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Currículo em Ação

Caderno do Professor
PEI- Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Volume I - 3º, 4º e 5º ano
Governo do Estado de São Paulo

Governador
João Doria
Vice-Governador
Rodrigo Garcia
Secretário de Educação
Rossieli Soares da Silva
Secretária Executiva
Renilda Peres de Lima
Chefe de Gabinete
Henrique Cunha Pimentel Filho
Coordenadora da Coordenadoria Pedagógica

Viviane Pedroso Domingues Cardoso


Assembleia 3º, 4º e 5º ano Ensino Fundamental - Anos Iniciais
Assembleia 3º, 4º e 5º ano Ensino Fundamental - Anos Iniciais

TEMA GERADOR: Projeto Convivência


Introdução

O termo “gestão democrática” faz parte dos projetos políticos

pedagógicos das escolas, especialmente, das escolas públicas. Sabemos que

o exercício da cidadania pautado na democracia, na justiça, na igualdade, na

equidade deve ser estimulado desde os Anos Iniciais do Ensino Fundamental e

este processo permite que os estudantes exercitem e participem ativamente

das decisões que fazem parte da sua vida, principalmente da vida escolar.

Uma das formas que possibilita esse exercício são as Assembleias

Escolares, que são reuniões que contam com a participação de estudantes e

famílias, professores, equipe gestora, funcionários e têm como objetivo

promover a participação de todos nas decisões da escola, por meio de

diálogos, de reflexões, de levantamentos dos diferentes pontos de vista, em

busca da resolução de conflitos, aprimoramento do ambiente escolar e da

sociedade em geral. As Assembleias estimulam o protagonismo infantil/juvenil,

dando vez e voz aos estudantes, propiciando condições para que eles atuem

de forma criativa, construtiva na solução de problemas reais vivenciados nos

espaço escolar, na comunidade e na sociedade.

Para implementar as atividades a serem desenvolvidas, é aconselhável

construir com os participantes um referencial sobre o que são as Assembleias

Escolares e como elas se organizam: uma reunião para percorrer pautas


previamente definidas na busca de decisões sobre o que fazer para o

bem-estar comum.

As reuniões podem acontecer nos diferentes espaços da escola, como

salas de aula, pátio, quadra, entre outros. Cabe destacar que os espaços que

serão utilizados devem ser organizados de forma a facilitar a interação com os

participantes, podendo-se organizar em roda ou o círculo com as cadeiras ou

no chão da sala de aula, ou qualquer outro espaço para que os estudantes

vivenciem outras dinâmicas corporais, facilitando o debate e a produção

coletiva.

Os estudantes devem ter clareza do que se espera dos participantes de

uma Assembleia, a importância de ouvir as propostas e argumentos

apresentados, a fim de permitir que todos se manifestem, de respeitar a opinião

dos demais, de apresentar com clareza as próprias opiniões, de argumentar,

contra ou a favor de uma ideia ou proposta que está sendo discutida baseada

em argumentos de forma respeitosa e educada.

É necessário que haja a decisão coletiva sobre a forma de

acompanhamento e devolutiva sobre as decisões tomadas, se elas estão

sendo implementadas, se os resultados esperados foram alcançados, se existe

necessidade de modificações, propiciando o exercício de organizar e apontar

as necessidades da escola em levantar problemas e soluções.

A organização dos agrupamentos deve atender às pautas propostas. No

entanto, sugere-se a seguinte organização:


Agrupamentos Periodicidade

Estudantes da mesma classe Semanalmente

Estudantes do mesmo ano Quinzenalmente

Estudantes do mesmo ciclo Mensalmente

Comunidade Escolar, Família Mensalmente

As Assembleias devem ser desenvolvidas em uma aula, uma vez por

semana e no mesmo horário para todas as turmas da escola.

Situação de Aprendizagem: Assembleias Escolares e Protagonismo

Infantil:

A realização das Assembleias Escolares são atividades importantes que

devem mobilizar e reforçar conhecimentos, habilidades e competências que

deverão ser desenvolvidas nos diversos espaços do cotidiano escolar: nas

salas de aula, na interação com os conhecimentos de todas as áreas, nas

atividades relativas às competências socioemocionais e na circulação e

ocupação pelos estudantes de todos os espaços escolares.

Espera-se que, nesse processo de participação ativa, os estudantes

exerçam maior envolvimento nas questões relacionadas ao cotidiano escolar e


mais desenvoltura nas atividades em grupos, tendo como objetivo principal a

formação de indivíduos solidários, investigativos, críticos, reflexivos e

autônomos.

Para alcançar esse propósito, todo o processo de ensino e

aprendizagem deverá propiciar a aquisição de habilidades essenciais para o

desenvolvimento cognitivo, social e emocional, considerando sempre a

formação integral. Para tanto, as Situações de Aprendizagem deste Caderno

objetivam o desenvolvimento de habilidades gerais voltadas ao Protagonismo

Infantil, conforme segue:

Habilidades Gerais Objetos de Competências


Conhecimento Socioemocionais

- Trabalhar em equipe, - Conceito de assembleia Iniciativa social: Ser capaz


convivendo com a escolar e conhecer as de abordar e se conectar
diversidade de ideias; formas de participação com outras pessoas, tanto
escolar para o exercício com amigos como
-Expressar-se de
dos meus direitos e pessoas desconhecidas,
maneira clara, oralmente
deveres. iniciando, mantendo e
e por escrito;
apreciando o contato

-Aprender a social; ter habilidade em


autoavaliar-se, -Conceito de trabalhos de grupo,
identificando Protagonismo Infantil e incluindo expressividade
aprendizagens formas de atuação comunicativa, como falar
adquiridas; protagonista. em público.

-Desenvolver a Empatia: Ser capaz de


capacidade de relacionar assumir a perspectiva dos
- O que podemos fazer
fatos e situações; outros e de utilizar
para melhorar a nossa
habilidades de empatia
-Organizar, sistematizar escola?
para entender as
e disseminar
- Reconhecer e valorizar necessidades e
informações de interesse
todos os sujeitos da sentimentos dos outros,
coletivo;
comunidade escolar- os agindo com generosidade

- Reconhecer direitos e profissionais da escola e e consideração de acordo


deveres do cidadão em os estudantes. com essa percepção.
situações práticas;

- Refletir sobre o seu


papel na construção do
bem comum;

- Buscar ou propor
soluções para problemas
concretos;

- Identificar habilidades
individuais e coletivas.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM: 3º, 4º e 5º ANOS

ETAPA 1: COMO PARTICIPAR ATIVAMENTE DAS ASSEMBLEIAS

ESCOLARES.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES: A etapa “Como participar ativamente das

Assembleias Escolares” é composta por quatro aulas, organizadas pelas

seguintes atividades:

· Atividade 1: Sensibilização: composta por uma aula e propõe aos

estudantes que realizem a leitura da história: “A Reunião de Ratos”

que tem como objetivo promover a conscientização sobre a

importância da participação ativa dos estudantes nas questões

relacionadas ao cotidiano escolar.

· Atividade 2 “O que é uma Assembleia Escolar?”: Composta por duas

aulas, tem como objetivo construir com os grupos de estudantes o

conceito de Assembleia Escolar e elaborar coletivamente as normas de

participação nas Assembleias.

· Atividade 3: Composta por uma aula, na qual será proposta aos

estudantes uma autoavaliação para que eles expressem o que

aprenderam, o que mais gostaram, socializando o seu aprendizado

sobre as assembleias escolares.


Atividade 1: SENSIBILIZAÇÃO: ASSEMBLEIAS ESCOLARES

Quantidade de aulas: 01 aula.

Aula 1: A Reunião de Ratos

Recursos utilizados: Sala de aula organizado em círculo para a realização de


uma roda de conversa, lousa ou flip-chart, com cópia ou projeção do texto.

Metodologias/estratégias: aula dialogada em um semicírculo, com

compartilhamento de ideias a partir do tema apresentado, levantamento dos

conhecimentos prévios dos estudantes e definição do conceito de Assembleia

Escolar.

Professor(a), para a realização desta atividade, sugerem-se as seguintes

orientações:

· Inicialmente, solicite aos estudantes que leiam coletivamente a

fábula: A reunião dos ratos.

A reunião dos ratos

Era uma vez uma cidade chamada Ratópolis, que vivia ameaçada por um
enorme gato.

Um dia, um dos ratos resolveu reunir seus moradores para acabar com aquele
transtorno, pois todos, que ali viviam, tinham medo daquele gato. Cada um
apresentava uma proposta, mas ninguém chegava a uma conclusão e todas
eram abandonadas. Até que o ratinho mais novo disse:

- E se nós colocarmos um pingente com um guizo no enorme gato?


- Como assim? – perguntou um dos ratos.

- É simples: nós colocamos o pingente na coleira do gato e cada vez que


ele estiver por perto, ouviremos o barulho do guizo no pingente dele e
poderemos nos esconder a tempo. Todos aplaudiram a proposta, mas uma
rata, muito esperta, levantou-se e perguntou:

- E quem colocará o pingente no enorme gato?

Todos ficaram quietos e voltaram para suas tocas cabisbaixos.

Moral da história: Falar é fácil, o difícil é executar!

Lucy Carvalhar - Texto elaborado para este material.

· Pergunte aos estudantes o que entenderam sobre a fábula, destacando as

seguintes questões:

● Por que os ratos estavam realizando assembleias?

● Qual era a intenção dos ratos em colocar o guizo no gato?

● Por que apenas o rato mais velho percebeu que o plano do guizo era

falho?

● O que vocês entenderam com a moral da história: “Falar é fácil, o difícil

é executar!”

· Finalizem o encontro destacando a importância de um momento em que

todos possam falar, opinar, sugerir sobre questões que possam melhorar a

nossa escola e a convivência. No próximo encontro, conversaremos sobre essa

possibilidade.
Atividade 2 - Assembleia Escolar

Quantidade de aulas: 02 aulas.

Aula 1 - O que é uma Assembleia Escolar?

Recursos utilizados: Sala de aula organizada com os estudantes divididos


em pequenos grupos, lousa ou flipchart.

Metodologias/estratégias: aula dialogada com compartilhamento de ideias a

partir do tema apresentado, levantamento dos conhecimentos prévios dos

estudantes e definição do conceito de Assembleia Escolar.

Professor(a), para a realização desta atividade, sugerem-se as seguintes

orientações:

· Organize os estudantes em pequenos grupos e proponha a seguinte

discussão:

➔ Na Assembleia anterior lemos a história: a reunião dos ratos.

Relembrem a história e discutam as seguintes questões:

● Por que os ratos estavam realizando assembleias?

● O que é uma assembleia? Será que elas funcionam ou

não?

● E uma assembleia escolar?

· Na sequência, organize uma roda de conversa para que os

estudantes se sintam à vontade para expressarem suas ideias,

registrando na lousa ou flipchart, as ideias que forem sendo


colocadas. Durante as anotações, todas as frases e palavras devem

ser consideradas; o ideal é que todos participem e exponham suas

opiniões. É importante considerar todas as opiniões, sem

constranger nenhum estudante, mesmo que não tenha nenhuma

ligação com os conceitos.

· Uma vez conseguido um importante número de ideias, você,

professor(a), deve conduzir a atividade para a definição do conceito

de Assembleia Escolar e sua utilidade no ambiente escolar.

Importante destacar que as ideias e soluções sejam factíveis.

AULA 2 - Formas de participação escolar para o exercício dos meus

direitos e deveres

Recursos utilizados: Espaço da sala de aula organizado em círculo para


realização de uma roda de conversa, lousa ou flipchart, cartolinas e canetas
coloridas.

Metodologias/estratégias: aula dialogada em uma roda de conversa, com

compartilhamento de ideias a partir do tema apresentado, levantamento dos

conhecimentos prévios dos estudantes e definição do conceito de Assembleia

Escolar.

Professor(a), para a realização desta atividade, sugerem-se as seguintes

orientações:
· Organize com os estudantes uma roda de conversa e retome o conceito de

Assembleia Escolar.

· Relembre como foi a dinâmica da roda de conversa da aula anterior,

fazendo os seguintes questionamentos:

➔ Todos os estudantes conseguiram participar? Alguns estudantes

participaram mais? Alguns não conseguiram expressar suas ideias?

Como transcorreu a atividade? Todos se sentiram à vontade para

expressar suas ideias?

· Em seguida, faça um levantamento de sugestões para facilitar e/ou melhorar

as participações dos estudantes nas Assembleias Escolares.

· Ao final, é importante que cada professor(a) construa com sua turma os

combinados para a realização de Assembleia. É interessante organizar os

seguintes pontos:

● Definir formas individuais de participação, de modo que todos os

estudantes possam se expressar. É importante definir a ordem

das falas e respeitar essa ordem.

● Respeito a todas as opiniões, pois somos diferentes e todas são

importantes. Quando o colega estiver falando ouvir com atenção

e sem interromper a fala do colega. Não citar nome de colegas ou

pessoas, apenas a situação deverá ser descrita.

● Definir como serão os registros das atas das assembleias. É

interessante a elaboração de um livro ata que no caso do 3º ano


podem ser em pequenos textos. Já no 4º e 5º anos o registro

pode ser em formato de ata.

· Os combinados podem ficar fixados na sala de aula e relembrados

sempre que necessário.

Atividade 4 - Autoavaliação

Quantidade de aulas: 1 aula.

Aula 1: O que aprendi sobre Assembleia Escolar?

Recursos utilizados: Lápis preto, borracha, lápis de cor, papel sulfite.

Metodologias/estratégias: aula dialogada em um semicírculo, com

compartilhamento de ideias a partir do tema apresentado, levantamento dos

conhecimentos prévios dos estudantes e definição do conceito de Assembleia

Escolar.

Professor(a), para esta atividade, sugerem-se as seguintes orientações:

Proponha aos estudantes que, por meio de um desenho, exponham o que

aprenderam sobre Assembleia Escolar, do que mais gostaram. Ao final, cada

estudante será convidado para contar seus para seus colegas, socializando o

seu desenho e aprendizado sobre as Assembleias Escolares.


ETAPA 2 - MINHA PARTICIPAÇÃO NA ESCOLA – PROTAGONISMO

INFANTIL

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES: A etapa “Minha Participação na Escola –

Protagonismo Infantil” é composta por cinco aulas, organizadas pelas seguintes

atividades:

· Atividade 1: Sensibilização: composta por duas aulas, utilizando-se a

dinâmica do “World Café”, tendo como objetivo principal estimular a

autonomia dos estudantes de modo que eles possam exercitar o

protagonismo, construindo conhecimentos coletivamente.

· Atividade 2: O que é Protagonismo Infantil e quais as funções de um

líder e vice-líder: composta por uma aula, tendo como objetivo construir com

os grupos de estudantes o conceito de protagonismo infantil e a definição

das atribuições de um protagonista infantil e um líder e vice-líder.

· Atividade 3: Topa ser um líder ou vice-líder da sua turma? Composta

por três aulas, tendo como objetivo propor aos estudantes uma reflexão

sobre as potencialidades de cada um para desenvolverem habilidades

inerentes às ações protagonistas, participando ativamente das decisões e

atividades das questões que envolvem o cotidiano escolar.

