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SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

COORDENADORIA DE GESTÃO PEDAGÓGICA

GUIA DE
OBSERVAÇÃO DEAULA

Aquiraz - 2019
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
COORDENADORIA DE GESTÃO PEDAGÓGICA

DIRETRIZES DE OBSERVAÇÃO DE AULA

AQUIRAZ – 2019

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SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

Prefeito Municipal
Edson sá
Vice-Prefeito
Antônio Agenor Cavalcante Mota
Secretária de Educação
Lúcia Maria Beserra Veras
Secretária Executiva de Educação
Raimunda Aurila Maia Freire
Presidente do Conselho Municipal de Educação
Guaraciara Barros Leal
Superintendente de Planejamento e Gestão
Maria Audilene Lima de Oliveira
Coordenadoria de Gestão Pedagógica
Maria Zilmar Timbó Teixeira Aragão

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DIRETRIZES DE OBSERVAÇÃO DE AULA

APRESENTAÇÃO

Este material pretende ser um guia de orientações para supervisores, coordenadores


pedagógicos, gestores escolares, professores e formadores sobre uma das tarefas pedagógicas de
grande relevância no processo ensino e aprendizagem, a observação de aula. O referido
documento, em linhas gerais, apresenta-se com algumas sugestões de coordenadores
pedagógicos e gestores das escolas da rede pública do município de Aquiraz, bem como também
outras sugestões de formadores da Educação Infantil e formadores dos anos iniciais e finais do
Ensino Fundamental da Secretaria Municipal da Educação.

Estas diretrizes de cunho pedagógico fundamentam-se nos pressupostos de que:

 O observador não pode ser em hipótese alguma, um avaliador /juiz, pois o mesmo tem
que ser um esteio que provoque no observado um processo reflexivo, indicando
caminhos, pistas para que a prática pedagógica tenha êxito. (REIS, 2011);
 A observação de sala de aula leva o professor a fazer uma reflexão sobre sua prática,
saindo assim de uma visão unilateral para uma visão multilateral, na aprendizagem dos
discentes. (REIS, 2011)
 O que pode acontecer de mais significante na sala de aula é a melhoria do ensino por
meio de uma prática eficiente do professor, e uma das ações que desenvolve o
aperfeiçoamento da prática é a observação. (CITY, 2014)
 Tanto professores observados como observadores se beneficiam da observação e da
discussão de aulas (REIS, 2011)
 Tornar a aprendizagem significativa na vida dos alunos requer muita coragem e ousadia,
visto que ninguém começa a ser educador em qualquer dia da semana. O construir
educador é permanente, fazendo-se na prática e na reflexão. (FREIRE, 1991)
 A observação e a discussão de aulas constituem fatores decisivos na promoção da
reflexão sobre a prática, no desenvolvimento profissional dos professores e,
consequentemente, na melhoria da ação educativa. (REIS, 2011)

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Espera-se que este documento seja um recurso que proporcionará um novo olhar sobre o
professor, seu dinamismo, suas habilidades no cotidiano de sala de aula, assim também se sua
aplicação conta com sua maturação entre o olhar, o identificar, o estudar e a prática de cada
tempo pedagógico vivenciado. Que o olhar do coordenador pedagógico também seja, acima de
tudo, uma porta aberta ao diálogo. Afinal, nesta troca, fica bem claro que tudo o que foi visto no
contexto didático entre professor e coordenador pedagógico fará toda diferença no processo
ensino aprendizagem.

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JUSTIFICATIVA

A observação de aula é uma das ações mais importantes do processo de acompanhamento


pedagógico, pois desempenha um papel fundamental na melhoria da qualidade do ensino
aprendizagem. Nesse contexto, sentiu-se a necessidade de elaborarmos juntos, Secretaria
Municipal da Educação e escolas, diretrizes associadas à observação de aula. O objetivo central
é que com a elaboração desse documento, todos os profissionais da educação sintam-se
pertencentes ao processo de ensino aprendizagem, unindo-se a toda a comunidade escolar, para
que em parceria possamos melhorar a qualidade da educação na escola que atuamos e no
município como um todo.

Para que a realização dessa atividade tenha êxito, é mister ter foco na observação da aula e
saber os aspectos a serem observados. Realizar esse trabalho em consonância com o grupo
docente é de suma importância. É pertinente deixar claro que as observações e as intervenções
têm um objetivo dentro do processo de ensino aprendizagem.

Diante da elaboração deste documento, espera-se constatar que a observação de aula pode
ser utilizada em diversos cenários e com finalidades múltiplas na prática profissional dos
gestores, coordenadores pedagógicos e professores estabelecendo as bases de uma tomada de
decisão fundamentada sobre o processo de ensino aprendizagem, traçando metas de
desenvolvimento, reforçando a confiança e laços entre gestão, docentes, alunos e pais.

O objetivo da observação não é fiscalizar a prática dos professores, ela vai, além disso.
Pretende ser um meio de desenvolvimento do professor. O coordenador observa a aula
com o objetivo de fazer com que o docente reflita sobre sua prática e perceba soluções
pedagógicas que impactem na aprendizagem dos alunos.[...] Por meio do feedback o
coordenador levou o professor a refletir sobre a metodologia utilizada, perguntando se
ele considerava aquela maneira a mais efetiva para o objetivo que ele queria alcançar.
Os dois buscaram alternativas para uma segunda aula onde o professor utilizaria outra
metodologia. A reflexão precisa estar vinculada a prática e ser feita sem
“culpabilizações”, é uma parceria entre professor e coordenador. (SILVA, 2015, p.22).

