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RELATÓRIO SOBRE A PALESTRA DE ESTÁGIO CURSO DE PEDAGOGIA –

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS (ICH)

Estagiário(a): DEILA FREITAS RAMOS RA: 1839186


Tel.: (91) 992732133 Polo: BREVES - PARÁ Turma: FEVEREIRO DE
2019

Total: 20 horas Palestra:


( X ) O Supervisor de Ensino na sua prática profissional

____________________________________________
Assinatura do(a) Estagiário(a)

BREVES – MARAJÓ – PARÁ, 31 DE MAIO DE 2021.


Local e data

APRESENTE UMA DESCRIÇÃO DOS ASPECTOS CONSIDERADOS MAIS


IMPORTANTES EM RELAÇÃO À PALESTRA E EXPONHA AS SUAS
CONCLUSÕES SOBRE O TEMA

O SUPERVISOR DE ENSINO NA SUA PRÁTICA PROFISSIONAL


Palestra disponibilizada pela UNIVERSIDADE PAULISTA, ministrada pelo
professor Marcelo Ribeiro
Logo de início o palestrante apresentou o profissional nomeado Supervisor
Educacional e expos qual o seu papel dentro da escola e no processo de ensino e
aprendizagem da mesma, também apresentou suas funções que incluem prestar
ajuda técnica no planejamento, desenvolvimento e avaliação das atividades
pedagógicas, objetivando o melhor desempenho e o aprimoramento permanente do
pessoal envolvido na situação de ensino e aprendizagem que incluem alunos,
professores, coordenação e apoio.
Sabemos que a ideia de supervisão foi criada na indústria com a intensão de
supervisionar o trabalho, para haver melhoria na quantidade de produção e também
na qualidade dos produtos, por este motivo implantada na educação que procura
melhoria na qualidade do ensino e aprendizagem através da observação e
planejamento. Sabemos que é dever do Supervisor Educacional criar articulações, e
mediações entre as politicas públicas de uma determinada sociedade e as propostas
pedagógicas da sua escola, por isso a ação Supervisora tem dois âmbitos, a
pedagógica que esta direcionada a coordenação da unidade escolar e a de ensino
que é direcionada a mediação entre o sistema central e a escola. Podemos
conceituar supervisão escolar como sendo:
Processo que tem por objetivo prestar ajuda técnica no
planejamento, desenvolvimento e avaliação das atividades educacionais em
nível de sistema ou de unidade escolar, tendo em vista o resultado das
ações pedagógicas, o melhor desempenho e o aprimoramento permanente
do pessoal envolvido na situação ensino-aprendizagem (PRZYBYLSKI, s/d,
p. 16)

Já para Saviani a supervisão de ensino passou a ter aspectos políticos e


administrativos como fiscalização, coordenação e orientação de ensino:
[...] a organização dos serviços educacionais na forma de um
sistema nacional propunha dois requisitos que impulsionavam a ideia de
supervisão na direção indicada: a) a organização administrativa e
pedagógica do sistema como um todo, o que implicava a criação de órgãos
centrais e intermediários de formulação de diretrizes e normas pedagógicas,
bem como de inspeção, controle e coordenação, isto é, supervisão das
atividades educativas. [...] emergindo, assim, a questão da coordenação
dessas atividades, isto é, de um serviço de supervisão pedagógica no
âmbito das unidades escolares. SAVIANI (2003, p. 24)

Na escola este profissional tem papel de destaque e atua em conjunto com


os outros profissionais da escola, procurando estimular a participação de todos
nesse processo que é o ensino e aprendizagem. muito já se foi dito que a escola
não pode ter divisões ou concessões, e se faz necessário que toda a equipe de
trabalho esteja em harmonia. Visando essa relação de cumplicidade ele atenta ao
professor, pois este é o que trabalha a ação pedagógica junto ao aluno, e por esse
motivo eles devem ter total sincronia e dialogo. (ALVES; DUARTE, 2012, p. 07)
expõe bem essa temática dizendo:
“[...] enquanto responsável pela coordenação do trabalho
pedagógico, assume uma liderança, um papel de responsável pela
articulação dos saberes dos professores e sua relação com a proposta de
trabalho da escola”. (ALVES; DUARTE, 2012, p. 07).

Assim, como diz Alarcão (apud AMARAL; MOREIRA; RIBEIRO, 1996, p. 92-
93), o Supervisor
tem como meta facilitar o desenvolvimento do professor, mas, ao fazê-lo (ao
ajudar a ensinar), também o Supervisor se desenvolve porque, tal como o
professor, aprende ensinando. Por outro lado, o desenvolvimento
profissional do professor tem por objetivo a aprendizagem e o
desenvolvimento dos alunos. [...] o Supervisor surge como alguém que deve
ajudar, monitorar, criar condições de sucesso, desenvolver aptidões e
capacidades no professor, tornando-se por isso numa personagem
semelhante ao treinador de um atleta.