· Atividade 4: Autoavaliação: será realizada uma roda de conversa com

objetivo de refletir coletivamente a respeito do processo de eleição dos

líderes e vice-líderes.
Atividade 1: SENSIBILIZAÇÃO SOBRE LIDERANÇA

Quantidade de aulas: 2 aulas.

Aula 1: O que é liderança? Qual o papel de um líder?

Recursos utilizados: Espaço da sala de aula organizado em grupos de cinco

a seis estudantes para realização de um “World Café”, cartolinas e canetas

coloridas.

Metodologias/estratégias: aula dialogada, com compartilhamento de ideias a

partir do tema apresentado.

História do World Café:

Em 1995, um pequeno grupo de empresários se reuniu para um evento na

Califórnia, nos Estados Unidos. Na data agendada o dia amanheceu chuvoso,

se organizaram, então, em pequenos grupos no espaço destinado ao café e

anotavam as discussões nas toalhas de papel sobre as mesas. Passados alguns

minutos, os grupos trocavam de mesas, mas um empresário sempre permanecia

para socializar o que já havia sido discutido com os demais, enriquecendo cada

vez mais os diálogos.

Ao final da manhã haviam descoberto um processo inovador chamado de World

Café.

Simone Santoro Romano - Texto elaborado para este material


Professor(a), para a realização desta atividade, sugerem-se as seguintes

orientações:

· Inicialmente, organize a sala por grupos de 5 a 6 estudantes. Cada

grupo deverá definir um estudante que será o anfitrião. Coloque a

seguintes questões:

● O que é liderança?

● Qual o papel de um líder?

· Na primeira rodada, cada grupo discute as questões acima e anota suas

discussões na cartolina. Após cinco minutos, o anfitrião de cada grupo

permanece na sua mesa, enquanto os demais trocam de grupo, em um rodízio

previamente organizado, levando suas ideias para o novo anfitrião. As

discussões dos estudantes dos 3º anos podem ser feitas por meio de

desenhos, palavras ou pequenas frases. Já nos 4º e 5º anos podem ser por

meio de registros de frases ou pequenos textos.

· Após percorrer todas as equipes, retornam ao seu grupo inicial.

· O que foi discutido será socializado na próxima assembleia.

Sugestão: O “World Café” propõe aos estudantes conversarem de modo

informal, descontraído, como se estivessem em uma mesa de um

café/restaurante. Esse recurso pode ser utilizado em diferentes situações de

aprendizagem.
Aula 2: O que é liderança? Qual o papel de um líder?

Recursos utilizados: espaço organizado com a mesma formação de grupos

da Assembleia anterior.

Metodologias/estratégias: aula dialogada,em grupos, com compartilhamento

de ideias a partir do tema apresentado.

Professor(a), para a realização desta atividade, sugerem-se as seguintes

orientações:

· Inicialmente, os grupos com a mesma organização da Assembleia anterior.

· Solicite a algum estudante que relate o que foi realizado na Assembleia

anterior.

· Em seguida, solicite que cada anfitrião faça um pequeno relato do que foi

discutido.

· Finalize a Assembleia, definindo com a turma de estudantes o que é liderança

e qual o papel de um líder.

Atividade 2: Protagonismo Infantil

Aula 1: O que é Protagonismo Infantil? Qual a função de líder e vice-líder?

“No Protagonismo Infantil o estudante é estimulado a atuar crítica, construtiva

e solidariamente, na solução de problemas reais, vivenciados no âmbito da

escola, na comunidade e/ou na vida social, participando de atividades


desenvolvidas em reuniões de Líderes de Turma, em Assembleias Escolares,

com apoio dos professores, gestores da escola, funcionários e das famílias dos

estudantes.”

Simone Santoro Romano - Texto elaborado para este material

Quantidade de aulas: 01

Recursos utilizados: Espaço da sala de aula organizado em círculo para

realização de uma roda de conversa, lousa ou flipchart, cartolinas e canetas

coloridas.

Metodologias/estratégias: aula dialogada, em roda de conversa, com

compartilhamento de ideias a partir do tema apresentado.

Professor(a), para esta atividade, sugerem-se as seguintes orientações:

· Organize o espaço para uma roda de conversa. Relembre com os

estudantes quais os aspectos importantes em um líder.

· Converse com os estudantes sobre Protagonismo Infantil, incentivando

que todos se manifestem, respeitando a opinião dos demais e que

apresentem com clareza as próprias opiniões, argumentem contra ou a

favor de uma ideia ou proposta que está sendo discutida baseada em

argumentos, de forma respeitosa e educada, mas que, principalmente,

coloquem em ação as ideias propostas.

· Proponha aos estudantes que elenquem quais as funções de um líder

e vice-líder na escola.
· Ao final, de forma coletiva, selecionem as atribuições de um protagonista

infantil e um líder e vice-líder.

Professores(as), é interessante esclarecer aos estudantes os seguintes pontos:

● A importância de os estudantes terem vez e voz, assim como colocar em

ação as ideias propostas.

● Os líderes e vice-líderes são representantes dos estudantes, porém as

decisões, sugestões, críticas são responsabilidade de todos de modo

que possam exercitar o protagonismo, garantindo vez e voz de todos os

estudantes.

● Os líderes e vice-líderes não são inspetores de alunos ou responsáveis

pelos estudantes, e sim seus representantes.

● É importante destacar o cuidado em não expor ninguém, não citar nome

de colegas ou pessoas. Caso seja necessário, apenas a situação deverá

ser descrita.

● Definam de forma coletiva se o tempo do mandato dos líderes e

vice-líderes que poderá ser de um semestre ou um ano, se será

permitida ou não a reeleição.

Atividade 3: Eleição de líderes e vice-líderes

Quantidade de aulas: 03

Aula 1: Topa ser um líder ou vice-líder da sua turma?


Recursos utilizados: Espaço da sala de aula organizado em círculo para

realização de uma roda de conversa, lousa ou flipchart, cartolinas e canetas

coloridas.

Metodologias/estratégias: aula dialogada, em roda de conversa, com

compartilhamento de ideias a partir do tema apresentado.

Professor(a), para esta atividade, sugerem-se as seguintes orientações:

· Relembre com os estudantes quais são as funções de um líder e vice-líder.

· Faça um levantamento dos estudantes que gostariam de se candidatar a

função de líder. Lembre-se de que os vice-líderes podem ser os estudantes que

ficarem em segundo lugar na eleição. Solicite a cada estudante que se

candidatou, a elaboração de uma breve apresentação sobre a sua percepção de

liderança e como poderia exercê-la em benefício da coletividade da turma e de

todos os estudantes da escola. Agende para a próxima Assembleia as

apresentações, lembrando que devem ser espontâneas e não obrigatórias.

Sugestão: Para as apresentações, os estudantes podem utilizar relatos orais,

cartazes ou mesmo apresentações no formato de “PowerPoint”.

Aula 2: Topa ser um líder ou vice-líder da sua turma?

Recursos utilizados: Espaço da sala de aula organizado em círculo para

realização de uma roda de conversa, lousa ou flipchart, cartolinas e canetas

coloridas.
Metodologias/estratégias: aula dialogada, em roda de conversa, com

compartilhamento de ideias a partir do tema apresentado.

Professor(a), para esta atividade, sugerem-se as seguintes orientações:

· Relembre com os estudantes quais foram os candidatos à função de líder.

· Proponha aos estudantes interessados que socializem as suas

apresentações.

· Após todas as apresentações, abra um espaço para o debate com

perguntas dos estudantes.

· Agendem para próxima aula a eleição dos líderes e vice-líderes.

Aula 3: Dia de Eleição: vamos conhecer os líderes e vice-líderes de cada

turma?

Recursos utilizados: Espaço da sala de aula organizada para realização de

uma eleição, cabines, urnas de votação, cédulas ou recursos digitais.

Metodologias/estratégias: aula dialogada, em roda de conversa, com

compartilhamento de ideias a partir do tema apresentado.

Professor(a), para esta atividade, sugerem-se as seguintes orientações:

· Coloque na lousa ou no flipchart os nomes dos candidatos a função de

líder e vice-líder.

· Relembre com os estudantes quais são as funções de líder e vice-líder.


· Inicie a eleição: cada estudante assinalará na cédula o nome do seu

candidato.

Sugestão: existem alguns programas de computadores que realizam a eleição

de forma digital.

· Registre na lousa ou no flipchart os votos de cada estudante ou no

formato digital o resultado da votação, lembrando que o primeiro candidato

mais votado será o líder e o segundo candidato, o vice-líder. Importante que

o grupo de estudantes participe da contagem. Anuncie o resultado e

preencha a Ata da Eleição (Anexo I).

Seguem algumas sugestões:

● 7’O momento da divulgação dos resultados pode causar nas

crianças sentimentos intensos como ansiedade, frustração e

raiva. Interessante conversar com os estudantes sobre esses

sentimentos e as possibilidades de exercer o protagonismo

independentemente de ter sido eleito como líder ou vice-líder.

● As reuniões de líderes e vice-líderes podem ser realizadas

quinzenalmente com os diretores e vice-diretores e registradas

em Atas. É interessante que cada dupla de líder e vice-líder tenha

um caderno para anotações das reuniões. As anotações podem

ser realizadas por desenhos, palavras ou pequenas frases.


Atividade 3 - Autoavaliação

Quantidade de aulas: 01

Aula 1: Avaliação do Processo de Eleição dos Líderes e Vice-líderes

Recursos utilizados: Lápis preto, borracha, lápis de cor, papel sulfite.

Metodologias/estratégias: aula dialogada, em roda de conversa, com

compartilhamento de ideias a partir do tema apresentado.

Professor(a), para esta atividade, sugerem-se as seguintes orientações:

Faça uma roda de conversa com os estudantes e converse a respeito do

processo de eleição dos líderes e vice-líderes. Proponha a eles que falem

sobre seus sentimentos e percepções a respeito do processo de eleição.

ETAPA 3 - RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES: A etapa “Resolução de Problemas?” é

composta por três aulas, organizadas pelas seguintes atividades:

· Atividade 1: Sensibilização: Composta por uma aula e tem como

objetivo propiciar aos exercitar as habilidades de resolução de problemas,

partindo de uma situação problema fictícia.

· Atividade 2: Nossa escola: Composta por uma aula e terá como objetivo

exercitar o trabalho em equipe, convivendo com a diversidade de ideias,


organizando, sistematizando e disseminando informações de interesse

coletivo.

· Atividade 3: O que aprendemos até agora? Composta por uma aula e

terá como objetivo propiciar um momento de reflexão sobre quais foram as

percepções dos estudantes quanto às formas de participação nas decisões

escolares.

Atividade 1: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Aula 1: Exercitando resolução de problemas

Quantidade de aulas: 01

Recursos utilizados: Espaço da sala de aula organizado em círculo para

realização de uma roda de conversa.

Metodologias/estratégias: aula dialogada, em roda de conversa, com uma

situação-problema impressa ou em arquivo digital para socialização.

Professor (a), para exercitar a resolução de problemas, sugerimos,

inicialmente, a socialização da situação-problema abaixo:

“Em uma Escola Estadual de anos iniciais, no final da hora do almoço o

refeitório fica muito sujo, as latas de lixo repletas de alimentos da merenda que

foram desperdiçados, restos de lanches pelo chão, atraindo muitos pombos

que podem causar doenças e deixam o ambiente ainda mais sujo.


Um grupo de estudantes, atentos a essa situação, procurou a direção da

escola e relatou a situação acima descrita. A diretora da escola relatou ao

grupo que já conversou com os estudantes, porém a situação não se resolve e

pede então, ajuda e sugestões ao grupo de estudantes.”

Simone Santoro Romano - Texto elaborado para este material

Vamos imaginar que você faz parte do grupo de estudantes. O que poderia

fazer para ajudar a resolver a situação acima descrita?

· Comece convidando os estudantes a se organizarem, em grupos de 4

alunos, para a elaboração de sugestões para resolver a situação descrita

anteriormente, lembrando o exercício do protagonismo infantil que envolve

a ação ou seja a execução das sugestões.

· Ao final, solicite ao grupo que socializem as suas sugestões e faça um

registro coletivo.

Atividade 2: NOSSA ESCOLA

Aula 1: Como está a nossa escola? O que podemos melhorar?

Quantidade de aulas: 01

Recursos utilizados: Espaço da sala de aula organizado em círculo para

realização de uma roda de conversa, lousa ou flipchart, tiras de papel,

cartolinas e canetas coloridas.


Metodologias/estratégias: aula dialogada, em roda de conversa, com

compartilhamento de ideias a partir do tema apresentado.

Para esta atividade, sugerem-se as seguintes orientações:

· Inicie relembrando a definição de assembleias escolares e Protagonismo

Infantil.

· Entregue algumas tiras de papel aos estudantes e solicite que eles

desenhem ou escrevam o que eles criticam, felicitam e sugerem sobre a

escola onde estudam. Organize o material em um cartaz.

· Ao final, faça a leitura coletiva das críticas, felicitações e sugestões,

selecionando, junto com o grupo de estudantes, sugestões de pautas para

as próximas assembleias.

Professor (a): essa atividade pode proporcionar um levantamento de pautas

para serem discutidas nas próximas assembleias escolares. Lembre-se de que

é importante o acompanhamento e devolutiva sobre as decisões tomadas, se

elas estão sendo implementadas, se os resultados esperados foram

alcançados.

ATIVIDADE 3: Autoavaliação.

Aula 1: O que aprendemos até agora?

Quantidade de aulas: 1 aula.


Recursos utilizados: Espaço da sala de aula organizado em círculo para para

realização de uma roda de conversa, lousa ou flipchart, tiras de papel,

cartolinas e canetas coloridas.

Metodologias/estratégias: aula dialogada, em roda de conversa, com

compartilhamento de ideias a partir do tema apresentado.

Professor(a),

Nesta Assembleia Escolar, recomende aos estudantes que compartilhem o que

aprenderam até o momento com os colegas, pedindo para que relatem se algo

mudou na organização da escola, o que estão achando, se estão conseguindo

expressar e emitir suas opiniões.

Para encerrar a avaliação coletiva, proponha uma reflexão com a turma sobre

quais foram as percepções dos estudantes quanto a essas formas de

participação nas decisões escolares.

ETAPA 4 - PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NA ESCOLA

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES: A etapa “A Participação da família na escola”

é composta por três aulas, organizadas pelas seguintes atividades:

· Atividade 1: Exercitando o protagonismo infantil: composta por duas

aulas, tem como objetivo propiciar aos estudantes exercitarem o

protagonismo infantil em uma situação prática.


· Atividade 2: Participação das famílias nas assembleias escolares: é

composta por uma aula mensal, tendo como objetivo estimular a

participação ativa das famílias com sugestões e ações para melhorar o

espaço escolar.

Atividade 1: PROTAGONISMO INFANTIL:

Aula 1: Exercitando o Protagonismo Infantil.

Quantidade de aulas: 02

Recursos utilizados: Espaço da sala de aula organizado em círculo para

realização de uma roda de conversa, lousa ou flipchart, tiras de papel,

cartolinas e canetas coloridas.

Metodologias/estratégias: aula dialogada, em roda de conversa, com

compartilhamento de ideias a partir do tema apresentado.

Professor(a), para esta atividade, sugerem-se as seguintes orientações:

· A realização da primeira assembleia com a participação das famílias é

uma oportunidade para os estudantes exercitarem o Protagonismo Infantil,

assim aproveite para, junto de sua turma, organizarem esse primeiro

encontro:

● Organizar junto aos estudantes convites para a

participação das famílias e cartazes de boas-vindas.