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FINALIDADES DA OBSERVAÇÃO DE AULA

A observação de sala de aula é um procedimento importante para o coordenador


pedagógico na medida em que possibilita conhecer mais afundo a prática de sala de aula
do professor. Podem ser observados vários aspectos tanto com relação a metodologia
utilizada pelo professor, a relação com os alunos, a forma de avaliação e várias outras
possibilidades de observação. (SILVA, 2015, p. 21).

A observação de aula desempenha um papel fundamental na qualidade profissional do


professor, constituindo desta maneira grandes mudanças na prática pedagógica dos educadores e
na própria escola. A proposta de observação no âmbito escolar além de estar centrada no
desenvolvimento profissional dos docentes, também está associada a um processo avaliativo do
trabalho do professor e contribui de forma significativa na aprendizagem dos educandos.
Lamentavelmente, durante muito tempo, a observação de aula foi vista, exclusivamente,
como uma atividade de inspeção e de avaliação do trabalho do professor, o que fomentou
reações negativas referente a essa atividade. Atualmente a visita de observação é encarada como
um processo interativo e formativo que favorece o desenvolvimento individual e coletivo de
professores e alunos.
Assim, do ponto de vista pedagógico, vale pontuar algumas finalidades da observação.
Dentre elas, destacam-se:
 Levar o professor a refletir sobre suas ações pedagógicas contribuindo com o
aperfeiçoamento didático garantindo a aprendizagem dos educandos;
 Criar um clima de respeito e desenvolvimento mútuos entre todos da equipe escolar;
 Promover aos professores o contato com uma diversidade de abordagens didáticas,
teóricas e metodológicas, favorecendo o melhor desempenho da equipe de professores;
 Ampliar os conhecimentos e as capacidades do observador e do observado, construindo
aprendizagens e mudanças;
 Avaliar o desempenho dos professores, dos alunos e da escola para juntos traçarem metas
de superação das dificuldades apresentadas;
 Proporcionar feedback ao professor e estabelecer metas de desenvolvimento;
 Estimular interação profissional, desenvolvimento individual e coletivo dos professores,
dos coordenadores e dos diretores, favorecendo a melhoria da qualidade do ensino
aprendizagem;
 Diagnosticar os aspectos, as dimensões do conhecimento e da prática profissional a
trabalhar/melhorar;
 Adequar a atuação da coordenação pedagógica às características e necessidades
específicas de cada professor;
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 Estabelecer as bases para uma tomada de decisões fundamentadas sobre o processo de
ensino aprendizagem;
 Favorecer a sistematização do trabalho do coordenador pedagógico e melhorar as práticas
docentes mediante à observação de aula;
 Acompanhar de forma dinâmica e continuada a atuação formativa do professor,
contribuindo com o processo ensino aprendizagem.

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TIPOS DE OBSERVAÇÃO

Existem várias formas de observação para acompanhar o ensino aprendizagem, nas


unidades escolares. Essas observações são denominadas de inspeções, caminhadas de
aprendizagem, caminhadas pedagógicas, visitas de salas de aula, observação de pares (ou
administrativos), ou ainda rodadas pedagógicas, que tem como objetivos identificar um problema
de prática, observar, analisar (reunião de balanço) e focar o próximo nível de trabalho.
Diferente das demais, a rodada pedagógica pode ser realizada por um grupo de pessoas
(rede) e as visitas podem ser guiadas por um membro ou membros da rede e estes integrantes
podem fazer rodízios durante as visitas. Durantes as rodadas, os integrantes da rede registram as
evidências positivas e negativas da prática para discutirem na reunião de balanço e proporem
novas metodologias para o professor e melhorar a dificuldades que foram apresentadas pelos
alunos. (CITY, 2014)
Por muito tempo, as inspeções foram confundidas, duramente, como supervisão e avaliação
do trabalho docente, fato que fez os professores terem uma visão negativa das observações. O
coordenador pedagógico/diretor, portanto, precisa desenvolver a prática da observação de forma
clara, objetiva, focada, adequada e compartilhada para desmistificar essa visão de observação
supervisora, punitiva e avaliativa e que só detecta as deficiências do professor.
Segundo Reis (2011), a observação de sala assume diferentes tipologias: informal ou formal
-, de acordo com a cultura de cada instituição e os processos estabelecidos para o
desenvolvimento profissional e a avaliação do desempenho dos professores.

Observação informal: Dura de quinze a vinte minutos. Foca-se em aspectos específicos, como
por exemplo, metodologias de ensino, gestão do tempo pedagógico, atividade educativas,
interação, questionamento ou trabalhos em grupo, e em seguida, uma breve reunião sobre os
aspectos observados.

Observação formal: Inclui uma reunião de preparação e planejamento da observação e


geralmente é fortemente influenciada pelo modelo de supervisão e envolve uma sequência de
fases: sessão pré-observação, a observação da aula, a análise dos dados recolhido, a sessão pós-
observação e a avaliação do processo.
Todas as observações têm como princípio fundamental melhorar a qualidade do ensino
no que diz a respeito ao núcleo pedagógico: aluno, conteúdo e professor.

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FOCOS DE OBSERVAÇÃO

A observação poderá ser particularmente reveladora quando se concentra num número


restrito de aspectos previamente definidos. (REIS, 2011, p. 26)

Coordenadores, supervisores e diretores precisam definir focos específicos para cada


observação e as competências de ensino deverão estar no ne da proposta de observação. Dentre
as competências de ensino, elencamos algumas por considerarmos pertinentes com a nossa
realidade e com os objetivos traçados para realização das visitas de observação:

 Organização da sala de aula;


 Gestão de sala de aula;
 Discurso do professor;
 Discurso dos alunos;
 Clima de sala de aula;
 Atividades educativas.

ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS DURANTE AS AULAS

Para Reis (2011), uma observação de aula realizada com sucesso deve ser agendada
primeiramente com o professor, definindo de maneira clara e evidente o foco a ser observado.
Destarte, a observação de aula num olhar pedagógico deixa de ser vista como algo a ser
fiscalizado e passa a ser uma situação de aprendizagem para coordenador, supervisor, diretor e
professor. Neste contexto, o processo ensino aprendizagem é objetivo, tendo de certa maneira
significado no quotidiano dos alunos.
Nesse sentido, durante a visita de observação de aula, alguns aspectos devem ser
considerados:
 Organização do plano de aula;
 Metodologia aplicada;
 Conteúdos ministrados atenda às necessidades de aprendizagem da turma;
 Recursos utilizados adequados ao conteúdo e se o professor os utiliza adequadamente;
 Organização do tempo de aula (tempo pedagógico);
 Ações pedagógicas a serem desenvolvidas no dia da visita (rotina);
 Interação entre professores e alunos e/ou alunos/alunos;
 Intervenções realizadas pelo professor diante das dificuldades encontradas na turma.

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ORGANIZAÇÃO DA OBSERVAÇÃO DE AULA

O propósito de visitar salas de aula é obter diretamente dados sobre o trabalho de ensino
e de aprendizagem. (CITY, 2014, p. 135)

Todos os professores das escolas públicas do município devem ser observados em todos
os focos e receber o apoio do coordenador pedagógico/diretor/supervisor escolar para
acompanhar suas aulas e dar sugestões de melhoria, quando for necessário.
É comum alguns professores se sentirem inseguros em ter suas aulas assistidas por
alguém. Por isso, a importância do observador reservar um momento antes de iniciar as visitas
para tranquilizá-los e esclarecer que a ideia não é criticá-los, mas contribuir com a prática
pedagógica, favorecendo o processo de ensino e aprendizagem.
Desta maneira, faz-se necessário que a visita de observação de aula seja bem planejada
pelo observador, levando em consideração o plano de aula do professor. Após o período de
observação, chega o momento de planejar a devolutiva para o professor observado.
Dependendo do foco observado, as visitas devem acontecer semanalmente com tempo de
duração de 30 minutos, no mínimo, para cada visita. Nesse período, o coordenador
pedagógico/diretor/supervisor deve permanecer na sala de aula, junto com o professor, porém
sem interrompê-lo. Assim, espera-se que o coordenador pedagógico/diretor/supervisor tenha
capacidade de observar várias turmas em um dia. Porém, faz-se necessário analisar o quantitativo
de turmas existentes na escola e elaborar um cronograma para as visitas de observação.
O referido cronograma deve ser divulgado e exposto em local visível na escola para que
todos tenham ciência e conhecimento. Antes de iniciar as visitas de observação, é interessante
conversar com o grupo de professores na perspectiva de analisar rotinas e práticas
pedagógicas, alinhar e definir focos de observação. É importante que toda equipe escolar reflita
sobre o papel fundamental dessa observação na melhoria da qualidade do ensino aprendizagem.

Antes da observação:

 Agende com o professor uma data para a visita de observação;


 Solicite o plano de aula do professor a ser observado;
 Baseado nos resultados de aprendizagem apresentados nas avaliações diagnósticas e/ou
internas, externas e outras, defina e compartilhe o foco da observação com o professor,
lembrando que o foco deve ser centrado num ponto em que a escola precisa
investir/melhorar ou com base nas necessidades de ensino, tendo como referência a
prática do professor;

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 Conheça a rotina de cada ano/série que a escola oferta;
 Quando entrar na sala, peça ao professor que te apresente. Então, explique
resumidamente aos alunos qual é o seu papel e por qual motivo estará acompanhando as
aulas daquele dia ( ou naquele determinado período, dependendo do tempo que for durar
a observação).

Durante a observação:
 Tenha em mãos o planejamento do professor para que o observador saiba o que será
trabalhado no dia da visita de observação;
 É imprescindível que os instrumentais de registros estejam ajustados a cada foco das
observações a serem realizadas. Esse instrumento vai contribuir muito para que
professores e coordenação se planejem para esse momento, tornando-o mais produtivo,
instaurando, assim, um clima positivo, já que o que será observado não será uma
surpresa, mas algo previamente acordado;
 Fique atento ao foco combinado e às evidências que indiquem o que de fato aconteceu,
evitando as interferências;
 Mantenha uma postura discreta, não interferindo na aula. Só faça algum comentário se
for realmente necessário e sempre com a autorização do professor;
 Lembre-se, jamais exponha, desautorize ou contradiga o professor na frente da turma.
Depois da observação:
 Ao sair da sala de aula, agradeça ao professor e à turma pelo acolhimento,
demonstrando respeito e gratidão por ter estado com eles;
 Prepare e realize o feedback da aula observada, mas tenha cuidado para que este
momento não seja apenas informativo, mas também formativo;
 Marque reunião de feedback com o professor, pois é o momento em que ele será
convidado a refletir sobre a sua prática. O coordenador/diretor escolar/supervisor
precisa estar embasado teoricamente para dar consistência às observações e à
apresentação de sugestões para a mudança da prática;
 Após a reflexão dos aspectos positivos e negativos detectados, defina juntamente com o
professor metas de aprendizagens e de melhoria para as próximas observações,
permitindo o desenvolvimento e a superação de dificuldades apresentadas;
 Realize o feedback, o qual deverá acontecer dois dias após a visita de observação. Caso
não seja possível, a realização desse momento nesse período, por alguma eventualidade,
esse prazo seja prolongado por uma semana;
 Aproveite o momento do planejamento para a realização do feedback.

