribuem para o êxito dos estudantes.
Uma dessas ações seria a escola despertar, em seus alunos, o desejo de
aprender, tendo presente a continuidade entre a educação familiar e escolar, identificando
formas de buscar a adesão da família para a sua tarefa de desenvolver nos educandos
atitudes positivas em relação ao aprender e ao ensinar.
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Você concorda com essa ideia? Por quê? Reflita um pouco sobre a relação
coordenação pedagógica e formação dos professores.
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REFERENCIAS:
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