● Escolha um ou dois estudantes para que expliquem para

as famílias o que são assembleias escolares e as normas

de participação.

● Os líderes e vice-líderes podem se apresentar e explicar o

que é Protagonismo Infantil e como funciona na unidade

escolar.

· Professor (a), essa é uma oportunidade para as famílias se sentirem

bem-vindas e acolhidas na escola e para destacar a importância do seu

envolvimento na vida escolar dos estudantes e na participação ativa nas

questões relacionadas ao ambiente escolar.

Aula 2: Protagonismo em Ação

Recursos utilizados: Espaço da sala de aula organizado em círculo para

para realização de uma roda de conversa, lousa ou flipchart, tiras de papel,

cartolinas e canetas coloridas.

Metodologias/estratégias: aula dialogada, em roda de conversa, com

compartilhamento de ideias a partir do tema apresentado.

Professor(a), esta atividade, sugerem-se as seguintes orientações:

· Chegou o grande dia: 1ª Assembleia com a participação das famílias

dos estudantes. Desejem boas-vindas aos responsáveis e sigam o roteiro

que foi preparado anteriormente.


· Ao final, deixe um tempo para participação dos responsáveis e para

perguntas. Estimule os estudantes a respondê-las.

· Para a próxima assembleia escolar, que contará com a participação dos

pais, solicitem que tragam sugestões para melhoria do ambiente escolar,

lembrando que devem estar dentro da governabilidade da escola e

corroborar com o conceito do protagonismo, ou seja, o autor da sugestão

fica responsável por monitorá-la.

Aula 3: A Presença da família na escola

Recursos utilizados: Espaço da sala de aula organizado em círculo para

realização de uma roda de conversa, lousa ou flipchart, tiras de papel,

cartolinas e canetas coloridas.

Metodologias/estratégias: aula dialogada, em roda de conversa, com

compartilhamento de ideias a partir do tema apresentado.

Professor(a), para esta atividade, sugerem-se as seguintes orientações:

· Inicie a reunião com boas-vindas aos responsáveis que compareceram

na reunião.

· Pergunte aos estudantes quem gostaria de retomar o que são as

Assembleias Escolares e o que tem sido discutido nas últimas reuniões.


· Passe a palavra aos responsáveis, perguntando se alguém gostaria de

fazer algum comentário.

· Na sequência, pergunte aos responsáveis quais as sugestões que

pensaram, assim como as respectivas ações, visando à melhoria do

processo educativo.

Para Saber Mais:

ARAUJO, Ulisses F. Autogestão na sala de aula: as assembleias escolares.

São Paulo: Summus, 2015.

BACICH, Lilian; MORAN, José. (orgs.). Metodologias Ativas para uma

educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso,

2018.

MÜLLER; Adriana e MOULIN, Heloisa. Educação moral: o aprender e o ensinar

sobre justiça na escola. In: Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 38, n. 2, p.

453-468, abr./jun. 2012.

PUIG, Josep Maria. Democracia e participação escolar: proposta de

atividades. São Paulo: Moderna, 2005.

VINHA, Telma. Construindo a autonomia moral na escola: os conflitos

interpessoais e a aprendizagem dos valores. In: Rev. Diálogo Educ., Curitiba,

v. 9, n. 28, p. 525-540, set./dez. 2009.


Assembleias Escolares - MEC TV Escola. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=F91sx0KlAHc. Acesso em: 24 set. 2021.

Assembleia dos alunos da E.E. Brasílio Machado. Disponível em:

https://www.educacao.sp.gov.br/alunos-de-6-a-9-anos-fazem-assembleia-e-part

icipam-das-decisoes-da-escola/ Acesso em: 24 set. 2021.


Sugestão de Ata da Eleição de Líder e vice-líder:

EE: _____________________________________________

ATA DE ELEIÇÃO

Líder e Vice-líder – Projeto Protagonismo Infantil

Aos _____________ dias do mês de ___________________ do ano de 2020, com início

às _______________h e término às _________________h, foi realizada a eleição do

líder e vice-líder da turma ______________, pelos alunos ao final nominados, sob a

presidência do (a) professor (a) _______________________________, cujos resultados

foram: Líder

:________________________________________________________________

Vice-líder:

__________________________________________________________________

São Paulo,05 de março de 2020.

____________________________________________

(Assinatura do Professor)

N.º NOME LEGÍVEL ASSINATURA

1
2

3
Cultura do Movimento 3º, 4º e 5º ano Ensino Fundamental - Anos Iniciais
Cultura do Movimento 3º, 4º e 5º ano Ensino Fundamental - Anos Iniciais

Fonte:https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Senado_Federal_do_Brasil_Fotos_produzidas_p

elo_Senado_(15210357335).jpg-Acesso em 20/12/2021.

Situação de Aprendizagem: “CORPO E NATUREZA”

Esta Situação de Aprendizagem justifica-se pela necessidade de

conscientização sobre questões que estão impactando o meio ambiente e que

afetam o nosso dia a dia, comprometendo o futuro do planeta. Objetiva

desenvolver nos estudantes uma consciência ecológica e de preservação da

natureza por meio da apropriação da agenda 2030, uma iniciativa da

Organização das Nações Unidas (ONU), que apresenta uma proposta de pacto

global em prol do desenvolvimento sustentável. Essa agenda é distribuída por

17 objetivos os ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável) compostos

por 169 metas que devem ser cumpridas até o ano de 2030. Tal proposta
envolve uma diversidade de campos de atuação que transitam pelo consumo

responsável; responsabilidade climática; acesso a água potável; educação;

igualdade de gênero, erradicação da pobreza e da fome; saúde e bem-estar;

energia limpa; redução das desigualdades sociais; trabalho decente; paz social;

cidades saudáveis; inovações em infraestrutura; crescimento econômico

sustentável; instituições eficazes; sustentabilidade da vida; e saúde e

bem-estar. As atividades propostas visam estimular a construção de novos

valores e atitudes para uma postura sustentável, por meio de experiências

sensoriais e corporais, e da utilização das diferentes linguagens: verbal, não

verbal, multimodal e corporal, produzindo e expressando criticamente ideias,

individuais e coletivas de forma criativa, respeitando as diferenças.

Unidade Temática: Danças

Habilidades do Currículo Paulista e Objetos de Conhecimento:

Habilidades do Currículo Paulista Objetos de Conhecimento

EF01EF11 - Experimentar, fruir e recriar Danças do contexto comunitário

diferentes danças do contexto

comunitário (rodas cantadas,

brincadeiras rítmicas e expressivas),

respeitando as diferenças individuais e

o desempenho corporal.
ETAPAS DA SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM

Etapa 1- Eu e a dança

Quantidade de aulas: 02

Recursos utilizados: Músicas diversas, aparelho de som, espaço amplo.

Metodologias/Estratégias: roda de conversa com compartilhamento de ideias

e construção de um mapa conceitual.

Professor(a), em roda de conversa iniciar uma reflexão sobre as manifestações

da dança no contexto cultural dos estudantes, danças apreciadas na mídia ou

praticadas na escola e comunidade.

Provocação realizada pelo(a) professor(a):

- Vocês costumam dançar?

-Que tipo de dança vocês mais gostam?

-Onde vocês costumam praticá-las?

- Vocês gostariam de dançar na escola?

- Como vocês se sentem quando estão dançando?

Durante a provocação, o(a) professor(a) poderá construir com os estudantes

um mapa conceitual sobre as narrativas apresentadas.


Professor(a), organize os estudantes em duplas, que devem posicionar-se um

de frente ao outro, como se fossem espelhos, para dançar ritmos diversos.

Após a dança, em roda de conversa, discutir e socializar observações sentidas

na vivência coletiva, refletindo os possíveis conflitos (marcadores sociais)

apresentados durante a experimentação desta prática social.

Provocações realizadas pelo(a) professor(a):

- Como foi a experiência da dança na escola?

-Ficou alguém sem dançar? Teve algum motivo?

-Há certo ou errado na maneira de cada pessoa dançar?

-Só podem dançar meninos com meninas?

Etapa 2- Ritmos com os 17 ODS

Fonte:https://www.internacional.df.gov.br/agenda-2030-objetivos-do-desenvolvimento-sustentav

el/. Acesso em 16 jan. 2022.


Quantidade de aulas: 06

Recursos utilizados: Cartões com os 17 ODS (duplicado), bexigas de uma

única cor.

Metodologias/estratégias: aula dialogada sobre os temas estudados.

Professor(a), iniciar um diálogo com os estudantes sobre os temas que estão

estudando em Linguagens Artísticas. (17 ODS). Propor que aprofundem os

conhecimentos sobre o tema por meio de uma dança.

Solicitar aos estudantes que se posicionem em círculo.

Entregar para cada um uma bexiga e um cartão com um dos ODS. Após a

entrega, eles devem colocar o cartão dentro da bexiga e enchê-la.

Conforme orientação do(a) professor(a), os estudantes devem iniciar

movimentos sequenciais e ritmados, jogando as bexigas para o alto sem

deixá-las cair no chão, seguindo o ritmo da música. Quando a música parar,

estourar as bexigas e encontrar o seu par.

Continuar a dança, agora em pares. Quando a música parar, será sorteada

uma dupla para explicar o que já aprenderam sobre o tema.

Professor(a), poderão ser realizadas várias danças até que todas as duplas

possam explicar o seu ODS.

Espaços: Essa atividade deverá ser realizada, preferencialmente, em espaço

amplo e aberto: pátio, quadra.


Etapa 3- Pesquisando o problema

Quantidade de aulas: 06

Recursos utilizados: Cartaz com os 17 objetivos do desenvolvimento

sustentável. Computador e sala de informática.

Metodologias/estratégias: aulas expositivas e dialogadas, resolução de

problemas.

Professor(a), nesta etapa, apresentamos como proposta uma pesquisa sobre

os temas apresentados pelos ODS.

No primeiro momento, explicar a proposta de atividade aos estudantes.

Solicitar que se dividam em grupos de 4 a 5 estudantes e iniciem entre os

grupos uma batalha de jokenpô, jogo realizado com as mãos, pedra, papel e

tesoura, para escolha de um ODS. O grupo que vencer primeiro já escolhe um

entre os 17 ODS e assim sucessivamente. No término da batalha, os grupos

realizam uma pesquisa na internet sobre o ODS escolhido.

Etapa 4- Propostas de soluções do problema

Quantidade de aulas: 04

Recursos utilizados: vídeo sobre danças contemporâneas de escolha do(a)

professor(a).

Metodologias /Estratégias: Resolução de problemas por meio de expressão

corporal.

Professor(a), nesta etapa, a atividade proposta é que os estudantes


apresentem uma solução do problema pesquisado na etapa anterior, por meio

de uma dança contemporânea. Para isso sugerimos uma roda de conversa

para levantamento de conhecimentos prévios sobre a dança como forma

expressiva.

Sugestão de questionamentos realizados pelo professor(a):

Vocês já ouviram falar em danças contemporâneas?

Acreditam que por meio da dança podemos expressar o que sentimos?

Podemos expressar os problemas e a solução dos mesmos por meio da

criação de danças?

Professor(a), para fechamento dessa atividade sugerimos a apresentação de

um vídeo sobre danças contemporâneas.

Etapa 5- As expressões corporais na dança

Quantidade de aulas: 04

Recursos utilizados: músicas diversas destituídas de letras, aparelho de som.

Metodologias/Estratégias: Aula dialogada e vivenciada sobre dança e as

expressões corporais e autoconhecimento do corpo em movimento.

Professor(a), iniciar uma conversa com os estudantes sobre as expressões

corporais na dança, explicando que os movimentos realizados podem ser dos

mais simples, como caminhar, até como os mais complexos como um giro no
ar. Que os diferentes movimentos, aliados à criatividade constituem uma

coreografia. A dança, por meio de elementos coreográficos, utiliza a linguagem

corporal para expressar e comunicar emoções, sentimentos, saberes, atitudes

e valores.

Após a conversa inicial, o(a) professor(a) proporá aos estudantes que se

posicionem em duplas, espalhando-se no espaço (pátio, quadra) para fazerem

expressões corporais do cotidiano. Ao sinal do(a) professor(a), trocam-se as

duplas. (Sem música).

Ao som de várias músicas, destituídas de letras, os estudantes são

estimulados a adaptarem as gestualidades neste novo contexto.

No término da atividade, conversar com os estudantes a respeito de como a

dança contemporânea pode se apoiar na singularidade do indivíduo e na

experiência sensorial distintiva de cada um, como ponto de partida para

desenvolver o autoconhecimento do corpo em movimento.

Etapa 6- Leitura do tema “Trabalho decente e crescimento econômico”

por meio da dança

Quantidade de aulas: 4

Recursos utilizados: sala de informática , imagens do artista Sebastião

Salgado.

Metodologias/Estratégias: Leitura de imagens. Peer instruction (ou


aprendizagem entre pares).

Professor(a), convide os estudantes a realizarem uma pesquisa a respeito das

obras de Sebastião Salgado (Trabalhadores).

Sebastião Salgado é um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade, com suas

fotos leva as pessoas a refletirem sobre problemas sociais e econômicos. A

intencionalidade das suas exposições é impactar as pessoas sobre problemas como a

fome, a pobreza, o trabalho infantil, entre outros. Para que não se perca o foco da

situação retratada todas as suas obras são em preto e branco.

Após a apreciação das imagens, propor uma divisão de grupos em que cada

grupo irá escolher uma das imagens/fotos, para ressignificar por meio da

gestualidade, os seus sentidos e significados.

No segundo momento, compartilhar com os demais a produção gestual da

leitura do tema. Em roda de conversa, propor aos estudantes que verbalizem

seus sentimentos e impressões sobre as imagens de Sebastião Salgado, em

relação aos trabalhadores. É importante que, nesse momento, o(a) professor(a)

observe o quanto os estudantes ficaram impactados e sensibilizados, para que,

na próxima etapa, possam propor ações de mudança de forma crítica e criativa.

Etapa 7- Criando a dança

Quantidade de aulas: 4

Recursos utilizados: músicas diversas, aparelho de som e espaço aberto


Metodologias/estratégias: Criação de dança contemporânea.

Professor(a), nesta etapa, propor aos estudantes a criação de uma dança

contemporânea que retrate o tema estudado, em cada grupo, a respeito dos

ODS, enfatizando que usamos os movimentos espontâneos, variando seus

gestos e dinâmicas para expressar nossas ideias e sentimentos.

Nesse momento, devem ser oportunizadas aos estudantes a criação de

sequências simples, por meio de improvisação, e interação uns com os outros,

mediados pelo(a) professor(a). Após determinação da sequência de

movimentos, é importante que os estudantes escolham uma música para

compor a dança.

Etapa 8- Figurino

Quantidade de aulas: 04

Recursos utilizados: materiais recicláveis, roupas e acessórios.

Metodologias/ Estratégias: Criação de figurino para apresentação da dança.

A escolha do figurino deve estar relacionada ao tema que será representado,

para que os estudantes possam expressar o ODS (Objetivo do

Desenvolvimento Sustentável) de forma criativa, por meio da dança, da música

e do figurino.