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FEEDBACK

Feedback será o momento em que o diretor/ supervisor/coordenador pedagógico dará


uma devolutiva ao professor sobre os aspectos observados durante a visita de sala de aula. É um
momento de grande relevância, pois sugere crescimento pessoal, coletivo e profissional, não
deixando também de ser um momento de análise e avaliação. Nesse processo, todos que
compõem a escola são favorecidos como um todo.
Durante a devolutiva, o diretor/supervisor/ coordenador pedagógico deve elencar os
pontos positivos em primeiro lugar, e com isso valorizar o profissional. Tudo isso remete a
necessidade de uma preparação prévia sobre o que vai ser tratado no momento do feedback,
salientando que é de suma importância dar ao professor toda a possibilidade de se posicionar e
interagir durante o diálogo.

A observação como melhoria da intervenção do professor funcionará como elemento


regulador da tomada de decisões de um docente, fazendo com que este mantenha o que
correu bem e que dê bons resultados, modifique as situações problemáticas e procure
soluções para as questões difíceis. Ora o avaliador externo ao conceder ao avaliado os
dados e a informação colhida ao longo da observação irá ajudá-lo na aprendizagem da
sua prática e naturalmente ao seu desenvolvimento. (FREITAS, 2014, p. 82)

Diante do contexto proposto, compreende-se que o feedback pode ser: descritivo, isto é,
tenha uma proposta de diálogo, dando ao professor exemplos do que se deseja alcançar;
específico, proporcione ao professor a reflexão do seu comportamento e atitudes diante do saber
docente; compatível, que evite constrangimento, todavia não deixando de enfatizar pontos,
tópicos e momentos visíveis a ser trabalhados na melhoria e na dinâmica do professor durante a
aula; dirigido, que os problemas identificados, sejam analisados de forma crítica construtiva e
sejam definidas metas e estratégias para solucionar as dificuldades apresentadas; solicitado,
observador e observado combinem antes o momento das devolutivas, quando isso acontece fica
mais fácil a execução do feedback; oportuno, em relação ao tempo da devolutiva, pois se passar
muito tempo entre o ato de observar a devolutiva perde o sentido do mesmo. É preciso realizar
esse feedback em curto espaço de tempo, para que a devolutiva não se torne ineficaz. Por último,
esclarecedor, propõe uma linguagem clara e objetiva, favorecendo desta forma a construção de
um novo olhar sobre o processo ensino aprendizagem.
A prática da observação de aula é uma ferramenta essencial dentro das escolas, que
certamente será muito útil se for realizada e utilizada de forma correta. A observação não está
restrita apenas à prática do professor. Todos os envolvidos, como coordenadores, alunos e

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demais membros da equipe escolar podem ser impactados com essa ação, pois essa observação
quando
bem planejada e bem executada passa a ser uma aliada no processo de formação do professor e
do próprio coordenador, e, consequentemente na aprendizagem dos alunos.

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O PAPEL DO COORDENADOR PEDAGÓGICO/DIRETOR

É papel do coordenador pedagógico/diretor escolar realizar a observação de aula e


desempenhar um papel formativo na instituição de ensino. Na unidade escolar que não tiver a
figura do coordenador pedagógico, é necessário que o gestor assegure essa prática, conforme a
realidade da instituição, observando as metas estabelecidas e as necessidades apresentadas

Podemos pensar em três visões possíveis para o papel do coordenador pedagógico: uma
, como representante dos objetivos e princípios da rede escolar a que pertence (estadual,
municipal ou privada); outra, como educador que tem obrigação de favorecer a
formação dos professores, colocando-os em contato com diversos autores e experiências
para que elaborem suas próprias crítica e visões de escola. (GUIMARÃES, et al., 2008,
p.17)

De acordo com Reis (2011), uma boa supervisão é constituída por uma vertente
profissional e uma vertente pessoal. O coordenador pedagógico/diretor desempenha um papel de
modelo e deverá ter uma forte credibilidade como profissional.
Nesse contexto, para que o coordenador pedagógico e o diretor escolar atinjam seus
objetivos devem traçar um perfil de orientador, estabelecendo posicionamentos na capacidade de
ouvir, questionar, encorajar, observar, apoiar, refletir, analisar, discutir e organizar. Também
terão a capacidade de definir objetivos e metas acessíveis a todos que fazem parte da unidade
escolar, construindo uma relação de parceria com professor, núcleo gestor, alunos e pais para
acompanhar os resultados de aprendizagem e buscar possíveis soluções para os problemas
apresentados.
Essas capacidades são essenciais aos coordenadores, supervisores e gestores para estimular
os professores no trabalho pedagógico, expressando suas práticas, ideias e dificuldades,
respeitando as particularidades de cada um, fomentando uma reflexão e autoavaliação. Assim, o
coordenador, o diretor e o supervisor deverão ouvir atentamente cada professor, planejando
ações que busquem a melhoria da prática pedagógica, estimulando e evitando situações que
impeçam de atingir os objetivos educacionais.
Outra capacidade bastante relevante é saber utilizar as observações, os acompanhamentos de
planejamento do professor para elaborar pautas formativas para discutir nos momentos coletivos
com todos os professores, como durante o Horário de Trabalho de Planejamento Coletivo
(HTPC), por exemplo. “A atribuição essencial do coordenador pedagógico está, sem dúvida
alguma, associada ao processo de formação em serviço dos professores”. (GUIMARÃES, et.,
p.47) Durante as observações, faz-se necessário o registro da coleta de dados. Os dados podem

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ser registrados em uma ficha na qual deve constar os focos de observação e os aspectos a serem
observados. Nesse contexto, seguem algumas sugestões de quadro de registros de observação:

“[...] Observar uma situação pedagógica não é vigiá-la, mas sim, fazer vigília por ela, isto é, estar
e permanecer acordado por ela, na cumplicidade da construção do projeto, na cumplicidade
pedagógica.”(FREIRE,1996,p.76).

