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Supervisão Escolar
SUMÁRIO
A Escola como Local de Trabalho na Perspectiva da Supervisão Escolar ................ 3
A Atuação do Pedagogo e a Supervisão Escolar ...................................................... 3
Conceituando Coordenação Pedagógica .................................................................. 4
O Papel do Coordenador Pedagógico na Organização da Escola ............................ 8
Perfil e Identidade do Coordenador Pedagógico ...................................................... 11
O Perfil do Coordenador Pedagógico diante das Necessidades da Escola ............. 11
Desenvolvimento das Relações Interpessoais da Escola ........................................ 14
A Atuação do Coordenador Pedagógico na Busca da Autonomia da Escola .......... 16
Projeto de Ação Pedagógica/Planejamento Educacional ........................................ 16
Conceito de Projeto Político-Pedagógico ................................................................. 19
O Papel da Coordenação Pedagógica na Elaboração do Projeto Político-Pedagógico
................................................................................................................................ 21
A Coordenação Pedagógica na Busca da Qualidade do Ensino ............................. 24
Conceituando Qualidade do Ensino ......................................................................... 24
O Coordenador Pedagógico e a Formação Continuada ........................................... 30
A Avaliação como Elemento Indispensável da Ação Coordenativa ......................... 33
REFERÊNCIAS: ...................................................................................................... 38
A Escola como
Local de Trabalho na Perspectiva da Supervisão Escolar
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domínio das formas pelas quais o saber sistematizado é convertido em saber escolar,
tornando-o, transmissível e assimilável na relação entre professor-aluno. E no interior
das escolas, o pedagogo deve lembra-se do seu papel, o qual será providenciar uma
organização tal que cada criança, cada educando, em especial e os indivíduos das
camadas trabalhadoras, não vejam frustrados seus anseios de assimilar os
conhecimentos metodológicos, e sim possibilitar um conhecimento, uma cultura que
atribua uma nova qualidade às suas lutas no seio da sociedade.
Vejamos o que Libâneo (2001) diz a respeito do pedagogo escolar:
A atuação do pedagogo escolar é imprescindível na ajuda aos professores no
aprimoramento do seu desempenho na sala de aula. [...] na análise e compreensão
das situações de ensino com base em conhecimentos teóricos, ou seja, na vinculação
entre as áreas do conhecimento pedagógico e o trabalho de sala de aula.
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professor; não é dedo-duro, não é bedel, enfatizando categoricamente que essas não
devem ser atribuições do coordenador pedagógico.
Dessa forma, a coordenação pedagógica é a articuladora do projeto
políticopedagógico, organizando a reflexão, a participação e os meios para que a
escola alcance a excelência, de forma que cumpra sua tarefa de propiciar que todos
os alunos aprendam e se desenvolvam. (Os assuntos: projeto político-pedagógico e
qualidade da escola serão estudados com maior aprofundamento nas próximas
unidades).
A coordenação pedagógica será exercida por um educador que irá transitar
entre os diversos membros do grupo (professores, direção, pais, demais funcionários,
alunos e comunidade), sistematizando e integrando o trabalho. Esse profissional
lutará contra aquilo que torna a escola um local desumanizador: evasão,
autoritarismo, repetência, discriminação etc.
Diz Alarcão (2001) sobre a coordenação pedagógica:
Processo em que um professor, em princípio mais experiente e mais
informado, orienta um outro professor ou candidato a professor no seu
desenvolvimento humano e profissional.
Libâneo (2005) enfatiza que o coordenador pedagógico valoriza o sistema de
relações interpessoais, buscando um clima amistoso de trabalho, fortalecendo as
relações baseadas no diálogo e no consenso.
A mesma visão possui Vasconcellos (2006), que enfatiza a atuação da
coordenação pedagógica acontece no campo da mediação, no qual se estabelece a
interação com o professor. Para tal, afirma que o coordenador pedagógico deve
exercer algumas funções.
• Acolher o professor em suas necessidades.
• Criticar os acontecimentos, ajudando o professor a entender as
contradições existentes.
• Ter a transformação como uma das metas a atingir.
• Procurar caminhos alternativos, buscando fornecer materiais e
provocar o avanço.24
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Há relações de serialidade, aglomerados de pessoas anônimas que não
interatuam entre si e não têm objetivos comuns, mas obj etivos em comum. A
passagem da série ao grupo implica na consciência dos interesses comuns e no
reconhecimento da interdependência. (SARTRE, apud GAYOTTO; RODRIGUES,
1995, p.22).
Portanto, o grupo constitui -se em um sistema de ações, que surge das
necessidades de seus membros, visando objetivos e estabelecendo tarefas para
alcançá-los.