Os estudantes deverão escolher materiais recicláveis ou customizar trajes para

utilizarem na apresentação.
Todas as etapas da elaboração do figurino devem ser mediadas pelo(a)

professor(a).

Etapa 9- Execução da dança

Quantidade de aulas: 6

Recursos utilizados: músicas diversas, aparelho de som e espaço aberto.

Metodologia/estratégias: Apresentação de danças. Roda de conversa sobre o

trabalho corporal.

Professor(a), nesta etapa, os estudantes devem ser encorajados a

apresentarem suas performances para os outros grupos. No término da

apresentação de cada grupo, abrir uma roda de conversa para que eles teçam

comentários sobre o trabalho corporal um do outro, analisando se

conseguiram, por meio dos movimentos, retratar o tema proposto.

Etapa 10- O corpo que dança

Quantidade de aulas: 02

Recursos utilizados: Sala de aula ou espaço aberto.

Metodologia/estratégias: Aula dialogada por meio de roda de conversa.

Professor(a), após a execução das danças apresentadas por todos os grupos,

mostrando soluções para os problemas expostos na agenda 2030, conversar


com os estudantes sobre os trabalhos e pesquisas que estão desenvolvendo,

instigando-os a externalizar as sensações que tiveram durante a dança. No

decorrer da roda de conversa, poderá ser realizado os seguintes

questionamentos:

O que vocês sentiram quando estavam dançando?

Vocês acreditam que por meio da dança conseguiram expressar a solução para

o problema?

Como a dança contemporânea pode contribuir para o trabalho que respeite a

diversidade humana?

Qual é o corpo que dança?

Avaliação:

Professor(a), para o acompanhamento desse processo formativo, a avaliação

será contínua e processual, observadas as etapas de aprendizagem e do

desenvolvimento das habilidades trabalhadas, pois isto é um movimento

permanente e dialógico de co-responsabilidades entre os envolvidos,

professor(a) e estudantes, considerando:

- A participação, a interação e a organização do aluno nas atividades

individuais e/ou coletivas.

- A análise das diversas formas de comunicar os saberes: narrativas, relatos,

discussões, análises, registros e gestualidade, bem como o produto final

elaborado pelos estudantes - demonstrações, coreografias, fotos, filmagens,


etc

Sugestões para criar Situações de Aprendizagem

Nessa sequência didática, os estudantes representarão, por meio da dança, no

máximo seis objetivos do desenvolvimento sustentável. Para isso, sugerimos a

ampliação de outros temas por meio da confecção de jogos, de músicas, de

paródias e de encenações.

Para saber mais:

Dança-educação: o corpo e o movimento no espaço do conhecimento.

Disponível em:

https://www.scielo.br/j/ccedes/a/DCrTySKB3KpC9knsrTg7Drf/?lang=pt.

Acesso em 04 out.2021.

FERRAZ, A. C. A arte de dançar nas aulas de Educação Física: para além de

suas fronteiras em busca da construção da cidadania. 2000. 57 f. Monografia

(Licenciatura em Educação Física) - Curso de Educação Física, Instituto de

Biociências, UNESP, Rio Claro, 2000.

FORTIN, S.; LONG, W. Percebendo diferenças no ensino e na aprendizagem

de técnicas de dança contemporânea. Movimento, Porto Alegre, v. 11 n. 2, p.

9-28, maio/ago. 2005.

GIL, J. Movimento total – o corpo e a dança. São Paulo: Iluminuras, 2004.


GONÇALVES, M. G. G. Martha Graham: dança, corpo e comunicação. 2009.

144 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Cultura) - Programa de

Pós-Graduação em Comunicação e Cultura, UNISO, Sorocaba, 2009.

SIQUEIRA, D. C. Corpo, comunicação e cultura: a dança contemporânea em

cena. Campinas: Autores Associados, 2006.

TOLOCKA, R.; VERLENGIA, R. Dança e diversidade humana. Campinas:

Papirus, 2006.

Afinal, o que é dança contemporânea? Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=5iVul6n3hc8. Acesso em 12 dez.2021.


Linguagens Artísticas 3º, 4º e 5º ano Ensino Fundamental - Anos

Iniciais
Linguagens Artísticas 3º, 4º e 5º ano Ensino Fundamental - Anos

Iniciais

“INSTALAÇÃO EM ARTE – UM OLHAR PARA A NATUREZA”

Fonte:https://pixabay.com/pt/photos/floresta-caminho-p%c3%b4r-do-sol-166733/- Acesso em

20/12/2021.

Esta situação de aprendizagem justifica-se pela necessidade de

conscientização sobre questões que estão impactando o meio ambiente e

afetam o nosso dia a dia, comprometendo o futuro do planeta. Objetiva

desenvolver nos estudantes uma consciência ecológica e de preservação da

natureza por meio da apropriação da agenda 2030, iniciativa da Organização

das Nações Unidas (ONU), que apresenta uma proposta de pacto global em

prol do desenvolvimento sustentável. Essa agenda contém 17 ODS (Objetivos

do Desenvolvimento Sustentável) e metas que devem ser cumpridas até o ano

de 2030. Fazem parte da proposta os seguintes temas: consumo responsável;


responsabilidade climática; acesso a água potável; educação; igualdade de

gênero, erradicação da pobreza e da fome; saúde e bem-estar; energia limpa;

redução das desigualdades sociais; trabalho decente; paz social; cidades

saudáveis; inovações em infraestrutura; crescimento econômico sustentável;

instituições eficazes; sustentabilidade da vida; e saúde e bem-estar. As

atividades propostas visam estimular a construção de novos valores e atitudes

para uma postura sustentável, por meio de experiências sensoriais e corporais

e pela construção de instalações de arte com materiais recicláveis e elementos

da natureza, utilizando como referência as obras dos artistas Eduardo Srur,

Franz Kracjberg, Henrique Oliveira, Nele Azevedo e Mônica Nador. Srur utiliza

os rios Tietê e Pinheiros como suporte para compor suas gigantescas

instalações, apresentando a poluição desses rios à população paulistana.

Oliveira apresenta instalações nas quais o espectador viva a obra, que tenha

cheiro e som. Kracjberg denuncia o desmatamento das florestas, sua principal

matéria-prima são os troncos das queimadas. Azevedo aborda um dos

assuntos mais urgentes que ameaçam a nossa existência neste planeta: os

efeitos das mudanças climáticas e Mônica Nador retrata a arte como forma de

trabalho e inclusão social. Todas as obras podem ser relacionadas com os

ODS por apresentarem em seu contexto uma reflexão crítica acerca da

necessidade de preservação do planeta.


Unidades Temáticas:

● Artes visuais.

● Habilidade Articuladora.

● Processos de criação.

● Matéria e Energia.

Habilidades do Currículo Paulista e Objetos de Conhecimento:

Habilidades do Currículo Paulista Objetos de Conhecimento

(EF03AR01) Identificar e apreciar

desenho, pintura, escultura e gravura

como modalidades das artes visuais


Contextos e práticas
tradicionais e contemporâneas

presentes na cultura paulista, cultivando

a percepção, o imaginário, a

capacidade de simbolizar e o repertório Processos de criação

imagético.

(EF03AR06) Descrever sua criação,

explicitando as escolhas feitas e seus


Consumo consciente Reciclagem
sentidos, e reconhecendo outros

sentidos expressos pelos colegas sobre

sua criação.

EF05AR05) Experimentar a criação em


artes visuais de modo individual,

coletivo e colaborativo, explorando

diferentes espaços da escola e da

comunidade.

(EF05AR06) Dialogar sobre a sua

criação, as dos colegas e a de

diferentes artistas, para alcançar

sentidos plurais.

(EF05CI05) Construir proposta coletiva

incentivando o consumo consciente e

discutir soluções tecnológicas para o

descarte adequado e a reutilização ou

reciclagem de materiais consumidos na

escola e nos demais espaços de

vivência.
ETAPAS DA SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM

Etapa 1 - Os 17 Objetivos para melhorar o planeta

Fonte:https://www.internacional.df.gov.br/agenda-2030-objetivos-do-desenvolvimento-sustentav

el/. Acesso em 16 jan. 2022.

Quantidade de aulas: 4

Recursos utilizados: Sala de informática, computador, Imagem dos 17

objetivos do desenvolvimento sustentável.

Metodologias/estratégias: Leitura de imagens e construção de um

mapa conceitual.

Professor(a), nessa primeira etapa da atividade, a proposta é uma investigação

dos conhecimentos dos estudantes acerca dos 17 objetivos do

desenvolvimento sustentável, a apropriação do conteúdo por meio da leitura de


imagens, da reportagem e a construção coletiva de um mapa conceitual para

a sistematização do tema.

Sugere-se organizar os estudantes, em duplas, para acessarem o link da

imagem dos 17 ODS

(https://www.internacional.df.gov.br/agenda-2030-objetivos-do-desenvolviment

o-sustentavel/).

Propor aos estudantes que realizem a pesquisa observando as imagens e o

tema de cada ODS.

a) Após a apropriação das imagens e do tema, sugere-se que o

professor(a) realize os seguintes questionamentos:

- Já viram essa imagem antes?

- Vocês já ouviram falar sobre a agenda 2030?

- Conhecem os 17 objetivos para melhorar o planeta?

- Vocês acham que esses temas são importantes?

Para aprofundar os conhecimentos sobre o tema, recomendamos pesquisa e

leitura compartilhada de reportagens que retratem a preocupação com a

preservação do planeta.

Após a leitura das reportagens, construir coletivamente com os estudantes,

o(a) professor(a) pode ser o escriba, um mapa conceitual sobre os ODS

(Objetivos do Desenvolvimento Sustentável).


Etapa 2 - Arte Contemporânea

Professor(a), na segunda etapa, a proposta de atividade é a investigação sobre

os conhecimentos dos estudantes sobre a Arte Contemporânea.

Quantidade de aulas: 4

Recursos utilizados: Internet, artigos diversos sobre instalações.

Metodologias/Estratégias: tempestade de ideias - levantamento de

conhecimentos prévios sobre arte contemporânea.

Professor(a), na segunda etapa a proposta de atividade propõe a investigação

sobre os conhecimentos dos estudantes sobre a Arte Contemporânea. Realizar

o levantamento de conhecimentos prévios acerca do tema “Arte

Contemporânea e Instalação em Arte”, por meio de uma roda de conversa

realizando os seguintes questionamentos:

- O que é contemporâneo? Em que época essa arte acontece ou

aconteceu?

- Você já viu e/ou vivenciou Arte Contemporânea?

- O que é Instalação? E o que é Instalação em Arte?

- Você já viu uma Instalação artística? Onde? E como ela se

apresentava?

- É possível interagir com a obra de arte? Como isso poderia se dar?

- Na sua opinião, a Instalação em Arte, faz parte da Arte Contemporânea?

Para aprofundar os conhecimentos sobre o tema, indicamos a leitura


compartilhada de reportagens que retratem as instalações em arte.

Etapa 3 - Conhecendo os artistas contemporâneos

Quantidade de aulas: 6

Recursos utilizados: Cartolina e imagens de obras de arte dos artistas


contemporâneos

Metodologias/Estratégia: Apreciação e análise de obras de arte


contemporânea.

Professor(a), o objetivo dessa etapa é proporcionar, por meio da análise das


imagens,o conhecimento das obras de arte, o que elas representam e quem
são os artistas contemporâneos.

Organizar a sala em 6 grupos, os estudantes podem ser distribuídos em


números de quatro a cinco por grupo.

Distribuir uma imagem, da arte contemporânea, para cada grupo.

Professor(a), nessa etapa da sequência didática podem ser utilizadas:

❖ As imagens das intervenções urbanas no espaço público do artista


visual Eduardo Srur, que chamam a atenção da sociedade para as
questões ambientais nas metrópoles.
❖ As obras do artista plástico Frans Krajcberg que denuncia em suas
obras a violência do homem contra a natureza e a dor das florestas
devastadas.
❖ A arte híbrida de Henrique Oliveira que apresenta intervenções no
espaço por meio de materiais recicláveis.
❖ As pinturas de Mônica Nador que utiliza a técnica do stencil para
transformar os espaços.
❖ As intervenções urbanas com escala em centímetros apresentadas por
Néle Azevedo, que utiliza o gelo ao invés de materiais duradouros e
ainda a substituição de pessoas ilustres por cidadãos comuns.

Após distribuir uma imagem, para cada grupo, solicitar que os estudantes
produzam uma tempestade de ideias (Brainstorm) a partir dos seguintes
questionamentos que podem estar escritos na lousa ou digitados:

- Frases e/ou palavras do que é ou poderia ser;


- Materiais utilizados;
- Local exposto, título e artista;
- É comum essa arte?
- Sensações, sentimentos, impressões.
- É possível conceituar Instalação em arte?
- Na opinião de vocês, o que é a Instalação artística?

Os estudantes podem colar a imagem em uma cartolina e anotar a tempestade


de ideias. Após essa etapa, rotacionar uma pessoa de cada grupo. O estudante
que saiu do seu grupo deve contar o que foi analisado (Brainstorm) para o
grupo onde foi inserido. O grupo deve mostrar a obra que foi analisada para
esse novo integrante. No mínimo, de dois a três componentes devem
rotacionar.

Cada grupo deve eleger um representante para expor as ideias dos


estudantes sobre o tema. Ao final de todas as explanações, cada grupo
apresenta para a sala a sua imagem e o painel de Tempestade de ideias.

Etapa 4: Comparando a instalação de arte e os 17 ODS

Quantidade de aulas: 2

Recursos utilizados: Cartazes produzidos na etapa anterior.


Metodologias/Estratégias: Tempestade de ideias por meio de debate para

relacionar as instalações e os 17 ODS.

Professor(a), nesta etapa, pretende-se que o estudante relacione as

instalações estudadas na etapa anterior com os 17 objetivos do

desenvolvimento sustentável.

Em roda de conversa propiciar um debate a partir dos seguintes

questionamentos:

a) Quais conceitos podemos definir acerca do tema “Instalação em arte”?

b) Que comparação podemos fazer entre as imagens das instalações em

arte e os 17 objetivos do desenvolvimento sustentável?

c)

Etapa 5- Experiências Sensoriais e as instalações

Quantidade de aulas: 2

Recursos utilizados: Aparelho de som. Áudios com sons de pingo d’água,

água corrente e passos na grama. Borrifador com água, pedras de gelo, folhas

secas.

Metodologia/Estratégia: Associar experiências sensoriais com as instalações

produzidas. Tempestade de ideias.

Professor(a), nesta etapa, pretende-se propiciar aos estudantes experiências

sensoriais sobre os elementos da natureza para associarem com as


instalações estudadas anteriormente.

Em um ambiente amplo e, de preferência aberto, proporcionar aos estudantes

experiência de relaxamento e do aguçar dos sentidos: a audição e o tato.

Fase 01: Posicionar os estudantes em círculo e solicitar que se deitem com os

olhos fechados.

Fase 02: Aplicar a respiração abdominal para acalmar o corpo.

Fase 03: Dispor a caixa de som ao centro da roda.

Três sonoridades serão apresentadas aos estudantes, que deverão apenas

escutar sem comentar.

- Primeiro som: pingos de água.

- Segundo som: água corrente.

- Terceiro som: passos na grama.

Fase 04: Repetir os sons, ainda com os olhos fechados, utilizando elementos

que aguçam o tato.