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SUGESTÃO: QUADRO DE REGISTRO DE OBSERVAÇÃO FOCADA

REGISTRO DE OBSERVAÇÃO DE AULA - I

NOME DO PROFESSOR: ANO/SÉRIE TURMA:

DISCIPLINA: Nº DE ALUNOS HORA:

OBSERVADOR: SALA: DATA:

FOCO DE OBSERVAÇÃO ASPECTOS PEDAGÓGICOS


SIM NÃO ENCAMINHAMENTOS
OBSERVADOS

-A sala está organizada de forma a


atender as atividades planejadas?

- Existem interrupções causadas por


ORGANIZAÇÃO DE SALA DE AULA fatores externos?

- O ambiente é motivador? Conta


com cartazes, informações em
murais, quadros numéricos,
alfabeto, etc?

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REGISTRO DE OBSERVAÇÃO DE AULA - II

NOME DO PROFESSOR: ANO/SÉRIE TURMA:

DISCIPLINA: Nº DE ALUNOS HORA:

OBSERVADOR: SALA: DATA:

FOCO DE OBSERVAÇÃO ASPECTOS PEDAGÓGICOS OBSERVADOS


SIM NÃO ENCAMINHAMENTOS

É perceptível a satisfação dos alunos?

Existe a promoção da autoavaliação e


da autonomia?

Existem evidências de que os alunos


tenham aprendido?

DISCURSO DOS ALUNOS


Os alunos participam das avaliações?

Os alunos demonstram capacidade de


iniciativas e assumem
responsabilidades?

Os erros são colocados em discussão


para gerar novas aprendizagens?

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REGISTRO DE OBSERVAÇÃO DE AULA - III

NOME DO ANO/SÉRIE TURMA:


PROFESSOR:

DISCIPLINA: Nº DE ALUNOS HORA:

OBSERVADOR: SALA: DATA:

FOCO DE ASPECTOS PEDAGÓGICOS S


OBSERVAÇÃO OBSERVADOS SIM NÃO ENCAMINHAMENTOS

Estimula e encoraja a participação


dos alunos?

Apresenta boa oralidade?

DISCURSO Demonstra conhecimento dos


DO PROFESSOR conteúdos abordados?

Explica os conteúdos com maior


grau de complexidade mais de uma
vez?

Utiliza eficazmente as experiências,


as ideias e os conhecimentos
prévios dos alunos?

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Responde de forma completa às
questões que os alunos lhe
colocam?

Apresenta exemplos e
demonstrações práticas de
determinados conteúdos?

Proporciona oportunidade aos


alunos para que apliquem os
conhecimentos?

DISCURSO Utiliza textos na aula?


DO PROFESSOR

Movimenta-se pela sala enquanto


fala?

Passa o tempo a ler notas ou livro


escolar (PNLD)?

Atribui aos alunos tempo adequado


para responderem as perguntas?

Termina com as distrações dos


alunos de forma construtiva?

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REGISTRO DE OBSERVAÇÃO DE AULA - IV

NOME DO ANO/SÉRIE TURMA:


PROFESSOR:

DISCIPLINA: Nº DE ALUNOS HORA:

OBSERVADOR: SALA: DATA:

FOCO DE ASPECTOS PEDAGÓGICOS


OBSERVAÇÃO OBSERVADOS SIM NÃO ENCAMINHAMENTOS

O professor tem os materiais e os


equipamentos, previamente,
preparados para aula?

Tem o planejamento elaborado?

GESTÃO DE
SALA DE AULA Segue a rotina proposta para o
ano/série que leciona?

Apresenta aos alunos, de forma clara,


os objetivos dos conteúdos e das
atividades?

Relaciona a aula com aulas


anteriores ou pede que aos alunos o
façam?

Escreve de forma clara e legível no


quadro?

21
Recorre a exemplos concretos nas
suas explicações?

Identifica as causas de
comportamentos incorretos e utiliza
técnicas adequadas para os corrigir?

É capaz de antecipar e lidar com


problemas de indisciplina?

O professor evidencia um bom nível


GESTÃO DE
de conhecimento do conteúdo que
SALA DE AULA está a ensinar?

O plano feito pelo professor pretende


construir um desafio para todos os
alunos?

O desempenho dos alunos é


avaliado?

Explica os critérios de avaliação de


forma clara?

Há uma contextualização do tema da


aula com a realidade do educando?

Existe integração dos planos


individuais estabelecidos para os
alunos com necessidades educativas
especiais, no curso de aula?

22
A aula está organizada de forma a
minimizar comportamentos
inapropriados?

Recorre calmamente a um plano


reserva perante situações
inesperadas?

GESTÃO DE Termina a aula no tempo proposto


SALA DE AULA

No final da aula, resume os


principais aspectos estudados ou
pede aos alunos que o façam?

Foram identificadas algumas


necessidades de
intervenção/feedback?

No encerramento da aula, o professor


orienta os educandos sobre o que
pesquisar ou estudar para
aprofundamento do que está sendo
ensinado?

A rotina de sala de aula foi cumprida


adequadamente?

Termina com as distrações dos


alunos de forma construtiva?

23
REGISTRO DE OBSERVAÇÃO DE AULA - V

NOME DO PROFESSOR: ANO/SÉRIE TURMA:

DISCIPLINA: Nº DE ALUNOS HORA:

OBSERVADOR: SALA: DATA:

FOCO DE ASPECTOS PEDAGÓGICOS


SIM NÃO ENCAMINHAMENTOS
OBSERVAÇÃO OBSERVADOS

O professor explica as
atividades de forma clara para
os alunos?

