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19 DE NOVEMBRO DE 2023
FACULDADE DE GESTÃO E CONTABILIDADE
Pedagogia
19 de Novembro de 2023
ÍNDICE
1. Introdução..................................................................................................................1
2. ÓRGÃOS DE GESTÃO ESCOLAR.........................................................................2
2.1. A relação orgânica entre direção e participação dos membros da equipe escolar
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2.2. O envolvimento da comunidade no processo escolar.........................................3
2.3. O planejamento das tarefas.................................................................................3
3. PRÁTICA DA GESTÃO NAS ESCOLAS................................................................4
4. AS PRINCIPAIS FUNÇÕES DA GESTÃO ESCOLAr............................................5
4.1. Tomar medidas para que a permanência dos discentes e docentes aconteçam...5
4.2. Ser um porta-voz para comunicar aos responsáveis, comunidade e corpo
docente sobre as decisões tomadas................................................................................5
4.3. Realizar a adequação do conteúdo pedagógico com base nos problemas
encontrados durante a comunicação..............................................................................6
4.4. Organizar as disciplinas, professores, turmas, e espaços....................................6
5. OS ÓRGÃOS DE GESTÃO ESCOLAR...................................................................7
5.1. Gestão pedagógica da escola..............................................................................7
5.2. Gestão financeira da escola.................................................................................7
5.3. Gestão de recursos humanos da escola...............................................................8
5.4. Gestão da comunicação da escola.......................................................................8
5.5. Gestão de tempo e qualidade do ensino..............................................................8
5.6. Conselho geral....................................................................................................9
5.7. Diretor.................................................................................................................9
5.8. Conselho pedagógico..........................................................................................9
5.9. Conselho administrativo...................................................................................10
5.10. Coordenador pedagógico..............................................................................10
6. ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA GESTÃO ESCOLAR...............................10
6.1. A gestão democrática........................................................................................10
6.2. Organização......................................................................................................11
6.3. Direção e coordenação......................................................................................11
6.4. Avaliação...........................................................................................................11
7. CONCLUSÃO.........................................................................................................12
8. BIBLIOGRAFIA......................................................................................................13
1. INTRODUÇÃO
Os órgãos de gestão escolar são responsáveis pela administração e gestão das escolas,
incluindo as suas dimensões pedagógica, administrativa, financeira e patrimonial. A sua
composição e atribuições variam de acordo com o sistema educacional de cada país ou
região. Na gestão da escola, a preocupação é lidar com todos os aspectos pertinentes às
rotinas educacionais. Seu foco primordial é a obtenção de resultados, de empenho na
execução de uma liderança exemplar, de relevância do currículo e da participação ativa
dos pais. Estes órgãos são compostos por representantes dos diferentes segmentos da
comunidade educativa, incluindo os pais, os alunos, os professores, o pessoal não
docente e a comunidade local. As suas atribuições incluem a definição das linhas gerais
de orientação da escola, a aprovação do regulamento interno e do plano anual de
atividades, bem como a apreciação do relatório de atividades e da conta de gerência.
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2. ÓRGÃOS DE GESTÃO ESCOLAR
Em Moçambique, os órgãos de gestão escolar são definidos pelo Regulamento Geral
das Escolas do Ensino Básico e Secundário (REGEB), aprovado pelo Decreto 46/2008.
Na atualidade, fala-se muito sobre gestão escolar, mas poucos conseguem, de fato,
construir e elaborar um conceito sobre o tema. O conceito é uma forma de entender e
compreender o objeto, já que a busca da gestão escolar compromete a escola e os
sujeitos e oferece um caminho oposto à lógica neoliberal que torna as pessoas
individualistas. Por isso, ao tratar de gestão escolar, torna-se importante ter como
princípio orientador a democratização, promovendo a redistribuição e compartilhamento
das responsabilidades que objetivam intensificar a legitimidade do sistema escolar.
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A organização é tomada como um sistema que agrega pessoas, importando-se com a
intencionalidade e as interações sociais que acontecem entre elas dentro do contexto
sócio-político, não sendo totalmente objetiva e funcional. Uma construção social é
conduzida por todos os integrantes, professores, alunos, pais e membros da comunidade.
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pedagógica e de gestão. Os profissionais desenvolvem suas habilidades com
aperfeiçoamento na dimensão política, científica e pedagógica da equipe.
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questões, elas foram encaminhadas às escolas, dentre as quais, algumas não se
disponibilizaram a responder e outras responderam de forma genérica.
Para reduzir a violência é fundamental trabalhar com medidas que promovam o respeito
aos membros nela inseridos e a conscientização com relação ao espaço da escola, de
modo que toda a comunidade entenda que aquele espaço também é dela, por isso não se
deve depredar ou desrespeitar quem faz parte dele.
Você pode conferir alguns exemplos que deram certo para reduzir a violência no
ambiente escolar neste artigo.
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4.3. Realizar a adequação do conteúdo pedagógico com base nos problemas
encontrados durante a comunicação
Quanto mais democrática for a gestão mais fácil será detectar os problemas.
Infelizmente, no Brasil é muito complicado nivelar o conhecimento de todos os
membros de uma classe. Fatores como criação, dificuldade na fixação da matéria,
costumes de leitura, tempo para atividades extra, etc., são diferentes de aluno para aluno
e impactam diretamente na velocidade do aprendizado. Por isso, pode ser um pouco
mais demorado para alguns aprenderem um determinado conteúdo, do que outros. A
longo prazo, todos esses fatores influenciam no ritmo da turma como um todo.