- Quando estiverem ouvindo o primeiro som, entregar uma pedra de gelo

aos estudantes que deve ser passada de mão em mão, para que sintam a

sensação.

- No segundo som, borrifar água sobre as crianças.

- No terceiro som, caminhar sobre a grama e folhas secas.

Fase 05: Socialização das sensações e experiências. Associar a experiência


com as instalações.

Etapa 6: Proposição Prática

Quantidade de aulas: 6

Recursos utilizados: EVA. Folhas secas. Galhos de árvore. Garrafas Pet.

Varetas. Papéis diversificados.

Metodologia/estratégia: Criar e produzir instalações artísticas.

Professor (a), nesta etapa, chegou o momento de os estudantes colocarem em

prática tudo que aprenderam. A proposta da atividade é criar e produzir

instalações artísticas. Para isso, sugerimos a divisão da sala em 6 grupos de

trabalho. Dois grupos para cada tema (Vida na água, Vida terrestre e Ação

contra a mudança global do clima).

O(a) professor(a) pode citar alguns exemplos para os estudantes, que terão a

liberdade de utilizar, ou de criar outras ideias com seu grupo.

Exemplos disponibilizados pelo(a) professor(a):

1. Vida na água:

Disponibilizar sacos plásticos ou garrafas pets transparentes que serão o

suporte. Recortar as embalagens recicláveis ou E.V.A. animais e elementos

marinhos. Introduzir esses recortes nos recipientes e preencher com água, que

pode ser colorida com tinta. Todas as garrafas e sacos plásticos (vedados)
serão expostos juntos no ambiente escolar, escolhido pelos estudantes.

2. Vida terrestre:

Procurar pela escola galhos e folhas para compor um quadro tridimensional.

Os galhos e as folhas podem ser colados em um suporte de papelão e

ornamentado conforme a criatividade de cada estudante.

Procurar galhos de árvore para que sejam fincados na argila, propondo que

ele se transfigure em algum animal.

Procurar galhos para que se transformem em flores (essas serão moldadas em

papel crepom) com mensagens de conscientização à natureza.

3. Ação contra a mudança global do clima:

Produzir elementos voadores, que ressaltam a ação do vento. Esses elementos

podem ser pipas de diversos formatos e cores. Os materiais a serem utilizados

podem ser T.N.T., papéis diversos com ou sem estrutura de varetas. A

exposição será no ambiente aberto da escola, para que possa se ver a

movimentação e ação do clima.

Finalizar a situação de aprendizagem com exposição das instalações

produzidas pelos estudantes e visitação para apreciação da comunidade

escolar.

Avaliação da Situação de Aprendizagem

Avaliar a aprendizagem no desenvolvimento das atividades realizadas em sala

de aula e nos diversos espaços, observando os comentários dos estudantes,


as produções, as criações, os trabalhos em grupos e as apresentações.

(Avaliação processual).

Sugestões para criar situações de aprendizagem

Nessa sequência didática, exploramos três objetivos do desenvolvimento

sustentável: Vida na água, vida terrestre e ação contra a mudança global do

clima. Sugerimos o aprofundamento de outros ODS relacionados a linguagens

artísticas por meio de atividades que possam ser exploradas, vividas e

representadas pelos estudantes.

Um dos objetivos de desenvolvimento sustentável pode ser relacionado à arte

de Mônica Nador, é o número 2- Fome zero e agricultura sustentável, pois, por

meio do grafismo da estamparia e do estêncil, a artista procura retratar a arte

como forma de trabalho e inclusão social, reconhecendo que esse trabalho

propicia às comunidades a auto sustentabilidade.

Para saber mais:

OBJETIVO 13- AÇÃO CONTRA A MUDANÇA GLOBAL DO CLIMA. Disponível

em:https://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/sustainable-development-go

als/goal-13-climate-action.html. Acesso em 21 set.2021.

CRIANÇAS X ARTE CONTEMPORÂNEA. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=cHF2kju6C3M. Acesso em: 21 set.2021.

CAMARGO, Patrícia. Arte contemporânea para crianças pequenas é um


exercício de brincar. Disponível em:

https://www.tempojunto.com/2018/04/04/arte-contemporanea-para-criancas-pe

quenas-e-um-exercicio-de-brincar//. Acesso em: 21 set. 2021.

DENCK, Diego. One Hundred and Eight - Interactive Installation. Disponível

em:https://www.youtube.com/watch?v=1BfHY5sFGJM&list=PLE39F632A15C93

F38/. Acesso em: 21 set.2021.

FOGLIATTO, Débora. Crianças brincam e aprendem arte contemporânea no

Espaço Azul Anil. Disponível em:

https://www.sul21.com.br/postsrascunho/2014/04/criancas-brincam-e-aprendem

-arte-contemporanea-no-espaco-azul-anil//. Acesso em: 21 set.2021.

INSTITUTO Eco faxina. Eduardo Srur. Aquário Morto. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=v-KsxO_rQ98. Acesso em: 21 set. 2021

KRAJCBERG, Frans. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=imNJ8NupZIs. Acesso em: 21 set. 2021.

KRAJCBERG, Frans. Enciclopédia Itaú Cultural. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=fXnes_K6a5M. Acesso em: 21 set.2021.

MEGA CURIOSO. Disponível em:

https://www.megacurioso.com.br/esculturas/100065-nuvem-de-prata-encanta-q

uem-passa-por-los-angeles.htm/. Acesso em: 21 set. 2021.

NALINI. Denise. A arte contemporânea como uma possibilidade de escuta das

expressões das crianças. Disponível em:


https://comkids.com.br/a-arte-contemporanea-como-uma-possibilidade-de-escu

ta-das-expressoes-das-criancas/. Acesso em: 21 set. 2021.

OLIVEIRA, Henrique. Transarquitetônica. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=aEMaIYlaojM/. Acesso em: 21 set. 2021.

VIDA NA ÁGUA. Disponível em: https://nacoesunidas.org/pos2015/ods14/.

Acesso em 21 set. 2021.

VIDA TERRESTRE. Disponível em: https://nacoesunidas.org/pos2015/ods15/.

Acesso em 21 set. 2021.


Práticas Experimentais 3º, 4º e 5º ano Ensino Fundamental - Anos

Iniciais
Práticas Experimentais 3º, 4º e 5º ano Ensino Fundamental - Anos

Iniciais

Introdução

As ciências naturais estão presentes em nosso dia a dia,

constantemente novas descobertas são divulgadas nos meios de comunicação

e cada vez mais necessitamos dos conhecimentos científicos para vivermos e

atuarmos em nossa sociedade.

Nesse sentido, o ensino de Ciências Naturais nos anos iniciais do ensino

Fundamental é primordial para incentivar o contato dos estudantes com o

conhecimento científico, desde a mais tenra idade, para que possam

compreender o mundo que os cerca, posicionar-se criticamente a respeito de

novas descobertas e acompanhar as constantes mudanças científicas e

tecnológicas.

A criança é, por natureza, muito curiosa, cabendo aos educadores

incentivar a curiosidade por meio da experimentação e da pesquisa. Assim, o

trabalho a ser desenvolvido deve ser instigante, inovador e atrativo aos olhos

dos estudantes, que se interessam pelos fenômenos da natureza, pelas novas

descobertas e pelos experimentos.

Assim, o Currículo de Ciências do Ensino Fundamental (2019) privilegia

o desenvolvimento de procedimentos e atitudes, expressas nas habilidades, que

permitam ao estudante interpretar os fenômenos de forma que ultrapasse as

explicações do senso comum, sem deixar de valorizar as experiências pessoais,


fomentando o respeito, a autonomia, a responsabilidade, a flexibilidade, a

resiliência e a determinação (SÃO PAULO, 2019, p. 376).

O ensino que se fundamenta na investigação privilegia a realização de

atividades que estimulem a participação ativa dos estudantes e possibilitem o

desenvolvimento de diferentes habilidades cognitivas e socioemocionais, uma

vez que essas atividades demandam consulta e cooperação com os colegas,

assim como o levantamento de hipóteses, a tomada de decisões e a

elaboração conjunta de ideias e de práticas.

A experimentação investigativa é uma estratégia didática em que as

atividades são observadas e solucionadas pelos estudantes, por meio do

levantamento de hipóteses, a formulação de estratégias, tomadas de atitudes,

elaboração de experimentos e construção de conceitos científicos.

Nessa perspectiva, a experimentação pode ser usada como importante

estratégia metodológica nas aulas de Práticas Experimentais, possibilitando

que eles se tornem mais críticos, criativos e com maior autonomia.

As aulas de Práticas Experimentais podem ser desenvolvidas em todos

os espaços da escola e em seu entorno, alguns espaços podem ser criados

para que a curiosidade dos estudantes possa ser estimulada, para potencializar

o exercício da experimentação, se apresentando, inclusive como espaço

curricular profícuo para o desenvolvimento e aprofundamento da Educação

Ambiental.
Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o

indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos,

habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio

ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e

sua sustentabilidade (PNEA, 1999, art. 1º).

Um espaço muito rico para o desenvolvimento da Educação Ambiental

é a Horta Educativa que tem o objetivo de desenvolver conceitos de educação

ambiental, educação nutricional e valorização do meio rural, por meio da

horticultura.

Uma horta pode ser encarada como um “microcosmo do mundo natural”.

Nela encontramos formas, recursos e processos de vida. Para os Anos Iniciais

do Ensino Fundamental, a horta escolar representa um espaço que pode

promover múltiplas vivências entre os estudantes, além de permitir a

abordagem significativa e contextualizada de diferentes conteúdos curriculares,

na perspectiva da integração das diversas áreas do conhecimento e da

consolidação de uma cultura da sustentabilidade.

As aulas de práticas experimentais devem ser planejadas e

desenvolvidas por duplas de professores em um trabalho colaborativo.


Situação de Aprendizagem: Educação Ambiental

As práticas experimentais no ensino das Ciências da Natureza, se

propõem a despertar e manter o interesse dos estudantes, envolvendo-os em

investigações científicas, de modo a desenvolver habilidades e nutrir a

capacidade de compreender conceitos básicos e resolver problemas

relacionados à Educação Ambiental.

Para tanto, as Situações de Aprendizagem deste caderno objetivam o

desenvolvimento de habilidades gerais, conforme segue:

· Promoção da conscientização e da sensibilidade ao meio ambiente.

· Desenvolvimento do conhecimento e da compreensão dos problemas

ambientais.

· Motivação para ações de melhoria e manutenção da qualidade

ambiental.

3º Ano – Ensino Fundamental

Unidades Habilidades do Objetos de Habilidades


Temáticas Currículo Paulista Conhecimento Socioemocionais

Natureza, (EF03GE09) Impactos das ENGAJAMENTO


ambientes Investigar os usos atividades
COM OS OUTROS
e qualidade dos recursos humanas
de vida naturais, com
Iniciativa social: Ser
destaque para os
capaz de abordar e se
usos da água em
conectar com outras
atividades cotidianas
pessoas, tanto com
(alimentação,
amigos como pessoas
higiene, cultivo de
desconhecidas,
plantas etc.), e
iniciando, mantendo e
discutir os problemas
apreciando o contato
ambientais
social; ter
provocados por
esses usos. habilidade em
trabalhos de grupo,
incluindo
expressividade
comunicativa, como
falar em

público.

4º Ano – Ensino Fundamental

Unidades Habilidades do Objetos de Habilidades


Temáticas Currículo Paulista Conhecimento Socioemocionais

Natureza, (EF04GE11) Conservação e ENGAJAMENTO


ambientes Identificar as degradação da
COM OS OUTROS
e qualidade características das natureza
Iniciativa social: Ser
de vida paisagens naturais e
capaz de abordar e se
antrópicas (relevo,
conectar com outras
cobertura vegetal,
pessoas, tanto com
rios etc.) no
amigos como pessoas
ambiente em que
desconhecidas,
vive, bem como a
iniciando, mantendo e
ação humana na
apreciando o contato
conservação ou
social; ter habilidade em
degradação dessas
trabalhos de grupo,
áreas.
incluindo expressividade
comunicativa, como falar
em público.

5º Ano – Ensino Fundamental

Unidades Habilidades Objetos de Habilidades


Temáticas Conhecimento Socioemocionais
Matéria e (EF05CI04) Propriedades ENGAJAMENTO

energia Identificar os físicas dos


COM OS OUTROS
principais usos da materiais; Ciclo
água e de outros hidrológico; Iniciativa social: Ser capaz
materiais nas Consumo de abordar e se conectar
atividades consciente; com outras pessoas, tanto
cotidianas para Reciclagem com amigos como pessoas
discutir e propor desconhecidas, iniciando,
formas mantendo e apreciando o
sustentáveis de contato social; ter habilidade
utilização desses em trabalhos de grupo,
recursos. incluindo expressividade
comunicativa, como falar em
público.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM: 3º ANOS

ETAPA: Consumo consciente da água

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES: A etapa “Consumo consciente da água” é

composta por é composta por cinco aulas, organizadas pelas seguintes

atividades:

· Atividade 1: Sensibilização sobre o consumo consciente da água.

Composta por duas aulas, tem como objetivo sensibilizar os estudantes sobre

os problemas gerados pelo desperdício de água.


· Atividade 2. Quantidade de água no planeta. Composta por duas aulas,

tem como objetivo que os estudantes investiguem sobre os recursos

naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas

(alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os problemas

ambientais provocados por esses usos.

· Atividade 3: Autoavaliação. Composta por uma aula. Será aplicada aos

estudantes uma autoavaliação por meio do preenchimento de uma ficha a

fim de verificar se os objetivos propostos nessa situação didática foram

alcançados.

Atividade 1: SENSIBILIZAÇÃO: Consumo consciente da água

Quantidade de aulas: 02 aulas.

Aula 1: Não tem água, e agora?

Recursos utilizados: Estudantes reunidos em uma roda de conversa, uma

cópia da questão problema: “Não tem água, e agora?”, lousa ou flipchart.

Metodologias/estratégias: aula dialogada em um semicírculo, com

compartilhamento de ideias a partir do tema apresentado, levantamento dos

conhecimentos prévios dos estudantes tendo como objetivo sensibilizar os

estudantes sobre os problemas gerados pelo desperdício de água.

Professor(a), para a realização desta atividade, sugerem-se as seguintes

orientações:
· Inicie a sua aula, lendo a seguinte questão-problema.

Não tem água, e agora?

Julia mora com os seus pais e avós maternos. Um dia, ao acordar, percebeu

que não tinha água no chuveiro. Teve que ir para escola sem tomar banho.

Chegando lá, soube que os outros estudantes também não tinham tomado

banho. Nem na casa da professora tinha água.

Foi quando então a diretora comunicou que só havia água no reservatório de

água da escola e, caso não normalizasse, as aulas seriam suspensas porque

não haveria mais água nas torneiras, nos banheiros, na cozinha da escola. As

merendeiras não teriam como preparar o almoço dos estudantes.

Ao chegar em casa, Júlia ouviu no noticiário que estava acontecendo um

racionamento de água, por causa dos níveis dos reservatórios que estão muito

baixos devido à falta de chuva, mas, principalmente, por causa do desperdício

de água.

Julia ficou muito triste por estar sem água em casa e por ter perdido a sua aula.