As atividades educativas
adequam-se aos objetivos
propostos?
ATIVIDADES
EDUCATIVAS DE A duração das atividades é
ENSINO adequada ao tempo de
concentração dos alunos?

As tarefas/atividades e
metodologias são adequadas às
necessidades individuais dos
alunos, permitindo uma
aprendizagem eficaz por todos
os alunos?

O professor evidencia a
relevância das atividades e das
aprendizagens ocorridas na
aula para vida cotidiana dos
alunos?

24
As atividades apresentadas são
expositivas, problematizadoras,
investigativas e desafiadoras?

O professor tem altas


expectativas quanto ao
desempenho dos alunos e
interage com eles de uma
forma que os desafia a evoluir
e os mantém centrados nas
ATIVIDADES
EDUCATIVAS DE atividades?
ENSINO
Ao final das atividades, o
professor analisa e explica as
fragilidades verificadas e
estimula os educandos a
discutirem a atividade e a
avaliar o que acharam da
mesma?

O professor planeja atividades


específicas para os educandos
com deficiência?

O professor encaminha
atividades para casa e valoriza
a correção das mesmas?

Revela respeito e sensibilidade


pelos diferentes estilos de
aprendizagens?

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REGISTRO DE OBSERVAÇÃO DE AULA VI

NOME DO PROFESSOR: ANO/SÉRIE TURMA:

DISCIPLINA: Nº DE ALUNOS HORA:

OBSERVADOR: SALA: DATA:

FOCO DE OBSERVAÇÃO ASPECTOS PEDAGÓGICOS


OBSERVADOS SIM NÃO ENCAMINHAMENTOS

O professor conhece e
utiliza os nomes dos
alunos?

Promove e encoraja a
participação ativa dos
alunos nas aulas?

CLIMA DE SALA DE AULA O professor ouve


atentamente os alunos e
integra as ideias dos
mesmos na aula?

Os alunos e o professor
estão interessados e
entusiasmados?

Valoriza as respostas dos


alunos?

Existe um clima de
tranquilidade que favorece
a aprendizagem dos
26
alunos?

Trata os alunos de forma


equitativa?

Encoraja a expressão de
diferentes pontos de vista?

Reage de forma
construtiva às opiniões e
contribuições dos alunos?
CLIMA DE SALA DE AULA
Reage eficazmente às
distrações dos alunos?

Estimula o respeito mútuo,


a honestidade e a
integridade na escola?

Demonstra preocupação
com os alunos
infrequentes?

Os materiais, quando
necessários, são adaptados
aos educandos com
deficiência?

Disponibiliza feedback
construtivo?

Coloca questões de
diferentes níveis
cognitivos?

27
O professor admite suas
fragilidades ou
conhecimentos
insuficientes?

Não responde às suas


próprias perguntas?

REGISTRO DE OBSERVAÇÃO DE AULA COORDENADORES EDUCAÇÃO INFANTIL

NOME DO PROFESSOR: DATA:

COORDENADOR: INFANTL:

TEMPO Nº DE ALUNOS: TURMA:

FOCO DE OBSERVAÇÃO CRITÉRIOS


SIM NÃO ÀS VEZES ENCAMINHAMENTOS

Há evidências do uso do
painel alfabético e dos
cartazes ampliados?

Organiza o tempo
didático na proposta das
atividades?

DISCURSO DO Estimula a participação


PROFESSOR/GESTÃO DE de toda a turma?
SALA DE AULA

28
Propõe atividades que
suscitam
questionamentos por
parte dos alunos?

Explicita de forma clara


o que espera que os
alunos realizem?

Avalia a aprendizagem
dos alunos?

O planejamento condiz
com a rotina sugerida?

Utiliza de forma
adequada o material
estruturado?

Demonstra aplicar em
sala de aula os
conhecimentos
adquiridos na
formação?

É dinâmico e motivado?

Recorre calmamente a
um plano reserva
perante situações
inesperadas?

Existe integração dos


planos individuais
estabelecidos para os

29
alunos com
necessidades educativas
especiais, no curso de
aula?

COORDENADOR:

PROFESSOR:

REGISTRO DE OBSERVAÇÃO DE AULA COORDENADORES EDUCAÇÃO INFANTIL

NOME DO PROFESSOR: DATA:

COORDENADOR: INFANTL:

TEMPO Nº DE ALUNOS: TURMA:

FOCO DE OBSERVAÇÃO CRITÉRIOS


SIM NÃO ÀS VEZES ENCAMINHAMENTOS

Organiza a sala de forma


favorável à
aprendizagem?

Estimula o aluno a
manter limpo e
organizado o espaço do
ensino?

30
A sala está organizada
ORGANIZAÇÃO DE de forma a atender as
SALA DE AULA atividades planejadas?

O ambiente é
motivador? Conta com
cartazes, informações
em murais, quadros
numéricos, alfabeto, etc?

Participam da aula com


interesse?

Realizam perguntas?

Integram-se entre si e
com o professor?
DISCURSO DO
ALUNO
Concentram-se durante
as atividades?

Trazem a tarefa de casa


realizada com capricho?

Existem evidências de
que os alunos tenham
aprendido?