Outro ponto delicado é relativo à educação voltada para crianças com necessidades
especiais. Quando há apenas um professor, não é possível pausar o ritmo da sala para
entregar o conteúdo pedagógico que esses alunos necessitam, mas também não se deve
negligenciá-los, o que coloca os docentes em uma situação muito delicada. Um dos
maiores desafios de exercer as funções ligadas a gestão escolar é a necessidade de atuar
criando um ambiente igualitário onde todos, independente da sua raça, gênero, cor,
credo, opção sexual, condições financeiras ou limitações físicas, devem ter o direito de
aprender.
Por fim, um dos maiores problemas do Brasil é a evasão. Segundo o Censo de 2017 a
evasão escolar no ensino médio alcançou 11% do total de alunos. Ela pode ocorrer por
diferentes motivos, mas um dos mais comuns é quando o aluno simplesmente não
consegue se identificar e/ou entender o conteúdo ministrado. Cada aluno tem um ritmo,
e para promover a igualdade e interesse é preciso que o notório saber do aluno seja
levado em consideração. Por isso, os professores devem criar ações que incentivem os
alunos a trazerem e levantarem questionamentos. Afinal, este também é um dos papéis
da escola: formar cidadãos críticos.
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É preciso respeitar também os planos de aula previamente estabelecidos por esses
docentes. Ou pelo menos avisá-los com antecedência sobre a decisão de incluir novas
atividades. Mas sem dúvidas, não se pode ignorar a importância da inclusão de métodos
e abordagens que sejam desafiadores e estimulantes para os alunos e professores.
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despesas, definir o destino dos recursos, fazer a distribuição apropriada do dinheiro
conforme as demandas de cada atividade e setor, etc.
A gestão escolar financeira competente é aquela capaz de garantir que todos os setores
tenham suas demandas atendidas e possam funcionar de forma plena e satisfatória,
contribuindo para que a organização alcance seus objetivos de negócios.
O setor de recursos humanos deve prezar por uma boa relação com todo esse
contingente de pessoas ligado direta e indiretamente aos processos da instituição.
Ela trata também da comunicação feita para além dos muros da escola, ou seja, com a
comunidade exterior, com o “público”.
Nesse caso, os gestores devem organizar e coordenar o trabalho, de modo que a equipe
obtenha um ótimo desempenho e, consequentemente, reduza ineficiências.
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5.6. Conselho geral
Promove a abertura da escola ao exterior, integrando elementos que têm origem em
diferentes setores da comunidade - docentes, não docentes, alunos, pais, autarquia e
outros.
5.7. Diretor
É o órgão de administração e gestão da escola eleito pelo conselho geral após
procedimento concursal, e é o primeiro responsável perante a comunidade pelo
desempenho da sua gestão.
Cabe ao diretor liderar a escola e geri-la nas áreas pedagógicas, cultural, administrativa,
financeira e patrimonial. Na sua função, o diretor é coadjuvado por um subdiretor e três
adjuntos.
Cabe a este órgão elaborar o projeto educativo, apresentar propostas para elaboração do
regulamento interno e do plano anual de atividades, entre outras competências.
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5.9. Conselho administrativo
É o órgão deliberativo em matéria administrativa e financeira da escola. É composto
pelo diretor, que preside, pelo subdiretor e pelo chefe dos serviços de administração
escolar.
Sendo assim, as escolas podem traçar seu próprio caminho envolvendo professores,
alunos, funcionários, pais e comunidade próxima que, se tornam corresponsáveis pelo
êxito da instituição. É assim que a organização da escola se transforma em instância
educadora espaço de trabalho coletivo e aprendizagem.
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6.2. Organização
A viabilização das condições para realização do que foi planejado, pela qual se dá a
racionalização de recursos físicos, materiais, financeiros, os meios pelos quais se
asseguram a efetividade dos processos de ensino/aprendizagem, criando e viabilizando
as condições e modos para se realizar o que foi planejado. A organização materializa os
planos e projetos realizados pela escola.
6.4. Avaliação
A avaliação do trabalho profissional é a comprovação do funcionamento da escola.
Baseado em dados e informações coletados através de processos e instrumentos
diversificados, a avaliação consiste em verificar se os objetivos estão sendo
efetivamente alcançado. A avaliação envolve, além da análise qualitativa de dados e
informações, a apreciação valorativa de formas diferenciadas de medidas com critérios
definidos previamente.
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7. CONCLUSÃO
Os órgãos de gestão escolar são fundamentais para o sucesso da escola, pois são
responsáveis por assegurar a articulação e o equilíbrio entre as diferentes dimensões do
processo educativo, incluindo a pedagógica, a administrativa, a financeira e a
patrimonial.
A atuação coordenada dos órgãos de gestão escolar é essencial para garantir a qualidade
do ensino e da aprendizagem, o desenvolvimento das competências dos alunos e a
melhoria do desempenho da escola.
Para que os órgãos de gestão escolar sejam eficazes, é importante que sejam compostos
por representantes de todos os segmentos da comunidade educativa, incluindo os pais,
os alunos, os professores, o pessoal não docente e a comunidade local.
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8. BIBLIOGRAFIA
SANT'ANNA, Geraldo José. Planejamento, gestão e legislação escolar. 10ª ed. São
Paulo: Cortez, 2022
PARO, Vitor Henrique. A utopia da gestão escolar democrática. São Paulo: Cortez,
2005.
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