No dia seguinte, a água voltou, mas no caminho da escola observou sua

vizinha lavando o carro com uma mangueira. Ela esfregava o chão e a água

escorria toda pela calçada! Julia, então, lembrou que sua irmã demorava

bastante no banho e que sua mãe deixava a torneira aberta enquanto

ensaboava a louça. Também seu pai, toda vez que ia pagar a conta de água,

reclamava, dizendo que custava os “olhos da cara”. Julia ficou pensativa com

tudo aquilo, mas não sabia exatamente o que poderia fazer para consumir
menos água, mas se interessou em pesquisar. Para tanto, buscou ajuda com a

professora e com os seus colegas.

Simone Santoro Romano - Texto elaborado para este material.

Vocês são os colegas de Julia. O que podem fazer para ajudá-la?

· Após a leitura, organize uma roda de conversa com os estudantes e

aborde as seguintes questões:

● Alguém já passou pela situação de falta de água?

● Quais os hábitos de consumo da sua família?

● Como está o consumo do planeta? Por quê?

● O que podemos fazer para mudar essa situação?

· Em seguida, proponha aos estudantes a seguinte problematização

inicial:

● O que podemos fazer para ajudar Julia?

· Professor(a), anote as sugestões na lousa ou no flip-chart. Em seguida,

peça a cada estudante que anote por uma semana quais os hábitos de

consumo da sua família.


Aula 2: Consumo de água em casa

Recursos utilizados: Estudantes reunidos em uma roda de conversa, lousa

ou flip-chart.

Metodologias/estratégias: aula dialogada em um semicírculo, com

compartilhamento de ideias a partir do tema apresentado tendo como objetivo

que os estudantes investiguem sobre os recursos naturais, com destaque para

os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de

plantas etc.), e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos.

Professor(a), para a realização desta atividade, sugerem-se as seguintes

orientações:

· Inicie a aula solicitando aos estudantes que socializem os hábitos de

consumo da sua família.

· Faça um levantamento com os estudantes, sobre casos de desperdício e

sugestões para combatê-lo.

· Finalize a aula, solicitando aos estudantes que conversem com suas

famílias sobre sugestões para economizar água, adotando algumas que

evitam o desperdício.

Atividade 2: Quantidade de água no planeta

Quantidade de aulas: 02 aulas.


Aula 1: Quantidade de água no planeta Terra

Recursos utilizados:Estudantes reunidos em grupos ou nas bancadas, livros,

revistas, tablets para acesso à internet, lousa ou flipchart.

Metodologias/estratégias: aula dialogada em um semicírculo, com

compartilhamento de ideias a partir do tema apresentado, levantamento dos

conhecimentos prévios dos estudantes tendo como objetivo sensibilizar os

estudantes sobre os problemas gerados pelo desperdício de água.

Professor(a), para a realização desta atividade, sugerem-se as seguintes

orientações:

· Inicie a aula, solicitando aos estudantes que realizem uma pesquisa

sobre a distribuição de água no planeta Terra, distribuída entre água

salgada, água doce e a água é um recurso infinito ou finito.

· Faça um registro coletivos, ressaltando a seguinte proporção:

● 97% da água disponível no mundo está nos oceanos, ou seja, é água

salgada.

● 3% de água doce está distribuída da seguinte forma: 2,1 são aquíferos,

calotas polares, rios e lagos; outros 0,9% são reservatórios (nuvens,

vapor-d ’água etc.).

· Em seguida, discuta com os estudantes , o que eles concluíram: a água é

um recurso infinito ou finito? Destaque que apesar de ser um recurso

natural, a água é um recurso finito e que o desperdício, a poluição e o


aumento da população podem colocar em a disponibilidade da água no

planeta.

· Finalize a aula, solicitando que tragam para a próxima aula uma garrafa

pet com tampa para a realização de uma atividade prática sobre a água no

planeta Terra.

Aula 2: A disponibilidade de água doce no planeta

Recursos utilizados: Estudantes reunidos em grupos, uma garrafa pet com

tampa, um copo descartável 200 ml, 01 copo descartável de 50 ml (para cada

grupo).

Metodologias/estratégias: aula dialogada em um semicírculo, com

compartilhamento de ideias a partir do tema apresentado, levantamento dos

conhecimentos prévios dos estudantes tendo como objetivo sensibilizar os

estudantes sobre os problemas gerados pelo desperdício de água.

Professor(a), para a realização desta atividade, sugerem-se as seguintes

orientações:

· Solicite aos estudantes que encham a garrafa pet com água e imaginem que

lá está toda água do planeta. Discorra com eles sobre a quantidade, os tipos

de água que temos no planeta Terra.

· Em seguida, peçam que encham o copo de 200 ml com água da garrafa

e imaginem que aquela quantidade é água doce que temos no planeta.


· Na sequência, solicite encherem o copo de 50 ml imaginando que é a

água de fácil acesso, como rios, lagos, represas e poços artesianos

· Por último, peça que encham a tampa da garrafa com a água que está

dentro do copo de 50 ml. Imaginem que essa é a quantidade de água

disponível para o consumo dos seres vivos.

· Recomende a cada grupo analisar e relatar suas hipóteses.

· Faça um registro coletivo, ressaltando que apesar de 75% da superfície do

planeta ser recoberta por massas líquidas e que a água doce não

representa mais do que 3% desse total. Apenas um terço da água doce -

presente nos rios, lagos, lençóis freáticos superficiais e atmosfera - é

acessível.

· Em seguida, proponha uma reflexão abordando os seguintes tópicos:

● A disponibilidade de água doce é suficiente para suprir as necessidades do

ser humano?

● Qual a importância da água para a vida?

● Como podemos contribuir para a preservação da água no planeta?

● Como é o consumo de água na escola e o que podemos fazer para

combater o desperdício?

· Finalize a aula, destacando sobre a economizar água e evitar o

desperdício, promovendo a conscientização ambiental dos estudantes.


Atividade 4: Autoavaliação

Quantidade de aulas: 1 aula.

Aula 1: Autoavaliação.

Recursos utilizados: Estudantes organizados nas bancadas ou nas carteiras

da classe, folhas com uma tabela, lápis, borrachas.

Metodologias/estratégias: aula dialogada, compartilhamento de ideias a partir

do tema apresentado.

Professor(a), para a realização desta atividade, sugerem-se as seguintes

orientações:

· Solicite aos estudantes que registrem na ficha abaixo, realizando uma

autoavaliação sobre o que aprenderam com o tema dessa sequência

didática:

Indicadores Alcance dos indicadores:

Leituras realizadas Realizei pesquisas e leituras?

Argumentação Levantei hipóteses?

Registros O que registrei?

Articulação de ideias O que aprendi sobre o consumo consciente da

água?
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM: 4º ANOS

ETAPA: Conservação das paisagens naturais e antrópicas

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES: A etapa “Conservação das paisagens

naturais e antrópicas” é composta por é composta por cinco aulas,

organizadas pelas seguintes atividades:

· Atividade 1: Sensibilização: Paisagens naturais e antrópicas” composta

por duas aulas, tem como objetivo que os estudantes identifiquem as

características das paisagens naturais e antrópicas

· Atividade 2. Influência do ser humano nas paisagens naturais e

antrópicas. Composta por duas aulas, tem como objetivo conscientizar os

estudantes sobre a ação humana que pode contribuir na conservação ou

degradação dessas áreas.

· Atividade 3: Autoavaliação. Composta por uma aula. Será aplicada aos

estudantes uma autoavaliação por meio do preenchimento de uma ficha a

fim de verificar se os objetivos propostos nessa situação didática foram

alcançados.

Atividade 1: SENSIBILIZAÇÃO:

Quantidade de aulas: 2 aulas.

Aula 1: “Paisagens naturais e antrópicas”


Recursos utilizados: Estudantes organizados em grupos, folhas com uma

tabela, lápis, borrachas.

Metodologias/estratégias: aula dialogada, compartilhamento de ideias a partir

do tema apresentado.

Professor(a), para a realização desta atividade, sugerem-se as seguintes

orientações:

· Para inicializar essa sequência didática, como forma de sensibilizar os

estudantes, proponha um passeio no entorno da escola. Solicite aos

estudantes que observem as paisagens e preencham a ficha abaixo, com

as seguintes questões norteadoras:

Nome: Turma:

Paisagens:

O que observou?

Notou algo diferente?


· Peça que guardem as fichas preenchidas e tragam para a próxima aula.

Sugestão: Professora (a), caso não seja possível realizar o passeio em torno

da escola, recomende que eles observem o trajeto da sua residência até a

escola.

Aula 2: “Paisagens naturais e antrópicas”

Recursos necessários: Estudantes reunidos em uma roda de conversa,

lousa ou flipchart.

Metodologias/estratégias: aula dialogada, compartilhamento de ideias a partir

do tema apresentado.

Professor(a), para a realização desta atividade, sugerem-se as seguintes

orientações:

· Inicie a aula com uma roda de conversa, abordando os seguintes pontos:

● O que acharam do passeio?

● E as paisagens?

● O que observaram?

● São naturais? Sofreram influência humana?

· Converse com os estudantes sobre as paisagens que já foram naturais e

com a ação do ser humano construindo casas, ruas, avenidas etc., se

transformaram em paisagens antrópicas.


· Encerre a aula, destacando que essas transformações podem ser

positivas, ou muito prejudiciais ao meio ambiente, levando-os a refletir

sobre o assunto.

Atividade 2: Influência do ser humano nas paisagens naturais e

antrópicas

Quantidade de aulas: 2 aulas.

Aula 1: Influências negativas do ser humano nas paisagens naturais e

antrópicas

Recursos utilizados: Estudantes reunidos em grupos nas bancadas, 03

caixas de sapatos com cortes nas laterais, 03 garrafas pet 2 litros cortadas de

forma longitudinal, 01 garrafa de água descartável de 500ml com furos na

tampa, 03 tigelas descartáveis, terra o suficiente para encher as garrafas,

pequenas mudinhas de plantas ou grama, folhas para a cobertura.

Metodologias/estratégias: aula dialogada, compartilhamento de ideias a partir

do tema apresentado.

Professor(a), para a realização desta atividade, sugerem-se as seguintes

orientações:

· Organize os estudantes em grupos e com os materiais acima descritos.

· Solicite que preparem o material da seguinte forma:


● Entregue as garrafas pets já com um corte longitudinal e as caixas de

sapato com cortes nas laterais

● Na primeira garrafa, inclua apenas terra (terra exposta), na segunda

garrafa inclua terra e folhagens e na terceira garrafa terra (terra

protegida) e na terceira garrafa terra com pequenas mudinhas (terra com

plantação).

· A garrafa de água fará a função das nuvens de chuva. Recomende aos

estudantes que despejem água nas terras das garrafas, observem o

escorrimento das águas, registrem o que observaram e suas hipóteses e

conclusões.

· Faça uma roda de conversa, conduzindo as discussões para os

seguintes pontos:

● No solo exposto, a água leva toda a terra para o fundo dos rios

(assoreamento).

● No solo protegido, menos terra é levada pela água para o fundo dos rios.

● No solo com vegetação, quase nenhuma quantidade de terra é levada

pela água para o fundo dos rios.

· Finalize a aula, comentando com os estudantes que a perda do solo pode

gerar a perda e destruição das camadas produtivas de solo, podendo gerar

até desertos. A atenção para a proteção do solo deve ser cada vez maior.

· Avise que na próxima aula, será tratado como modificar essa situação.
Para saber mais

Professor (a) para enriquecer e esclarecer a atividade, assistam ao vídeo

Como fazer um Simulador de Erosão. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=fgkQg4Hm0JA. Acesso em: 16 out. 2021.

Aula 2: Influências negativas do ser humano nas paisagens naturais e

antrópicas

Recursos utilizados: Estudantes reunidos em grupos ou nas bancadas, livros,

revistas, tablets para acesso à internet, lousa ou flipchart.

Metodologias/estratégias: aula dialogada, compartilhamento de ideias a partir

do tema apresentado.

Professor(a), para a realização desta atividade, sugerem-se as seguintes

orientações:

· Inicie a aula, relembrando com os estudantes quais são os problemas

causados pelo ser humano e que acarretam perda e destruição das

camadas produtivas de solo.

· Na sequência, solicite aos grupos de estudantes que realizem uma

pesquisa sobre as ações positivas do meio ambiente, em especial nas

paisagens antrópicas. Caso seja necessário, oriente as pesquisas para as

seguintes ações antrópicas positivas: reflorestamento, utilização de


produtos biodegradáveis, implantação de políticas públicas sobre a

preservação ambiental e incentivo à educação ambiental.

· Finalize a aula, destacando a importância da implantação de iniciativas

que diminuam os impactos negativos causados ao meio ambiente pela ação

do ser humano e o que devemos fazer para preservar o meio ambiente e a

adoção de ações sustentáveis.

Atividade 4: Autoavaliação

Quantidade de aulas: 1 aula.

Aula 1: Autoavaliação

Recursos utilizados: Estudantes organizados nas bancadas ou nas carteiras

da classe, folhas com uma tabela, lápis, borrachas.

Metodologias/estratégias: aula dialogada, compartilhamento de ideias a partir

do tema apresentado.

Professor(a), para a realização desta atividade, sugerem-se as seguintes

orientações:

Solicite aos estudantes que registrem na ficha abaixo, realizando uma

autoavaliação sobre o que aprenderam com o tema dessa sequência didática:


Indicadores Alcance dos indicadores:

Leituras realizadas Realizei o experimento da erosão, pesquisas e

leituras?

Argumentação Levantei hipóteses?

Registros O que registrei?

Articulação de ideias O que aprendi sobre a conservação das paisagens

naturais e antrópicas.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM: 5º ANOS

ETAPA: Ciclo hidrológico

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES: A etapa “Ciclo hidrológico” é composta por

é composta por cinco aulas, organizadas pelas seguintes atividades:

· Atividade 1: Sensibilização: “O Ciclo hidrológico na natureza” composta

por uma aula, tem como objetivo que os estudantes se sensibilizem como o

ciclo hidrológico funciona na natureza.

· Atividade 2: Utilização da água nas atividades cotidianas e formas

sustentáveis de utilização desses recursos. Composta por duas aulas, tem


como objetivo conscientizar os estudantes sobre a importância da adoção de

formas sustentáveis para o consumo da água.

Atividade 3: Autoavaliação. Composta por uma aula. Será aplicada aos

estudantes uma autoavaliação por meio do preenchimento de uma ficha a

fim de verificar se os objetivos propostos nessa situação didática foram

alcançados.

Atividade 1: SENSIBILIZAÇÃO:

Quantidade de aulas: 1 aula.

Aula 1: “O Ciclo hidrológico na natureza”

Recursos utilizados: Estudantes organizados nas bancadas, 1 copo de vidro,

um recipiente de vidro com água e corante, uma muda pequena de planta,

filme de PVC, uma pedra pequena (para cada grupo).

Metodologias/estratégias: aula dialogada, compartilhamento de ideias a partir

do tema apresentado.

Professor(a), para a realização desta atividade, sugerem-se as seguintes

orientações:

· Para inicializar essa sequência didática, como forma de sensibilizar os

estudantes proponha um experimento onde eles poderão observar o

funcionamento do ciclo hidrológico. Para isso:

· Organize os estudantes em grupos e com os materiais acima descritos.


· Peça que preparem o material da seguinte forma:

● Coloque o copo vazio dentro do recipiente de vidro. Adicione água com

corante (não deixe cair dentro do copo) e em seguida a muda de planta.