31
COORDENADOR:

PROFESSOR:

32
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho de cunho pedagógico é o resultado de uma pesquisa/reflexão


coletiva realizada por diretores, coordenadores pedagógicos, técnicos e professores da
Secretaria Municipal da Educação de Aquiraz com a finalidade de alinhar o fazer
pedagógico dos professores por meio da observação de aula.
Entende-se que este trabalho é uma ferramenta de apoio para os referidos
agentes educacionais, uma vez que poderá auxiliar o fazer docente em sala de aula. Os
autores desta revisão bibliográfica supramencionados neste estudo refletem sobre a
importância da observação de aula e o quanto ela pode ser valiosa se utilizada da
maneira adequada, ou seja, em parceria com os professores, estabelecendo uma troca de
experiências entre coordenador pedagógico/diretor/supervisor e professor em prol de
uma prática pedagógica efetiva e que alcance resultados positivos na aprendizagem dos
discentes.
Em suma, este estudo pretende disseminar em linhas gerais apontamentos
precisos de observação de aula como uma prática interessante que pode auxiliar no
desenvolvimento de professores, uma vez que permite a reflexão sobre a ação e o apoio
do coordenador pedagógico/diretor/supervisor como profissionais que investigam, se
envolvem e buscam soluções pedagógicas juntamente com o professor.

33
REFERÊNCIAS

CITY et al.,. Rodadas pedagógicas: como trabalhar em redes pode melhorar o


ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Penso, 2014.

FREIRE, Madalena. Educando o olhar da observação - Aprendizagem do olhar. In:


Observação, registro e reflexão. Instrumentos Metodológicos I. 2ª ED. São Paulo:
Espaço Pedagógico, 1996.

FREIRE, Paulo. A educação na cidade. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 1991.

FREITAS, Maria do Carmo Jesus de. Avaliação do desempenho docente: observação


de aulas no 1º ciclo do ensino básico na região autónoma da Madeira. 2014. 177 p.
(Dissertação de mestrado). Escola Superior de Educação Almeida Garret. Lisboa,
Portugal, 2014.

GUIMARÃES et al.,. O coordenador pedagógico e a educação continuada. São


Paulo: Edições Loyola, 2008.

REIS, Pedro. Observação de aulas e avaliação do desempenho docente. Cadernos


do CCAP – 2. Revisão editorial; Lisboa, Portugal, 2011.

SILVA, Fabrícia Estevão da. A observação da aula: formação continuada de


professores e coordenadores pedagógicos. 2015. 49 p. (Monografia). Centro de
Formação Continuada de Professores. Universidade de Brasília, Brasília, 2015.

34
SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS PARA APROFUNDAMENTO DO TEMA
OBSERVAÇÃO DE AULA

BAMBRICK-SANTOYO, P. Leverage Leadership: A Practical Guide to Building


Exceptional Schools. New Jersey: Ed. Jossey Bass, Junho 2012.

DALCORSO, C.Z. e ALLAN, L. M. Guia de Implementação para a Equipe


Gestora: como fazer observação em sala de aula e elaborar feedback. São
Paulo: British Council, Instituto Crescer para a Cidadania, 2010.
EDNIR, M. (et. al.) Mestres da Mudança: liderar escolas com a cabeça e o coração.
Porto Alegre: Artmed, 2006.

FREIRE, M. Observação, registro, reflexão: instrumentos metodológicos I. 2. Ed. São


Paulo: Espaço Pedagógico, 1996. (Série Seminários.)

GIOVANI, P. de e TAMASSIA, S. A. S.
. In ALMEI A, L. R. de e PLACCO, V. M. .
de S O coordenador pedagógico e a formação centrada na escola. São Paulo: Loyola,
2013.

SCARPA, R. Era assim, agora não: concepção, princípios e estratégias do projeto de


formação. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998.

TAMASSIA, S. A. S. Ação da Coordenação Pedagógica na Formação Continuada


dos Professores no Ensino Fundamental I: desafios e possibilidades. Dissertação de
Mestrado. São Paulo PUC-SP, 2011.

VASCONCELLOS, C.S. Coordenação do Trabalho Pedagógico: do projeto político-


pedagógico ao cotidiano da sala de aula. Porto Alegre: Libertad, 2014.

WEISZ, T. O Diálogo entre o Ensino e a Aprendizagem. São Paulo: Ática, 2002.

35
COLABORADORES

EQUIPE PEDAGÓGICA

Aline Riselia da Costa Santos Rocha

Ana Carolina Rifane do Amaral

Ana Patrícia Sousa dos Santos

Davi Marcelino Fidelis

Eleneuda Ferreira Matos

Elizangela Couto de Oliveira


Francisca Erilânia Leandro Correia Nunes
Francisco Hélcio Pacheco Figueira
Geíse Santos Almeida