Para tanto este profissional precisa ter competências que se dividem em ter
grupos, primeiro as competências especificas que vão do conhecimento de
legislação, funcionamento e organização da educação escolar e qualidade do
ensino; até ter a capacidade de relacionar teorias e normas legais a situações
particulares e reais, identificar impactos das medidas educacionais. E também as
competências gestão como a compreensão e valorização do trabalho coletivo no
exercício profissional, disponibilidade para trabalhar em grupo, reconhecendo e
respeitando as diferentes contribuições dos participantes, tolerância às divergências
pessoais, capacidade de articular ações, de interpretar situações reais e de mediar
conflitos e a condução democrática de suas práticas. Existem também as
competências básicas que são ter a consciência crítica da interferência das
estruturas institucionais no cotidiano social, clareza de comunicação com diferentes
interlocutores e em diferentes situações, empenho na socialização de informações e
conhecimentos e interesse na atualização pessoal, buscando e produzindo
conhecimentos. Ele deve buscar a capacitação, pois quanto mais preparado ele
tiver, menos dificuldades encontrará em resolver situações que possam ocorrer no
âmbito escolar.
Essas competências como ter conhecimento da BNCC e a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação entre outras se faz necessário para ele enfrentar situações
como ajudar e proteger pessoas que tenham deficiências, de outros povos ou com
características especificas que tem seus direitos garantidos nestas. Aí se percebe
quão importante se faz o papel do Supervisor que de certa forma, também garante
direitos.
Direitos esses como os de terem acesso a tecnologias mais atuais que podem
auxiliar no processo de ensino e aprendizagem, exemplo os computadores de ultima
geração para a sala de informática, TV para apresentação de trabalhos, caixa de
som para reprodução de vídeos e músicas, tudo para o âmbito escolar, com o
objetivo de trazer mais benefícios no processo da aprendizagem, esse direito é
garantido na competência 5 da BNCC que diz a respeito da capacidade de:

Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e


comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas
práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e
disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e
exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. (BRASIL, 2017,
p. 09).

Existem quatro principais tendências hoje no papel do Supervisor que são elas:

 A evolução do ensino altamente estruturada e previsível;


 Tendência de eliminar a teoria/prática e evoluir para cenários mais
contextualizados e compreensivos;
 Tornar a escola em um local de influência também dos professores,
com o intuito de valorizar o aprendizado adquirido experimentalmente
fazendo com que o saber seja transmitido;
 Deixar para trás a impessoalidade descaracterizada e aderir à
pessoalidade encaminhando-se para uma concepção do professor
como intelectual que faz parte de um coletivo responsável.

O Supervisor Educacional pode atuar em varias frentes dentro de uma escola,


e participar de vários conselhos e das reuniões como:

 Ele também tem atuação coletiva no Conselhos da escola objetivando


transparência às ações da direção que permitem a distribuição de
tarefas sem descaracterizar o trabalho do corpo diretivo da escola;
 Também no conselho de classe, o que é significativo se possibilitar a
análise do desempenho da própria escola, de forma conjunta e
cooperativa, pelos que integram a organização escolar como
Supervisão escolar e orientação Educacional;
 atuação coletiva Reunião de pais ou responsáveis neste momento se
tem Espaço para explicar a importância e a validade do trabalho que é
feito na escola;
 Reunião de formação com professor esta é utilizada para discussão e
estudo de textos, troca de experiências e diálogos;
 Outras reuniões com funcionários para de vários temas ou até resolver
conflitos internos.
Aí compreendemos o tamanho da responsabilidade que cai sobre os ombros
deste profissional, e do quanto este deve estar realmente preparado para intervir,
mediar, avaliar, aconselhar, expor e direcionar cada seguimento dentro da instituição
nomeada escola. Por isso devemos respeitar e valorizar todos os profissionais da
educação, pois para atuarem com o público geral eles passam por vários processos
e estudos para estarem capacitados para executar suas funções com excelência.
Sabemos que a realidade brasileira muitas vezes desfavorece esse profissional e
não li dar o valor merecido, e nem as condições de trabalho mínimas muitas vezes
para trabalhar, ainda assim existem profissionais que mesmo sem as condições
mínimas, procuram dar o seu melhor, e de certa forma esse trabalho se reflete no
nosso produto final que deve ser hoje e sempre alunos cidadãos críticos cientes de
seus direitos e conscientes de seus deveres.
REFERÊNCIAS:

Orientação em supervisão escolar e orientação Educacional / Eva Cristina de


Carvalho Souza. – São Paulo, 2013

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Lei n. 9.394, de 20


de dezembro de 1996.

Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2017

ALVES, Ana Maria Lima de Souza; DUARTE, Elisa Aparecida Ferreira Guedes.
Supervisor escolar: missão, exercício, desafios e perspectivas. Patos de Minas:
Pergaminho, (3):1-22, nov. 2012.

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