● Cubra o recipiente com filme plástico. Coloque a pedra no centro para

que tenha peso.

● Depois de uma semana, reúna o grupo para observar o experimento.

Solicite aos estudantes registrem o que observaram, suas hipóteses e

conclusões.

· Faça uma roda de conversa, conduzindo as discussões para os

seguintes pontos:

● O corante serve para facilitar a visualização da diferença da água que

está no copo que estará filtrada, limpa e sem cor alguma.

● A planta realiza a filtração deixando a água limpa, funciona como na

atmosfera de uma forma simplificada: a água evapora, se condensa, e

nesse processo a água é filtrada pela planta e se transforma em forma

potável para nós, seres vivos.

● Finalize, destacando que é por meio do Ciclo Hidrológico que ocorre a

variação do clima, a criação de condições para a vida do Homem, das

plantas e dos outros animais, a purificação e circulação de água nos

rios, lagos e oceanos e a importância de economizar e proteger esse

recurso tão valioso.


Para saber mais:

Professor (a), para enriquecer e esclarecer a atividade, assistam ao vídeo

Experimento Ciclo da Água. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=4A-SJ-7QM2w. Acesso em: 16 out.

2021.

Atividade 2: Utilizando a água nas atividades cotidianas e formas

sustentáveis de utilização desses recursos

Quantidade de aulas: 2 aulas.

Aula 1: Pesquisando sobre a utilização da água nas atividades cotidianas

e formas sustentáveis de utilização desses recursos

Recursos utilizados: Livros, textos informativos, computadores com acesso à

internet.

Metodologias/estratégias: aula dialogada, compartilhamento de ideias a partir

do tema apresentado.

Professor(a), para a realização desta atividade, sugerem-se as seguintes

orientações:

· Inicie a aula com uma roda de conversa, abordando os seguintes

pontos:

● A água é um recurso finito, que tem se tornado cada vez mais escassa.
● A água pode e deve ser reutilizada, reciclada e corretamente tratada a

fim de evitar maiores prejuízos ao meio ambiente, e escassez.

Em seguida, divida os estudantes em grupos para a realização do world café,

definam um anfitrião, escolham um tema e realizem uma pesquisa sobre os

seguintes tópicos:

○ O uso da água pelas indústrias.

○ Águas de reuso.

○ Dessalinização.

○ Captação da água da chuva.

○ Como usar a água nas atividades cotidianas, de forma

consciente.

Após realizada as pesquisas, orientem os estudantes que para

elaborem um registro sobre o tópico pesquisado.

Um pequeno grupo de empresários participaria de um evento que precisou ser

cancelado porque o dia amanheceu chuvoso. Os empresários, que estavam reunidos

em uma sala, começaram a conversar em pequenos grupos nas mesas do local

sobre questões relacionadas ao evento, registrando suas ideias em "toalhas de mesa"

de papel improvisadas. E, periodicamente, trocavam de mesas para que pudessem

circular, aprofundar e conversar com várias pessoas sobre o assunto. Eles haviam

descoberto o World Café.

Simone Santoro Romano - Texto elaborado para este material.


Aula 2: World Café: Água: como preservar um bem tão valioso?

Recursos utilizados: Espaço organizado com a mesma formação de grupos

da aula anterior, cartolinas, canetas hidrográficas, lápis de cor, revistas velhas.

Metodologias/estratégias: aula dialogada, compartilhamento de ideias a partir

do tema apresentado.

Professor(a), para a realização desta atividade, sugerem-se as seguintes

orientações:

· Organize os estudantes em grupos (mesma formação da aula anterior).

Solicite a cada grupo para que escolham um estudante que será o

anfitrião.

· Na primeira rodada, cada grupo socializa o que pesquisou e podem

registar, desenhar, fazer colagens sobre as pesquisas realizadas em

uma cartolina.

· Após 5 minutos, o anfitrião de cada grupo permanece na sua mesa,

enquanto os demais trocam de grupo, em um rodízio previamente

organizado, levando suas ideias para o novo anfitrião. Após percorrer

todas as equipes, retornaram ao seu grupo inicial.

· Em seguida, solicite a cada anfitrião que faça uma pequena

apresentação sobre o tema que foi pesquisado.

· Na sequência, realize uma roda de conversa, abordando com os

estudantes os seguintes pontos:


● O que aprenderam sobre a água? Ela é um recurso finito ou

infinito?

● Os seres vivos dependem da água para sobreviver?

● O que podemos fazer para preservar a água do nosso planeta?

· Finalize a aula, realizando uma exposição na escola com os cartazes

elaborados, destacando a importância da água e sua preservação.

Atividade 3: Autoavaliação

Quantidade de aulas: 1 aula.

Aula 1: Autoavaliação.

Recursos utilizados: Estudantes organizados nas bancadas ou nas carteiras

da classe, folhas com uma tabela, lápis, borrachas.

Metodologias/estratégias: aula dialogada, compartilhamento de ideias a partir

do tema apresentado.

Professor(a), para a realização desta atividade, sugerem-se as seguintes

orientações:

Solicite aos estudantes que registrem na ficha abaixo, realizando uma

autoavaliação sobre o que aprenderam com o tema dessa sequência didática:


Indicadores Alcance dos indicadores:

Leituras realizadas Realizei o experimento do ciclo hidrológico,

pesquisas e leituras?

Argumentação Levantei hipóteses?

Registros O que registrei?

Articulação de ideias O que aprendi sobre o ciclo hidrológico e a

importância da adoção de formas sustentáveis de

utilização desses recursos.

Atenção:

Professor (a) para a elaboração e desenvolvimento das aulas de Práticas

Experimentais, lembre-se da seguinte tríade:

Antes: Planeje a situação de aprendizagem.

Selecione os materiais necessários com antecedência.

Organize o espaço com os estudantes para facilitar e atingir

os objetivos propostos.

Retome o que foi discutido na aula anterior.


Durante: Procure garantir que todos os estudantes tenham

oportunidade de participar, levantar hipóteses, emitir suas

conclusões.

Depois: É importante acompanhar se os objetivos propostos foram

alcançados, se os conceitos foram assimilados.

Referências:

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular em planilha. Brasília/DF: MEC,

2018. Disponível em: http://download.basenacionalcomum.mec.gov. br/.

Acesso em: 03 out. 2021.

SÃO PAULO. Governo do Estado de São Paulo. Currículo Paulista - Ensino

Fundamental. São Paulo, 2019.

Para saber mais:

Projeto Práticas Experimentais. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=3xJ4aeaiSQE. Acesso em: 26 set. 2021.


Orientação de Estudos 3º, 4º e 5º ano Ensino Fundamental - Anos Iniciais
Orientação de Estudos 3º, 4º e 5º ano Ensino Fundamental - Anos Iniciais

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

ORGANIZAR PARA ESTUDAR

Fonte: Canva - Imagem adaptada para fins educacionais.

Olá, Professor (a)!

As aulas de Orientação de Estudos compõem o processo de ensino e

aprendizagem, tendo como objetivo oferecer a construção de estratégias para

auxiliar os estudantes em sua organização cotidiana dos estudos. Dessa forma,

para construir as estratégias é essencial desenvolver procedimentos que

contribuam para a autonomia das crianças, possibilitando a elas tornarem-se

protagonistas de seus estudos, bem como desenvolver atitudes em

colaboração com seus colegas, compartilhando os saberes e experiências. 

Considerando que a leitura é uma prática social, pois ler é mais do que decifrar

códigos, é preciso incentivar as práticas de leitura em todos os anos, de modo

a garantir a formação de leitores proficientes. Diante do exposto, salientamos

a importância do trabalho pedagógico envolvendo as diferentes modalidades


de leitura, como a colaborativa, programada, escolha pessoal, realizada em voz

alta pelo professor, e, em especial para este Caderno, o ler para estudar para

que os estudantes desenvolvam estratégias que facilitam a leitura e,

consequentemente, a compreensão dos textos, além de utilizar procedimentos

e capacidades leitoras envolvidas no ler para estudar, tais como:

● Assumir, durante a leitura, uma atitude investigativa, elaborando

hipóteses sobre o significado do que foi lido, articulando-as com o

que sabem sobre o assunto, o gênero textual, o portador etc.,

bem como sobre a situação comunicativa.

● Ler com apoio do(a) professor(a) e dos colegas com o objetivo

de buscar respostas às indagações, localizando informações que

confirmem suas hipóteses formuladas inicialmente ou as que

foram elaboradas durante a leitura.

● Identificar palavras-chave que auxiliem a localização de

informações explícitas, localizando a ideia ou o conceito principal

de um texto ou de um parágrafo;

● Destacar as principais ideias do que foi lido, fazendo registros

que ajudem a retomar e aprofundar o conteúdo principal.

Neste contexto, é imprescindível ter clareza e objetividade quanto às propostas

que serão desenvolvidas ao longo deste semestre. Ressaltamos que as aulas

de Orientação de Estudos devem estar articuladas com todos os componentes

curriculares. Para isso, neste momento, iremos, abordar o ensino de Língua


Portuguesa, com foco nas habilidades que envolvem o ato de ler e escrever,

articuladas às habilidades de Geografia e de História, a fim de respeitar e

valorizar a diferença entre as pessoas, com a proposição do desenvolvimento

das competências cognitivas e socioemocionais.

Partindo desses pressupostos, a Situação de Aprendizagem tem como

objetivos:

● Reconhecer a necessidade e importância da aquisição de hábitos e

rotinas de estudos;

● Identificar os hábitos essenciais para a criação de uma rotina de

estudos;

● Ressaltar a importância da organização pessoal dos(as) estudantes,

acompanhando, incentivando e monitorando a participação de todos(as)

nas aulas;

● Orientar os(as) estudantes para a utilização do material dentro e fora do

ambiente escolar;

● Desenvolver competências socioemocionais e de leitura,

compreendendo os valores históricos, sociais e culturais da linguagem;

● Propor atividades a fim de desenvolver a competência leitora e escritora

dos(as) estudantes;

● Estimular a autonomia e o protagonismo infantil.


A partir dessas considerações, iremos propor algumas sugestões de

atividades, para que sejam incluídas no roteiro da rotina dos estudantes.

Unidade Temática: Procedimentos de Estudo

Habilidades do Currículo Paulista, Objetos de Conhecimento e

Competências Socioemocionais:

Habilidades do Objetos de Competências


Currículo Paulista Conhecimento Socioemocionais

EF15LP01 - Compreender Compreensão em leitura

a função social de textos e condições de Foco; 


que circulam em campos


produção e recepção de ● Responsabilidade; 
da vida social dos quais
textos;
● Organização;
participa cotidianamente
Produção Oral ● Determinação;
(na casa, na rua, na
/Formulação de
comunidade, na escola) e ● Persistência;

em diferentes mídias: perguntas;


● Curiosidade para
impressa, de massa e Produção escrita: aprender; 
digital, reconhecendo a
A cidade e o campo: ● Imaginação criativa;
situação comunicativa.
aproximações e diferenças
● Respeito;
EF15LP10 - Escutar com
● Confiança; 
atenção, falas de

professores e colegas, ● Autoconfiança;


formulando perguntas ● Entusiasmo.

pertinentes ao tema e Iniciativa Social;


solicitando
● Assertividade.
O mundo da tecnologia: a
esclarecimentos sempre
integração de pessoas e
que necessário.

as exclusões sociais e
EF03LP14 - Planejar e
culturais.
produzir instruções de

montagem, regras de

jogo, regras de
Cidadania, diversidade
brincadeiras, entre outros
cultural e respeito às
textos do campo da vida
diferenças sociais,
cotidiana, considerando a
culturais e históricas.
situação comunicativa, o

tema/assunto, a estrutura

composicional e o estilo

do gênero.

EF03GE03 - Reconhecer

os diferentes modos de

vida de povos e

comunidades tradicionais

em distintos lugares, a

partir de diferentes
aspectos culturais

(exemplo: moradia,

alimentação, vestuário,

tradições, costumes entre

outros).

EF05HI06 - Comparar o

uso de diferentes

linguagens e tecnologias

no processo de

comunicação e avaliar os

significados sociais,

políticos e culturais

atribuídos a elas.

EF05HI04 - Associar a

noção de cidadania com

os princípios de respeito à

diversidade, à pluralidade

e aos direitos humanos.

EF05HI11A* - Reconhecer

e respeitar a diversidade

humana.
ETAPAS DA SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM

ATIVIDADE 1

CONSTRUINDO JUNTOS BONS HÁBITOS DE ESTUDO!

Fonte: Canva - Imagem adaptada para fins educacionais.

● Quantidade de aulas: 04

● Recursos utilizados: papel kraft, cartolina, pincel atômico, tesoura,

cola, lápis, borracha, papel sulfite, computador, Datashow, jogos de

dominó, sala de aula e outros espaços da escola.

● Metodologias/estratégias: roda de conversa, ouvindo com atenção,

formulando perguntas, compartilhando as ideias com o grupo e o(a)

professor(a) escriba (responsável por registrar as ideias dos

estudantes).
1.1. Jogando e Aprendendo

Professor(a), esta atividade visa articular a responsabilidade coletiva em

relação aos estudos e também a importância de promover a colaboração e a

empatia, principalmente para aqueles estudantes que ainda não possuem o

domínio da leitura e da escrita. Portanto, será necessário selecionar, kits de

jogos de dominó de figuras geométricas que atendam às necessidades de sua

turma. Ressaltamos que esta atividade se desdobrará em três etapas, sendo

elas:

1ª Os estudantes irão construir o modo e as regras do jogo de dominó de

figuras geométricas.

2ª Os estudantes irão jogar seguindo o modo e as regras que criaram.

3ª Ao final do jogo a turma irá abordar sobre como realizaram o jogo e como foi

construído.

Para tanto, você deverá selecionar os kits de jogos de dominó com figuras

geométricas, existentes na escola. Lembramos que o número de kits de jogos

deverá ser de acordo com o número de estudantes de sua turma. Porém, o

modo de jogar e as regras devem ser únicas para todo o grupo.

1ª Etapa:

Para essa primeira etapa, explique aos estudantes que farão uma atividade,

utilizando um jogo de dominó com figuras geométricas, em que todos deverão

participar desde a organização, construção dos objetivos, do modo de jogar e


das regras, lembrando de estabelecer alguns princípios, como o respeito, a

empatia, a colaboração com os colegas que apresentarem maiores dificuldades

na realização da tarefa. Portanto, o foco dessa primeira atividade não é a

competição, e sim a colaboração e a participação dos grupos. É importante

informar que esta atividade irá ajudar na organização para a criação de hábitos

de estudos, como organização, cooperação, administração do tempo e espaço,

entre outros. Embora as regras do jogo dominó sejam de domínio público, por

se tratar de um jogo tradicional, o objetivo, neste momento, é solicitar às

crianças que discutam e criem o modo e as regras do jogo, socializando seus

saberes com o grupo. Sendo assim, é necessário organizá-las em uma roda e

conversar, enfatizando algumas condições antes do desenvolvimento da

atividade:

● todos pertencem a um grupo colaborativo;

● todos devem participar;

● todos podem falar, mas cada um na sua vez (exercitar a escuta);

● respeitar a ideia dos colegas.