Hélber de Souza Almeida

Hilana Holanda Gomes

José Eleilson Soares Barbosa

Maria Amélia Matias da Silva

Maria Iracema de Souza Maia

Maria Iranildes Alves de Ameida Martins

Maria Zilmar Timbó Teixeira Aragão

Mirian Monteiro Sampaio

Nilton Inácio da Silva

Silvia Regina Costa da Silva

Vanessa Benício Lima Fernandes

36
DIRETORES/ COORDENADORES PEDAGÓGICOS

Ângela Maria Abreu da Silva Joel Correa de Oliveira


Aparecida Pereira Maciel José Regimar Braga Freires
Benedita Rodrigues de Abreu Jucely Porfirio da Silva
Carlos André Batista da Silva Karlla de Oliveira Alves
Cássia Waléria Camelo de Freitas Teles Keila de Queiroz Rodrigues
Celiana Nogueira Tavares de Almeida Léia Sampaio de Figueredo
Cícero Correia Saraiva Magna Maria de Oliveira Gomes
Cícero Gilson Sobreira Maria das Graças de Freitas Rebouças
Cláudia Maria dos Santos Ribeiro Maria do Carmo Soares Cavalcante
Cristiane Gomes da Silva Maria do Socorro Cortez Nascimento
Cristiano Moreira de Melo Maria Edna Moreira da Silva Alves
Dagmar Inácio de Melo Maria Evangelina Gomes da Silva
Daniele Nunes de Lima Maria Gorélia Queiroz Nobre
Diana Cardoso da Costa Maria Helenilda Fernandes
Edileusa de Sousa Assunçao Maria Imeuda dos Santos da Costa
Elizângela Moura Lima Maria Irisvanda de Freitas Lima
Érika Loiola Silva Maria Lucineide Lopes Oliveira
Evandro Freitas dos Anjos Maria Mossilenici Rocha Almeida
Expedita Januário Coelho Maria Ocilene Costa Medina
Francisco Cláudio Santiago da Silva Maria Rocilênia da Silva Barros
Francisco Custódio Felício da Silva Niliane de Freitas Cavalcante
Francisco Jossinêr Guerra Marques Paulo Robério Casemiro Silva
Iara Oliveira Abreu Rafael Bastos de Oliveira
Irivanda Araújo da silva Vanessa Maria do Carmo Azevedo
João da Silva Lima Vanusa Mendonça do nascimento
Raimunda Lucicleide Pereira de Sousa
Raimunda Nonata Carvalho Assunção
Regina Antônia Pereira de Oliveira
Rejane de Lima Freire
Rita Maria Costa Monteiro
Rosângela Alves da Silva
Sayonara Moreira da Silva
Silvia Helena Rocha Barroso

37
DIRETORES/ COORDENADORES PEDAGÓGICOS COLABORADORES

Albaniza da costa Amora


Andalacy Santos de Sousa
Antônio Abelardo Marinho
Celina de Souza Cunha
Denise Cardoso da Costa
Eronilda Cosmo de Almeida
Flávia Lopes Nogueira
Francisco Odenir Monteiro de Oliveira
José Jairo de Sousa Ferreira
Júlia Maria Sidrim Carvalho
Luciana de Brito
Marcelya Câmara Gomes
Maria Ednete Pereira de Oliveira
Maria Luci Sobreira
Maria Rivanlete Freitas da Silva Pimenta
Nívia Maria Assunção Lima
Rejane Maria da Silva Feitosa
Shirley Beatriz Rodrigues Vieira
Valéria Cavalcante de Almeida
Verônica Muniz Assunção Moreira

38
COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO GUIA DE OBSERVAÇÃO DE AULA

Antônio Abelardo Marinho – Diretor/Coordenador Pedagógico da EMEF Lagoa do Mato de


Serpa;

Dagmar Inácio de Melo – Diretora da EMEF Maria Margarida Ramos Coelho;

Denise Cardoso da costa – Diretora/Coordenadora Pedagógica; da EMEF Luís Eduardo


Studart Gomes;

Elenir Lima de Oliveira – Técnica da Secretaria de Educação e Líder do preditor de


observação de aula;

Francisco Odenir Monteiro de Oliveira – Diretor/Coordenador Pedagógico da EMEF


Clarêncio Crisóstomo de Freitas;

Magna Maria de Oliveira Gomes – Coordenadora Pedagógica/Supervisora Escolar do CEC


Manuel Assunção Pires;

Vanusa Mendonça do Nascimento – Diretora/Coordenadora Pedagógica da EMEF


Raimunda Ferreira da Silva.

39
ANEXOS

40
SUGESTÃO DE MODELO DE REGISTRO

DEVOLUTIVA DE OBSERVAÇÃO DE AULA (FEEDBACK)


DATA: ___/___/___ ESCOLA:
Frente de trabalho
Participantes Detalhamento das atividades Deliberações e próximos passos
(# horas)
 Aspectos
observados no dia  Elencar os  Feedback da visita de observação de aula
da visita de participantes realizada na escola (na turma);
observação.
Pontos positivos: (elencar pontos
considerados relevantes e que trouxeram
boas contribuições ao grupo)
 Registrar encaminhamentos que devem ser
Pontos de melhoria: providenciados.
 Registrar o que considera importante ser
melhorado

41
ANÁLISE DE FEEDBACK
Nome do Observador
Cargo ocupado na escola
Nome da escola
Nome do Professor
Data:
Rubrica para análise de feedback
GRADUAÇÃO DE QUALIDADE
CRITÉRIOS
4 3 2 1
Foram utilizadas as habilidades Foram utilizadas as habilidades Foram utilizadas uma ou Nenhuma
comunicativas (paráfrase, perguntas comunicativas apresentadas em mais habilidades habilidade
Habilidades esclarecedoras ou perguntas de diferentes momentos do comunicativas, porém não comunicativa foi
Comunicativas sondagem) em diferentes momentos do feedback, esclarecendo dúvidas, levaram o professor a utilizada durante o
feedback realizado, promovendo a porém não promoveu a reflexão reflexão ou não esclareceu feedback.
reflexão do professor ou esclarecendo do professor. uma dúvida.
alguma dúvida.
Houve comentários positivos ao iniciar Houve comentários positivos Só foram feitos comentários Não foram feitos
o feedback, tornando o clima mais para o professor, mesmo que não positivos ao final, não comentários
Acolhimento receptivo por parte do professor. tenha acontecido no início do favorecendo a receptividade positivos ao longo
feedback. do professor ao feedback. do feedback.
Ao final do feedback foram Foram apresentadas sugestões As sugestões foram Não foram dadas
apresentadas sugestões, após o uso de antes de serem feitas perguntas apresentadas sempre após sugestões ao longo
perguntas esclarecedoras ou de esclarecedoras ou de sondagem. uma crítica, sem que tenham do feedback.
Sugestões
sondagem. sido feitas perguntas
esclarecedoras ou de
sondagem.

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