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elas são formadas por distintas culturas. (HANDY, apud SOUZA, 1999). É fonte de
referência e de identidade dos atores envolvidos nos processos da comunidade de
aprendizagem.
Técnica – Desenvolve-se por meio de instrumentos que, longe de serem
considerados receitas preestabelecidas, possibilita o pensar das ações da escola,
buscando a direção da prática pedagógica para que responda às demandas e às
necessidades da sociedade.
Agora que entendemos o conceito de projeto político-pedagógico e
conhecemos as suas dimensões, vamos ver, no capítulo seguinte, como ele é
construído e qual é o papel da coordenação pedagógica nesse processo.
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• Categorias de intervenção.
– Práxis: envolve a transformação das ideias em ações concretas e a
transformação da consciência, para que aconteça na escola a dinâmica constante de
ação-reflexão, aproximando a teoria da prática.
– Método: a coordenação pedagógica precisa ter seu projeto de trabalho
estruturado vinculado ao projeto político-pedagógico.
– Continuidade/Ruptura: a coordenação pedagógica ajuda o grupo a
entender quais são os seus problemas, procurando superá-los.
– Diálogo problematizador: a coordenação é instrumento de
interlocução do professor, pois ao falar o professor organiza suas ideias, chegando a
uma conclusão. O coordenador, por sua vez, tendo uma visão geral do trabalho, dá
direcionamento ao trabalho do professor.
– Significação: a coordenação desenvolve o importante papel de
resgatar o valor e o sentido do ensino como espaço de transformação.
- Categorias de sustentação:
– Ética: envolve a responsabilidade pelos próprios atos.
– Visão de processo: diz respeito a compreensão dos passos possíveis
de serem realizados, baseando-se na concepção metodológica intervenção na
realidade.
– Avaliação: envolve a visão crítica e o questionamento do próprio
trabalho, sendo fator de revitalização pessoal e institucional.
– Participação: cabe ao coordenador pedagógico procurar a construção
do projeto político-pedagógico de forma mais participativa possível, levando em
consideração a posição dos outros, porém, tendo uma postura marcada pelo respeito
e determinação.
Conceitual: refere-se à clareza que deve se ter sobre o conceito de projeto
político-pedagógico, cabendo à coordenação a tarefa de buscar, conhecer, discernir.
Há duas
características importantes nesse processo:
• Construção, desconstrução: ocorre com o diálogo entre as teorias já
existentes (enraizadas) e as teorias inovadoras.
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Currículo: para Sacristán (1998), o currículo pode ser definido como a concretização
das funções da escola e a forma particular de enfocá-las num momento histórico e
social determinado, para um nível ou modalidade de educação. Dessa forma, o
currículo pode ser definido como a concretização dos fins sociais e culturais que se
atribui à educação escolarizada.
Na visão de Rodrigues (1992), o currículo é a atividade principal da escola, o
instrumento mediante o qual a escola prepara o aluno para o exercício da cidadania.
Assim, a escola deve criar condições capazes de incorporar o desenvolvimento de
ações que levem o indivíduo a conhecer a sua realidade e, ao mesmo, reconhecerse
como sujeito capaz de transformá-la.
Souza (1999b) diz que no currículo devem estar presentes concepções que
formam a sua essência.
Complexidade: refere-se à variedade de pessoas com que o currículo
trabalha (professores, pais, funcionários, alunos); aos múltiplos objetos do processo
(disciplinas, valores, culturas, práticas sociais); aos diversos processos e métodos
pedagógicos; aos instrumentos e recursos tecnológicos.
Multirreferencialidade: significa que o currículo deve ser construído com base
em um referencial múltiplo a partir de leis nacionais, estaduais e orientações do
projeto político-pedagógico da própria escola, com toda carga cultural e expectativas.
Subjetividade: embora definido coletivamente e dirigido a uma coletividade, o
currículo é capaz de ter um significado único para cada sujeito individualmente
considerado.
Conteúdo: na escola de qualidade, o modo de conceber os conteúdos assume
o papel principal, pois são por meio destes que os objetivos são operacionalizados.
Assim é importante que haja uma reflexão sobre a seleção dos conteúdos, não se
restringindo apenas aos fatos e conceitos, mas também procedimentos, valores,
normas e atitudes.
Conforme os PCNs (1998), os conteúdos são instrumentos para que os alunos
desenvolvam as capacidades que lhes permitam produzir e usufruir dos bens
culturais, sociais e econômicos.
Avaliação:
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Você concorda com essa ideia? Por quê? Reflita um pouco sobre a relação
coordenação pedagógica e formação dos professores.
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contexto natural e legítimo para o desenvolvimento dessa prática. Uma ação que
acontece no
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