Atenção: Professor(a), você será o mediador desta atividade, por isso realize o

registro do que as crianças estão discutindo e em seguida construa um cartaz

de acordo com o que foi elaborado pelos(as) estudantes, seguindo os padrões

da estrutura de um texto instrucional.


Ao final, faça a leitura do cartaz, retomando com as crianças como deverá ser

desenvolvido o jogo, verificando se todas as propostas inseridas são coerentes

e objetivas.

2ª Etapa

Professor(a), nesta segunda etapa, explique aos estudantes que a proposta

para esse momento será o desenvolvimento do jogo. Não se esqueça de

enfatizar que o modo do jogo e as regras utilizadas, serão aqueles que foram

criados por eles. Portanto, faça a retomada da leitura do cartaz e deixe-o em

local visível para que as crianças possam consultar sempre que for necessário.

Divida a turma em grupos, para que cada um fique com um jogo. Você

também poderá realizar adequações necessárias, a fim de atender às

necessidades de sua turma.

Em seguida, deixe as crianças jogarem, observe e registre o

comportamento, assim como as estratégias delas durante o jogo.

3ª Etapa

Ao término do jogo, solicite às crianças que fiquem em semicírculo e proponha

a reflexão quanto às estratégias que foram identificadas por você, fazendo as

seguintes perguntas:

1. Todos conseguiram jogar?

2. Alguém ainda tem peças sobrando? Por que você acha que não

conseguiu colocar todas as peças?


3. Quais estratégias vocês utilizaram para colocar suas peças? (para

aqueles estudantes que finalizaram o jogo e conseguiram colocar todas

as peças e/ou aqueles que ficaram com o menor número de peças).

4. Quem poderia compartilhar as suas estratégias entre os colegas?

5. Como podemos ajudar os colegas que ainda possuem peças?

Professor (a), ao final da atividade, retome com as crianças alguns conceitos

importantes, como solidariedade, colaboração e empatia. Lembre-se de que

compartilhar saberes e conhecimento, faz com possamos crescer juntos.

● Sugestão: Confecção do jogo de dominó de desenhos com figuras

geométricas. Os jogos de dominó com figuras também podem ser

confeccionados em papel cartão, cartolina, color set, entre outros. Você

poderá escolher diferentes figuras seguindo a padronização do dominó

tradicional.

PARA SABER MAIS:

Para maior aprofundamento, quanto à importância dos jogos no contexto

escolar, sugerimos a leitura do texto da autora Adriana Friedmann, Jogos

Tradicionais. Disponível em:

http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_07_p054-061_c.pdf. Acesso em:

10 set.2021.
https://novaescola.org.br/conteudo/19677/jogos-ludicos-e-jogos-pedagogicos-o-

que-sao-e-como-usa-los-ate-no-ensino-remoto Acesso em: 10 set.2021.

1.2. Quando sou responsável?!

Fonte: Canva - Imagem adaptada para fins educacionais.

Professor(a), a proposta desta atividade é desenvolver a responsabilidade

pessoal, sendo ela essencial para o sucesso da aprendizagem, mostrando que,

com uma boa organização dos estudos, os estudantes poderão construir

agendas, rotinas de estudo, a fim de poderem distribuir, acompanhar e

controlar suas atividades. Sugerimos a elaboração de uma lista com hábitos de

estudos, construída coletivamente por meio da elaboração de um cartaz e/ou

realizada nos sites sugeridos a seguir, tendo você, como mediador(a).

Para saber mais:

Mentimeter. O mentimeter é um site que pode ser usado pelo professor e serve
para apresentações interativas, podendo ser usado como ferramenta digital

para proporcionar a interação e também a construção coletiva da turma.

Como utilizar o Mentimeter. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=ILXwkxby1Pk. Acesso em: 16 set. 2021.

Após o levantamento da lista de palavras, apresente sugestões para a

construção da organização dos estudos, como:

Dia da Semana Como Fazer Monitoramento

Estabeleça um Listar prioridades, como Verificar as atividades

horário e tempo de anotar em uma folha cumpridas;

estudos, lembrando estudos para avaliações, Discutir com os estudantes,

de intervalos para materiais para levar às em uma roda da conversa,

descanso e aulas, apresentações, as dificuldades


refeições; momento de leitura diária; encontradas;

Os responsáveis pelo Verificar o uso de material

estudante podem ser de apoio que necessitaram;

orientados também para


Retomar como foi realizada
participarem da construção
a rotina e quais foram os
dessa rotina.
aspectos planejados e
Para estudantes não alcançados.
alfabéticos, o(a)

professor(a) poderá

construir essa rotina

coletivamente.

Após a construção da rotina, é importante realizar o monitoramento das

atividades para que os estudantes possam acompanhar a sua rotina diária dos

compromissos e construir o domínio necessário de todas as suas atividades.

1.3. Analisando um estudo de caso

Professor(a), a proposta desta atividade será desenvolver competências

socioemocionais e habilidades, assim como refletir sobre a importância de

desenvolver uma rotina de estudo, a partir da análise de um estudo de caso.

Sugerimos que você faça a leitura do estudo de caso a seguir. Apresente o

texto no Datashow, para que a turma acompanhe a leitura. Lembramos que

este texto é fictício, portanto, avise aos estudantes que não se trata de um caso

real. Se for necessário, mude o nome dos personagens que aparecem no texto.

Estudo de caso

“A.J. tem nove anos e estuda em uma Escola Estadual do Programa Ensino

Integral. Ela sempre está conversando, brincando com seus amigos e procura
realizar as atividades escolares, estudando conforme as orientações da

professora.

Quando têm muitas tarefas para realizar fica muito preocupada, pois não

sabe qual faz primeiro e como pode organizar seu material. Não sabe se

começa por Matemática, Língua Portuguesa, ou se realiza as duas lições

ao mesmo tempo.

No dia em que a professora solicita a tarefa, ela já fica preocupada em não

conseguir realizar e também se vai conseguir finalizar tudo o que foi

solicitado.”

Como podemos ajudar A. J. a organizar suas tarefas?

Professor(a), após realizar a pergunta, faça um debate com a sua turma.

Não se esqueça de registrar as observações das crianças, pois serão

retomadas na próxima atividade.

1.4. Que plano é esse? Para que serve?

Professor(a), para esta atividade, é importante que os estudantes possam

identificar os hábitos essenciais para a criação de uma rotina de estudos e

construir um plano de estudo a partir do que foi discutido nas aulas anteriores.
Sugerimos que você utilize o post-it e crie um quadro com os registros de

todos. Para isso, verifique o Para saber mais para que possa ajudá-los.

Para saber mais:

Professor(a), você pode utilizar o aplicativo Ideaboardz, que tem por finalidade

realizar registros e o levantamento de conhecimento prévio dos estudantes.

Disponível em: https://ideaboardz.com. Acesso em: 16 jan. 2022.

Você pode organizar uma roda de conversa com a turma para leitura e

construção do cartaz. Inicie a aula, explicando que, nesta atividade, todos irão

elaborar uma rotina de estudos.

Pergunte aos estudantes:

● Como podemos organizar nossos estudos?

● Por que é importante organizarmos nossas atividades?

Professor(a), retome a leitura da história da atividade anterior (estudo de

caso) e, durante a leitura, levante questões sobre as dificuldades

encontradas pela personagem, assim como os registros que você realizou

sobre as considerações que foram realizadas pelos estudantes, levando-os

a refletirem sobre a construção de um plano de estudo.

O plano de estudos deve conter:

QUANDO você vai estudar?


O QUE você vai estudar?

ONDE você vai estudar?

QUANTO tempo você vai estudar?

Orientar os estudantes que, inicialmente, a estudante A.J. deve verificar

quando vai estudar, qual o período e o que precisa fazer para tomar

decisões do que precisa selecionar como prioridades.

Após o levantamento das prioridades da personagem, construir

coletivamente o plano de estudo, de acordo com o quadro a seguir:

O plano pode ser construído com o apoio da família e o quadro pode ser

impresso para os estudantes para o preenchimento coletivo.

Dia da Semana Período de Atividade Acompanhamento


Duração

Exemplo: 1 hora Tarefas de Língua Como foi

quarta-feira Portuguesa desenvolvida?

Facilidades e

dificuldades.
ATIVIDADE 2

LER PARA SE ORGANIZAR

Fonte: Canva - Imagem adaptada para fins educacionais.

● Quantidade de aulas: 02

● Recursos utilizados: papel kraft, cartolina, pincel atômico, tesoura,

cola, lápis, borracha, papel sulfite, computador, Datashow, sala de

aula, entre outros espaços da escola.

● Metodologias/estratégias: roda de conversa ouvindo com atenção,

formulando perguntas e compartilhando as ideias com o grupo, o(a)

professor escriba (responsável por registrar as ideias dos estudantes).

2.1. A roda de leitura e sua finalidade!

Professor(a), neste momento, sugerimos uma roda de leitura com a proposição

do desenvolvimento de uma indicação literária, em que os estudantes irão


refletir sobre a importância da leitura, com foco na organização para a

orientação dos estudos.

Atualmente, a necessidade da formação de leitores proficientes é cada vez

maior para atuar não apenas no mundo do trabalho, mas também para ter

acesso à produção e ao conhecimento. A leitura é uma condição essencial

para que se possa ter acesso às informações oriundas das mais diversas

fontes, como internet, jornais impressos, propagandas etc.

Para formar leitores com proficiência, que compreendam as práticas sociais de

leitura, é imprescindível a utilização de algumas estratégias e recursos, como

selecionar o que será lido e justificar sua escolha. Dessa forma, a roda de

leitura poderá contribuir para o desenvolvimento de estratégias e recursos para

a formação desses leitores.

A roda de leitura é um importante recurso para o desenvolvimento do

comportamento leitor e também pode contribuir para a organização de estudos,

pois os participantes desenvolvem o prazer em ler e apreciar obras literárias,

podendo conhecer os diferentes gêneros textuais, identificar os diferentes tipos

de linguagem que estão presentes no livro, ampliar o vocabulário, o repertório

literário e organizar o que aprenderam e como aprenderam.

Para isso, esta atividade se desdobrará em duas etapas:


1ª Etapa:

Nesta primeira etapa, você poderá disponibilizar diferentes livros aos

estudantes, para que eles escolham e realizem a leitura, individual ou em

pequenos grupos. Após a leitura, você dará continuidade à atividade.

• Organização do grupo:

A atividade é coletiva, mas você pode variar a organização – roda de

conversa, na sala de aula, pátio da escola etc.

Neste momento, é importante auxiliá-los para que tenham

oportunidade de explorar livros, escolher suas leituras, apreciar os livros,

recomendar leituras e analisar as recomendações recebidas de outros

participantes e também organizar os estudos realizados, a fim de ampliar o

repertório literário, compartilhar experiências leitoras, confrontar

interpretações e estabelecer relações com outros textos.

Na sequência, forme duplas com os estudantes, solicitando que

selecionem um livro para apresentarem aos demais participantes,

justificando suas escolhas. Algumas questões poderão ser sugeridas para

os participantes, como:

- Por que escolheram o título?

- Vocês conhecem o autor?

- Escolheram pela ilustração?


- Do que vocês acham que trata o livro?

Após todos apresentarem os livros selecionados e compartilharem suas

impressões, os estudantes organizarão o registro de suas impressões.

Recomende que opinem sobre a indicação literária, tanto aqueles que

fizeram a leitura do livro, quanto os que ouviram a indicação.

2ª Etapa:

Na segunda etapa, os estudantes realizarão o registro da atividade, em

duplas, com o apoio do(a) professor(a). Para essa atividade, podem ser

feitos agrupamentos produtivos para proporcionar a troca de informações e

o compartilhamento na construção do registro.

Livro escolhido pela O que compartilhamos E o que aprendemos


dupla do livro lido com o que foi
compartilhado
AVALIAÇÃO

A avaliação tem por finalidade ser um instrumento para as intervenções

pedagógicas, ou seja, para as tomadas de decisões educativas e observação

do processo formativo dos estudantes. Nesse contexto, entendemos que a

avaliação auxilia o acompanhamento daquilo que foi planejado, no sentido de

investigar se o resultado não foi satisfatório, para que se possa refletir sobre o

planejamento de ações e intervenções mais assertivas. Tendo em vista esta

concepção, podemos concluir que, ao realizar a avaliação das aulas de

Orientação de Estudos aos estudantes dos Anos Iniciais do Ensino

Fundamental, ela deve estar voltada a um processo formativo e contínuo,

atendendo às situações cotidianas, a fim de analisar a participação, empatia,

respeito, confiança, organização e colaboração do grupo, corroborando uma

educação integral, com foco no desenvolvimento das competências

socioemocionais.

Como instrumento de avaliação, você, professor(a), pode utilizar o portfólio,

que consiste em uma compilação de informações sobre a trajetória do

aprendizado de cada estudante, pois mostra os avanços que eles

apresentaram no decorrer das atividades. O portfólio pode conter fotos das

atividades, registro de memórias de aula, amostras de trabalhos e também

registros de autoavaliação, para que o estudante possa acompanhar sua

aprendizagem, desenvolvendo sua responsabilidade e autonomia no processo

de ensino e aprendizagem.
Segue uma sugestão de instrumento de autoavaliação:

- Nos momentos de Discussão Coletiva, como você avalia sua participação:

Participei e contribuí com as discussões

realizadas durante as aulas.

Ouvi meus colegas e contribuí para os

trabalhos feitos no coletivo.

- Em relação ao que aprendeu com as leituras realizadas, escreva como

avalia sua participação:

Qual das leituras realizadas mais gostou?

O que você aprendeu sobre o que é ler

para estudar ?
Para saber mais:

Para aprofundar o estudo sobre avaliação, sugerimos que você assista aos

vídeos:

Avaliação da Aprendizagem. Disponível em:https://youtu.be/JqSRs9Hqgtc.

Acesso em: 20 out.2021.

Avaliação: Caminhos para a aprendizagem. Disponível em:

https://youtu.be/ln7pcf1Th3M. Acesso em: 20 out.2021.

Avaliar não é Aterrorizar! Disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=bQWBFz7NhE0. Acesso em: 20 out.2021.


Diretora do Departamento de Desenvolvimento Curricular e de
Gestão Pedagógica – DECEGEP
Valéria Tarantello de Georgel

Assessora Educação Integral do Programa Ensino Integral


Kate Dayana Rodrigues de Abreu

Elaboração
Daniele Eloise do A. S. Kobayashi - PCNP/DE Campinas Leste
Lucélia Queiroz Calvo - PCNP/DE Leste 1
Simone Santoro Romano - Diretora de Escola /DE Centro Oeste.
Elisabete Aparecida Pinto Polidoro - Diretora de Escola/ Leste 5

Leitura Crítica
Lucifrance Elias Carvalhar - COPED/CEM/PEI
Roberta Fernandes dos Santos - COPED/CEIN

Revisão
Lucifrance Elias Carvalhar - COPED/CEM/PEI
Roberta Fernandes dos Santos - COPED/CEIN

Coordenação e Organização
Isis Fernanda Ferrari - COPED/CEM/PEI
Lucifrance Elias Carvalhar - COPED/CEM/PEI

Colaboração
Cleonice Dias Vieira Kunze - Gabinete SEDUC
Rubia Carla do Prado - COPED/CEIN
Hugo Felipe da Silva Lima - Parceiros pela Educação

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